DEEDU - Departamento de Educação

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Resultados da Pesquisa

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    Narrativas de professores/as LGBTQIA+ em aliança : escrevivendo possibilidades.
    (2023) Santos, Edgar de Barros; Torres, Marco Antônio; Torres, Marco Antônio; Diniz, Margareth; Nogueira, Paulo Henrique de Queiroz
    Não é difícil constatarmos a presença de violências éticas, simbólicas, verbais e até físicas nas trajetórias de pessoas LGBTQIA+ quando pensamos as dinâmicas que envolvem a recepção desses corpos/sujeitos nos ambientes educacionais. O objetivo da presente pesquisa foi entender os modos de subjetivação de professores (as) que se identifiquem no grupo que temos nos referido como de LGBTQIA+ a partir das relações de poder e resistência. Nestas relações buscamos localizar tanto posições de sujeito como de assujeitamento nas dinâmicas dentro do trinômio família-escola-sociedade. Para elaboração de nossas análises produzimos três caminhos: a produção de narrativas e relatos de escrevivências; diálogos com uma bibliografia que sustentasse a construção de um queer situado a partir da perspectiva decolonial e, por fim, a produção de argumentos que afirmem nossos corpos e afetos no contexto escolar. Ao final da escrita deste trabalho, entendemos a autoria das narrativas e relatos estão em curso, enquanto a escrita cessa, as vidas continuam. Desse modo, as considerações deste momento evidenciaram as seguintes considerações analíticas: ainda que se destaque-se o uso insidioso de nossa persistência na vida presentes no que chamamos de entendimento de si, que nos assustemos com as lógicas de assujeitamentos nos contextos educacionais, além de tudo isto, temos os corpos que emergem em alianças afetivas, militantes ou não, que indicam modos de vida que na escola desafiam a cisheteronormatividade. Assim, defendemos que a visibilidade das formas de vida dos domínios das sexualidades pode romper os limites e barreiras impostas pelos locais de assujeitamento que, a priori, nossos corpos/sujeitos vêm sendo alocados nos contextos educacionais.
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    Políticas de ações afirmativas e seus limites frente à branquitude no Ensino Superior.
    (2022) Nunes, Adelina Malvina Barbosa; Diniz, Margareth
    Este artigo teve como referência os resultados da pesquisa de mestrado defendida no Programa de Pós- Graduação em Educação PPGE/UFOP. Foram expostas aqui nossas reflexões acerca da investigação do contexto de três Políticas de Ações Afirmativas (PPA) aplicadas ao Ensino Superior brasileiro (Lei no. 10.639/2003, Lei no. 12.711/2012, Lei no. 12.990/2014). A partir da chave de leitura dos estudos críticos da branquitude no Brasil, enunciamos possibilidades de compreensão dos limites das legislações frente à subjetividade. Observamos que (re)conhecer que a ideologia racial é estruturante da sociedade brasileira não tem sido o suficiente. Concluímos que é preciso saber de si, dar contorno às instâncias subjetivas e interpelar a posição dos sujeitos docentes do Ensino Superior.
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    A presença da psicanálise na universidade : pesquisa e dispositivos para a formação docente.
    (2020) Diniz, Margareth; Pereira, Marcelo Ricardo
    O presente artigo apura a análise dos resultados da pesquisa Dispositivos de formação docente que consideram a subjetividade. A metodologia usada na pesquisa foi o registro escrito de professores/as psicanalistas a partir de duas questões acerca da implicação docente e dos métodos usados na formação visando os impactos na subjetividade docente. Como resultado, apuramos que a conduta clínica implicada e a escuta qualificada de docentes em situações de queixa e mal-estar se configuram como importantes dispositivos a serem transmitidos na formação, reiterando a ineficácia de modelos prescritivos de formação de professores/as que se baseiam no ensino de técnicas e informações acerca de como o/a professor/a deve ensinar e trabalhar com seu aluno. Reafirma-se assim a necessidade de tempo para a elaboração precisa das experiências cotidianas para que estas possam de fato atravessar e marcar o sujeito.
