Navegando por Autor "Souza, Gabriela Guerra Leal de"
Agora exibindo 1 - 20 de 60
Resultados por página
Opções de Ordenação
Item Affiliative stimuli as primers to prosocial predispositions.(2012) Souza, Gabriela Guerra Leal de; Pereira, Mirtes Garcia; Vila, Jaime; Oliveira, Letícia de; Volchan, ElianeAffiliative stimuli are pleasant and highly biologically relevant. Affiliative cues are thought to elicit a prosocial predisposition. Here affiliative and neutral pictures were exposed prior to a reaction time task which consisted in responding to a visual target. Half the participants responded with finger-flexion, a movement frequently involved in prosocial activities. The other half responded with finger extension, a less prosocially compatible movement. Results showed that under the exposure to affiliative pictures, as compared to neutral ones, participants who used finger flexion were faster, while those using finger extension were slower. Performance benefits to the task, when flexing the finger, together with performance costs, when extending it, indicate the relevance of movement compatibility to the context. These findings put forward a possible link between affiliative primers and motor preparation to facilitate a repertoire of movements related to prosocial predispositions including finger flexion.Item Alta sintomatologia depressiva reduz as reações emocionais diante de estímulos de interação social.(2022) Lacerda, Kíssyla Christine Duarte; Souza, Gabriela Guerra Leal de; Souza, Gabriela Guerra Leal de; Meireles, Adriana Lúcia; Volchan, Eliane; David, Isabel de Paula Antunes; Nogueira, Katiane de Oliveira Pinto CoelhoAs interações sociais são inerentes a nossa espécie e representaram fator crucial para a evolução humana. Ainda hoje a sociabilidade tem impacto na a saúde física e mental, onde o sentimento de solidão é fator de risco para o desenvolvimento de doenças tanto físicas quanto mentais, dentre elas, destaca-se o transtorno depressivo. Já é elucidado que indivíduos depressivos apresentam expressões faciais distintas de indivíduos não depressivos. Uma vez que as expressões faciais representam um fator determinante para que as interações sociais se estabeleçam, estas diferenças podem estar relacionadas com o alto nível de solidão presente na população depressiva. Além disso, indivíduos depressivos exibem atividade muscular facial distinta ao visualizarem fotografias com diferentes níveis de valência e ativação emocional, entretanto, ainda não existem investigações utilizando estímulos pareados para a valência e ativação. Dessa forma, este trabalho se propõe a investigar se fotos com pistas de interação social, pareadas para valência e ativação, modulam as reações emocionais em indivíduos com sintomas depressivos e em indivíduos saudáveis, e se a re-exposição das imagens após um período de 10 semanas (TEMPO 2) permaneceria exercendo os mesmos efeitos observados na primeira exposição (TEMPO 1), caso estes efeitos ocorressem. A amostra foi composta por 85 individuos, divididos de acordo com seus escores no Inventário de Depressão de Beck. Voluntários com pontuação superior a 21 pontos foram incluídos no grupo depressivo (n=16) e os demais alocados no grupo saudável (n=69). Os participantes tiveram seus níveis de depressão, solidão, ansiedade, empatia e toque social avaliados por meio de escalas. Em seguida, visualizaram três blocos de imagens (28 imagens cada), contendo imagens neutras (objetos), afiliativas (pessoas realizando interação social direta) e controles (pessoas não realizando interação social direta). A atividade eletromiográfica do músculo zigomático maior (ZIG) e corrugador do supercílio (COR) foi coletada durante todo o período de visualização dos blocos. Após cada bloco de imagens, os voluntários responderam a escala de estado afiliativo e escala de comportamento altruísta. Todas as análises foram repetidas após um período de 10 semanas. No TEMPO 1, em indivíduos saudáveis, as imagens afiliativas aumentaram a atividade ZIG e os escores nas escalas de expectativa de aproximação e altruísmo, e reduziram a atividade do COR em comparação com as imagens neutras e controle. Entretanto, estes efeitos não foram observados em indivíduos depressivos. No TEMPO 2, as imagens afiliativas permaneceram exercendo modulação sobre o ZIG e sobre a expectativa de aproximação no grupo saudável, porém sem efeitos sobre o COR. Novamente, as fotos afiliativas não provocaram nenhum efeito nos indivíduos depressivos. Podemos concluir que indivíduos depressivos são hiporresponsivos às pistas de interação social, refletindo em baixa expressividade facial, sociabilidade e altruísmo. Além disso, a reexposição de imagens com interação social permanece exercendo seus efeitos sobre a resposta emocional de indivíduos saudáveis após 10 semanas, porém sem efeitos nos depressivos. Este trabalho nos indica que a depressão leva a responsividade emocional reduzida diante do contexto de interação social, o que pode impactar consideravelmente as interações sociais de indivíduos depressivos e o curso de desenvolvimento do transtorno.Item Angiotensina II central e o apetite à sacarose.(2022) Paes, Milede Hanner Saraiva; Cardoso, Leonardo Máximo; Oliveira, Lisandra Brandino de; Cardoso, Leonardo Máximo; Oliveira, Lisandra Brandino de; Andrade, Carina Aparecida Fabrício de; Colombari, Débora Simões de Almeida; Souza, Gabriela Guerra Leal de; Freitas, Renata Nascimento deO consumo alimentar inadequado é comumente relacionado ao desenvolvimento de diferentes doenças, tornando essencial o entendimento de mecanismos relacionados ao controle dos comportamentos ingestivos. Neste contexto, diversos hormônios têm se tornado alvo de diferentes estudos. A angiotensina II (Ang II) é um hormônio que, atuando por meio dos receptores AT1 e AT2, induz ingestão de água e sódio e reduz a ingestão alimentar. Porém, o papel de Ang II na ingestão de açúcares é incompreendido, assim, essa pesquisa buscou entender a relação entre Ang II central e a ingestão de sacarose. Para facilitar o entendimento, este trabalho foi dividido em três capítulos, abordando primeiramente a ação de Ang II endógena na indução da ingestão de sacarose, posteriormente, a relação entre a administração central de Ang II e a ingestão de sacarose e por fim, os possíveis mecanismos envolvidos. Para a execução dos experimentos, foram utilizados ratos Wistar com aproximadamente três meses de idade, que receberam implante de uma cânula guia para injeções intracerebroventriculares (i.c.v.). No primeiro capítulo, os experimentos mostraram que a privação hídrica induziu um aumento na ingestão de sacarose, não decorrente de uma busca energética e dependente da ativação dos receptores AT2 da Ang II. No segundo capítulo, demonstramos o efeito da injeção i.c.v. de Ang II sobre a ingestão de diferentes concentrações de sacarose e sobre a ingestão de glicose e frutose, componentes da sacarose. Os resultados mostraram uma maior ingestão de sacarose 60 e 150 mM em relação à água ofertada simultaneamente, não havendo diferença para a concentração 0,6 