Navegando por Autor "Chianca Júnior, Deoclécio Alves"
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Item Abdominal TRPV1 channel desensitization enhances stress-induced hyperthermia during social stress in rats.(2023) Reis, Thayane Oliveira; Noronha, Sylvana Izaura Salyba Rendeiro de; Lima, Paulo Marcelo de Andrade; Abreu, Aline Rezende Ribeiro de; Mesquita, Laura Batista Tavares; Ferreira, Fernanda Isabel; Silva, Fernanda Cacilda dos Santos; Chianca Júnior, Deoclécio Alves; Menezes, Rodrigo Cunha Alvim deAims: In rats, stress-induced hyperthermia caused by social interaction depends on brown adipose tissue (BAT) thermogenesis and peripheral vasoconstriction. However, the peripheral mechanisms responsible for regulating the level of hyperthermia during social stress are still unknown. The transient receptor potential vanilloid 1 (TRPV1) subfamily, expressed in sensory and visceral neurons, can serve as a thermoreceptor. Here, we tested the hypothesis that the abdominal TRPV1 is essential in regulating stress-induced hyperthermia during social stress. Main methods: Male Wistar rats received an intraperitoneal injection of Resiniferatoxin (RTX) - an ultra-potent capsaicin analog, (i.e., to desensitize the TRPV1 channels) or vehicle. Seven days later, we evaluated the effects of abdominal TRPV1 channels desensitization on core body temperature (CBT), brown adipose tissue (BAT) temperature, tail skin temperature, and heart rate (HR) of rats subjected to a social stress protocol. Key findings: We found abdominal TRPV1 desensitization increased CBT and BAT temperature but did not change tail skin temperature and HR during rest. However, under social stress, we found that abdominal TRPV1 desensitization heightened the increase in CBT and BAT caused by stress. Also, it abolished the increase in tail skin temperature that occurs during and after social stress. TRPV1 desensitization also delayed the HR recovery after the exposure to the social stress. Significance: These results show that abdominal TRPV1 channels desensitization heightens stress-induced hyperthermia, causing heat dissipation during and after social stress, enabling optimal thermal control during social encounters.Item Amygdalar neuronal activity mediates the cardiovascular responses evoked from the dorsolateral periaqueductal gray in conscious rats.(2015) Abreu, Alessandra Rezende Ribeiro de; Santos, Laura Gomes Batista Tavares; Souza, Aline Maria Arlindo de; Silva, L. G. da; Chianca Júnior, Deoclécio Alves; Menezes, Rodrigo Cunha Alvim deThere is ample evidence that both lateral/ dorsolateral periaqueductal gray (l/dlPAG) and basolateral amygdala (BLA) are essential for the regulation of the autonomic responses evoked during innate reactions to threatening stimuli. However, it is not well established to what extent the BLA regulates the upstream functional connection from the l/dlPAG. Here we evaluated the role of the BLA and its glutamatergic receptors in the cardiovascular responses induced by l/dlPAG stimulation in rats. We examined the influence of acute inhibition of the BLA, unilaterally, by injecting muscimol on the cardiovascular responses evoked by the injection of N-methyl D-aspartate (NMDA) into the l/dlPAG. We also evaluated the role of BLA ionotropic glutamate receptors in these responses by injecting antagonists of NMDA and AMPA/kainate receptor subtypes into the BLA. Our results show that the microinjection of NMDA in the BLA increased the mean arterial pressure (MAP) and heart rate (HR). Injection of NMDA into the l/dlPAG caused similar increases in these variables, which was prevented by the prior injection of muscimol, a GABAA agonist, into the BLA. Moreover, injection of glutamatergic antagonists (2-amino-5-phosphonopentanoate (AP5) and 6-cyano-7-nitroquinoxaline-2,3-dione (CNQX)) into the BLA reduced the increase in MAP and HR induced by l/dlPAG activation. Finally, the inhibition of the central amygdala neurons failed to reduce the cardiovascular changes induced by l/dlPAG activation. These results indicate that physiological responses elicited by l/dlPAG activation require the neuronal activity in the BLA. This ascending excitatory pathway from the l/dlPAG to the BLA might ensure the expression of the autonomic component of the defense reactionItem Ancestralidade genética e marcadores de risco para a doença cardiovascular em distritos do município de Ouro Preto, Minas Gerais.(2019) Batista, Aline Priscila; Coelho, George Luiz Lins Machado; Queiroz, Erica Maria de; Coelho, George Luiz Lins Machado; Mendes, Ana Paula Carlos Cândido; Chianca Júnior, Deoclécio Alves; Freitas, Renata Nascimento de; Franceschini, Sylvia do Carmo CastroEssa proposta pretende determinar a associação entre marcadores informativos de ancestralidade genética (MIAs), marcadores genéticos e os fatores de risco cardiovascular (FRCV) clássicos nos distritos de Lavras Novas, Chapada e Santo Antônio do Salto, em Ouro Preto/MG. Foi realizado um estudo transversal com 515 participantes onde foram avaliadas as variáveis clínicas, antropométricas e bioquímicas para definição dos FRCV: hipertensão arterial sistêmica (HAS), diabetes mellitus tipo 2, dislipidemia, obesidade e sobrepeso. A adipocina quemerina foi avaliada como FRCV emergente. As estimativas das proporções de ancestralidade individual e geral foram realizadas considerando 3 populações parentais: Europeia, Africana e Ameríndia. Também foi determinada a frequência alélica e genotípica utilizando um painel de 12 polimorfismos do tipo SNP e testadas quanto ao Equilíbrio de Hardy-Weinberg. A prevalência de hipertensos (43%), diabéticos (10%), dislipidêmicos (63,3%), obesos (22,1%) e de sobrepeso (33%) foi elevada, sendo observada uma maior proporção de todos os fatores de risco entre as mulheres. A média da concentração plasmática de quemerina foi 203,8 ± 119,4 ng/mL, com diferença significativa entre homens e mulheres. A análise de proporção dos MIAs mostrou 48% de ancestralidade europeia, 41% de ancestralidade africana e 11% de ancestralidade ameríndia. Segundo a predominância de um grupo parental ou presença de miscigenação observou-se uma população