Palavra (per)formada : corpos diaspóricos e diferenciados na criação cênica contemporânea.

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Data

2020

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Resumo

A presente dissertação tem como principal objetivo investigar a intuição como um dispositivo de criação para a (per)formance. Dispositivo esse que perpassa pela metodologia etnográfica de Sylvie Fortin e Pierre Gosselin (2014), os quais atribuem a tese-criação como característica principal dessa metodologia, intercruzando teoria à prática. Para isso, são desenvolvidas discussões por meio de uma linguagem decolonial, que trago junto aos conceitos de racismo estrutural, não lugar, miscigenação, afro-brasileira/o, e procuro demonstrar como isso afeta minha identidade e minha arte e “transborda” também pela minha escrita. As discussões sobre o cor/po negro e a cena e sobre como ambos atravessam a performance contemporânea e atravessam também a corpoeticidade, que amplia a maneira de se produzir poesia; conceituados a partir da influência do TEN (Teatro Experimental do Negro) e as possibilidades que esse corpo negro oferece na cena contemporânea – corponegritude, corpoeticidade, negritude, não lugar e o conceito de afro-brasileiro. A análise de todo esse contexto percorre também pela trajetória do sarau até a palavra (per)formada e pela explanação da transição do happening para a performance. Além disso, abarca a cena contemporânea da performance – poesia marginal dos saraus, o hip-hop, o slam até a palavra (per)formada. Junto a essa discussão teórica, encontrei mais um caminho para compreender a intuição como um dispositivo de criação: a oficina de palavra (per)formada realizada no CAPS II (Centro de Atenção Psicossocial) em apoio à saúde mental, em Ouro Preto, MG.

Descrição

Programa de Pós-Graduação em Artes Cênicas. Instituto de Filosofia, Artes e Cultura, Universidade Federal de Ouro Preto.

Palavras-chave

Performance, Subjetividade na arte, Poesia - escritores negros, Recitações, Negros na arte

Citação

CRUZ, Thaís Alessandra Martins da. Palavra (per)formada: corpos diaspóricos e diferenciados na criação cênica contemporânea. 2020. 118 f. Dissertação (Mestrado em Artes Cênicas) – Instituto de Filosofia, Artes e Cultura, Universidade Federal de Ouro Preto, Ouro Preto, 2020.

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