mM. Foi possível observar ainda a similaridade entre as ingestões de sacarose, frutose e glicose de mesma molaridade (60 mM). Por fim, a dissociação do efeito da sede sobre a ingestão de sacarose induzida por Ang II i.c.v foi demonstrada, sendo que mesmo após terem acesso, por 2h, apenas à água, os animais ingeriram sacarose quando a mesma foi ofertada. No terceiro capítulo, buscando entender como Ang II induz a ingestão de sacarose, avaliamos o efeito de Ang II i.c.v. sobre a reatividade ao sabor para água e para sacarose, sendo possível notar um aumento das reações apetitivas para ambos, entretanto mais significativo para sacarose quando os animais receberam água antes do teste. Em seguida, a participação dos receptores AT1 e AT2 foi evidenciada, uma vez que as injeções de losartana e PD123319 i.c.v. reduziram a ingestão de sacarose induzida por Ang II i.c.v.. De modo similar, apontamos a participação de mecanismos opioidérgicos, pois a injeção de naloxona (antagonista opioidérgico) i.c.v. também reduziu a ingestão de sacarose induzida por Ang II i.c.v.. Assim, concluímos que Ang II pode atuar no controle central da ingestão de sacarose e que essa ação pode ser mediada pelos receptores AT1 e AT2 e por vias opioidérgicas. Além disso, Ang II aumenta a palatabilidade à sacarose 60 mM, sendo esse um potencial mecanismo pelo qual ela favorece a ingestão de sacarose.Item Associação da variabilidade da frequência cardíaca com parâmetros antropométricos e fisiológicos em professores da Universidade Federal de Ouro Preto.(2018) Rosário, Nacha Samadi Andrade; Souza, Gabriela Guerra Leal de; Pinto, Kelerson Mauro de Castro; Souza, Gabriela Guerra Leal de; Silva, André Talvani Pedrosa da; Volchan, ElianeO presente estudo objetivou avaliar se o estresse psicológico, as variáveis antropométricas e clínicas influenciam a variabilidade da frequência cardíaca (VFC) em repouso de professores. Participaram 80 professores universitários, de ambos os sexos, que tiveram os seguintes parâmetros coletados: 1) antropometria: massa corporal, estatura, índice de massa corporal (IMC), circunferência da cintura (CC), relação cintura quadril (RCQ) e percentual de gordura corporal (%G); 2) Estresse: inventário de sintomas de estresse para adultos de Lipp, estresse no trabalho (demanda, controle e apoio social) e escala de eventos vitais; 3) Variáveis clínicas: pressão arterial sistólica (PAS), diastólica (PAD) e frequência cardíaca de repouso (FCrep); 4) Componentes parassimpáticos da VFC: Raiz quadrada da média dos quadrados das diferenças entre os intervalos RR (RMSSD), número de diferenças sucessivas entre os intervalos RR que são >50ms (NN50) e alta frequência (HF). Foram gerados quatro componentes principais (CPs) que representou 68,39% da variação total dos dados. O CP1 englobou IMC, CC, RCQ, PAS e PAD e foi denominado componente de boa regulação cardíaca. O CP2 englobou eventos vitais, sintomas de estresse em 24 horas, uma semana e um mês, sendo denominado componente de sintomas reduzidos de estresse. O CP3 incluiu demanda e apoio social e foi nomeado componente de condições laborais favoráveis. O CP4 foi composto pelo controle e FCrep, sendo denominado componente de descontrole laboral e fisiológico. Modelos de regressão usaram cada CP como variável independente e cada parâmetro da VFC como variável dependente. Os resultados mostraram que o RMSSD associou-se positivamente com o CP2. O NN50 associou-se positivamente com o CP2 e negativamente com o CP3. O HF associou-se negativamente com o CP3 e CP4. Concluímos que os parâmetros parassimpáticos da VFC associaram-se de forma positiva com os componentes dos sintomas reduzidos de estresse e de forma negativa com os componentes de condições laborais favoráveis e descontrole laboral e fisiológico. Esses componentes parecem, portanto, serem os mais relacionados à atividade parassimpática cardíaca dos professores, e dessa forma, merecem maior destaque em pesquisas futuras.Item Avaliação da atividade do canabidiol sobre o comportamento de camundongos fêmeas C57BL/6 em um modelo de depressão induzida pelo isolamento social.(2023) Pereira, Kenzawin Adliz; Nogueira, Katiane de Oliveira Pinto Coelho; Engel, Daiane Fátima; Oliveira, Laser Antônio Machado de; Nogueira, Katiane de Oliveira Pinto Coelho; Souza, Gabriela Guerra Leal de; Menezes, Cristiane Alves da SilvaO isolamento social (IS) se tornou uma realidade dentro do contexto pandêmico mundial. Um dos efeitos desta vivência pode ser o desenvolvimento do quadro de depressão maior (DM), resultando prejuízos sociais e cognitivos. Antes mesmo deste cenário a doença já era uma das mais prevalentes em todo o mundo atingindo 2,9% dos homens e 5,0% das mulheres. O estresse crônico é um importante fator de risco no aparecimento de vários distúrbios neuropsiquiátricos, incluindo ansiedade e depressão. Neste trabalho objetivamos investigar a relação entre as alterações comportamentais induzidas pelo estresse crônico do IS em camundongos adultos fêmeas e o tratamento com canabidiol (CBD), um fitocanabinoide extraído de plantas do gênero Cannabis que devido a suas propriedades medicinais tem sido considerado para o tratamento de diversas patologias. O CBD pode atuar no sistema nervoso central de diversas formas, incluindo por agonismo ao sistema endocanabinoide. Para avaliar o IS como mecanismo indutor de estresse em modelo animal, isolamos camundongos C57BL/6 fêmeas adultas por 16 semanas, de acordo com protocolo pré-estabelecido na literatura, para avaliar comportamentos semelhantes aos da DM, como a anedonia e prejuízos cognitivos. O modelo de indução da DM foi confirmado pelo teste de preferência pela sacarose e a partir deste resultado os animais foram tratados com CBD 30 mg/Kg, via gavagem e, posteriormente, avaliados nos testes comportamentais de Campo Aberto, Claro/Escuro, Reconhecimento do Novo Objeto e Natação Forçada. Os resultados apontaram o isolamento como um indutor efetivo do comportamento tipo depressivo. O tratamento com o CBD não trouxe prejuízos cognitivos ou motores aos animais, com base nos testes de Campo Aberto e Reconhecimento do Novo Objeto, mas também não pôde ser considerado agente protetor ao estresse agudo com base nos resultados do teste de Natação Forçada. Quanto ao tratamento prolongado com CBD os dados demonstraram efeito ansiogênico em fêmeas agrupadas consideradas saudáveis, sugerindo um possível efeito adverso para o uso do CBD na ausência de traços depressivos. O uso prolongado do CBD pode gerar ansiedade em fêmeas saudáveis, bem como o isolamento pode ser considerado um fator indutor de comportamento tipo-depressivo e ansioso, sem afetar a cognição ou habilidades motoras dos animais testados.Item Avaliação in vivo da segurança cardiovascular do antifúngico Caspofungina.