majoritariamente miscigenada com 313 (86,5%) indivíduos compondo esse grupo. As variáveis que chamaram a atenção foram o colesterol total, triacilgliceróis e as frações HDL-c e não-HDL-c sendo que para todas foram observados maiores valores médios no grupo com predominância africana. A presença concomitante dos genótipos de risco AA e GT+TT dos SNPs APOB rs693 e NOS3 rs1799983, respectivamente, mostrou maior chance de apresentar a concentração plasmática elevada de quemerina quando comparado ao genótipo de referência (GG). A presença do alelo T do SNP RARRES2 rs4721 apresentou gradiente de risco dependente com as variáveis comportamentais, bioquímicas, idade e diabetes na determinação da chance de ter HAS, a qual aumentou nos homozigotos de risco em relação aos heterozigotos. Portanto, conclui-se que a população apresenta o padrão de ancestralidade esperado para região Sudeste, formado pela miscigenação de europeus e africanos principalmente. Entretanto observou-se maior influência africana em relação a área urbana de Ouro Preto e outras regiões no Sudeste brasileiro. A autoclassificação de cor de pele foi inconsistente com a ancestralidade genética. A elevação da concentração plasmática de quemerina pode ser um importante preditor de risco cardiovascular e pode interagir com as variantes NOS3 rs1799983 e APOB rs693 promovendo a DCV, e um mecanismo provável pode ser a disfunção no endotélio vascular. Por último, a influência do SNPs RARRES2 rs4721 na adiposidade visceral pode ser um importante predisponente ao risco cardiovascular, e a interação de seu alelo T com outros fenótipos de risco pode ser um fator genético modificador do efeito de fatores de risco clássicos para a HAS.Item Association of high-fat diet with neuroinflammation, anxiety-like defensive behavioral responses, and altered thermoregulatory responses in male rats.(2019) Noronha, Sylvana Izaura Salyba Rendeiro de; Lima, Paulo Marcelo de Andrade; Campos, Glenda Siqueira Viggiano; Chírico, Máira Tereza Talma; Abreu, Aline Rezende Ribeiro de; Figueiredo, Amanda Braga de; Silva, Fernanda Cacilda dos Santos; Chianca Júnior, Deoclécio Alves; Lowry, Christopher; Menezes, Rodrigo Cunha Alvim deOverweight and obesity are a worldwide pandemic affecting billions of people. These conditions have been associated with a chronic low-grade inflammatory state that is recognized as a risk factor for a range of somatic diseases as well as neurodevelopmental disorders, anxiety disorders, trauma- and stressor-related disorders, and affective disorders. We previously reported that the ingestion of a high-fat diet (HFD; 45% fat kcal/g) for nine weeks was capable of inducing obesity in rats in association with increased reactivity to stress and increased anxiety-related defensive behavior. In this study, we conducted a nine-week diet protocol to induce obesity in rats, followed by investigation of anxiety-related defensive behavioral responses using the elevated T-maze (ETM), numbers of FOS-immunoreactive cells after exposure of rats to the avoidance or escape task of the ETM, and neuroinflammatory cytokine expression in hypothalamic and amygdaloid nuclei. In addition, we investigated stress-induced cutaneous thermoregulatory responses during exposure to an open-field (OF). Here we demonstrated that nine weeks of HFD intake induced obesity, in association with increased abdominal fat pad weight, increased anxiety-related defensive behavioral responses, and increased proinflammatory cytokines in hypothalamic and amygdaloid nuclei. In addition, HFD exposure altered avoidance- or escape task-induced FOSimmunoreactivity within brain structures involved in control of neuroendocrine, autonomic, and behavioral responses to aversive stimuli, including the basolateral amygdala (BLA) and dorsomedial (DMH), paraventricular (PVN) and ventromedial (VMH) hypothalamic nuclei. Furthermore, rats exposed to HFD, relative to control dietfed rats, responded with increased tail skin temperature at baseline and throughout exposure to an open-field apparatus. These data are consistent with the hypothesis that HFD induces neuroinflammation, alters excitability of brain nuclei controlling neuroendocrine, autonomic, and behavioral responses to stressful stimuli, and enhances stress reactivity and anxiety-like defensive behavioral responses.Item Autonomic processing of the cardiovascular reflexes in the nucleus tractus solitarii.(1997) Machado, Benedito Honório; Chianca Júnior, Deoclécio Alves; Haibara, Andréa Siqueira; Mauad, Helde; Colombari, EduardoThe nucleus tractus solitarii (NTS) receives afferent projections from the arterial baroreceptors, carotid chemoreceptors and cardiopulmonary receptors and as a function of this information produces autonomic adjustments in order to maintain arterial blood pressure within a narrow range of variation. The activation of each of these cardiovascular afferents produces a specific autonomic response by the excitation of neuronal projections from the NTS to the ventrolateral areas of the medulla (nucleus ambiguus, caudal and rostral ventrolateral medulla). The neurotransmitters at the NTS level as well as the excitatory amino acid (EAA) receptors involved in the processing of the autonomic responses in the NTS, although extensively studied, remain to be completely elucidated. In the present review we discuss the role of the EAA L-glutamate and its different receptor subtypes in the processing of the cardiovascular reflexes in the NTS. The data presented in this review related to the neurotransmission in the NTS are based on experimental evidence obtained in our laboratory in unanesthetized rats. The two major conclusions of the present review are that a) the excitation of the cardiovagal component by cardiovascular reflex activation (chemo- and Bezold-Jarisch reflexes) or by L-glutamate microinjection into the NTS is mediated by N-methyl-D-aspartate (NMDA) receptors, and b) the sympatho-excitatory component of the chemoreflex and the pressor response to L-glutamate microinjected into the NTS are not affected by an NMDA receptor antagonist, suggesting that the sympatho-excitatory component of these responses is mediated by non-NMDA receptors.Item Avaliação bioquímica, nutricional e cardiopulmonar de ratos recuperados de uma desnutrição protéica.