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    A escrita autoral de mulheres-professoras.
    (2019) Diniz, Margareth; Pelegrini, Natália Goulart
    O presente artigo trata da escrita feminina na formação docente. Quando nos atemos à formação docente, é inexorável atentarmos às histórias de vida das mulheres-professoras, posto que trabalhamos em prol de uma formação docente implicada, considerando a relação entre a docência feminilizada e o feminino. Como método de pesquisa utilizamos a pesquisa/intervenção por meio de oficinas, analisando as narrativas de vida das mulheres-professoras na relação com a escrita e nos perguntamos: O que quer a escrita das mulheresprofessoras? Que corpo e histórias irão se inscrever na experiência/invenção com a escrita das mulheresprofessoras? Que relação é esta que se estabelece entre a construção do gênero e a escrita feminina? Ao se falar de uma escrita feminina, de uma escrita que convive com o saber da falta, algo de novo pode ser reinventado, então é nesse lugar indecifrável que a escrita feminina desequilibra o paradigma, o centro. Como efeito da pesquisa/intervenção é possível dizer que o saber do vazio instaura um saber feminino.
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    A branquitude e o ensino superior : reflexos e desafios na docência.
    (2020) Nunes, Adelina Malvina Barbosa; Diniz, Margareth; Diniz, Margareth; Muniz, Kassandra da Silva; Miranda, Shirley Aparecida de
    Esta dissertação tem como objetivo identificar os reflexos da branquitude presentes na docência de ensino superior, e foi estabelecido, como campo de pesquisa, a Universidade Federal de Ouro Preto. Para tal, apresentamos, inicialmente, uma retrospectiva conceitual e antropológica do conceito de raça até o seu uso na atualidade como categoria social, e as características singulares que são decorrência do racismo na sociedade brasileira. Nos propusemos a evidenciar como as ideias eugenistas difundidas no país migraram do campo científico para as políticas de educação. Buscamos demonstrar, teoricamente, os limites de execução das políticas de ação afirmativa de impacto no âmbito do ensino superior federal (Lei no . 10.639/2003, Lei no . 12.711/2012 e Lei no . 12.990/2014), conquistadas pelo Movimento Negro Brasileiro, diante das escolhas dos sujeitos agentes dessas políticas. Apresentamos algumas das contribuições da Psicologia e da Psicanálise brasileira, nos estudos sobre o tema das relações raciais e a psique, e uma análise racializada da subjetividade a partir da Abordagem Centrada na Pessoa. O perfil racial, majoritariamente branco, das e dos docentes do ensino superior emerge como um desafio na inclusão de um projeto antirracista para a educação, cenário que se faz presente também na UFOP. Os procedimentos metodológicos utilizados foram de caráter qualitativo, com coletas de dados por meio de entrevistas semiestruturadas. Os apontamentos emergidos evidenciaram que o padrão normalizador de raça pode afetar a compreensão de si, das e dos docentes, bem como a forma com que percebem o outro, docente ou discente, e a docência. Percebemos que o reconhecimento de alguns privilégios, por vezes, é insuficiente para uma ação de inversão da ordem do racismo nesse espaço. Os reflexos da branquitude puderam ser identificados na organização da universidade, nas experiências vividas e/ou observadas na docência, e nas relações institucionais com os colegas docentes e/ou discentes.
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    Gênero e docência : olhares sobre a formação de professoras rurais no Brasil e na Colômbia.