(2019) Machado, Danielle Cristiane Correa de Paula; Guimarães, Andrea Grabe; Leite, Elaine Amaral; Guimarães, Andrea Grabe; Bizarro, Heloisa D'Avila da Silva; Cáu, Stêfany Bruno de Assis; Souza, Gabriela Guerra Leal de; Leite, RomuloA caspofungina é um fármaco antifúngico relativamente seguro utilizado para tratar candidíase invasiva. Entretanto, a cardiotoxicidade desse fármaco foi relatada em humanos e modelos experimentais. O objetivo deste trabalho foi avaliar a eficácia experimental in vivo da caspofungina sobre a Candida albicans e avaliar sua segurança terapêutica sobre o sistema cardiovascular em camundongos Swiss fêmeas não infectados e infectados por Candida albicans através da análise do eletrocardiograma (ECG). Os animais foram infectados utilizando a imunossupreção prévia com ciclofosfamida (100 mg/kg) e administração IV do inóculo de Candida albicans (SC5314) (1 a 5x105 UFC/ml). O tratamento com veículo ou caspofungina (5 ou 10 mg/kg) por 5 dias IP foi iniciado 24 horas após a infecção confirmada pela presença de unidades formadoras de colônia (UFC) de C. albicans em amostras de coração, rim, baço ou fígado. A sobrevida foi significativamente aumentada com o tratamento com caspofungina 5 ou 10 mg/kg IP e todos os camundongos infectados tratados apenas com o veículo vieram a óbito. A dose de 10 mg/kg de caspofungina inibiu o crescimento de UFC. A susceptibilidade in vitro de C. albicans foi realizada utilizando a técnica de microdiluição em caldo com concentrações cerscentes de caspofungina, sendo a concentração inibitória mínima de caspofungina para C. albicans de 0,3 g/ml, indicando que o fungo é sensível ao fármaco. O sinal do ECG na derivação II (DII) foi obtido em camundongos conscientes em contenção: para mensurar os intervalos do ECG. O ECG por telemetria foi obtido nos animais não infectados tratados com caspofugnina 10 mg/kg durante 5 dias IP para avaliar os parâmetros da variabilidade da frequência cardíaca (VFC) nos tempos: basal, e após tratamento. A caspofungina induziu aumento significativo dos intervalos PR (18,5%) e QRS (26,6%) em comparação ao basal. Os intervalos QT (20,2 e 23,9%) e QTc (16,3 e 27,2%) aumentaram após tratamento com veículo e com caspofungina indicando que a infecção por C. albicans induziu essas alterações. No entanto, a caspofungina não induziu ao aumento adicional dos intervalos QT e QTc nem impediu o aumento induzido pela C. albicans. Não ocorreram alterações significativas nos parâmetros de VFC de animais não infectados após o tratamento com caspofungina. Concluímos que a caspofungina pode ser considerada um fármaco seguro, em relação aos seus efeitos cardíacos avaliados in vivo no presente estudo, mantendo sua eficácia antifúngica contra C. albicans.Item Cardiovascular risk factors in haul truck operators of the mining sector working a rotational schedule.(2021) Marques, Rafaela Aparecida Mendonça; Camargo, Priscila Pena; Souza, Gabriela Guerra Leal de; Gouvêa, Graziela Dutra Rocha; Fajardo, Virgínia Capistrano; Nascimento Neto, Raimundo Marques do; Silva, André Luis; Oliveira, Fernando Luiz Pereira deBackground: Due to the growing concern about work-related social and health aspects , occupational health and safety has become relevant. Objective: This work aims to develop a model to assist cardiovascular risk management in a team of haul truck operators, who work in rotating shifts at a mining company in Brazil. Methods: This longitudinal study evaluated risk factors for cardiovascular diseases of 191 mineworkers at three times points – 2010, 2012, and 2015. In addition, the risk of developing cardiovascular diseases was calculated, and the risk factors were analyzed using the chi-square test, the U Mann-Whitney test, and binary logistic regression. The significance level was set at 5%. Results: In the study period, body weight, body mass index (BMI), waist-to-height ratio (WHR), systolic (SBP), and diastolic blood pressure (DBP), total cholesterol, high-density lipoprotein cholesterol (HDL-C), and triglycerides levels of the study group increased. In 2015, there was a high prevalence of alcohol intake, overweight or obesity, central obesity, inadequate WHR, high blood pressure, total cholesterol above 190 mg/dL, and triglycerides above 150 mg/dL. An association was identified between increased cardiovascular risk and age, SBP, HDL-C, low-density lipoprotein cholesterol (LDL-C), and elevated glucose levels. Conclusion: Intense interventions for reduction and prevention of elevated alcohol intake, blood pressure levels, WHR, metabolic syndrome, blood glucose, and LDL-C levels, and low HDL-C levels are needed. In addition, a close monitoring of mine workers over 38 years of age who smoke, consume alcoholic beverages, and have altered blood glucose levels is important.Item Decreased self-reported receiving of social touch and social support predict loneliness in healthy adults.(2022) Araújo, Cássia Regina Vieira; Mota, Bruna Eugênia Ferreira; Campagnoli, Rafaela Ramos; Rego, Vanessa da Rocha; Volchan, Eliane; Souza, Gabriela Guerra Leal deLoneliness has emerged as a public health concern. Previous research has reported its deleterious efects on physical and mental health; however, some specifc psychophysiological mechanisms in healthy adults remain to be eluci‑ dated. The aim of the current study is to investigate whether self-reported social support and social touch (giving and receiving social touch), as well as resting heart rate variability (HRV), are signifcant negative predictors of loneliness in healthy adults. The study sample consists of 120 healthy students (50% female) with a mean age of 21.85 years old (DP= 2.21). The students were asked to complete a psychiatric screening questionnaire utilizing loneliness, social support, and social touch scales. HRV was derived from an electrocardiographic signal recorded for 15 min, with the participant relaxed in a supine position. Linear regression analyses were conducted to evaluate loneliness as a func‑ tion of social support, social touch (giving or receiving touch), and resting HRV. The results show that social support (p< 0.001) and social touch, specifcally receiving touch (p< 0.002), accounted for a signifcant proportion of the vari‑ ance in loneliness. However, neither giving touch nor resting HRV was a signifcant predictor of loneliness. The current study highlights specifc psychosocial factors in healthy adults that should be considered as promising pathways in order to reduce or work toward preventing loneliness, thus promoting better health and well-being.Item Diagnóstico de apendicite aguda usando um sinal radiográfico.