Navegando por Assunto "Adolescentes"
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Item Adolescentes escolares e o consumo de álcool nos assentamentos urbanos Juiz de Fora, Minas Gerais, Brasil.(2013) Leopoldo, Maria Lucia de Araújo; Santos, Sueli Maria dos Reis; Almeida, Maria Alzira Diniz; Estigarribia, Marta Isabel CaneseInvestigou-se o consumo de álcool no contexto dos moradores de assentamentos urbanos, com a lente focando os adolescentes. Objetivou-se determinar neste grupo o padrão de consumo de álcool e fatores que contribuem para esse comportamento. Estudo transversal, descritivo, observacional, abordagem quantitativa realizada com inquérito domiciliar, em 2010 e 2011, em dois assentamentos em Juiz de Fora, Minas Gerais, Brasil. Entre os adolescentes o padrão de consumo do álcool é alto; os dados apontam que no sexo masculino há maior consumo de álcool; quanto à cor/etnia, os adolescentes de cor negra foram os que apresentaram níveis maiores de abuso de álcool, seguidos dos pardos. Os adolescentes são de famílias de baixa renda, a maioria é criada sem os pais, o que lhes proporciona um ambiente familiar desestruturado, propiciando ainda mais o uso abusivo de álcool. Destaca-se a educação ambiental como uma forma abrangente de intervenção que vai além daquela que atinge apenas os fatores da dependência enquanto doença. A educação concentrada nos sujeitos, em sua relação com o meio ambiente, pode constituir ações preventivas de danos à saúde, repercutindo na qualidade de vida das pessoas. Pode-se afirmar que a integração saúde-escola, ao trabalhar as causas ambientais, está se direcionando ao desenvolvimento sustentável, em prol de uma melhor qualidade de vida, adequada a todas as espécies para preservar gerações futuras.Item Associação entre estado nutricional de crianças e adolescentes com a inscrição no Programa Bolsa Família, em Berilo-MG, nos anos de 2004 e 2016 : um estudo longitudinal.(2017) Paixão, Luciene Teixeira; Silva, Camilo Adalton Mariano da; Amaral, Joana Ferreira do; Silva, Marcelo Eustáquio; Silva, Camilo Adalton Mariano daIntrodução. A avaliação do crescimento é um instrumento de fundamental importância visto que detecta déficits ou excessos como desnutrição e obesidade, respectivamente. Para melhorar as condições de vida, inclusive alimentação e nutrição, existem programas de âmbito social vigorando no Brasil visando incrementar a renda de familiais consideradas com baixas condições socioeconômicas, como é o caso do programa de transferência de renda, Programa Bolsa Família (PBF). Objetivo. Verificar se existe associação entre a inscrição no Programa Bolsa Família e o estado nutricional dos adolescentes que foram avaliados na fase pré-escolar em 2004 e reavaliados em 2016, residentes em Berilo-MG. Metodologia. Para a avaliação do estado nutricional antropométrico foi utilizado o índice Estatura/Idade (E/I) e Índice de Massa Corporal/Idade (IMC/I), de acordo com o preconizado pela Organização Mundial de Saúde (OMS). Os dados socioeconômicos foram coletados por meio de um questionário. O teste Qui-Quadrado de homogeneidade foi utilizado para testar a afirmação de que diferentes populações têm a mesma proporção de indivíduos que são beneficiários do programa bolsa família em Berilo MG, e o modelo final foi analisado pelo método de Regressão Logística. Resultados. O PBF foi associado com renda familiar (p=0,039), situação do domicílio (p<0,001), não se associando com o estado nutricional das crianças e adolescentes do presente estudo. O indicador de estado nutricional IMC/I se associou com idade (p<0,001) em meses e anemia (p= 0,0241), e a E/I se manteve associada com faixa etária em meses das crianças (p=0,029) e situação do domicílio (p=0,007). Ao se comparar o estado nutricional das crianças nos anos de 2004 e 2016, verificou-se que a magreza diminui de 13,0% para 1,4% e a obesidade de 23,9% para 21,7%, entre os anos. Conclusão. O estado nutricional das crianças melhorou de 2004 para 2016, mas não se associou com o cadastramento no PBF. A diminuição da prevalência de magreza e obesidade no estado nutricional das crianças indicam possível melhoria nas condições de vida da população. São necessários mais investimentos em pesquisas que avaliem o impacto do PBF e de outros programas e ações sobre o estado nutricional de crianças e adolescentes no Brasil.Item Associação entre leucócitos, proteína C reativa e componentes da síndrome metabólica em adolescentes.