(Programa de Pós-Graduação em Ciências Biológicas. Núcleo de Pesquisas em Ciências Biológicas, Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós Graduação, Universidade Federal de Ouro Preto., 2005) Amaral, Daniela Almeida do; Chianca Júnior, Deoclécio AlvesA desnutrição é uma condição patológica que causa uma gama de modificações predispondo ao desenvolvimento de doenças crônicas não transmissíveis e alterando a regulação reflexa do sistema cardiovascular. A recuperação nutricional vai depender, em parte, do período e duração da desnutrição. Resultados do nosso Laboratório demonstraram alterações bioquímicas e nutricionais decorrentes da desnutrição protéica além de uma potenciação do Reflexo Bezold- Jarisch (RBJ). Nesse trabalho avaliamos o peso corporal, a ingestão alimentar, parâmetros bioquímicos e o RBJ de ratos recuperados de uma desnutrição protéica. Foram utilizados ratos Fisher machos divididos em 2 grupos: controle e recuperado. Após o desmame os grupos controle e desnutrido receberam dieta 17% de proteína e 6% de proteína por 35 dias. A partir daí, os grupos controle e recuperado passaram a receber dieta 17% de proteína por 35 dias. Foram analisados a ingestão de dieta, água e o peso corporal. Ao final da recuperação, analisamos parâmetros bioquímicos e o RBJ. Cateteres foram implantados na artéria e veia femorais para registros de pressão arterial (PA) e freqüência cardíaca (FC) e administração de drogas. Para estimulação do RBJ foram utilizadas injeções endovenosas em bolus de fenilbiguanida (PBG) nas doses de 0,625a ; 1,25b ; 2,5c e 5,0d g/kg administradas aleatoriamente. Os resultados foram mostrados como média ± erro-padrão. O peso corporal inicial dos animais foi de 71,63±0,83g e 73,04±1,72g. O peso após a recuperação e o ganho de peso apresentaram diferenças significativas (260,10±10,08g vs 196,30±2,08g) e (34,38±5,40g vs 126,10±2,26g). As análises bioquímicas após a recuperação não apresentaram diferenças significativas: Hemoglobina (15,53±0,24g/dl vs 15,38±0,22g/dl); Proteína total (6,94±0,19g/dl vs 6,45±0,25g/dl); Albumina (3,57±0,12g/dl vs 3,42±0,06g/dl) e Glicose (152,06±4,85mg/dl vs 155,30±9,57mg/dl). Os valores basais de pressão arterial média (PAM) e freqüência cardíaca (FC) não apresentaram diferenças significativas entre os grupos controle e recuperado (118±1,2 mmHg; 371±9,5 bpm vs 120±3,0 mmHg; 366±10,7 bpm). Com relação ao RBJ, tanto as bradicardias quanto as hipotensões decorrentes das injeções endovenosas de PBG não apresentaram diferenças significativas entre os grupos estudados (-43±17,8bpm vs -36±21,1 bpm) a ; (-121±35,9 bpm vs -111±25,8 bpm) b ; (-274±20,1 bpm vs -232±12,6 bpm) c ; (-327±14,0 bpm vs -289±26,0 bpm) d :: (-8±1,6 mmHg vs -5±0,9 mmHg) a ; (-16±5,3 mmHg vs -8±1,7 mmHg) b ; (-39±4,7 mmHg vs -33±5,7 mmHg) c ; (-63±4,3 mmHg vs -60±6,1 mmHg) d . Esses dados indicam que a recuperação nutricional proposta restabelece parcialmente os parâmetros nutricionais e normaliza os valores bioquímicos e os parâmetros cardiovasculares alterados pela desnutrição protéica.Item Avaliação da função ventricular esquerda em ratos submetidos à desnutrição protéica.(Programa de Pós-Graduação em Ciências Biológicas. Núcleo de Pesquisas em Ciências Biológicas, Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós Graduação, Universidade Federal de Ouro Preto., 2011) Alves, Arthur Moreira; Chianca Júnior, Deoclécio AlvesA desnutrição protéica pode afetar o funcionamento dos processos fisiológicos do organismo. Nosso laboratório mostrou que a desnutrição protéica pós desmame produz alterações envolvidas direta ou indiretamente com o sistema cardiovascular. Outros trabalhos mostraram que a desnutrição pré natal “programa” o feto para doenças cardiovasculares na vida adulta, assim como a desnutrição pós natal leva a importantes disfunções cardíacas. Baseado nos achados que demonstraram prejuízo direto ao músculo cardíaco causado pela restrição alimentar e resultados obtidos em nosso laboratório, que mostraram diversas alterações no sistema cardiovascular causadas pela desnutrição protéica, decidimos avaliar se a desnutrição protéica pós desmame estaria causando um prejuízo direto ao músculo cardíaco, ao nível do ventrículo esquerdo. Foram utilizados ratos fischer, divididos nos grupos: Normonutridos (n=10) e Desnutridos (n=10), que receberam, durante 35 dias, respectivamente, 15% e 6% de proteína na dieta. Sob anestesia, foi realizada uma cateterização do ventrículo esquerdo e, com os animais acordados, a aquisição dos dados. Os resultados mostraram que a desnutrição protéica reduziu o peso corporal (229,2 ± 17 vs. 69,7 ± 10,9 g; P<0,05) não modificando a frequência cardíaca (FC) basal (393,1 ± 51 vs. 373,7 ± 68,4 bpm), a duração sistólica (DS) (0,0891 ± 0,01 vs. 0,0975 ± 0,02 s), a duração diastólica (DD) (0,0657 ± 0,01 vs. 0,0707 ± 0,02 s), a duração do ciclo (DC) (0,1548 ± 0,01 vs. 0,1682 ± 0,04 s) e a variação de pressão intraventricular esquerda ( PVE) (128,31 ± 9,36 vs. 119,58 ± 12,37 mmHg). A avaliação dos índices contráteis do ventrículo esquerdo mostra que a desnutrição não modificou o índice de contratilidade (IC) (93,18 ± 23 vs. 82,38 ± 14 1/s), entretanto, reduziu a medida de contratilidade dP/dT máximo (5450,05 ± 1164 vs. 4165,65 ± 1007 mmHg/s; P<0,05), a dP/dT mínimo (4902,22 ± 947 vs. 3469,63 ± 1030 mmHg/s; P<0,05) e a dP/dT no período de relaxamento isovolumétrico (IRP) (2934,22 ± 605 vs. 2205,29 ± 645 mmHg; P<0,05); A desnutrição também aumentou a pressão diastólica final do ventrículo esquerdo (PDFVE) (4,12 ± 1,0 vs. 5,78 ± 1,6 mmHg; P<0,05) e o tempo de relaxamento isovolumétrico (TAU) (0,015 ± 0,003 vs. 0,029 ± 0,018 s; P<0,05). Foi avaliada a influência do sistema nervoso autônomo sobre a contratilidade cardíaca através do bloqueio simpático ou parassimpático com atenolol e atropina, respectivamente. Nós observamos que o bloqueio simpático causou maior queda de frequência cardíaca e contratilidade em animais desnutridos. E ainda, o bloqueio parassimpático causou menor aumento de frequência cardíaca nos animais desnutridos. Estes resultados mostram que o sistema nervoso simpático parece governar a performance cardíaca em animais desnutridos Estes resultados sugerem que a desnutrição protéica pós-desmame foi capaz de alterar a função cardíaca, principalmente no que diz respeito à contratilidade e função diastólica, que são determinantes na caracterização da insuficiência cardíaca.Item Avaliação da responsividade do reflexo Bezold-Jarisch em ratos desnutridos e submetidos à desnervação sino-aórtica.