(2018) Santos, Ronald Soares dos; Silva, Marcelo Eustáquio; Coelho, Daniel Barbosa; Regis, Ana Lúcia Rissoni dos Santos; Souza, Gabriela Guerra Leal de; Coelho, Daniel Barbosa; Silva, Marcelo EustáquioA Apendicite Aguda é uma das causas mais comuns de dor abdominal aguda e a causa mais comum de cirurgia abdominal de urgência.O diagnóstico acurado da doença é desafiador ainda nos dias de hoje, devido a miríade de apresentações clínicas. A decisão de operar, dispensar ou submeter o paciente a mais exames para estabelecer o diagnóstico é sempre uma dúvida entre os cirurgiões. As complicações da Apendicite Aguda estão relacionadas a um diagnóstico tardio ou a laparotomia desnecessária. E a maioria das mortes por Apendicite Aguda estão associadas a um atraso no diagnóstico. Contudo, lançamos mão de alguns recursos para chegar a um diagnóstico acertado. Usamos os sintomas e sinais associados a exames bioquímicos, a exames radiológicos de imagem e frequentemente algum tempo de observação do paciente. O padrão-ouro para o diagnóstico de apendicite aguda continua sendo o exame anatomopatológico do espécime extraído durante o ato operatório. No entanto, exames de imagem como a Tomografia Computadorizada de Abdome e Pelve e Ressonância Magnética de Abdome e Pelve possuem sensibilidade e especificidade próximas de 100%. Há, porém, o inconveniente do custo dos exames e no caso da Tomografia a produção de radiação ionizante. Em 2012, foi proposto por Petroianu, um simples sinal radiológico que pode ser observado na radiografia simples de abdome e que possui alta sensibilidade e especificidade para o diagnóstico de Apendicite Aguda. Esse sinal consiste na presença de fezes no ceco descrito como áreas de hipotransparência intercaladas por áreas de hipotransparência observadas na topografia do ceco vistas na radiografia de abdome O objetivo do nosso estudo foi averiguar se o sinal radiográfico, sozinho ou em associação com alguns sinais e sintomas e exames bioquímicos, tais como a dor à palpação da fossa ilíaca direita, o sinal de Blumberg, leucócitos > 10.000/ml, neutrofilia > 70% e PCR > 6 mg/dl poderia apresentar sensibilidade e especificidade para fornecer o diagnóstico de apendicite aguda. Entre as vantagens do uso do sinal radiográfico encontra-se o fato de ser um exame barato, amplamente disponível nos serviços de saúde públicos do país, é fácil de interpretar, produz pouca radiação ionizante, não requer o uso de contraste endovenoso e nem preparo prévio. Em nosso trabalho, foram estudados 53 pacientes dos quais 36 foram diagnosticados com apendicite aguda. Foram obtidas sensibilidade de 91,67%, especificidade de 35,29%, valor preditivo positivo de 75% e valor preditivo negativo de 66,67%. Entretanto, quando considerados os pacientes com fase patológica de edematosa (fase I) até a fase de necrose (fase III) o sinal radiográfico obteve uma sensibilidade de 96,85%. Além disso, quando levados em conta apenas os pacientes com perfuração do apêndice (fase IV) a sensibilidade do sinal radiográfico cai para 50%. Esses pacientes, em nosso estudo, estiveram correlacionados com mais tempo de evolução antes da apendicectomia usualmente mais do que quatro dias de dor, apresentavam leucocitose maior e dosagem de PCR acima de 30 mg/dl e evoluíram com pior prognóstico permanecendo mais tempo internados no hospital, requerendo a realização de outros procedimentos cirúrgicos complementares como ileostomia, colostomia, drenagem de abscessos profundos e estenose de uretra. Ademais, quando somadas as sensibilidades em paralelo e as especificidades em série do sinal radiográfico e da presença de dor à palpação da fossa ilíaca direita, do sinal de Blumberg, leucócitos > 10.000/ml, Neutrófilos > 70% e da PCR > 6 mg/dl a sensibilidade do sinal radiográfico atinge sensibilidade de 100% e especificidade de 99,3%, sendo capaz, assim, de confirmar ou descartar o diagnóstico de apendicite aguda usando o sinal radiográfico de presença de fezes no ceco conjuntamente com os sinais, sintomas e exames bioquímicos descritos.Item Efeito da dieta hiperlipídica consumida pela progenitora sobre o metabolismo do tecido adiposo branco da prole de segunda geração.(2023) Lima, Taynara Carolina; Alzamora, Andréia Carvalho; Carneiro, Cláudia Martins; Carneiro, Claudia Martins; Alzamora, Andreia Carvalho; Castro, Carlos Henrique de; Souza, Gabriela Guerra Leal de; Araujo, Ronaldo de Carvalho; Borges, William de CastroA dieta hiperlipídica (H) da progenitora pode induzir alterações metabólicas na prole. O presente estudo avaliou o efeito da dieta H consumida pela progenitora G0H durante o período de acasalamento, gestação e lactação (59 dias), no metabolismo do tecido adiposo branco da prole segunda geração F2- G0H. Ratos Fischer foram submetidos à dieta H (G0H) ou dieta controle (C; G0C) durante o acasalamento, gestação e lactação (59 dias), gerando as proles F1 e F2, que receberam dieta C após desmame até completarem 90 dias de idade. A prole F2 foi dividida em dois grupos de acordo com alimentação da G0: prole F2 de progenitoras G0H (F2-G0H) e de progenitoras G0C (F2-G0C). Nossos resultados revelaram que a dieta H materna induziu aumento da massa corporal, da eficiência alimentar, dos depósitos de gordura inguinal, retroperitoneal e epididimal, da relação TAV/TAS, do índice de adiposidade, da massa do fígado na prole F2-G0H. Além disso, a prole F2-G0H apresentou o TAB disfuncional gerando lipotoxicidade, mostrado pela hipertrofia do depósito de gordura retroperitoneal com aumento no teor de lipídeos, no colesterol total, no número de células inflamatórias e nas áreas dos adipócitos, além de aumento do processo redox e dos marcadores do processo inflamatório mostrado pelos níveis proteicos de CCL2 e da expressão gênica de componentes da via Toll (Tol2R; Tol4R; MyD88; Tirap e Traf). E ainda aumento da expressão gênica do sistema renina angiotensina (Agto; AT1R), de marcadores da lipólise (UCP-1; UCP-3; PGC1-α e leptina) e adipogênicos (BMP4+; Wnt10; Wnt1; C/EBPα) no depósito de gordura retroperitoneal. Já o depósito de gordura inguinal apresentou aumento do número e da área dos adipócitos e aumento de células inflamatórias. Adicionalmente, o fígado apresentou aumento do teor de lipídeos, do triglicerol e colesterol hepáticos e dos níveis séricos de ALT e AST, caracterizando um quadro de doença hepática não alcóolica. Nossos dados em conjunto sugerem que o consumo da dieta H pela progenitora, induziu na prole F2-G0H expansão do TAB por hipertrofia, seguido de processo inflamatório e lipotoxicidade, ocasionando disfunção no TAB e do fígado, contribuindo para o quadro de síndrome metabólica na prole F2-G0H.Item Efeito da ingestão de sacarose sobre o sistema cardiovascular e o rendimento físico.(2018) Baleeiro, Raianne dos Santos; Oliveira, Lenice Kappes Becker; Oliveira, Emerson Cruz de; Cunha, Simone de Fátima Viana da; Souza, Gabriela Guerra Leal de; Silva, Marcelo Eustáquio; Oliveira, Lenice Kappes BeckerSob demanda de elucidar a interação da dieta “high sugar” sob rendimento físico de individuos treinados, processos metabólicos, desenvolvimento de agravos, realizou-se uma revisão sistematica: “Efeitos da ingestão excessiva sobre os processos metabólicos e desenvolvimento de agravos”. Buscaram-se e compilaram-se artigos dos últimos 10 anos. Utilizaram-se as palavras chaves : carbohydrate; fructose; sucrose; glucose. overfeeding; sugar-sweetened beverage overfeeding. Após, realizou-se triagem e elegibilidade, extração. Demostraram-se efeitos maléficos no organismo, desenvolvimento de alterações metabólicas e agravos, como gordura no fígado, diabetes mellitus, aumento de peso e composição corporal, pressão arterial aumentada e hiperuricemia. A fim de visualizar os efeitos da ingestão excessiva de sacarose sob o rendimento de indivíduos fisicamente