IFAC - Instituto de Filosofia, Artes e Cultura
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Item [10]obediência cênica.(2017) Caiafa, Frederico Alves; Oliveira, Aline Mendes de; Oliveira, Aline Mendes de; Amaral, Maria Elisa Martins Campos do; Dias, Luciana da CostaA [10]obediência Cênica é a impossibilidade de seguir regras estéticas para se realizar qualquer atividade artística, no âmbito da presença e em espaço urbano. Nesse sentido, a intenção é tratar a arte desta cena como não pertencente à área alguma. Cunhei o termo a partir da transgressão gráfica e por miscigenar significantes de naturezas diversas na produção de uma nova escrita para o título. Por intermédio de um exercício ético, estético e político, elenca-se pontos de semelhança em cada capítulo a fim rascunhar uma “cartografia analítica”, um rizoma de afecção performática, sintonizada às ideias ao redor da origem transgressora que nomeia esta pesquisa. Até o encontro com este modus operatio de trabalho e de vida que faz uso de aportes de campos diversos e contíguos às artes cênicas – filosofia, política, etc. – para criar a superfície de observação da produção desta escrita e consequente análise dos trabalhos escolhidos. Ao afeiçoarmo-nos por ações artísticas e de intervenção, criações que se associam a uma arte e a um certo ativismo, ou mesmo o inventado termo artivismo, enquanto outras atuam por frentes diretas, como no caso do terrorismo poético e do escrache. Assim, unem-se diversas linguagens que estão na mesma posição enquanto postura civil por se confrontarem com limites impostos à sua liberdade criativa. Arte vândala que se intenciona a dar outra forma, movediça, ao que se estabelece no cotidiano da tela urbana propondo a desobediência como resposta às “leis injustas”.Item 2020, a natureza disse : pare!.(2021) Kangussu, Imaculada Maria GuimarãesO presente ensaio apresenta, com ajuda de alguns luminares na história da filosofia e de modo bastante sucinto, a situação pandêmica em que o mundo se encontra, neste ano de 2020, e, voltando os olhos para a história pregressa, busca compreender o que nos trouxe a esse momento de agora e como se desenha o futuro. As quatro partes que o compõem mostram os acontecimentos de antes, de muito antes, de agora e, talvez, do futuro da história.Item À luz da criação : a iluminação cênica como instigador da criação do curta-metragem “Janelas da Alma”.(2021) Gomes, Jonas Estevão Ferreira; Oliveira, Letícia Mendes deEste artigo faz uma análise técnica e estética do processo criativo da criação do curta-metragem “janelas da alma” do diretor Jonas Estevão, desenvolvido no segundo semestre letivo remoto de 2020 na Universidade Federal de Ouro Preto, sob a orientação da Profa Dr.a Letícia Andrade, professora de Iluminação Teatral e Encenação do Departamento de Artes do Instituto de Filosofia e Artes da mesma Universidade, citada acima. O texto descreve como a iluminação natural e artificial foram definidores da construção estética e da homofobia como gatilho da criação narrativa do trabalho final.Item À semelhança do animal : mímesis e alteridade em Adorno.(2010) Alves Júnior, Douglas GarciaO objeto deste artigo são os textos de Theodor W. Adorno que tematizam a semelhança animal (Tieränlichkeit) do homem. A hipótese fundamental que guiará o comentário dos textos é a de que a consciência da afinidade mimética entre animais e homens é a dimensão central que funda a possibilidade de uma concepção emancipatória de racionalidade. Nesse sentido, a dimensão mimética presente na constituição do anthropos é referida à co-participação das faculdades estéticas e práticas dos sujeitos, cujas estruturas dizem respeito à relação com a alteridade.Item Uma abordagem histórico-sonora do Gualaxo do Norte : interfaces entre inventários e ensino.