(Programa de Pós-Graduação em Saúde e Nutrição. Escola de Nutrição, Universidade Federal de Ouro Preto., 2012) Cruz, Larissa Leandro da; Freitas, Renata Nascimento de; Volp, Ana Carolina PinheiroA obesidade, um grave problema de saúde pública, em todo o mundo, vem atingindo as variadas faixas etárias, inclusive a pediátrica. O distúrbio é associado a um conjunto de doenças, tais como hipertensão arterial, dislipidemia aterogênica e diabetes mellitus do tipo 2, que compõem a Síndrome Metabólica (SM). A presença de SM na idade pediátrica, em decorrência dos múltiplos fatores de risco cardiovascular que a compõem, está associada a um maior risco de manifestações prematuras no adulto. Recentemente vários estudos têm apresentado evidências de que além do estresse metabólico (caracterizado por anormalidades no metabolismo de lipídios e de glicose), o estresse inflamatório constitui importante mecanismo patogênico da SM. No entanto poucos estudos têm explorado esta relação em adolescentes. Em vista disso, este estudo foi desenvolvido com o objetivo de avaliar a prevalência dos componentes da SM e sua associação com a proteína C reativa (PCR) e leucócitos em adolescentes de 11 a 15 anos de idade, matriculados em escolas privadas e públicas do município de Alegre, Espírito Santo. Dos voluntários do estudo foram obtidos os seguintes dados: idade, sexo, peso, altura (para cálculo do índice de massa corporal, circunferência da cintura, percentual de gordura corporal), hemograma completo (série branca e série vermelha), lipidograma, glicemia de jejum, insulinemia, PCR e pressão arterial. Para caracterizar a SM foram utilizados os pontos de corte e os fatores de risco preconizados pela I Diretriz de Prevenção da Aterosclerose na Infância e Adolescência da Sociedade Brasileira de Cardiologia. A amostra foi composta por 524 adolescentes, sendo 247 do gênero masculino e 277 do gênero feminino. A idade média foi 13 anos. O excesso de peso estava presente em 29,6% dos adolescentes e 25,7% apresentavam circunferência da cintura aumentada. Na avaliação bioquímica, 27,2% dos adolescentes apresentavam-se com hipercolesterolemia, 21,8% com hipertrigliceridemia, 49,5% com concentrações diminuídas de colesterol HDL, 18,7% com colesterol LDL elevado, 14,2% com hiperglicemia, 15,1% com hiperinsulinemia e 12,0% dos adolescentes com concentrações de PCR consideradas de alto risco. Adolescentes com maiores concentrações de triacilgliceróis, circunferência da cintura e percentual de gordura corporal apresentaram maiores médias para as populações de leucócitos e linfócitos. A presença da SM foi verificada em 16%, a resistência à insulina em 12,9% e mais de 49% dos adolescentes apresentaram pelo menos 2 componentes da SM. A hipertensão foi observada em 6,5%. Foi encontrada uma associação positiva significativa entre concentrações de PCR e pressão arterial sistólica, glicose e colesterol HDL, independentemente da idade, da composição corporal e do IMC. A única variável associada significativamente aos leucócitos foi o percentual de gordura corporal. Conclui-se que a população estudada apresenta alta prevalência de fatores de risco clássicos para as doenças cardiovasculares, para o diabetes do tipo 2 e para a Síndrome Metabólica.Item Boas práticas no tratamento de dados pessoais de adolescentes.(2022) Santos, Alexandre Guilherme dos; Nogueira, Roberto Henrique Pôrto; Nogueira, Roberto Henrique Pôrto; Almeida, Renata Barbosa de; Schettini, Beatriz; Carminate, Raphael FurtadoNo contexto da sociedade da informação, a proteção de dados pessoais se mostra uma preocupação primordial. Quando os titulares desses dados são adolescentes, os cuidados nas operações de tratamento devem ser reforçados, considerando-se que são pessoas em desenvolvimento e que a disciplina jurídica prevista na legislação correlata ainda é pouco expressiva. O problema do estudo proposto diz respeito a como elucidar, no atual panorama normativo, por meio do conteúdo da boa-fé objetiva, uma agenda de boas práticas no tratamento de dados pessoais de adolescentes. Como hipótese, aposta-se que, em uma perspectiva sistêmica do ordenamento jurídico, a boa-fé objetiva representa uma cláusula geral que, sobretudo em razão de sua função integrativa, pode