(2009) Bezerra, Vanessa Moraes; Chianca Júnior, Deoclécio AlvesA desnutrição proteica é caracterizada como um déficit do balanço proteico, podendo afetar o funcionamento dos processos fisiológicos do organismo. Dados anteriores do nosso laboratório sugerem um comprometimento dos reflexos cardiovasculares em ratos acordados submetidos à desnutrição hipoproteica. Diversos trabalhos demonstram uma interação entre o barorreflexo e o reflexo Bezold-Jarisch, e que após a desnervação sino-aórtica (DSA), a responsividade do reflexo cardiopulmonar estaria aumentada, sugerindo um papel funcional deste reflexo na regulação cardiovascular. É possível que a participação de um destes sistemas (barorreceptores ou receptores cardiopulmonares) seja suficiente para manter os níveis da PA próximos aos valores considerados normais. Diante disso nos propusemos a avaliar a responsividade do reflexo Bezold-Jarisch na regulação da PA em animais desnutridos submetidos à DSA. Foram utilizados ratos Fisher, divididos em 4 grupos: controle intacto (n=8), controle DSA (n=8), desnutrido intacto (n=8) e desnutrido DSA (n = 8). Os animais controle receberam uma dieta contendo 15% de proteína durante 35 dias e os animais desnutridos, 6% de proteína. Um dia antes dos experimentos foi feita a cirurgia de desnervação sino-aórtica (DSA) e em seguida foram inseridos cateteres na artéria e veia femoral para avaliação dos parâmetros cardiovasculares e administração de drogas, respectivamente. Ativação do reflexo cardiopulmonar foi realizada através de injeções intravenosas em bolus de fenilbiguanida (PBG), nas concentrações de 1,25; 2,5 e 5,0 μg/Kg e para ativação do barorreflexo realizamos infusão em rampa de fenilefrina (0,25 mM) ou nitroprussiato de sódio (0,4 mM). Em resposta a ativação e desativação barorreflexa os animais desnutridos não apresentaram alterações no ganho deste reflexo quando comparado com os animais controles (-1.41±0.186 vs. -1.89±0.154 bpm/mmHg, respectivamente). Com relação ao reflexo cardiopulmonar os animais desnutridos desnervados apresentaram respostas hipotensoras e bradicárdicas reduzidas quando comparados aos animais controles desnervados (-37±7 mmHg e -124±17 bpm vs. -80±7 mmHg e -414±20 bpm, respectivamente). Após bloqueio vagal com atropina (106,7 nmol/kg) seguido da administração de PBG (5μg/Kg) em dois grupos intactos: controle e desnutrido, observamos que assim como no grupo controle a queda da PA nos animais desnutridos é decorrente da queda da frequência cardíaca. Em um grupo de animais anestesiados avaliamos a queda da atividade simpática após administração de PBG, através da atividade simpática para o nervo renal (ASNR). Observamos que os animais desnutridos apresentaram uma menor reatividade simpática após injeção de PBG nas doses de 1,25, 2,5 e 5,0 μg/Kg quando comparado ao grupo controle; (-29,8±3; -37,3±10; -53,9±9 vs. -69,2±9; -78,0±9; -84,3±7, desnutrido e controle, respectivamente). O conjunto dos resultados sugere que a menor responsividade do RBJ nos animais desnutridos DSA, possivelmente ocorra devido a uma diferente interação central entre os reflexos barorreceptores e cardiopulmonares em animais desnutridos DSA, uma vez que, nos animais desnutridos intactos o RBJ comporta-se de maneira semelhante ao controle. Os dados encontrados indicam que os animais submetidos à desnutrição apresentam um importante desbalanço autonômico.Item Avaliação da vulnerabilidade às respostas do tipo pânico em ratos com obesidade induzida por dieta hiperlipídica.(2016) Abreu, Aline Rezende Ribeiro de; Menezes, Rodrigo Cunha Alvim de; Shekhar, Anantha; Chianca Júnior, Deoclécio Alves; Menezes, Rodrigo Cunha Alvim de; Oliveira, Lisandra Brandino de; Zangrossi Júnior, Hélio; Fontes, Marco Antônio Peliky; Moreira, Fabrício de AraújoEstudos anteriores de nosso laboratório demonstraram que a obesidade, induzida por uma dieta hiperlipídica, potencializa a resposta cardiovascular produzida pelo estresse de jato de ar em ratos. Esta resposta aumentada é devido a uma redução da inibição mediada por GABA no DMH, já que a ativação de receptores de GABAA foi menos eficaz na redução das respostas fisiológicas provocadas pelo estresse de ar em ratos obesos. Além disso, há evidências que indicam uma associação entre essa redução crônica da função GABA no DMH e desenvolvimento de desordens de ansiedade, como o transtorno do pânico. Portanto, o objetivo deste estudo foi avaliar a vulnerabilidade às respostas do tipo pânico em ratos com obesidade induzida por dieta hiperlipídica. Ratos Wistar (100 ± 10 g) foram alimentados com uma dieta de controle – DC, ou uma dieta hiperlipídica - DH (45 %) durante 9 semanas. Em um primeiro momento, um grupo de animais foi anestesiado (cetamina/xilazina) e submetidos a implante unilateral de cânula guia no DMH para posterior microinjeção de agonistas de receptor glutamatérgico (NMDA e não NMDA: AMPA). Observamos que tanto a microinjeção de NMDA quanto de AMPA no DMH dos ratos controles e obesos provocaram aumentos de PAM e FC. Interessantemente, a microinjeção de NMDA gerou uma resposta taquicárdica de curta duração e a microinjeção de AMPA produziu uma resposta pressórica exacerbada nos animais obesos em relação aos controles. Com o intuito de avaliar o efeito da infusao de lactato em animais com obesidade induzida por dieta hiperlipídica, seja alojado individualmente ou coletivamente, outro grupo de animais foi anestesiado (isoflurano) e submetidos a implante de cateter na artéria e veia femoral para aquisiçāo dos parâmetros cardiovasculares (PAM e FC), e infusões de soluções, respectivamente. Após período de recuperação, os ratos foram