Combater e compor : dilemas do agir em uma leitura Deleuziana de Espinosa.

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Data
2012
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Resumo
Para Espinosa, o modo finito enfrenta uma luta para se tornar livre, já que a liberdade não é uma propriedade essencial à sua natureza e vários obstáculos dificultam o processo de liberação. Contudo, tendo em vista que a liberação, em Espinosa, confunde-se com o acesso ao terceiro gênero de conhecimento, e que a essência do modo é se esforçar por perseverar em seu ser – e, portanto, agir em função do que lhe é útil – tal processo de liberação poderia ser interpretado não apenas como individual, mas também como individualista, como se o desenvolvimento da razão não tivesse uma dimensão social. A prudência espinosista, - que poderíamos também chamar de sabedoria prática, estratégia ou cautela- ao contrário, é uma arte da composição e, como tal, eminentemente coletiva e necessária para a produção da vida em comum dos modos finitos. Trata-se menos de definir o que é prudência do que de apresentar os mecanismos por meio dos quais uma sabedoria prática fornece princípios imanentes para que o modo se torne livre, ativo, possa ter idéias adequadas e aprenda a entrar em relações de composição.
Descrição
Palavras-chave
Autonomia, Conatus, Estratégia, Prudence, Estrategy
Citação
SILVA, C. V. da. Combater e compor: dilemas do agir em uma leitura Deleuziana de Espinosa. Princípios, v. 19, p. 457-481, 2012. Disponível em: <https://periodicos.ufrn.br/principios/article/view/7580>. Acesso em: 04 maio 2015.