(2020) Buarque, Virgínia Albuquerque de Castro; Buscacio, Cesar MaiaEste artigo introduz questões relativas à interpretação histórico‐sonora do entorno do rio Gualaxo do Norte, Estado de Minas Gerais, desenvolvidas, neste ano em curso, pelos autores na pesquisa de pós‐doutorado em História. Essa espacialidade ganhou projeção mundial devido às funestas consequências da queda da Barragem de Fundão, ocorrida em novembro de 2015, evento que suscitou intensas mobilizações por reparações às comunidades e ao meio ambiente, inclusive no âmbito da memória e do patrimônio. Iniciamos o artigo analisando os inventários patrimoniais realizados, no início do século XXI, pelas prefeituras dos municípios de Mariana e Barra Longa, os quais abarcam áreas e construções próximas ao Gualaxo do Norte, consideradas bens culturais. A seguir, apresentamos material didático, elaborado em versão QRCode, acerca das sonoridades mencionadas em memórias e relatos de viajantes nos séculos XVIII e XIX, cotejando com os silenciamentos daqueles inventários quanto à diversidade de percepções sensoriais ali vivenciadas.Item O absurdo como propedêutica à revolta em Albert Camus.(2023) Chrisostomo, Gustavo Henrique; Rangel, Marcelo de Mello; Rangel, Marcelo de Mello; Amitrano, Georgia Cristina; Batista, Gustavo Silvano; Pimenta Neto, Olímpio JoséA presente pesquisa tem como objetivo fazer uma análise interpretativa dos dois principais conceitos da obra de Albert Camus: absurdo e revolta, evidentes principalmente em O mito de Sísifo e O homem revoltado, respectivamente. Desse modo, tematizar o nascimento do afeto do absurdo a partir da constatação da indiferença do mundo aos lamentos humanos e mostrar por qual motivo o suicídio não pode ser uma resposta à falta de um propósito que acompanha essa constatação. Será necessário, também, mostrar a importância do afeto do absurdo para o nascimento de outro afeto: a revolta, que, para Camus, é a postura coerente para enfrentar o absurdo, conforme será trabalhado no decorrer da presente pesquisa. Assim, será importante analisar a história do afeto da revolta para entender o motivo pelo qual ela se corrompeu ao ponto de legitimar assassinatos em seu nome. Essa genealogia da revolta é importante para mostrar que ela pode ser uma postura coerente para enfrentar o absurdo, desde que não torne legítimo o crime de assassinato. Assim, para facilitar a compreensão desses conceitos filosóficos de Camus, uma relação entre a filosofia de Camus e a literatura, tanto do próprio filósofo franco-argelino quanto de outros autores, será necessária para ter uma perspectiva mais ampla sobre os temas camusianos, uma vez que o próprio autor utilizava a literatura como uma ferramenta essencial para elucidar seus conceitos filosóficos. Finalmente, uma aproximação dos temas camusianos com a realidade brasileira é importante, para entender que absurdo e revolta são afetos que estão além de uma determinada localização espacial, são afetos que todo ser humano está sujeito a experimentar. Essa aproximação será possível através da tematização da própria literatura brasileira, especialmente autores que também se interessam por questões semelhantes às de Camus, sobretudo absurdo e revolta. Enfatizamos, nesse sentido, o trabalho de Graciliano Ramos.Item Absurdo, arte e revolta em Albert Camus.(2020) Costa, Phabyo Laurenço da; Souza, Guiomar Maria de Grammont Machado de Araújo; Souza, Guiomar Maria de Grammont Machado de Araújo; Camerino, Luciano Caldas; Pimenta Neto, Olímpio JoséEste trabalho pretende avaliar, a partir de dois ensaios escritos por Albert Camus acerca do Mito de Sísifo e de O Homem Revoltado, como a aceitação e a revolta, determinam a condição do homem como absurda e permitem pensar a Arte e a Revolta (Metafísica) como superação do pensamento suicida e totalitário. Albert Camus verificou que o mundo se apresenta ao homem tanto como objeto de conhecimento, quanto como condição de vida e sobrevida. Aprofundando a análise sobre as obras citadas de Albert Camus, revela-se uma filosofia que perpassa a construção de uma teoria estética e uma filosofia da arte e que encontra na Revolta Metafísica, uma perspectiva de travessia do estado absurdo, da própria finitude do humano, para o estado de superação do sofrimento e insatisfação diante o sentimento de injustiça presentes no mundo. Uma Metafísica da Revolta é elaborada por Camus como único meio de alcance do conhecimento da essência do mundo e do homem. Desse modo, a Arte - Revolta Metafísica (tomada de consciência do homem da sua condição absurda) tornamse as únicas vias para a libertação do homem que conhece e encontra a si mesmo como sujeito desprovido de vontade de viver.Item As ações de convívio, o Teatro Documentário e o documento vivo no Experimento Cênico Territórios.