servir de parâmetro para que se extraiam boas práticas na proteção de dados pessoais de adolescentes, ao fixar deveres acessórios de conduta a serem observados pelos agentes de tratamento. Assim, o objetivo geral da presente incursão é elucidar, a partir da normatividade que decorre do conteúdo da boa-fé objetiva, boas práticas de proteção de dados pessoais de adolescentes. Metodologicamente, o estudo se apresenta teórico-dogmático, e será realizado com a análise de produções doutrinárias e acadêmicas, bem como do texto da LGPD atinente. A relevância do estudo se justifica porque pode contribuir para reforçar a necessidade de proteção dos dados de pessoas que se encontram em desenvolvimento, apresentando parâmetros ou diretrizes de boas práticas que coadunem com tal intento.Item Características associadas à distorção da imagem corporal entre escolares brasileiros: Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar, 2009.(2015) Ferreira, Nair Tavares Milhem Ygnatios; Gonçalves, Luana Giatti; Freitas, Silvia Nascimento de; Mendes, Ana Paula Carlos CândidoOs adolescentes são particularmente susceptíveis às alterações da imagem corporal. O objetivo do presente estudo foi investigar características sociodemográficas, comportamentos relacionados à saúde, contexto familiar e escolar associados à distorção da imagem corporal em escolares brasileiros. Trata-se de um estudo transversal que utilizou dados da Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar (PeNSE-2009), realizada em escolares do 9º ano das capitais brasileiras e do Distrito Federal. A variável resposta foi à distorção da imagem corporal obtida pela discrepância entre a percepção da imagem corporal e o índice de massa corporal, classificada em concordância, subestimação e superestimação. As variáveis explicativas foram: 1) características sociodemográficas: sexo, idade, cor ou raça autodeclarada, escolaridade materna; 2) os comportamentos relacionados à saúde: consumo regular de frutas e/ou hortaliças, consumo regular de refrigerantes, lazer sedentário, consumo de álcool nos últimos 30 dias, tabagismo, uso de drogas ilícitas nos últimos 30 dias e relação sexual nos últimos 12 meses; 3) contexto familiar: composição familiar, realizar refeições com a mãe ou responsável, faltar às aulas sem consentimento dos pais ou responsáveis nos últimos 30 dias e sofrer agressão física na família nos últimos 30 dias e 4) contexto escolar: dependência administrativa da escola, pares gentis ou prestativos nos últimos 30 dias e bullying nos últimos 30 dias. Foi estimada a prevalência de distorção da imagem corporal e verificada associação com as variáveis explicativas pelo Qui-Quadrado de Pearson com nível de significância de 5%. Foi realizada análise multivariada para estimar associações independentes por meio de regressão logística multinomial, a categoria de referência foi a concordância. Foram incluídos 57.535 adolescentes, dos quais 52,9% eram meninas e 47,2% tinham 14 anos de idade. Metade dos escolares apresentava distorção da imagem corporal, a subestimação foi mais frequente. As meninas apresentaram maior freqüência de superestimação da imagem corporal e os meninos de subestimação. Na análise multivariada, meninas cujas mães tinham ensino médio incompleto (OR:1,14;IC95%:1,00-1,10) e estudavam em escolas privadas (OR:1,28;IC95%1,16-1,43) apresentaram maior chance de subestimar a imagem corporal. Entre elas, menor chance de subestimação foi observada nas que relataram consumo regular de frutas e hortaliças (OR:0,89;IC95%:0,81-0,98) e relação sexual (OR:0,79;IC95%0,69-0,89). Maior chance de superestimação da imagem corporal foi observada nas meninas que relataram consumo de álcool (OR:1,14;IC95%:1,00-1,29), que raramente ou nunca realizavam refeições com a mãe ou responsável (OR:1,30;IC95%:1,15-1,48) faltaram às aulas sem permissão dos pais ou responsáveis, sofreram agressão física de um familiar ou sofreram bullying nos últimos 30 dias (OR:1,25;IC95%:1,00-1,56). Aquelas que relataram consumo de refrigerantes (OR:0,82;IC95%:0,74-0,91) e relação sexual (OR:0,83;IC95%:0,71-0,97) apresentaram menor chance de superestimar a imagem corporal. Maior chance de subestimar a imagem corporal foi observada em meninos com 14 e com 16 ou mais anos, que raramente ou nunca realizavam refeições com a mãe ou responsável (OR:1,15;IC95%:1,02-1,29) e