ativos (18 e 32 anos), realizou-se estudo com 17 voluntários, suplementados com as seguintes bebidas: a) placebo (PLA), de suco da marca Clight® (composição igual a 0g de carboidratos) e sem adição de açúcar; b) mesma bebida acrescida de 300g de sacarose (SA). Ambas foram completadas com água para 1.5 litros. Os indivíduos foram alocados aleatoriamente em uma das condições por 15 dias, seguindo de intervalo (7 dias), então foram realocados à condição contrária. Realizaram-se avaliações após cada condição, submetendo-os ao teste progressivo em esteira utilizando o protocolo de Bruce. Determinaram-se a Capacidade Aeróbia Máxima por Estágio (VO2 máx / estágio) e o Tempo Total de Fadiga (TTF) através da espirometria de circuito aberto. Na condição SA, houve redução do tempo total limite do exercício (p≤ 0,0001), do VO2 máximo (p=0,0031) e aumento da PSE. A Pressão Arterial Sistólica em pico de esforço (p=0,0143) foi maior após SA. Houve aumento de colesterol total (p=0,046), VLDL (p= 0,0041) e triacilgliceróis (p=0,0059). Logo, o consumo excessivo de sacarose tem efeito negativo sob estes parâmetros e no rendimento físico.Item Efeito do treinamento com biofeedback cardiorrespiratório em idosos institucionalizados e não institucionalizados.(2022) Souza, Perciliany Martins de; Souza, Gabriela Guerra Leal de; Bearzoti, Eduardo; Souza, Gabriela Guerra Leal de; Bearzoti, Eduardo; Marmora, Claudia Helena Cerqueira; Volchan, Eliane; Silva, Fernanda Cacilda dos Santos; Oliveira, Lenice Kappes BeckerO treinamento com biofeedback cardiorrespiratório tem sido usado como uma ferramenta para melhorar o funcionamento fisiológico e emocional em adultos jovens, embora haja poucos estudos com a população idosa. O objetivo do presente estudo foi avaliar o efeito do treinamento com biofeedback cardiorrespiratório em parâmetros fisiológicos e emocionais em idosos institucionalizados e não institucionalizados. Participaram 32 idosos de ambos os sexos, com idade entre 65 e 80 anos, sendo 16 institucionalizados e 16 não institucionalizado, tendo metade deles feito um treinamento com biofeedback cardiorrespiratório e a outra metade um treinamento controle. Ambos os treinamentos ocorreram 3 vezes por semana, com 15 minutos de duração, totalizando 14 sessões. Imediatamente antes e após o treinamento e 4,5 semanas depois da última sessão (follow up), foram avaliados: condicionamento aeróbico, antropometria, medidas emocionais (escalas de depressão, solidão e toque social) e fisiológicas (Variabilidade da Frequência Cardíaca-VFC). Em cada uma das 14 sessões de treinamento foi registrado o estado de afeto positivo e negativo e a VFC (essa antes, durante e pós a sessão). Os resultados mostraram que antes do treinamento os idosos institucionalizados apresentaram maiores valores de solidão (p<0,01) e depressão (p<0,0001) e menores valores de toque social (p<0,0001), massa corporal (p=0,04) e percentual de gordura (p=0,002) em relação aos idosos não institucionalizados. O treinamento com biofeedback promoveu melhora nos sintomas de depressão para ambos os grupos (institucionalizados, p=0,002; não institucionalizados, p=0,003); a VFC melhorou apenas no grupo não institucionalizado (RMSSD, SDNN, pNN50, SD1 p<0,05); e a solidão melhorou apenas para o grupo institucionalizado (p=0,03). Todos os parâmetros modificados pelo biofeedback perduraram após o follow up. Considerando as sessões 1, 7 e 14 notou-se que o treinamento com biofeedback foi capaz de promover uma tendência de modificações no afeto positivo (institucionalizados p=0,08, não institucionalizados p=0,96) e no afeto negativo (institucionalizados, p=0,24; não institucionalizados, p≥0,99), e aumento de alguns componentes da VFC dos idosos não institucionalizados (RMSSD, SDNN, SD1 p<0,05). Por fim, constatou-se que para o grupo não institucionalizado que realizou o treinamento com biofeedback, houve uma interação entre o afeto positivo e a VFC, onde o aumento no afeto positivo provocou um aumento nos componentes da VFC (RMSSD, SDNN, pNN50, SD1 p<0,05). Conclui-se que o treinamento com biofeedback cardiorrespiratório foi eficiente em melhorar os sintomas de depressão em idosos de ambos os grupos, e que outros fatores foram também modificados, mas dependeram da condição de institucionalização ou não. As modificações se mantiveram no follow up, demonstrando a efetividade do treinamento. O treinamento com biofeedback não foi capaz de provocar mudanças no afeto positivo, mas aumentou a VFC dos idosos não institucionalizados e, além disso, neste grupo o aumento no afeto positivo provocou aumento nos componentes da VFC.Item Efeitos da percepção visual de estímulos afiliativos na variabilidade da frequência cardíaca em humanos e a influência comportamental autorrelatada : uma abordagem evolucionista.(2020) Araújo, Cássia Regina Vieira; Souza, Gabriela Guerra Leal de; Souza, Gabriela Guerra Leal de; Silva, Fernanda Cacilda dos Santos; Campagnoli, Rafaela RamosA socialidade é uma importante ocorrência na história evolutiva de muitas espécies, e os humanos são animais descritos como essencialmente sociais. No nível proximal de análise, vários estudos investigam como mecanismos neurais podem regular a socialidade. O sistema nervoso autônomo desempenha um papel fundamental no entendimento dessas relações, e sua atividade pode ser medida pela variabilidade da frequência cardíaca (VFC), uma ferramenta promissora no campo da psicofisiologia. O objetivo deste estudo foi investigar a influência da percepção visual de estímulos afiliativos na VFC e avaliar a influência de medidas comportamentais subjetivas autorrelatadas. Este estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética da Universidade Federal de Ouro Preto (CAAE: 32885314.2.0000.5150). A amostra foi composta por 72 estudantes de graduação (44 mulheres e 28 homens) com idades entre 18 e 33 anos (M = 23,37, DP = 3,04). Os voluntários foram expostos a estímulos de afiliação (14 fotografias com pessoas em interação social direta, envolvendo pistas como toque e contato visual), pareados com estímulos controle (14 fotografias com pessoas sem interação social). Ambos os estímulos foram precedidos e sucedidos por um período de 3 minutos sem estímulo. O primeiro período sem estímulo foi considerado a linha de base. O sinal eletrocardiográfico foi registrado durante todo o experimento para análise posterior da VFC, a partir da qual foram extraídos os componentes do domínio do tempo (SDNN e RMSSD) e do domínio da frequência (HF e LF). Foi realizada uma avaliação psicométrica de alguns aspectos sociais do comportamento por meio de escalas de autorrelato validadas, especificamente foram avaliados a empatia, toque social e solidão. Os resultados mostraram que a percepção de estímulos afiliativos induziu mudanças fásicas na VFC (SDNN: p = 0,04; RMSSD: p = 0,007; HF: p = 0,022). Especificamente, a percepção desses estímulos provocou uma diminuição no SDNN (p = 0,01), RMSSD (p = 0,04) e HF (p = 0,045) quando comparados aos níveis basais. Nenhuma diferença significativa foi observada para o LF (p = 0,12). Após