(2017) Alexandre, Roberto Henrique de Lima; Oliveira, Aline Mendes de; Oliveira, Aline Mendes de; Hildebrando, Antônio Barreto; Caetano, Elvina Maria PereiraContextualizada no campo de investigação dos Teatros do real, que friccionam arte e vida, esta dissertação tem como objeto de estudo o Experimento Cênico Territórios, prática artística desenvolvida nessa pesquisa e realizada pelo grupo Teatro171. O Real, a partir da leitura de Jacques Lacan, é tido como impossível, mas esta investigação baseia-se justamente em sua busca, na experimentação de um teatro com intenção política, crítico à espetacularização do cotidiano, que pretende interferir em seu tempo e afetar-se por ele. Desenvolvida em três frentes de pesquisa, tal procura pelo real dá-se nas ações de convívio, a partir das leituras de Jorge Dubatti, no Teatro Documentário, em diálogo com Marcelo Soler e na presença do documento vivo na cena teatral. Esta última frente de pesquisa foi desenvolvida com a presença de Preto Monteiro, ex-morador de Bento Rodrigues, região atingida por uma barragem de detritos de mineração, em novembro de 2015.Item O acontecer da revelação trinitária e a experiência de fé : o paradigma filosófico contemporâneo.(2020) Frecheiras, Marta Luzie de OliveiraPretendemos, neste artigo, começar a pensar m torno do mistério trinitário e a percepção humana desse mistério. Como a humanidade percebeu que eram três pessoas e não somente duas? Como aconteceu a compreensão do Espírito Santo? Foi para responder estas questões que este artigo foi escrito. Em primeiro lugar, nós trabalharemos os aspectos teológicos para em seguida apresentar os aspectos filosóficos fundamentais do problema. Neste sentido, os conceitos heideggerianos serão capazes de trazer possibilidades teóricas que trarão luz à interrogação. Esperamos que esta reflexão possa elucidar e clarificar o conhecimento acerca do cristianismo do I d.C.Item Acontecimento e convívio no ato de espectar : práticas de transformação do espectador teatral.(2019) Carvalho, Rafael Rodrigues; Oliveira, Rogério Santos de; Oliveira, Rogério Santos de; Mostaço, Edelcio; Oliveira, Letícia Mendes deNeste trabalho foi adotadocomo objeto de estudo práticas que mapeiam experiências contemporâneas voltadas à trans/formação do espectador teatral, a começar pelos conceitos de teatro como acontecimento, espectador companheiro, convívio e tecnovívio e a excepcionalidade do acontecimento teatral, propostos pela filosofia do teatro de Jorge Dubatti, criador da Escuela de Espectadores de Buenos Aires. Foi adotadoainda uma análise das práticas desenvolvidas nesse núcleo a partir de visita e entrevista realizadas com o pesquisador criador da Escola. O diálogo com alguns dos principais pensadores da recepção, da mediação teatral e da semiótica (Jauss; Iser; Pavis; Bourriaud; Rancière; Cornago e Desgranges) ofereceram apoio para as propostas observadas na teoria de Dubatti. Também são apresentadas as práticas de convívio com espectadoresrealizadas com o público do espetáculo A Cantora Careca: Teatro do Absurdo de Eugène Ionesco, do TUI – Teatro Universidade Informação, projeto de extensão do Departamento de Artes Cênicas da UFOP. As ações com o público foram realizadas em três formatos: questionários fechados escritos, questionários e depoimentos abertos e escrita automática. Nessa prática buscou-sejunto ao público uma poiesis do espectador, que reconhece no exercício de apreciação e frequentação de espetáculos seu posicionamento crítico enquanto cidadão e construtor de uma nova perspectiva para a teoria das artes. A expectação, termo amplamente citado na obra de Dubatti, evidencia o sentido de contemplação do que é apresentado ao público, como uma prática vigente do espectador, o que remete à ideia de presentificação, de um acontecimento a partir do convívio, que se mostra como o grande campo dessa pesquisa, que busca privilegiar os estudos sobre a trans/formação do espectador teatral e ainda reconhecer como se articulam na prática atual de se ver e fazer teatro.Item Adorno e o belo natural.