estudavam em escolas privadas (OR:1,25;IC95%1,12-1,41). Menor chance de subestimar a imagem corporal ocorreu entre meninos que consumiam regularmente frutas e hortaliças (OR:0,98;IC95%:0,81-0,97) e relataram relação sexual (OR:0,88;IC95%:0,79-0,98). Meninos cujas mães tinham ensino superior completo (OR:1,34;IC95%:1,05-1,73), estudavam em escolas privadas (OR:1,24;IC95%:1,05-1,47), relataram pares gentis ou prestativos às vezes (OR:1,31;IC95%:1,08-1,59) e sofreram bullying às vezes (OR:1,44; IC95%:1,16-1,79) ou maior parte/sempre (OR:1,75; IC95%:1,37-2,24) tiveram maior chance de superestimação da imagem corporal. Menor chance de superestimação foi observada em meninos com 16 ou mais anos (OR:0,75;IC95%0,57-0,99), que relataram cor ou raça parda (OR;0,84;IC95%:0,72-0,98) e relataram relação sexual nos últimos 12 meses (OR:0,79; IC95%:0,67-0,94). Este estudo mostrou alta prevalência de distorção da imagem corporal. Além de estar associada às características sociodemográficas e aos comportamentos relacionados à saúde, nossos resultados revelam que a distorção da imagem corporal foi associada a aspectos do contexto familiar e escolar. Enquanto o contexto familiar parecer ser mais relevante para as meninas, o ambiente escolar, especialmente o bullying, parece ser mais importante para os meninos. A magnitude da distorção e os potenciais impactos sobre a vida e saúde atual e futura justificam intervenções para promover um ambiente saudável para os escolares.Item Concentrações plasmáticas e componentes da síndrome metabólica em adolescentes.(Programa de Pós-Graduação em Ciências Biológicas. Núcleo de Pesquisas em Ciências Biológicas, Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós Graduação, Universidade Federal de Ouro Preto., 2012) Pala, Daniela; Freitas, Renata Nascimento deA Síndrome Metabólica (SM) tem sido proposta como a ligação entre resistência à insulina e hipertensão, dislipidemia, diabetes mellitus do tipo 2, e outras anomalias metabólicas associadas a um risco aumentado de doença cardiovascular aterosclerótica. Ainda não há um consenso para sua definição na faixa etária infanto-juvenil. Recentemente, vários estudos têm apresentado evidências de que, além do estresse metabólico, o estresse inflamatório constitui importante mecanismo patogênico da SM. A vaspina (serpina derivada do tecido adiposo visceral) é uma adipocina associada à obesidade e sensibilidade à insulina em adultos. Nosso objetivo foi avaliar a associação entre os níveis séricos de vaspina e os componentes da SM em adolescentes escolares com idade entre 10 e 14 anos do município de Ouro Preto, Minas Gerais. Foi realizado um estudo transversal de base populacional com 487 adolescentes (236 meninos e 251 meninas) no qual foram aferidas as medidas antropométricas, aferida a pressão arterial , determinadas as concentrações plasmáticas de vaspina, concentrações séricas de colesterol total e frações, triacilgliceróis, glicose e insulina e calculado o índice HOMA-IR. Utilizando os pontos de corte propostos pela I Diretriz de Prevenção da Aterosclerose na Infância e Adolescente e pela Federação Internacional de Diabetes para caracterizar a SM, foi observada alta prevalência (62,8%) de adolescentes apresentando alteração em algum componente da SM, independente do critério utilizado, abrangendo alterações no metabolismo de glicose, colesterol, triacilgliceróis, pressão arterial e na composição corporal. Foi encontrada associação entre os níveis de vaspina, com o peso, níveis séricos de insulina e HOMA-IR, o que sugere que esta adipocina possa ser um biomarcador para o aumento da adiposidade em adolescentes, ao mesmo tempo em que pode estar envolvida, por mecanismos ainda não esclarecidos, na alteração da sensibilidade a insulina. Embora com baixo poder a pressão arterial foi capaz de predizer (3,7%) as concentrações de vaspina em adolescentes do sexo feminino na análise de regressão linear multivariada. Concluimos que apesar da prevalência da SM nos adolescentes avaliados ter sido baixa, quando os fatores de risco foram analisados em combinações livres, a prevalência de adolescentes com distúrbios no metabolismo de glicose, lipídios, pressão arterial e composição corporal foi alta. Ainda, pressão arterial explicou de maneira independente as concentrações de vaspina nas meninas.Item Consumo de bebida alcoólica, qualidade de vida e nível de atividade física entre universitários do curso de Educação Física.