    (2015) Diniz, Margareth; Jardilino, José Rubens Lima
    O presente trabalho pretende trazer ao debate a questão da formação de mulheres professores para a escola rural, discutindo, com base na psicanálise a problemática da formação situada na bifurcação – gênero, sujeito e docência. A pesquisa realizada no Brasil e na Colômbia em momentos e por grupos diferentes buscam encontrar no relato de histórias de vidas das mulheres professoras participantes da pesquisa o significado subjetivamente de ser mulher e professora no espaço rural. As mulheres professoras que participaram da pesquisa trazem suas percepções, histórias e olhares a respeito dos lugares em que moram e trabalham, onde falam de seus percursos pessoais e profissionai e expõem suas visões sobre os/as alunos/as e suas famílias, as comunidades de cada lugar que a pesquisa, a saber, Tunja, na província de Boyacá e em Santa Rita de Ouro Preto, distrito da Cidade Histórica de Ouro Preto, Minas Gerais, Brasil.
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    Formação docente para a diversidade e a inclusão.
    (2011) Diniz, Margareth
    A diversidade presente nas escolas atuais e os constantes questionamentos que se apresentam à educação fazem emergir um novo conhecimento escolar que passa a exigir múltiplas habilidades do(a) professor(a). Que tipo de formação o(a) professor(a) precisa para lidar com tantas situações que envolvem a diversidade e as políticas de inclusão em curso no Brasil? Quais os recursos internos/subjetivos que ele precisa mobilizar em si para ensinar aos alunos? O presente artigo tem como objetivo discutir a formação docente visando às múltiplas situações em que se veem envolvidos durante uma jornada de trabalho, a partir da metodologia da conversação, realizada com grupos de docentes, elucidando em seus resultados o caráter provisório do saber e da formação docente.
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    Traços, lacunas e retalhos na formação docente para a diversidade.
    (2012) Diniz, Margareth
    A escrita aqui construída se faz como fragmento de um caleidoscópio de ideias e inquietações que passeia e para no caminho da educação e seus processos no contexto brasileiro atual. Trata-se de reflexões sobre o papel, o lugar, a atuação do/a professor/a em meio às urgências da contemporaneidade, as causas e os efeitos disso – tal como o mal-estar docente – pensando no alinhavo dentro e fora das paredes das escolas que tão necessário tem se rodeado de questões que compõem outra partitura conceitual e também de ofício que é melodicamente atravessada pela diversidade, a inclusão e as práticas educativas. Nessa costura, podemos pensar que a linha que tece a maior parte desses processos, se não ele todo, seria a formação docente que, não de forma diferente, tem em seus retalhos partes distintas de uma construção que é também social, histórica e política de um país e de um somatório de sujeitos mergulhados em subjetividade e diferenças.
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    Um olhar clínico na sala de aula : uma nova metodologia pedagógica?
    (2005) Moura, Francisco de Assis
    O objetivo deste artigo é refletir sobre a importância dos fenômenos inconscientes nos processos educativos. Durante a construção da psicanálise Freud indagou por várias vezes sobre os reais efeitos da função psíquica face aos múltiplos espaços sociais em que o ser humano está inserido: o contexto educacional é um deles. Discutimos de que forma o processo de aprendizagem, nos seus múltiplos entraves, pode fazer o sujeito manifestar-se, levando em conta aspectos subjetivos e intersubjetivos implícitos na relação professor, aluno e conhecimento. Defendemos a idéia de que um olhar clínico sobre o fenômeno educacional escolar é um recurso possível para fazer eclodir o sujeito.
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    A relação com o saber e suas implicações no desempenho escolar em matemática.
    (2011) Silva, Vilma Conceição da; Moura, Francisco de Assis
    Há uma diversidade de capacidades de apreensão cognitiva no ambiente escolar. Esta pesquisa privilegia o estudo da relação com o saber matemático. Um desafio maior aguarda o professor quando conseguir enxergar a questão da subjetividade, compondo o quadro de complexidade estampado na sala de aula. Optou-se neste estudo por uma metodologia de análise qualitativa dos dados obtidos por meio de questionários aplicados aos sujeitos estudados. Os resultados apontam a importância dada pelos alunos aos diferentes eventos vividos no ambiente escolar como determinantes de sua relação positiva ou negativa com o conhecimento matemático.