IFAC - Instituto de Filosofia, Artes e Cultura

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    Do sarau à palavra (per)formada : entre paradigmas, intuição e artivismo.
    (2022) Cruz, Thaís Alessandra Martins da; Cavalcante, Alex Beigui de Paiva
    Este artigo visa contribuir para a compreensão da palavra como potencialidade performativa. A partir do estudo do fenômeno da poesia marginal dos saraus, o hip-hop, o slam até a palavra (per)formada, obje- tiva-se demonstrar como o poder da palavra e sua potência cênica, relação com o conceito de intuição e de ativismo na arte, são capazes de produzir sentido poético e ético na cena contemporânea. O trabalho é resultado de uma pesquisa teórica e prática reali- zada no campo dos processos de criação e pretende investigar a intuição como dispositivo de criação para a arte da performance. Foi utilizada a metodologia etnográfica de Sylvie Fortin e Pierre Gosselin (2014) para organização do material criativo. Desse modo, foi discutida a partir do paradigma decolonial, o ra- cismo estrutural, a identidade negra e o corpo negro em cena. Parte dos resultados práticos foi apresenta- da na Bienal Black Brazil Art, produzida em parceria com a Njabala Foundation de Uganda. O trabalho foi premiado em 2019 e a autora convidada a integrar residência artística internacional.
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    Palavra (per)formada : corpos diaspóricos e diferenciados na criação cênica contemporânea.
    (2020) Cruz, Thaís Alessandra Martins da; Cavalcante, Alex Beigui de Paiva; Cavalcante, Alex Beigui de Paiva; Pinto, Davi de Oliveira; Gasperi, Marcelo Eduardo Rocco de
    A presente dissertação tem como principal objetivo investigar a intuição como um dispositivo de criação para a (per)formance. Dispositivo esse que perpassa pela metodologia etnográfica de Sylvie Fortin e Pierre Gosselin (2014), os quais atribuem a tese-criação como característica principal dessa metodologia, intercruzando teoria à prática. Para isso, são desenvolvidas discussões por meio de uma linguagem decolonial, que trago junto aos conceitos de racismo estrutural, não lugar, miscigenação, afro-brasileira/o, e procuro demonstrar como isso afeta minha identidade e minha arte e “transborda” também pela minha escrita. As discussões sobre o cor/po negro e a cena e sobre como ambos atravessam a performance contemporânea e atravessam também a corpoeticidade, que amplia a maneira de se produzir poesia; conceituados a partir da influência do TEN (Teatro Experimental do Negro) e as possibilidades que esse corpo negro oferece na cena contemporânea – corponegritude, corpoeticidade, negritude, não lugar e o conceito de afro-brasileiro. A análise de todo esse contexto percorre também pela trajetória do sarau até a palavra (per)formada e pela explanação da transição do happening para a performance. Além disso, abarca a cena contemporânea da performance – poesia marginal dos saraus, o hip-hop, o slam até a palavra (per)formada. Junto a essa discussão teórica, encontrei mais um caminho para compreender a intuição como um dispositivo de criação: a oficina de palavra (per)formada realizada no CAPS II (Centro de Atenção Psicossocial) em apoio à saúde mental, em Ouro Preto, MG.