IFAC - Instituto de Filosofia, Artes e Cultura

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Resultados da Pesquisa

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    Um só ou dois desejos?
    (2019) Silva, Cíntia Vieira da
    O texto aproxima certas concepções de Deleuze e Guattari relativas ao que poderíamos aqui chamar provisoriamente de uma “teoria do desejo”, tal como esboçada no Anti-Édipo, da teoria dos afetos formulada na Ética de Espinosa, mostrando assim mais uma etapa da crítica da tradição psicanalítica na obra conjunta dos filósofos franceses.
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    Corpo e individuação : percursos espinosistas pela dança.
    (2018) Silva, Cíntia Vieira da
    O texto investiga a dança como modalidade de produção de subjetividades privilegiada para dar a ver a potência do corpo. Procura equacionar o problema da sobrevivência de um vocabulário mental para tratar daquilo que exprime com a máxima intensidade aquilo de que os corpos são capazes, a saber, os corpos dançantes. Esta pesquisa segue uma trilha espinosista, para encontrar um vocabulário inteiramente corporal para descrever a potência dos corpos na dança em termos inteiramente corporais.
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    Intensidade e individuação : Deleuze e os dois sentidos de estética.
    (2017) Silva, Cíntia Vieira da
    Este artigo aborda o conceito de intensidade na filosofia deleuziana e deleuze-guattariana, expondo alguns dos elementos trazidos de outros filósofos para compô-lo. Deleuze mobiliza a “antecipação da percepção” kantiana, a “essência singular” espinosana e, com Guattari, a “latitude das formas” das disputas escolásticas. Esses componentes, e outros tantos, delineiam o conceito de intensidade e favorecem o exercício de seu papel crucial na elaboração de uma teoria da individuação que transite da estética à política, passando pela construção de uma concepção a respeito do que significa pensar e auxilie a realizar o projeto de unificação dos dois sentidos de estética.
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    Arte como saúde : crítica, clínica e o povo que falta.
    (2016) Silva, Cíntia Vieira da
    O artigo se propõe a comentar o texto “A arte da crítica: conversa entre um ator japonês e um crítico brasileiro”, de Patrick Pessoa. Como foi escrito para ser apresentado em um encontro do GT de Estética, cujo funcionamento supõe que os participantes tenham acesso ao texto comentado antes do evento, procurou-se evitar repetir excessivamente o que o texto apresenta, já que ele é bastante claro. Em lugar de explicar as ideias ali desenvolvidas, ou discuti-las, o artigo se construiu em diálogo com elas, procurando pensar as questões que Patrick Pessoa elabora numa perspectiva diferente da sua. Em suma, o artigo apresenta o conceito deleuziano de crítica, mostrando como ele pode esposar a “arte da crítica” reivindicada por Pessoa.
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    Diagrama e catástrofe : Deleuze e a produção de imagens pictóricas.
    (2014) Silva, Cíntia Vieira da
    El presente trabajo se propone explorar la noción de “epifanía” tal como es descrita por Gilles Deleuze en Diferencia y repetición en referencia a la obra del escritor irlandés James Joyce. Intentaremos mostrar que en la lectura deleuzeana de Joyce puede encontrarse una concepción ontológica de la obra de arte moderna o experimental que la hace diferir cualitativamente de otros entes e, inclusive, de otro tipo de obras de arte. Constituye la hipótesis de este trabajo que la utilización del concepto de epifanía referido al arte implicaría comprender el modo de aparecer propio de la obra experimental como presentación inmediata del ser o mostrarse en la superficie de lo “divino” –– en terminología deleuzeana, de lo virtual como ámbito ontológico (des)fundamental. Compararemos para ello esta noción de epifanía a la noción de fenómeno tal como es desarrollada por Heidegger en Ser y tiempo.
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    Narrar e saber : perguntas em torno da relação entre literatura e ciências.
    (2012) Silva, Cíntia Vieira da
    A noção de paradigma indiciário, criada por Carlo Ginzburg, reúne espécies de discurso distintas em um gênero comum em função do papel da narrativa em tais discursos científicos e literários. Diante de tal perspectiva, surgem algumas indagações, que o presente texto procura equacionar. Se narrativas históricas, literárias, psicanalíticas, paleontológicas, e assim por diante, operam segundo o paradigma indiciário, não caberia insistir no que permite distinguir tais formas narrativas? O paradigma indiciário favorece o estabelecimento de relações não hierárquicas entre literatura e ciências? Por fim, será que tal paradigma seria enriquecido caso, às virtudes da caça, pudesse acrescentar aquelas da coleta?
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    Pintura e histeria : lógica da sensação e figuras não representativas em Bacon e Deleuze.
    (2013) Silva, Cíntia Vieira da
    O artigo procura mostrar alguns elementos da análise deleuziana da pintura de Francis Bacon, concentrando-se nos aspectos que permitem considerar tal pintura como visceralmente antirrepresentativa. A pintura de Bacon figura sensações, promovendo, ao mesmo tempo, a experimentação e novas corporeidades por meio dessa produção figural. Pensando as relações entre os corpos e as forças que atuam sobre eles, provocando as ondas sensoriais, Deleuze concebe a pintura em geral, e a de Bacon em particular, como paradoxal experiência histérica do pensamento, experiência em que corpo e pensamento encontram-se maximamente articulados.
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    Combater e compor : dilemas do agir em uma leitura Deleuziana de Espinosa.
    (2012) Silva, Cíntia Vieira da
    Para Espinosa, o modo finito enfrenta uma luta para se tornar livre, já que a liberdade não é uma propriedade essencial à sua natureza e vários obstáculos dificultam o processo de liberação. Contudo, tendo em vista que a liberação, em Espinosa, confunde-se com o acesso ao terceiro gênero de conhecimento, e que a essência do modo é se esforçar por perseverar em seu ser – e, portanto, agir em função do que lhe é útil – tal processo de liberação poderia ser interpretado não apenas como individual, mas também como individualista, como se o desenvolvimento da razão não tivesse uma dimensão social. A prudência espinosista, - que poderíamos também chamar de sabedoria prática, estratégia ou cautela- ao contrário, é uma arte da composição e, como tal, eminentemente coletiva e necessária para a produção da vida em comum dos modos finitos. Trata-se menos de definir o que é prudência do que de apresentar os mecanismos por meio dos quais uma sabedoria prática fornece princípios imanentes para que o modo se torne livre, ativo, possa ter idéias adequadas e aprenda a entrar em relações de composição.