(2022) Ribeiro, João Antônio; Miranda, Denise Coutinho de; Leite, Luciano Bernardes; Isoldi, Mauro César; Cabral, Thalita Azevedo; Oliveira, Renata Aparecida Rodrigues de; Lavorato, Victor NeivaO consumo de bebida alcoólica é um costume antigo e está presente na vida de parte dos jovens brasileiros de hoje. Nos dias atuais, o álcool tem sido precursor de diversas doenças no planeta. Nesse sentido, o objetivo do presente estudo foi verificar o consumo de bebidas alcoólicas, bem como sua associação com o nível de atividade física e a qualidade de vida em estudantes do curso de Educação Física. Foi realizado um estudo descritivo com 26 universitários regularmente matriculados no curso de Educação Física, sendo aplicados três questionários: um que analisa a percepção subjetiva da qualidade de vida (WHOQOL); outro para avaliar padrões de consumo de bebida alcóolica (AUDIT), e, por fim, um que avalia o nível de atividade física (IPAQ). Pós coleta dos dados feita pelo Google Forms®, esses foram analisados. Os resultados mostram que a maioria dos estudantes foram classificados na zona de “Baixo risco” (80,77%), e que 87,5% desses são considerados fisicamente ativos. Além disso, não foram encontradas diferenças entre os domínios da qualidade de vida para os estudantes dos grupos classificados como “Baixo risco” ou “Uso de risco”. Conclui-se que a maior parte dos avaliados foi classificada como ativa e Baixo risco de consumo de bebidas alcoólicas. O consumo de bebidas alcoólicas não influenciou a qualidade de vida da amostra analisada.Item Escola de mentira ou escola de verdade? : sobre a garantia do direito à educação de adolescentes em cumprimento de medida de internação provisória em Belo Horizonte.(2018) Oliveira, Laila Vieira de; Nogueira, Marlice de Oliveira e; Nogueira, Marlice de Oliveira e; Silva, Luciano Campos da; Marques, Walter Ernesto UdeEste trabalho pretendeu investigar as experiências em educação de adolescentes em cumprimento de medida socioeducativa de internação provisória. Por meio de entrevistas semiestruturadas, o objetivo foi buscar desses adolescentes os sentidos atribuídos por eles à escolarização tanto em privação de liberdade quanto antes do cumprimento da medida, levando-se em consideração que a medida socioeducativa é um momento da vida desses adolescentes e que a educação é uma garantia legal mesmo em privação de liberdade. Foi levado também consideração o contexto recente desses estudos e, também, a referência histórica jovem do próprio ECA e das leis que garantem os direitos das crianças e adolescentes no Brasil. Outro fator também muito relevante para essa pesquisa foi relacionar educação e medidas socioeducativas, como ambas são imprescindíveis no que tange à responsabilização do adolescente e de sua relação com o conflito. A pesquisa, realizada em uma abordagem metodológica qualitativa, utilizou como instrumentos a pesquisa documental, observação e entrevistas semiestruturadas com seis adolescentes em cumprimento de medida socioeducativa em internação provisória. Os resultados indicam que, de um modo geral, os adolescentes entrevistados atribuem um “não-sentido” à escolarização recebida em privação de liberdade, ou seja, não reconhecem ou a legitimam como tal. Acredita-se, por fim, ser necessário repensar a política educacional e o sistema socioeducativo considerando o momento histórico e político brasileiro e a participação do Brasil em tratados internacionais de defesa da criança e do adolescente.Item A relação com o saber e suas implicações no desempenho escolar em matemática.(2011) Silva, Vilma Conceição da; Moura, Francisco de AssisHá uma diversidade de capacidades de apreensão cognitiva no ambiente escolar. Esta pesquisa privilegia o estudo da relação com o saber matemático. Um desafio maior aguarda o professor quando conseguir enxergar a questão da subjetividade, compondo o quadro de complexidade estampado na sala de aula. Optou-se neste estudo por uma metodologia de análise qualitativa dos dados obtidos por meio de questionários aplicados aos sujeitos estudados. Os resultados apontam a importância dada pelos alunos aos diferentes eventos vividos no ambiente escolar como determinantes de sua relação positiva ou negativa com o conhecimento matemático.