a exposição a esses estímulos, o RMSSD (p = 0,006) e HF (p = 0,03) não retornaram aos níveis basais. Em relação à percepção dos estímulos controle, nenhuma mudança fásica significativa foi detectada para o SDNN (p = 0,43), RMSSD (p = 0,11) e HF (p = 0,41). Uma diferença significativa foi detectada para o LF (p = 0,03), o qual diminuiu quando comparado aos níveis basais (p = 0,02). Comparou-se também as mudanças (Δ) percentuais da VFC em relação aos níveis basais em ambas as condições, controle e afiliativa. A percepção de estímulos afiliativos induziu uma maior diminuição no RMSSD em comparação ao controle (p = 0,003). Nenhuma diferença significativa foi detectada para SDNN (p = 0,90), HF (p = 0,50) e LF (p = 0,97). O toque social e a solidão não tiveram correlação significativa com mudanças basais ou fásicas na VFC durante a percepção de estímulos afiliativos (p> 0,01 para todas as correlações). A empatia não se correlacionou significativamente com a VFC basal (p> 0,01 para todas as correlações). Por outro lado, uma correlação significativa foi detectada entre a empatia e o ΔSDNN (p = 0,003). Uma análise de regressão linear (ΔVFC durante a percepção de estímulos afiliativos como variável dependente) mostrou que a empatia foi responsável por 12% da variação no ΔSDNN (p = 0,002). Esta relação foi descrita mais adequadamente com um modelo quadrático do tipo U invertido. Em conclusão, a percepção de estímulos afiliativos induziu reduções fásicas na VFC, sugerindo que a interação social com indivíduos desconhecidos não implica necessariamente em contextos de segurança necessários para um aumento da atividade vagal. A empatia foi a única medida subjetiva autorrelatada que influenciou as mudanças fásicas na VFC, as quais foram mais adequadamente explicadas por uma função do tipo U invertido, o que ressalta a necessidade de se considerar modelos não-lineares no estudo do comportamento humano. Por fim, este estudo está em concordância com os pressupostos que consideram a herança ancestral na evolução do comportamento humano, os quais preveem a presença de mecanismos cognitivos evoluídos subjacentes à regulação de processos sociais.Item Efeitos de uma sessão aguda de natação até exaustão sobre a contratilidade e transiente de ca2+ de cardiomiócitos isolados do ventrículo esquerdo de ratos espontaneamente hipertensos em fase de função cardíaca compensada e descompensada.(2022) Teles, Maria Cecília; Isoldi, Mauro César; Isoldi, Mauro César; Lacerda, Ana Cristina Rodrigues; Peixoto, Marco Fabrício Dias; Souza, Gabriela Guerra Leal de; Silva, Glenda Nicioli daA hipertensão arterial sistêmica é uma condição clínica multifatorial caracterizada por níveis elevados e sustentados de pressão arterial. Estudos mostram o exercício realizado de forma exaustiva leva a danos cardíacos, mas pouco se sabe sobre os efeitos de uma sessão de natação até exaustão em animais hipertensos. Diante disso nosso objetivo foi investigar os efeitos de uma sessão aguda de natação até exaustão sobre as propriedades mecânicas de cardiomiócitos isolados do ventrículo esquerdo de ratos espontaneamente hipertensos em fase de função cardíaca compensada e descompensada. Os animais foram alocados em cinco grupos, cada um composto por 7 animais: normotenso controle (NC); normotenso exaustão (NE); hipertenso controle na fase compensada (HC); hipertenso exaustão na fase compensada (HE), hipertensos exaustão na fase descompensada, já na fase de insuficiência cardíaca (IC). Os animais dos grupos exaustão foram submetidos a um protocolo de natação até exaustão, que consistia em natação por um período de 180 minutos com 5% da carga corporal, imediatamente após o exercício esses animais foram eutanasiados e o coração foi removido para isolamento dos cardiomiócitos. Foram avaliados o tempo de natação até exaustão, hipertrofia ventricular, transiente de cálcio e a contratilidade celular nas frequências de estimulação de 1, 3, 5 e 7 Hz. Os animais normotensos apresentaram uma massa corporal mais elevada do que os animais hipertensos na fase compensada e descompensada (p≤0,05), a relação do peso do ventrículo esquerdo pelo peso corporal apresentou um aumento nos animais hipertenso na fase compensada e descompensada em relação aos seus controles (p<0,00). Os animais normotensos conseguiram manter a natação apenas por 14 minutos ± 3 minutos e 41 segundos, enquanto os animais espontaneamente hipertensos na fase compensada completaram o protocolo proposto de 180 minutos, os animais hipertensos na fase descompensada mantiveram a natação por apenas 4,83 ±1,57 minutos. Em relação aos dados de contratilidade e transiente foram encontrados os seguintes dados: A amplitude de contração apresentou um aumento quando os animais hipertensos na fase compensada e descompensada foram submetidos ao exercício exaustivo, além disso a velocidade de contração e a velocidade de relaxamento foram aumentadas (1Hz). Quando analisado o transiente de cálcio, o exercício exaustivo levou a uma redução da amplitude de cálcio nos animais hipertensos na fase compensada (1, 3, 5 Hz) e uma redução no tempo para atingir o decaimento do cálcio (1Hz), a velocidade de liberação e recaptação do cálcio foi reduzida nos animais hipertensos na fase compensada quando submetido ao exercício (1, 3, 5, 7 Hz). A natação até exaustão provocou alterações adversas no mecanismo contrátil dos cardiomiócitos isolados do ventrículo esquerdo, entretanto tais mecanismos devem ser mais explorados.Item Efeitos do exercício físico de natação sobre a palatabilidade e os mecanismos centrais envolvidos com a ingestão de sacarose.(2023) Silva, Marcone Rodrigues da; Cardoso, Leonardo Máximo; Oliveira, Lisandra Brandino de; Cardoso, Leonardo Máximo; Andrade, Carina Aparecida Fabrício de; Almeida, Roberto Lopes de; Souza, Gabriela Guerra Leal de; Oliveira, Lenice Kappes Becker; Oliveira, Lisandra Brandino deA ingestão de alimentos aumentada e as preferências alimentares associadas ao sedentarismo têm levado ao aumento da obesidade e diabetes e, portanto, se tornado um problema de saúde pública. O exercício físico leva a adaptações no sistema nervoso central, o qual é responsável pela regulação tanto regulatória quanto hedônica do comportamento ingestivo. A angiotensina II (ANG II) e a vasopressina (VP) são peptídeos, entre outros, que participam da modulação dos comportamentos ingestivos e podem ser alterados com a prática do exercício físico. Contudo, há poucos estudos sobre a atuação desses peptídeos ou do exercício físico na ingestão de sacarose (SAC). Portanto, o objetivo dessa tese foi buscar compreender e evidenciar os efeitos do exercício físico de natação sobre a ingestão da SAC em condições não regulatórias e regulatórias, além de verificar a preferência e a palatabilidade ao sabor da mesma. Ademais, analisar os mecanismos centrais angiotensinérgicos e vasopressinérgicos envolvidos com a ingestão de sacarose de ratos Wistar. Para tanto, ratos Wistar pesando inicialmente entre 130-150g (CEUA No 6720120219; 8980160320; 5873100920; 7424051021 e 6037081121) foram divididos em dois