Do sarau à palavra (per)formada : entre paradigmas, intuição e artivismo.
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Data
2022
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Resumo
Este artigo visa contribuir para a compreensão da
palavra como potencialidade performativa. A partir do
estudo do fenômeno da poesia marginal dos saraus,
o hip-hop, o slam até a palavra (per)formada, obje-
tiva-se demonstrar como o poder da palavra e sua
potência cênica, relação com o conceito de intuição e
de ativismo na arte, são capazes de produzir sentido
poético e ético na cena contemporânea. O trabalho
é resultado de uma pesquisa teórica e prática reali-
zada no campo dos processos de criação e pretende
investigar a intuição como dispositivo de criação para
a arte da performance. Foi utilizada a metodologia
etnográfica de Sylvie Fortin e Pierre Gosselin (2014)
para organização do material criativo. Desse modo,
foi discutida a partir do paradigma decolonial, o ra-
cismo estrutural, a identidade negra e o corpo negro
em cena. Parte dos resultados práticos foi apresenta-
da na Bienal Black Brazil Art, produzida em parceria
com a Njabala Foundation de Uganda. O trabalho foi
premiado em 2019 e a autora convidada a integrar
residência artística internacional.
Descrição
Palavras-chave
Performance, Ativismo, Etnografia
Citação
CRUZ, T. A. M. da; CAVALCANTE, A. B. de P. Do sarau à palavra (per)formada: entre paradigmas, intuição e artivismo. Revista Cena, Porto Alegre, v. 23, n. 39, jan./abr. 2022. Disponível em: <https://www.seer.ufrgs.br/cena/article/view/127898>. Acesso em: 01 mar. 2023.