(2020) Oliveira, Sara Ramos de; Freitas, Romero Alves; Freitas, Romero Alves; Pucciarelli, Daniel Oliveira; Alves Júnior, Douglas Garcia“Adorno e o Belo Natural” possui como objetivo investigar a forma como Adorno propõe em sua obra Teoria Estética uma nova forma de se pensar o conceito de belo natural na estética e na filosofia da arte, considerando que a linguagem é o seu elemento determinante, uma vez que no belo natural trata-se de pensar a natureza como expressão de algo que não pode expressar-se pelos próprios meios. Adorno parte do pressuposto de que a tradição filosófica ocidental herdou uma visão não autêntica sobre a relação estética do ser humano com a natureza, começando pela relação do sujeito transcendental de Kant, que observava a natureza ora como lugar de afirmação daquilo que foi dominado pelo homem, ora como lugar de contemplação daquilo que ainda não foi dominado. Para Adorno, essa relação com a natureza do sujeito kantiano inaugura o belo natural como campo de expressão de uma subjetividade burguesa, que tem como principal objetivo manter as relações de poder na sociedade esclarecida. Para oferecer uma alternativa a esta visão, Adorno considera que o belo natural é um campo de expressividade negativa, ou seja, ele oferece a possibilidade de se trazer o não-idêntico à sociedade esclarecida através da experiência estética, expressa de maneira dialética no belo artístico.Item Adorno material : ensaios de teoria crítica.(Editora UFOP, 2015) Alves Júnior, Douglas GarciaItem Afroperspectividades acerca do Teatro Negro Contemporâneo em Belo Horizonte.(2023) Silva, Giovany de Oliveira; Maciel, Paulo Marcos Cardoso; Maciel, Paulo Marcos Cardoso; Alexandre, Marcos Antônio; Baumgartel, Stephan ArnulfA pesquisa “Afroperspectividades acerca do Teatro Negro Contemporâneo em Belo Horizonte” foi desenvolvida junto ao PPGAC/UFOP, com fomento da FAPEMIG e tendo como orientador o Prof. Dr. Paulo Marcos Cardoso Maciel. Neste processo, buscam-se perspectivas afrocentradas para a reflexão acerca dos fazeres teatrais negros na contemporaneidade e mais especificamente em Belo Horizonte. Partindo da Filosofia Afroperspectivista, buscam-se entendimentos enegrecidos acerca de dois espetáculos belorizontinos, “In Sã O Universo do Rosário em Nós” e “Estranha Fruta”, das companhias União Performática Pessoas da Pessoa e Morro Encena respectivamente. A análise das espetacularidades face aos princípios da filosofia afroperspectivista, permitirá o aporte de novos entendimentos para a crítica teatral e a história do teatro negro em Belo Horizonte, sobretudo, na contemporaneidade. Na dissertação, buscou-se compreender que aspectos compõem as escolhas estéticas e políticas desses trabalhos e onde, neles, residem elementos afroperspectivizados. Compreender a maneira como esses signos se rearranjam em imagens e metáforas, é parte da procura por um aprofundamento das compreensões da Estética da Atitude e da Poética da Negrura rumo a uma afroperspectividade nas formas de pensar teatro. O que implica necessariamente na revisão da bibliografia da área e a aproximações entre conceitos da afroperspectividade com os de outras searas, como Ecologia Decolonial, Quilombismo, Tempo Espiralar, Fissura e Fabulação, Corpo Negro Pulsante, Afrofuturismo, dentre outros. Esse arranjo epistêmico encaminha ao encontro de metáforas de água presentes nos trabalhos aqui analisados e em outros textos e espetáculos da cena negra contemporânea em Belo Horizonte.Item Agamben & Bartleby : a personagem como paradigma para investigar a potência de não e a inoperosidade.(2015) Guimarães, Diego; Iannini, Gilson de Paulo MoreiraNesta dissertação investigarei os conceitos de potência de não e inoperosidade na obra do filósofo italiano Giorgio Agamben, partindo, para tanto, do uso que este faz da personagem Bartleby, o escrivão de Melville, que, como um paradigma, auxilia-o a explicitá-los. No decorrer de minha investigação, mapearei e rastrearei as aparições da personagem na obra do filósofo, contextualizando-a em cada texto em que ela aparece ao mesmo tempo em que a relacionarei com os dois conceitos aqui perseguidos. Com estes iluminados por aquela, será possível pensar de maneira mais clara o ser humano como um ser, sobretudo, potencial, e cuja vida, ao invés de capturada, limitada e regrada por realizações específicas, está sempre disponível a um novo uso.Item Alegoria & Redenção : das esferas política e estética nas teses sobre o conceito de história de W. Benjamin.