submetidos a dois testes diferentes, e de modo aleatório, em que recebiam infusões de solução salina 0,9% e 0,5 M de lactato de sódio-NaLac (10 ml/kg ao longo de 15 min). As respostas máximas para lactato (PAM e FC) relatadas são as diferenças entre as alterações induzidas pelas infusões de lactato e salina. Os resultados demonstraram que apesar da infusão de NaLac não alterar a PAM, nem nos grupos obesos coletivos tampouco nos individuais, induziu um aumento significativo da FC em ambos os grupos obesos (coletivo e individual), e ao final do período de recuperação essas alterações taquicardias anteriormente observadas em animais individuais obesos, foram mantidas. Em um terceiro momento, um outro grupo de animais foram anestesiados da mesma maneira (isoflurano), mas receberam, por sua vez, implantes de telemetria para posterior exposição a 7,5% CO2. Observamos que os ratos obesos apresentaram alta PAM basal o que levou a uma maior resposta PAM final seguida de CO2 nesse grupo. Não houve diferenças observadas na frequência cardíaca (FC) antes do desafio com o gás, já durante o desafio, os animais obesos, mas não os controles, tiveram um aumento na FC (interação dieta x gás). Nós, então, avaliamos as alterações comportamentais de animal obeso e controle durante o teste comportamental do Labirinto em T elevado (LTE). Nossos resultados demonstraram que os animais obesos apresentam comportamento do associado a ansiedade, evidenciado pelo aumento no tempo de latência no braço fechado neste aparato quando comparado aos animais controle, no entanto não apresentaram comportamento associado ao pânico. Esses resultados sugerem que a obesidade induzida por dieta hiperlipídica leva a desinibição do circuito de pânico que contribui para a vulnerabilidade as respostas do tipo pânico seguidas pela infusão de NaLac ou durante exposição dos ratos a 7,5 % CO2.Item Avaliação do balanço autonômico cardíaco de ratos submetidos a uma dieta hipoprotéica.(Programa de Pós-Graduação em Ciências Biológicas. Núcleo de Pesquisas em Ciências Biológicas, Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós Graduação, Universidade Federal de Ouro Preto., 2007) Martins, Carlito D'Angelo Drumond; Chianca Júnior, Deoclécio AlvesEstudos anteriores do nosso laboratório demonstraram, em ratos, que a desnutrição protéica pós desmame promove aumento dos níveis basais de freqüência cardíaca (FC) e pressão arterial média, além de aumentar a variabilidade destes parâmetros. Foram demonstrados também aumento na sensibilidade do reflexo baroreceptor e aumento da atividade do sistema reninaangiotensina nesses animais. No presente estudo avaliamos o balanço autonômico cardíaco, assim como o tônus simpático e parassimpático para o coração de ratos desnutridos. Foram utilizados 30 ratos Fischer, machos, divididos em 2 grupos: controle (n=16) que recebeu dieta com 15% de proteína e desnutrido (n=14), 6% de proteína. Os animais desnutridos apresentaram FC elevada em relação ao grupo controle (432±16 vs. 367±5 bpm). Após administração de atropina (anticolinérgico antimuscarínico) observamos um aumento da FC do grupo controle (371±6 vs. 427±15 bpm), enquanto a FC do grupo desnutrido não se alterou (438±24 vs. 472±38 bpm). A administração de metoprolol (bloqueador 1-adrenérgico) promoveu uma redução da FC no grupo desnutrido (428±24 vs. 355±16 bpm) mas não alterou a FC do grupo controle (363±8 vs. 363±8 bpm). O duplo bloqueio promoveu redução da FC no grupo desnutrido (342±14 bpm) sem alterar a FC no grupo controle (382±6 bpm). Além disso, a FC intrínseca (após o duplo bloqueio) do grupo desnutrido se mostrou menor que o grupo controle. A avaliação do tônus simpático e parassimpático fornece informações sobre a capacidade de cada um desses braços em alterar a FC intrínseca. O tônus simpático está aumentado nos animais submetidos à dieta hipoproteica quando comparado ao grupo controle (131±17 vs. 41±11 bpm). Já a participação parassimpática encontra-se diminuída nos animais desnutridos quando comparada ao controle (8±5 vs. -22±9 bpm). A análise da variabilidade da FC no domínio da freqüência demonstrou um predomínio do braço simpático sobre o parassimpático. A relação LF/HF dos animais desnutridos se mostrou aumentada em relação ao controle (0,43±0,03 vs. 0,34±0,02). Os resultados apresentados indicam que a restrição protéica foi capaz de promover uma disfunção autonômica cardíaca em ratos. Tal disfunção envolve tanto o aumento da atividade simpática cardíaca quanto uma redução da atividade vagal.Item Avaliação dos efeitos do estresse nutricional promovido pelo déficit proteico pós-desmame sobre o sistema cardiovascular de ratos.(Programa de Pós-Graduação em Ciências Biológicas. Núcleo de Pesquisas em Ciências Biológicas, Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós Graduação, Universidade Federal de Ouro Preto., 2009) Albuquerque, João Victor Rocha Soares de; Chianca Júnior, Deoclécio AlvesEntre os vários estressores potenciais decidimos abordar nesse trabalho o estresse nutricional causado pelo déficit protéico pós desmame em ratos. Os hormônios relacionados ao estresse podem alterar a homeostase de diversos sistemas do organismo, entre eles o cardiovascular. Estudos anteriores do nosso laboratório demonstraram, em ratos, que a desnutrição protéica pós desmame promove aumento dos níveis basais de freqüência cardíaca (FC) e alteração na variabilidade desse parâmetro. Foram demonstrados também aumento na sensibilidade do reflexo barorreceptor e aumento da atividade do sistema renina-angiotensina nesses animais. Diante disso, nos propusemos a avaliar a produção de cortisol como parâmetro de estresse em animais desnutridos e o possível efeito do excesso desse hormônio sobre alguns parâmetros cardiovasculares. Foram utilizados ratos Fisher, divididos em 12 grupos: controles tratados por 1, 15 e 30 dias com salina, controles tratados por 1, 15 e 30 dias com cetoconazol, desnutridos tratados por 1, 15 e 30 dias com salina e desnutridos tratados por 1, 15 e 30 dias com cetoconazol. Todos os animais controle receberam uma dieta contendo 15% de proteína durante 35 dias e todos os animais desnutridos, 6% de