grupos, sedentários (SED) ou treinados (TR - natação: 1h/dia 5x/semana por 8 semanas, sem acréscimo de carga extra) e submetidos a vários protocolos experimentais. Inicialmente, foram realizados os protocolos de ingestão e preferência não regulatória para sacarose 2%, sacarina 0,1%, maltodextrina 2,08%, glicose 1,1% e frutose 1,1%, ofertadas separada ou simultaneamente com a água nos testes de duas ou mais garrafas. Quando ofertadas juntamente com água, os resultados revelaram redução na ingestão e preferência por sacarose e maltodextrina dos ratos TR em comparação aos SED, mas não na ingestão de sacarina, glicose e frutose, indicando uma correlação com o componente energético, mas não com o sabor doce da sacarose (glicose ou frutose). Todas as soluções dispostas simultaneamente com a água revelou um efeito mais evidente para a sacarose, pois TR reduziu a ingestão e preferência apenas dessa solução. Em seguida, outros grupos de animais SED e TR foram submetidos ao splash test e ao teste de reatividade ao sabor da sacarose, que revelou aumento do comportamento do autocuidado e redução dos componentes estressantes nos ratos TR. Além disso, houve redução do número de reações orofaciais hedônicas para sacarose dos ratos TR sem interferir nas aversivas. Posteriormente, em outros animais SED e TR foi verificada a ingestão de sacarose induzida por estímulos endógenos (depleção de sódio por 24h, gavagem intragástrica com 12% e pela privação hídrica de 24h), centrais e a reatividade ao sabor após privação hídrica de 24h seguida por reidratação parcial de 2h com água. O exercício físico de natação reduziu a ingestão de sacarose induzida por todos os estímulos endógenos, aumentou a quantidade de reações orofaciais hedônicas para água induzida pela privação hídrica de 24h, mas não alterou as aversivas, reduziu as hedônicas para sacarose e aumentou as aversivas após oferta de água por 2h (reidratação parcial) e após ingestão de água/SAC. Além disso, reduziu a ingestão de sacarose induzida pela injeção de ANG II no VL, e aboliu a ingestão de sacarose induzida por ANG II reduzida pelos antagonistas angiotensinérgicos losartana e PD 123319. Em adição, encontramos que os efeitos do exercício físico de natação sobre os comportamentos de ingestão de SAC são,pelo menos em parte, devido a VP, uma vez que a injeção central do seu antagonista do tipo V1 aboliu seu efeito. Em síntese, podemos concluir que a prática regular do exercício físico de natação reduz a ingestão e a preferência pela sacarose via modulação da palatabilidade e dos mecanismos centrais vasopressinérgicos.Item Efeitos do treinamento em natação sobre parâmetros celulares, estruturais e mecânicos do ventrículo esquerdo de ratos hipertensos.(2016) Locatelli, Jamille; Isoldi, Mauro César; Natali, Antônio José; Silva, Marcelo Eustáquio; Souza, Gabriela Guerra Leal de; Peluzio, Maria do Carmo Gouveia; Maldonado, Izabel Regina dos Santos CostaIntrodução: a hipertensão arterial é considerada um grave problema de saúde pública, pois, na maioria das vezes, está associada a outras doenças crônico-degenerativas que afetam negativamente a qualidade de vida do indivíduo. Objetivo: avaliar os efeitos do treinamento aeróbico em natação sobre parâmetros celulares, estruturais e mecânicos do ventrículo esquerdo (VE) de ratos com hipertensão espontânea (SHR). Materiais e métodos: ratos Wistar e SHR (4 meses de idade) foram distribuídos nos grupos experimentais Sed (sedentário) e Ex (exercitado), sendo que os grupos Wistar foram considerados como controles normotensos (Sed e Ex). Os animais dos grupos Ex foram submetidos a um protocolo de natação (1h/dia, 5x/semana, durante 6 semanas). Após esse período foram avaliados os seguintes parâmetros: in vivo, a pressão arterial média basal (PAM) e a frequência cardíaca (FC) (em repouso e acordados); o índice QTc em ratos anestesiados; post mortem, o diâmetro das fibras cardíacas, o número de células inflamatórias e a área de colágeno no VE; in vitro, o comprimento, a largura e o volume dos cardiomiócitos isolados do VE; tempo para o pico de contração, porcentagem de amplitude do pico de contração e tempo para 50% do relaxamento de cardiomiócitos isolados estimulados a 1 e 3 Hz. Resultados: O treinamento atenuou a PAM em ratos acordados e a FC de ratos acordados no grupo SHR Ex, em relação a SHR Sed (164 ± 2vs. 189 ± 4 mmHg e 384 ± 3 vs. 448 ± 10 bpm, respectivamente). O índice QTc também diminuiu em SHR Ex (92,89 ± 3,12 vs. 110,9 ± 3,61 ms). Os grupos SHR apresentaram redução na massa corporal e aumento na massa do coração e nas massas total e relativa do VE, em relação aos grupos normotensos. O treinamento aumentou o comprimento de cardiomiócitos Wistar, diminuiu o diâmetro das fibras cardíacas (19,88 ± 0,22 vs. 22,3 ± 0,41 μm) e também o número de células inflamatórias em SHR (107 ± 6 vs. 136 ± 2 μm2). O treinamento impediu a substituição do colágeno do tipo III pelo tipo I, protegendo o VE da deposição de colágeno. Em relação à função ventricular, o treinamento aeróbico provocou redução no tempo para o pico de contração em cardiomiócitos de SHR Ex em ambas as frequências de estimulação, em relação a SHR Sed (F1: 372 ± 9 vs. 446 ± 13 ms; F3: 296 ± 5 vs. 320 ± 5 ms). Em relação ao tempo para 50% do relaxamento, o exercício provocou redução em SHR apenas na frequência de 3 Hz (185 ± 8 vs. 218 ± 7 ms). Em ambas as frequências o exercício diminuiu a amplitude para o pico de contração, omparada a SHR Sed (F1: 2,22 ± 0,17 vs. 4,2 ± 0,35%; F3: 2,96 ± 0,24 vs. 4,14 ± 0,32%). Conclusões: o treinamento em natação pode ter provocado a diminuição do tônus simpático e da atividade do sistema renina-angiotensinaaldosterona e melhorias da função elétrica ventricular, além de ter protegido o ventrículo esquerdo do remodelamento cardíaco patológico em SHR; o treinamento induziu hipertrofia fisiológica em animais normotensos e pode ter provocado adaptações benéficas nas funções sistólica e diastólica de ratos espontaneamente hipertensos.Item Efeitos do uso de Órteses na doença de Charcot- Marie-Tooth : atualização da literatura.(2012) Pereira, Rouse Barbosa; Orsini, Marco; Ferreira, Arthur de Sá; Silva, Júlio Guilherme; Corrêa, Clynton Lourenço; Freitas, Marcos R. G. de; Coelho, Valéria Marques; Goulart, Mário Cézar; Kagohara, Nelson; Souza, Gabriela Guerra Leal de; Menezes, Sara Lúcia Silveira deA Doença de Charcot-Marie-Tooth (DCMT) é a neuropatia periférica hereditária mais comum em seres humanos, apresentando incidência de 1:2.500 pessoas. A fraqueza distal crural na DCMT provoca inúmeras alterações na marcha, como, por exemplo, na velocidade, no comprimento, na largura e cadência dos passos. Vários recursos em reabilitação têm sido propostos para gerenciar os problemas de deambulação, dentre eles, destaca-se a utilização de órteses. O objetivo deste estudo é apresentar e discutir os resultados de estudos sobre os efeitos da utilização de órteses nos padrões de marcha na DCMT. Neste estudo foi utilizada atualização da literatura através das principais bases de dados nacionais/internacionais (SciELO, LILACS e MEDLINE), publicados entre os anos de 2006–2012. O tratamento da DCMT consiste em fisioterapia e utilização de equipamentos de assistência, visto que ainda não há fármacos ou terapia gênica capaz de atenuar os danos clínicos e funcionais. Tal associação busca maximizar a função e melhorar a qualidade de vida desses pacientes, na tentativa de evitar agravos adicionais relativos à incapacidade física. A partir de atualização de literatura é possível concluir que existe consenso sobre a utilização de órteses nos membros inferiores para promover a estabilização das articulações do tornozelo e um padrão de deambulação mais funcional, evitando sinergias inadequadas de movimento e atenuando o risco de quedas.Item Efeitos duradouros da administração de Ketamina e Isoflurano nas respostas comportamentais do tipo ansiedade e pânico em ratos Wistar.