IFAC - Instituto de Filosofia, Artes e Cultura

URI permanente desta comunidadehttp://www.hml.repositorio.ufop.br/handle/123456789/635

Navegar

Resultados da Pesquisa

Agora exibindo 1 - 3 de 3
  • Item
    Kant e Lacan : (est)ética.
    (2012) Kangussu, Imaculada Maria Guimarães
  • Item
    Combater e compor : dilemas do agir em uma leitura Deleuziana de Espinosa.
    (2012) Silva, Cíntia Vieira da
    Para Espinosa, o modo finito enfrenta uma luta para se tornar livre, já que a liberdade não é uma propriedade essencial à sua natureza e vários obstáculos dificultam o processo de liberação. Contudo, tendo em vista que a liberação, em Espinosa, confunde-se com o acesso ao terceiro gênero de conhecimento, e que a essência do modo é se esforçar por perseverar em seu ser – e, portanto, agir em função do que lhe é útil – tal processo de liberação poderia ser interpretado não apenas como individual, mas também como individualista, como se o desenvolvimento da razão não tivesse uma dimensão social. A prudência espinosista, - que poderíamos também chamar de sabedoria prática, estratégia ou cautela- ao contrário, é uma arte da composição e, como tal, eminentemente coletiva e necessária para a produção da vida em comum dos modos finitos. Trata-se menos de definir o que é prudência do que de apresentar os mecanismos por meio dos quais uma sabedoria prática fornece princípios imanentes para que o modo se torne livre, ativo, possa ter idéias adequadas e aprenda a entrar em relações de composição.
  • Item
    A dimensão política da arte na obra de Herbert Marcuse.
    (2014) Gomes, Daniel Amorim; Kangussu, Imaculada Maria Guimarães
    Ao longo de escritos que recobrem um período de cinco décadas, Herbert Marcuse afirmou a dimensão política das obras de arte. Em todos eles, ademais, o filósofo atestou o caráter ambivalente do potencial político das obras em relação ao status quo, isto é, a arte, em virtude de sua forma estética, possui a capacidade tanto de afirmar quanto de acusar determinado estado de coisas estabelecido. No entanto, no arco temporal que se estende dos anos trinta aos anos setenta, as análises de Marcuse acerca do potencial político da arte não se mantiveram inalteradas, ou seja, ora ele enfatizou a preponderância das características afirmativas da arte, ora a de seus aspectos subversivos. Pretendemos nesta dissertação, portanto, a partir da ordem cronológica de apresentação dos textos marcusianos, acompanhar a evolução nas reflexões do filósofo de modo a ressaltar sua permanente atribuição de uma dimensão política ao fenômeno artístico, bem como lançar luz sobre a diversidade das avaliações do autor respeitantes às manifestações do potencial político da arte que, com efeito, devem-se às diferentes circunstâncias históricas nas quais a relação entre a arte e esse potencial é articulada no interior da obra marcusiana.