proteína. Um dia antes dos experimentos foi realizada a cirurgia de implante do eletrodo para aquisição do sinal eletrocardiográfico e em seguida foi inserido um cateter na artéria femoral para avaliação dos parâmetros cardiovasculares. Os resultados obtidos no presente estudo nos demonstraram um aumento na produção de cortisol pelos animais desnutridos em relação aos animais controle tratados por salina por 1 (4,9±0,5 μg/dL vs. 2,1±0,2 μg/dL respectivamente), 15 (5,7±0,5 μg/dL vs. 2,5±0,4 μg/dL respectivamente) e 30 dias (5,6±0,5 μg/dL vs. 2,3±0,1 μg/dL respectivamente). Tais animais desnutridos tratados com salina apresentaram valores de FC média significativamente maior que os animais controle tratados com salina por 1 (418±2,0 bpm vs. 338±3,9 bpm), 15 (427±2,0 bpm vs. 333±4,1 bpm) e 30 dias (435±13 bpm vs. 337±2,3 bpm). O tratamento com cetoconazol diminui significativamente a produção de cortisol nos animais desnutridos tratados por 15 (1,9±0,3 μg/dL) e 30 dias (0,7±0,1 μg/dL) em relação aos animais desnutridos tratados com salina concomitantemente a diminuiu da FC média desses animais em relação aos desnutridos tratados com salina por 15 dias (427±2,0 bpm vs. 376±12 bpm) e 30 dias (435±13 bpm vs. (379±12 bpm). Mesmo com tal diminuição sendo significativa, os animais desnutridos tratados com cetoconazol por 1, 15 e 30 dias ainda apresentaram FC média significativamente mais elevada que os animais controle tratados com salina por 1, 15 ou 30 dias. O fato da FC dos animais desnutridos tratados com cetoconazol ainda ter se mostrado elevada em relação aos animais controles tratados com salina pode estar ligado ao aumento na relação LF/HF nesses animais (1 dia:0,89±0,02 n.u., 15dias: 0,89±0,04 n.u. e 30 dias: 0,85±0,02 n.u.) em relação aos animais controle tratados com salina (1 dia: 0,55±0,01 n.u., 15 dias 0,59±0,01 n.u. ou 30 dias: 0,55±0,03 n.u.) observado pela análise da variabilidade da frequencia cardíaca. Nossos resultados em conjunto demonstram o efeito estressor promovido pela desnutrição protéica pós desmame visualizado pelo aumento nos níveis de cortisol nos animais desnutridos sugerindo uma participação conjunta do excesso de tal hormônio e do aumento da atividade simpática na alteração da FC.Item Baroreflex dysfunction in rats submitted to protein restriction.(2007) Loss, Igor de Oliveira; Fernandes, Luciano Gonçalves; Martins, Carlito D'Angelo Drumond; Cardoso, Leonardo Máximo; Silva, Marcelo Eustáquio; Silva, Valdo José Dias da; Moraes, Márcio Flávio Dutra; Chianca Júnior, Deoclécio AlvesEarlier studies from the authors' laboratory showed that malnourishment induces alterations in the cardiovascular homeostasis increasing the basal mean arterial pressure and heart rate. In this study, the authors evaluated whether the sympathetic and parasympathetic efferent activities contribute to changes in the cardiovascular homeostasis through altered modulation of the arterial baroreflex of malnourished rats. After weaning, male Fischer rats were given 15% (Normal Protein—NP) or 6% (Low Protein—LP) protein diet for 35 d. The baroreflex gain and latency were evaluated before and after selective autonomic blockades in control and malnourished rats. It was observed that malnourishment affected the baroreflex gain in response to activation and deactivation of the arterial baroreflex. Moreover, malnourished rats showed increased baroreflex latency as compared to that of control rats. Regarding the autonomic efferent activity directed to the heart, the data showed increased sympathetic and decreased parasympathetic efferent activities in malnourished rats, and such alterations could be related to the observed changes in the arterial baroreflex gain as well as in the basal mean arterial pressure and heart rate.Item Baroreflex function in conscious rats submitted to iron overload.(2005) Cardoso, Leonardo Máximo; Pedrosa, Maria Lúcia; Silva, Marcelo Eustáquio; Moraes, Márcio Flávio Dutra; Colombari, Eduardo; Chianca Júnior, Deoclécio AlvesOur hypothesis is that iron accumulated in tissue, rather than in serum, may compromise cardiovascular control. Male Fischer 344 rats weighing 180 to 220 g were divided into 2 groups. In the serum iron overload group (SIO, N = 12), 20 mg elemental iron was injected ip daily for 7 days. In the tissue iron overload group (TIO, N = 19), a smaller amount of elemental iron was injected (10 mg, daily) for 5 days followed by a resting period of 7 days. Reflex heart rate responses were elicited by iv injections of either phenylephrine (0.5 to 5.0 µg/kg) or sodium nitroprusside (1.0 to 10.0 µg/kg). Baroreflex curves were determined and fitted to sigmoidal equations and the baroreflex gain coefficient was evaluated. To evaluate the role of other than a direct effect of iron on tissue, acute treatment with the iron chelator deferoxamine (20 mg/kg, iv) was performed on the TIO group and the baroreflex was re-evaluated. At the end of the experiments, evaluation of iron levels in serum confirmed a pronounced overload for the SIO group (30-fold), in contrast to the TIO group (2-fold). Tissue levels of iron, however, were higher in the TIO group. The SIO protocol did not produce significant alterations in the baroreflex curve response, while the TIO protocol produced a nearly 2-fold increase in baroreflex gain (-4.34 ± 0.74 and -7.93 ± 1.08 bpm/mmHg, respectively). The TIO protocol animals treated with deferoxamine returned to sham levels of baroreflex gain (-3.7 ± 0.3 sham vs -3.6 ± 0.2 bpm/mmHg) 30 min after the injection. Our results indicate an effect of tissue iron overload on the enhancement of baroreflex sensitivity.Item Basal and β-Adrenergic cardiomyocytes contractility dysfunction induced by dietary protein restriction is associated with downregulation of SERCA2a expression and disturbance of endoplasmic reticulum Ca2+ regulation in rats.