A dimensão política da arte na obra de Herbert Marcuse.
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Data
2014
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Resumo
Ao longo de escritos que recobrem um período de cinco décadas, Herbert Marcuse afirmou a dimensão política das obras de arte. Em todos eles, ademais, o filósofo atestou o caráter ambivalente do potencial político das obras em relação ao status quo, isto é, a arte, em virtude de sua forma estética, possui a capacidade tanto de afirmar quanto de acusar determinado estado de coisas estabelecido. No entanto, no arco temporal que se estende dos anos trinta aos anos setenta, as análises de Marcuse acerca do potencial político da arte não se mantiveram inalteradas, ou seja, ora ele enfatizou a preponderância das características afirmativas da arte, ora a de seus aspectos subversivos. Pretendemos nesta dissertação, portanto, a partir da ordem cronológica de apresentação dos textos marcusianos, acompanhar a evolução nas reflexões do filósofo de modo a ressaltar sua permanente atribuição de uma dimensão política ao fenômeno
artístico, bem como lançar luz sobre a diversidade das avaliações do autor respeitantes às manifestações do potencial político da arte que, com efeito, devem-se às diferentes
circunstâncias históricas nas quais a relação entre a arte e esse potencial é articulada no
interior da obra marcusiana.
Descrição
Programa de Pós-Graduação em Filosofia. Departamento de Filosofia, Instituto de Filosofia, Artes e Cultura, Universidade Federal de Ouro Preto.
Palavras-chave
Política na arte, Estética, Autonomia, Subjetividade, Filosofia da Arte
Citação
GOMES, D. A. A dimensão política da arte na obra de Herbert Marcuse. 2014. 179 f. Dissertação (Mestrado em Estética e Filosofia da Arte) - Instituto de Filosofia, Artes e Cultura, Universidade Federal de Ouro Preto, Ouro Preto, 2014.