(2021) Chírico, Máira Tereza Talma; Menezes, Rodrigo Cunha Alvim de; Bezerra, Frank Silva; Menezes, Rodrigo Cunha Alvim de; Oliveira, Antônio Carlos Pinheiro de; Moreira, Fabrício de Araújo; Souza, Gabriela Guerra Leal de; Almeida, Roberto Farina deNa prática clínica e laboratorial, o uso de anestésicos é fundamental para a realização de cirurgias. Os anestésicos, além de causar sedação e relaxamento muscular, promovem diversos desfechos fisiológicos, como alterações psicotomiméticas, aumento da frequência cardíaca e pressão arterial. No entanto, os estudos que descrevem o efeito comportamental induzido pela ketamina e isoflurano são conflitantes. No presente estudo, avaliamos os efeitos comportamentais decorrentes da da administração de ketamina e isoflurano. Também avaliamos o efeito da ketamina na citotoxicidade e viabilidade celular em culturas de células primárias neuronais amigdalares. Foram utilizados 80 animais por grupo experimental (CEUA/UFOP, protocolo nº 2018/11). Grupo 1: grupo salina (2-SAL i.m.); grupo 2: ketamina (2-KET/40 mg/kg de peso, i. m.); grupo 3: ketamina (2-KET/80 mg/kg de peso, i. m.); grupo 4: isoflurano (2-ISO/-2%/45 minutos inalatório); grupo 5: grupo salina (7-SAL, i.m); grupo 6: ketamina (7- KET/40 mg/kg de peso, i. m.); grupo 7: ketamina (7-KET/80 mg/kg de peso, i. m.); e grupo 8: isoflurano (7-ISO-2%/45 minutos inalatório), sendo todos os grupos submetidos aos testes comportamentais: labirinto em T elevado (LTE), campo aberto (CA) e caixa claro/escuro (CE). Foram analisados nos testes o comportamento do tipo ansiedade, pânico e atividade locomotora dos animais. Foram avaliados o dano oxidativo e a atividade de enzimas antioxidantes no fígado e realizado o ensaio de MTT e LIVE/DEAD. A ketamina (80 mg/kg) causou um efeito ansiogênico em ratos expostos ao teste do labirinto em T elevado 2 e 7 dias após a administração do fármaco. A administração de ketamina (40 e 80 mg/kg) também diminuiu o comportamento de pânico no LTE. No teste claro/escuro, a ketamina teve um efeito ansiogênico. O isoflurano não alterou o comportamento dos animais no LTE. Nem a ketamina nem o isofluranoalteraram a atividade locomotora espontânea no teste de campo aberto. No entanto, os animais tratados com isoflurano exploraram com menos frequência a área central do CA 7 dias após o tratamento. Nenhum dos anestésicos causou desequilíbrio redox no fígado. A ketamina também reduziu o metabolismo celular e levou à morte neuronal em culturas de células primárias amigdalares. Assim, nosso trabalho fornece evidências de que a ketamina e o isoflurano induzem comportamentos relacionados à ansiedade de longa duração em ratos machos, mesmo que não interferindo na atividade locomotora. Além disso, a ketamina não só alterou o metabolismo celular como induziu a morte de neurônios da amígdala.Item Emotionally subjective reactivity to cervical cytology pictures is modulated by expertise.(2022) Oliveira, Jacqueline Alfenas de; Souza, Miriam de Cássia; Cunha, Laila Fernandes da; Mota, Bruna Eugênia Ferreira; Rezende, Mariana Trevisan; Carneiro, Cláudia Martins; Pereira, Mirtes Garcia; Mocaiber, Izabela; Souza, Gabriela Guerra Leal deOur aims were to create a catalog of cytological pictures and to evaluate the valence (level of pleasantness/ unpleasantness) and arousal (level of calm/excitement) of these pictures in individuals with different occupations. The sample consisted of medical and law college students and cytopathologists. Valence and arousal score for general pictures were not modulated by expertise in cytology. However, students judged the cytological pictures to be lower in valence and in arousal than the cytopathologists. The cytopathologists classified cytological pictures with lesions as lower in valence and higher in arousal than cytological pictures without lesions.Item Estudo do envolvimento da adenosina na ação cardioprotetora dos antagonistas de receptor mineralocorticóide espironolactona e eplerenona.(2018) Hermidorff, Milla Marques; Isoldi, Mauro César; Isoldi, Mauro César; Souza, Gabriela Guerra Leal de; Souza, Gustavo Henrique Bianco de; Cardoso, Leonardo Máximo; Rezende, Simone AparecidaIntrodução: Os antagonistas de receptores mineralocorticoides (espironolactona e eplerenona) possuem propriedades cardioprotetoras. No entanto, parte dessa característica é perdida quando há bloqueio ou inativação de receptores de adenosina ou quando a enzima de síntese de adenosina não está presente, o que nos permite sugerir que a ação da espironolactona e da eplerenona nesse órgão pode ser mediada diretamente pela adenosina. Objetivos: Investigar a participação da adenosina no mecanismo cardioprotetor da espironolactona e eplerenona. Métodos: Foi avaliado in vivo, em ratos Wistar adultos, a concentração plasmática de adenosina, 5’-ecto-nucleotidase (enzima de síntese de adenosina) e adenosina deaminase (enzima de degradação de adenosina) e a atividade dessas enzimas. In vitro, em cardiomiócitos isolados de ratos, vários parâmetros de contratilidade e níveis de cálcio foram avaliados após o tratamento com espironolactona, eplerenona, adenosina, DPCPX (antagonista de receptor A1 de adenosina) e MRS1523 (antagonista de receptor A3 de adenosina) seguidos de estimulação elétrica. Resultados: Espironolactona e eplerenona aumentaram a concentração de adenosina plasmática, os níveis de concentração e atividade de 5’-ectonucleotidase. Os níveis de adenosina deaminase não foram afetados pelos fármacos. Entretanto, a atividade dessa enzima foi reduzida em ratos tratados com espironolactona em relação ao controle e a eplerenona. Espironolactona e eplerenona aumentaram a amplitude de contração e velocidade máxima de contração, em relação ao controle, em cardiomiócitos isolados. Quando os receptores de adenosina foram antagonizados e associados aos fármacos, observou-se um perfil diferente: somente eplerenona reverteu a amplitude de contração; velocidade máxima de relaxamento e amplitude do transiente de cálcio em comparação aos antagonistas de receptor de adenosina. Conclusão: A adenosina tem participação importante em parte dos efeitos cardioprotetores mediados pela espironolactona e eplerenona, nos modelos estudados.
- «
- 1 (current)
- 2
- 3
- »