(2014) Penitente, Arlete Rita; Novaes, Rômulo Dias; Silva, Marcelo Eustáquio; Silva, Márcia Ferreira da; Quintão Júnior, Judson Fonseca; Guatimosim, Silvia; Cruz, Jader dos Santos; Chianca Júnior, Deoclécio Alves; Natali, Antônio José; Neves, Clóvis AndradeBackground: The mechanisms responsible for the cardiac dysfunction associated with dietary protein restriction (PR) are poorly understood. Thus, this study was designed to evaluate the effects of PR on calcium kinetics, basal and β-adrenergic contractility in murine ventricular cardiomyocytes. Methods: After breastfeeding male Fisher rats were distributed into a control group (CG, n = 20) and a protein-restricted group (PRG, n = 20), receiving isocaloric diets for 35 days containing 15% and 6% protein, respectively. Biometric and hemodynamic variables were measured. After euthanasia left ventricles (LV) were collected for histopathological evaluation, SERCA2a expression, cardiomyocytes contractility and Ca2+ sparks analysis. Results: PRG animals showed reduced general growth, increased heart rate and arterial pressure. These animals presented extracellular matrix expansion and disorganization, cardiomyocytes hypotrophy, reduced amplitudes of shortening and maximum velocity of contraction and relaxation at baseline and after β-adrenergic stimulation. Reduced SERCA2a expression as well as higher frequency and lower amplitude of Ca2+ sparks were observed in PRG cardiomyocytes. Conclusion: The observations reveal that protein restriction induces marked myocardial morphofunctional damage. The pathological changes of cardiomyocyte mechanics suggest the potential involvement of the β-adrenergic system, which is possibly associated with changes in SERCA2a expression and disturbances in Ca2+ intracellular kinetics.Item Bezold-Jarisch reflex in sino-aortic denervated malnourished rats.(2011) Bezerra, Vanessa Moraes; Xavier, Carlos Henrique; Menezes, Rodrigo Cunha Alvim de; Fontes, Marco Antônio Peliky; Cardoso, Leonardo Máximo; Fernandes, Luciano Gonçalves; Chianca Júnior, Deoclécio AlvesIn this study we assessed the role of Bezold–Jarisch reflex (BJR) in the regulation of blood pressure (BP) of malnourished (MN) and control rats (CN) with sino-aortic denervation (SAD). Fischer rats were fed diets containing either 6% (MN) or 15% (CN) protein for 35 days after weaning. These rats underwent sham or SAD and catheterization of femoral artery and vein for BP measurements and drug injection. Phenylbiguanide (PBG 5 μg/kg, i.v.) for activation BJR, produced bradycardia (− 317 ± 22 bpm for CN vs. − 372 ± 16 bpm for MN) and hypotension (− 57 ± 4 mm Hg for CN vs. − 54 ± 6 mm Hg for MN. After SAD, MN rats had reduced hypotensive (− 37 ± 7 mmHg for MN vs. − 82 ± 6 mm Hg for CN) and bradycardic (− 124 ± 17 for MN vs. − 414 ± 20 bpm CN) responses to BJR activation. To evaluate the contribution of the parasympathetic component due to BJR for the fall in BP, methyl atropine bromide, was given between two injections of PBG (5 μg/kg) separated by 10 min each other. Both bradycardic (− 216 ± 21 bpm before and − 4±3 bpm after for CN − 226±43 bpm before and − 9±20 bpm after for MN) and hypotensive (− 42±4 mm Hg before and − 6±1 mm Hg after for CN − 33±9 mm Hg before and − 5±2 mm Hg after for MN) responses were abolished in CN and MN groups. These data indicate that dietary protein malnutrition changes the relation between baroreflex and BJR required for maintenance of the BP during malnourishment.Item Bj-PRO-5a and Bj-PRO 10c found at c-type natriuretic peptide precursor of bothrops jararaca change renal function of hypertensive rats.(2017) Custódio, Carlos Henrique Xavier; Miranda, José Rodolfo Rubini; Yamaguchi, Juliana; Silveira, Kátia Daniela da; Teixeira, Mauro Martins; Chianca Júnior, Deoclécio Alves; Silva, Ana Cristina Simões e; Santos, Robson Augusto Souza dos; Camargo, Antônio Carlos Martins de; Ianzer, Danielle AlvesProline-rich oligopeptides from Bothrops jararaca (Bj-PROs) produce potent and long-lasting antihypertensive effect through mechanisms that go beyond ACE inhibition. In this study we evaluated the renal function parameters of spontaneously hypertensive rats (SHR) injected with Bj-PRO-5a and -10c (0.47, 71 or 710 nmol/ kg) found in the CNP-precursor of the snake. At 71 and 710 nmol/kg, Bj-PROs increased urinary flow rate (18.1– 43.5%). At 71 nmol/kg, Bj-PRO 5a and 10c elevated sodium excretion (68.1 and 40.9%, respectively) and Bj- PRO-5a also increased urinary sodium/creatinine ratio (56.5%). At 0.47 nmol/kg, Bj-PROs did not change renal function. All doses of Bj-PROs reduced blood pressure (Δ = −13 to −24mmHg). We conclude that Bj-PROs reduce blood pressure and improve renal functiItem Blunted gaba-mediated inhibition within the dorsomedial hypothalamus potentiates the cardiovascular response to emotional stress in rats fed a high-fat diet.(2014) Abreu, Aline Rezende Ribeiro de; Abreu, Alessandra Rezende Ribeiro de; Santos, Laura Tavares; Souza, Aline Maria Arlindo de; Silva Junior, Luiz Gonzaga da; Chianca Júnior, Deoclécio Alves; Menezes, Rodrigo Cunha Alvim deRats fed a high-fat diet (HFD) present an exaggerated endocrine response to stress conditions, which, like obesity, show a high correlation with cardiovascular diseases. Meanwhile the GABAergic neurotransmission within the dorsomedial hypothalamus (DMH) is involved in the regulation of the physiological responses during emotional stress. Here we evaluated the influence of obesity, induced by a HFD, on the cardiovascular responses induced by air jet stress in rats, and the role of the GABAergic tonus within the DMH in these changes. Our results showed that consumption of a HFD (45% w/w fat) for 9 weeks induced obesity and increases in baseline mean arterial pressure (MAP) and heart rate (HR). Moreover, obesity potentiated stress responsiveness, evidenced by the greater changes in MAP and HR induced by stress in obese rats. The injection of muscimol into the DMH reduced the maximal increases in HR and MAP induced by stress in both groups; however, the reduction in the maximal increases in MAP in the HFD group was less pronounced. Moreover, the injection of muscimol into the DMH of obese rats was less effective in reducing the stress-induced tachycardia, since the HR attained the same levels at the end of the stress paradigm as after the vehicle injection. Injection of bicuculline into DMH induced increases in MAP and HR in both groups. Nevertheless, obesity shortened the tachycardic response to bicuculline injection. These data show that obesity potentiates the cardiovascular response to stress in rats due to an inefficient GABAA-mediated inhibition within the DMH.Item Cardiac autonomic balance in rats submitted to protein restriction after weaning.