IFAC - Instituto de Filosofia, Artes e Cultura

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    Da vênus negra ao meu corpo : escrevivências e fabulações em performances de criadoras negras.
    (2023) São José, Danielle Elisa de; Pereira, Elvina Maria Caetano; Pereira, Elvina Maria Caetano; Santos, Clóvis Domingos dos; Patrocínio, Soraya Martins
    A pesquisa que se reflete na escrita desta dissertação nasce do desejo de, na condição de mulher preta, investigar, por meio da experimentação de dispositivos performativos e de escrevivência (Evaristo, 2020), possibilidades de fissura das imagens de controle coloniais (Gonzalez, 1984; Collins, 2019) que permitam a fabulação de narrativas emancipatórias (Patrocínio, 2021) sobre o feminino corpo da negrura (Martins, 1995). Desde uma perspectiva feminista interseccional, coloco minhas práticas político-estéticas em diálogo com o pensamento-obra de outras mulheridades negras que, em seus trabalhos, confrontam a mulatarização de nossos corpos (Santana, 2021). São elas: a bailarina e coreógrafa Jaqueline Elesbão, com o solo Entrelinhas (2012), a atriz e dramaturga Mônica Santana, com Isto não é uma mulata (2016), a artista visual e performer Priscila Rezende, com Vem... pra ser infeliz (2017); le artista e performer Eli Nunes, com a cena curta Refém Solar (2018) e a atriz e bailarina Anne Vaz, com Benza em Rosas (2019). Também trago para a conversa algumas considerações sobre minha vídeo-performance, Clamor para Estrelas (2021), produzida como resultado prático desta pesquisa.
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    Como performar uma utopia chamada América? : um posfácio.
    (2022) Dias, Luciana da Costa; Barbosa, Tamira Mantovani Gomes
    Neste texto reflete-se sobre o próprio entendimento de uma “América Latina”: é esta uma utopia dos colonizadores ou algo a ser revisado como Abya Yala, nome hoje dado pelos povos originários? A partir deste questionamento, discute-se alguns problemas para a arte latino-americana, especialmente, para o teatro e a performance latino-americanas em geral, ao mesmo tempo em que se pretende demarcar congruências e questões futuras – e urgentes – para o campo.
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    Do sarau à palavra (per)formada : entre paradigmas, intuição e artivismo.
    (2022) Cruz, Thaís Alessandra Martins da; Cavalcante, Alex Beigui de Paiva
    Este artigo visa contribuir para a compreensão da palavra como potencialidade performativa. A partir do estudo do fenômeno da poesia marginal dos saraus, o hip-hop, o slam até a palavra (per)formada, obje- tiva-se demonstrar como o poder da palavra e sua potência cênica, relação com o conceito de intuição e de ativismo na arte, são capazes de produzir sentido poético e ético na cena contemporânea. O trabalho é resultado de uma pesquisa teórica e prática reali- zada no campo dos processos de criação e pretende investigar a intuição como dispositivo de criação para a arte da performance. Foi utilizada a metodologia etnográfica de Sylvie Fortin e Pierre Gosselin (2014) para organização do material criativo. Desse modo, foi discutida a partir do paradigma decolonial, o ra- cismo estrutural, a identidade negra e o corpo negro em cena. Parte dos resultados práticos foi apresenta- da na Bienal Black Brazil Art, produzida em parceria com a Njabala Foundation de Uganda. O trabalho foi premiado em 2019 e a autora convidada a integrar residência artística internacional.
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    Marcas no corpo : aproximações entre arte, violência e gênero.
    (2023) Lucia, Renata Andrea Santana de; Fischer, Stela Regina; Fischer, Stela Regina; Seba, Maria Marta Baiao; Pereira, Elvina Maria Caetano
    A dissertação apresenta a trajetória da artista-pesquisadora Renata Santana, desenvolvida entre os anos de 2018 e 2022. O texto é apresentado em três momentos, com recortes temporais relacionados à pandemia da covid-19: pré-pandemia, pandemia e a retomada das atividades presenciais. Uma pesquisa radicalmente atravessada pela maternidade, na qual vida e a arte sempre tiveram imbricadas, especialmente no período analisado. A metodologia utilizada é o estudo da autoetnografia e dos feminismos negro, interseccional e decolonial. Analisa as ações artísticas, educativas e políticas realizadas com os coletivos de mulheridades Nós Clandestinas, Marcas no Corpo e Frente Feminista de Londrina, Paraná e o NINFEIAS – Núcleo de INvestigações FEminIstAs, de Ouro Preto (MG). As práticas com mulheridades valorizaram a construção e/ou reconhecimento de saberes situados compartilhado entre elas. No âmbito pessoal, a artista-pesquisadora desenvolveu ações performativas a partir do uso de objetos e memórias que revelassem aspectos importantes relacionados à maternidade, especialmente no que tange à gestação, ao parto e ao aborto. A partir das ações estudadas, a artista reconheceu a metodologia feminista que desenvolve em sua pesquisa, na qual transita entre o pessoal e o político para evidenciar questões contemporâneas e socioculturais relacionadas às vivências das mulheridades. Considera-se que as ações vivenciadas nessas investigações feministas, sejam oficinas ou performances, sejam inscritas nas liminaridades da cena contemporânea. Com elas, a artista desenvolveu, com mais cuidado e rigor, o olhar para as categorias analíticas de gênero, raça, classe e sexualidade, as quais, interconectadas, marcam os corpos que expressam mulheridades em algum momento da vida. Essa atenção é um posicionamento ético, artístico e político, que pode auxiliar na tomada de ações para minimizar/eliminar as opressões que marcam o cotidiano das mulheridades.