(2021) Oliveira, Rodrigo Rocha Rezende de; Kangussu, Imaculada Maria Guimarães; Kangussu, Imaculada Maria Guimarães; Chaves, Ernani; Alves Júnior, Douglas Garcia; Rangel, Marcelo de MelloNesta dissertação procuramos expor a intermediação dialética entre a escrita alegórica adotada por Walter Benjamin no contexto das teses Sobre o conceito de História (1940) e o posicionamento crítico e político do autor. Por outras palavras, viemos observar, assim, o que há de afinidade entre a apresentação estética do texto e o seu conteúdo engajado. Neste sentido, ressaltamos que, mesmo repletas de alegorias e imagens, as “Teses” não são uma simples e gratuita incursão estetizada de Benjamin no universo filosófico das questões sobre a construção da narrativa histórica. Para tanto estabelecemos dois eixos fundamentais (dois primeiros capítulos) que articulam essa contextualização em vista da abordagem específica. Em primeiro lugar, levantamos uma investigação sobre o conceito e a operação alegórica, considerada técnica e expressivamente, imprimida na atividade de escrita benjaminiana. Em segundo lugar, buscamos retomar as noções de redenção e melancolia no interior da obra de Benjamin também a partir de sua teoria da linguagem. E, finalmente, acessamos o espólio das “Teses” para recolher neste documento as repercussões dos preceitos elencados durante o percurso descrito.Item Algumas reflexões sobre a modernização do drama no Brasil – conjecturas e possibilidades.(2015) Medeiros, Elen deTendo como ponto de partida alguns pressupostos teóricos discutidos por Szondi (2001) e por Sarrazac (2012) acerca da modernização dramática, pretende-se levantar algumas questões sobre dos caminhos do drama moderno brasileiro. Para isso, tem-se como referência obras produzidas entre 1910 e 1940, anos que antecederam o teatro moderno.Item A alteridade na prosaística de Bakhtin.(2018) Nunes, Hugo Ferreira; Souza, Guiomar Maria de Grammont Machado de Araújo; Freitas, Romero Alves; Souza, Guiomar Maria de Grammont Machado de Araújo; Culleton, Alfredo Santiago; Maciel, Emílio Carlos RoscoeFoi investigado o livro de Bakhtin Problemas da Poética de Dostoievski (2010) no qual Bakhtin detecta que, o equívoco da visão dos críticos literários em relação as obras de Dostoievski, se deve às suas concepções monológicas utilizadas como método de investigação, que não permitiram enxergar a criação polifônica de Dostoievski. No segundo capítulo foi analisado os equívocos cometidos pelos críticos literários em relação às obras de arte em geral e em relação às obras de Dostoievski. Ainda neste capítulo foi apresentada a palavra bivocada, ícone representante das múltiplas vozes e a alteridade, entendida como referência no processo de singularização do autor, personagens, leitores e críticos. No terceiro capítulo foi averiguada a visão excedente que complementa, de forma única, a relação do mesmo com o outro, ampliando a visão daqueles que participam da prosa.Item Amartya Sen e as sociedades mais justas como ideia e realidade.(2012) Oliveira, Mário Nogueira deItem Americanismo e nacionalismo musicais na correspondência de Curt Lange e Camargo Guarnieri (1934-1956).(Editora UFOP, 2010) Buscacio, Cesar MaiaItem O “americanismo musical” de Curt Lange : por uma Bildung mestiça e tropical.(2019) Buscacio, Cesar Maia; Buarque, Virgínia Albuquerque de CastroEste artigo interpreta um texto produzido por Curt Lange em 1935 e publicado na Revista Brasileira de Música, no qual ele apresenta o americanismo musical aos leitores brasileiros. Lançando como questão identificar, através desse escrito, balizas teóricas que fundamentaram tal movimento, postula-se que Curt Lange configure o americanismo musical como um enlace da singularidade cultural da América Latina com o universalismo de um legado cultural da humanidade. Tal imbricação, contudo, ainda não estaria concluída, e seu aprimoramento no campo das ideias e das artes deveria culminar numa sociedade mais irmanada. Essa interface singular-universal, por sua vez, pode ser remetida à formação germânica de Bildung, recebida por Curt Lange, em diálogo com premissas do imaginário romântico, do historicismo e da recém-fundada antropologia cultural. Em desdobramento, o americanismo musical reconfigura a tensão universal-particular através da valorização da mestiçagem da “raça latina” e do reconhecimento de um “ethos tropical”.