(2011) Martins, Carlito D'Angelo Drumond; Chianca Júnior, Deoclécio Alves; Fernandes, Luciano Gonçalves1. In the present study, we evaluated the autonomic balance of the heart in protein ⁄ energy-undernourished rats. 2. Rats were divided into two groups according to the diet they received after weaning: (i) the control group (n = 16), given a 15% protein diet, and (ii) the malnourished group (n = 14), fed a 6% protein diet. Cardiovascular recordings were made and, through selective autonomic blockade, the tonic autonomic balance, cardiac autonomic index and the power spectrum of heart rate (HR) variability were determined. 3. Muscarinic receptor blockade with methylatropine (5.0 mg⁄ kg, i.v.) increased HR in the control group (371 ± 6 vs 427 ± 15 b.p.m. before and after drug administration, respectively), but not the malnourished group (438 ± 24 vs 472 ± 38 b.p.m. before and after drug administration, respectively). Inhibition of b1-adrenoceptors with metoprolol (2.0 mg⁄ kg, i.v.) reduced HR in malnourished rats (428 ± 24 vs 355 ± 16 b.p.m. before and after drug administration, respectively), but had no effect on the HR of the control group (363 ± 8 vs 362 ± 7 b.p.m. before and after drug administration, respectively). Double autonomic blockade by inhibiting both muscarinic cholinoceptors and b1-adrenoceptors reduced HR in the malnourished group (428 ± 24 vs 342 ± 14 b.p.m.) but had no effect on HR in the control group (371 ± 6 vs 382 ± 6 b.p.m.). 4. Sympathetic tone was augmented in malnourished compared with control rats (131 ± 17 vs 41 ± 11 b.p.m., respectively), whereas parasympathetic tone was reduced in malnourished compared with control rats (–4 ± 4 vs 22 ± 9 b.p.m., respectively). 5. The ratio of oscillations in HR induced by sympathetic and parasympathetic activity was higher in malnourished compared with control rats (0.43 ± 0.03 vs 0.34 ± 0.02, respectively). 6. The results of the present study indicate that protein malnutrition after weaning increases sympathetic activity and reduces vagal activity to the heart in rats. These data provide a new perspective on the pathophysiology of metabolic and cardiovascular diseases associated with protein malnutrition, especially with regard to autonomic modulation. Key words: autonomic index, intrinsic heart rate, malnutrition, parasympathetic, power spectrum, rats, sympathetic.Item Cardiopulmonary reflex is attenuated in iron overload conscious rats.(2013) Cardoso, Leonardo Máximo; Fernandes, Luciano Gonçalves; Alves, Arthur Moreira; Pedrosa, Maria Lúcia; Silva, Marcelo Eustáquio; Colombari, Eduardo; Moraes, Márcio Flávio Dutra; Chianca Júnior, Deoclécio AlvesIncreased iron intake can lead to iron accumulation in serum and tissues. Its has been described that serum and tissue iron overload increase reactive oxygen species (ROS) levels and reduce the effectiveness of the cardiovascular neural mechanisms involved in the maintenance of the arterial blood pressure whithin a narrow range of variation, therefore, iron overload may disrupt cardiovascular homeostasis contributing to physiopathological status development. In the present study we evaluated whether iron accumulated in serum or tissue of awake animals affect the cardiovascular homeostasis through changes in the cardiopulmonary reflex (CPR). We observed that the CPR is reduced in both serum and tissue iron overloaded groups, but no changes were found in the left ventricular pressure measurements, suggesting that iron-related effects are restrict to the CPR neural pathways.We also observed that the serum overloaded group presented lower basal heart rate levels, suggesting an increased parasympathetic efferent activity directed to the heart in this group. Taken together, our data suggest an important role for the iron-generated ROS to the cardiovascular homeostasis, especially regarding the CPR in awake animals.Item Cardiovascular responses produced by central injection of hydrogen peroxide in conscious rats.(2006) Cardoso, Leonardo Máximo; Colombari, Débora Simões de Almeida; Menani, José Vanderlei; Chianca Júnior, Deoclécio Alves; Colombari, EduardoReactive oxygen species (ROS) have been shown to modulate neuronal synaptic transmission and may play a role on the autonomic control of the cardiovascular system. In this study we investigated the effects produced by hydrogen peroxide (H2O2) injected alone or combined with the anti-oxidant agent N-acetil-l-cysteine (NAC) or catalase into the fourth brain ventricle (4th V) on mean arterial pressure and heart rate of conscious rats. Moreover the involvement of the autonomic nervous system on the cardiovascular responses to H2O2 into the 4th V was also investigated. Male Holtzman rats (280–320 g) with a stainless steel cannula implanted into the 4th V and polyethylene cannulas inserted into the femoral artery and vein were used. Injections of H2O2 (0.5, 1.0 and 1.5 _mol/0.2 _L, n = 6) into the 4th V produced transient (for 10 min) dose-dependent pressor responses. The 1.0 and 1.5 _mol doses of H2O2 also produced a long lasting bradycardia (at least 24 h with the high dose of H2O2). Prior injection of N-acetyl-l-cysteine (250 nmol/1 _L/rat) into the 4th V blockade the pressor response and attenuated the bradycardic response to H2O2 (1_mol/0.5 _L/rat, n = 7) into the 4th V. Intravenous (i.v.) atropine methyl bromide (1.0 mg/kg, n = 11) abolished the bradycardia but did not affect the pressor response to H2O2. Prazosin hydrochloride (1.0 mg/kg, n=6) i.v. abolished the pressor response but did not affect the bradycardia. The increase in the catalase activity (500 UEA/1 _L/rat injected into the 4th V) also abolished both, pressor and bradycardic responses to H2O2. The results suggest that increased ROS availability into 4th V simultaneously activate sympathetic and parasympathetic outflow inducing pressor and bradycardic responses.