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    Estratégias da arte em estado de guerrilha.
    (2022) Ferreira, Idylla Silva Silmarovi; Pereira, Elvina Maria Caetano; Pereira, Elvina Maria Caetano; Leal, Dodi Tavares; Matias, Bárbara Leite; Souza, Raquel Castro de
    Esta dissertação discute, a partir do disparador teórico da Arte de Guerrilha, algumas estratégias artísticas, teóricas e políticas que visam projetos de contra e/ou anticolonização das artes da presença. Junto à análise de quatro obras contemporâneas desenvolvidas por artistas racializades e/ou LGBTQIA+, vai observar seus elementos estéticos e políticos aliados a alguns movimentos de luta de Pindoretá. Propõe, dessa forma, uma perspectiva artística anticolonial como estratégia para visibilizar questões em torno da memória política, coletiva, pessoal, no campo das artes da presença.
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    Virtualidades ciborgue : poéticas de uma cena expandida.
    (2022) Maia, Ricardo José Correia; Dias, Luciana da Costa; Dias, Luciana da Costa; Velardi, Marília; Gasperi, Marcelo Eduardo Rocco de
    A presente dissertação tem por objetivo refletir sobre a potência dos corpos do ator e do performer enquanto sociopolíticos a partir de uma base teórica construída com ênfase no diálogo entre a Filosofia e as Artes Cênicas. O Ciborgue, manifestado por Donna Haraway, é o condutor fundamental para o entendimento desta proposta, onde através de um devir ciborgue busca-se compreender as possibilidades criativas em processos de criação de presença performativa. Assim, para compreender melhor a relação entre tecnologia e performance, são abordados trabalhos nos campos da dança, teatro, performance e cinema. Tomando como base este aparato teórico, a pesquisa caminha para refletir tais teorias em um olhar para a performance em ambientes virtuais, especialmente no cenário de Streaming de jogos virtuais, buscando compreender as interseções entre a Performance, o Corpo Ciborgue e as possíveis realidades virtuais.
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    Palavra (per)formada : corpos diaspóricos e diferenciados na criação cênica contemporânea.
    (2020) Cruz, Thaís Alessandra Martins da; Cavalcante, Alex Beigui de Paiva; Cavalcante, Alex Beigui de Paiva; Pinto, Davi de Oliveira; Gasperi, Marcelo Eduardo Rocco de
    A presente dissertação tem como principal objetivo investigar a intuição como um dispositivo de criação para a (per)formance. Dispositivo esse que perpassa pela metodologia etnográfica de Sylvie Fortin e Pierre Gosselin (2014), os quais atribuem a tese-criação como característica principal dessa metodologia, intercruzando teoria à prática. Para isso, são desenvolvidas discussões por meio de uma linguagem decolonial, que trago junto aos conceitos de racismo estrutural, não lugar, miscigenação, afro-brasileira/o, e procuro demonstrar como isso afeta minha identidade e minha arte e “transborda” também pela minha escrita. As discussões sobre o cor/po negro e a cena e sobre como ambos atravessam a performance contemporânea e atravessam também a corpoeticidade, que amplia a maneira de se produzir poesia; conceituados a partir da influência do TEN (Teatro Experimental do Negro) e as possibilidades que esse corpo negro oferece na cena contemporânea – corponegritude, corpoeticidade, negritude, não lugar e o conceito de afro-brasileiro. A análise de todo esse contexto percorre também pela trajetória do sarau até a palavra (per)formada e pela explanação da transição do happening para a performance. Além disso, abarca a cena contemporânea da performance – poesia marginal dos saraus, o hip-hop, o slam até a palavra (per)formada. Junto a essa discussão teórica, encontrei mais um caminho para compreender a intuição como um dispositivo de criação: a oficina de palavra (per)formada realizada no CAPS II (Centro de Atenção Psicossocial) em apoio à saúde mental, em Ouro Preto, MG.