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Resultados da Pesquisa

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    Atuação de professores de Educação Física em escolas prisionais : problematizando a formação inicial e continuada.
    (2021) Custódio, Glauber César Cruz; Nunes, Célia Maria Fernandes; Paixão, Jairo Antônio da
    Os estudos sobre a prática pedagógica da Educação Física escolar têm sido tema de interesse na área educacional. O presente artigo apresenta os resultados de uma pesquisa que teve como objetivo identificar e analisar a atuação de professores de Educação Física em escolas de unidades prisionais localizadas na Região dos Inconfidentes/MG. Através de uma pesquisa qualitativa, a entrevista semiestruturada foi utilizada para a coleta dos dados. Após a coleta e análise dos dados foi possível identificar que a formação inicial dos professores não os preparou para atuarem na educação prisional. Para minimizar os impactos, esses professores realizam pesquisas e estudos de maneira autônoma e aprendem constantemente em suas práticas diárias, por meio de tentativas, erros e acertos. Em suas ações docentes, lhes são exigidos saberes de outra natureza que não acadêmica, como conhecimentos relacionados à capacidade de comunicação, atenção ao que acontece na sala e flexibilidade em suas ações. Soma-se a isso, conforme relatos dos professores, a inexistência de cursos de formação continuada específicos sobre esse campo de atuação.
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    Educação física escolar em unidades prisionais : elementos para se pensar sobre a educação “por entre as grades”.
    (2021) Custódio, Glauber César Cruz; Nunes, Célia Maria Fernandes; Paixão, Jairo Antônio da
    O objetivo do estudo foi identificar e analisar aspectos que ca- racterizam as aulas de Educação Física em unidades prisionais da Região dos Inconfidentes, MG. Para tal, foi realizada uma pesquisa qualitativa, a partir da entrevista semiestruturada com professores licenciados em Educação Física atuantes em escolas prisionais. Foi identificado que, de- vido às regras impostas pelas unidades prisionais, as aulas passam por adaptações e acontecem em salas de aula, com a proibição e/ou restri- ção do uso de materiais pedagógicos e de determinadas metodologias de ensino. Segundo os participantes, acresce a quase ausência dos mo- vimentos corporais, o que acaba por subverter a lógica e os preceitos da Educação Física escolar, alicerçadas no conceito de Cultura Corporal de Movimento e nos objetivos definidos pelos documentos legais.
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    O início de carreira de professores de educação física na educação prisional : desafios maximizados.
    (2021) Custódio, Glauber César Cruz; Nunes, Célia Maria Fernandes
    Os estudos sobre a carreira docente revelam que ela pode ser compreendida em diferentes fases, tendo o início de carreira como a primeira dessas etapas. O início de carreira se constitui como uma fase singular de intensas aprendizagens. Dessa maneira, este artigo tem como objetivo apresentar os dados de uma pesquisa que analisou e refletiu sobre os dilemas e as possibilidades do início de carreira de professores da Educação Física em escolas prisionais. Trata-se de uma pesquisa qualitativa que utilizou as entrevistas semiestruturadas como instrumento para a coleta de dados. Participaram da pesquisa três professores de Educação Física iniciantes atuantes na educação prisional. Os resultados mostraram que os professores de Educação Física em início de carreira defrontam com variados desafios, como, por exemplo, o desinteresse e a falta de apoio e amparo, falta de estrutura física, falta de autonomia docente e, especificadamente, uma realidade da educação prisional, a não permissão de atividades práticas e/ou que necessitem do movimento corporal, que constitui essência da Educação Física. Destaca-se que esse último dilema, contraria princípios e propósitos da Educação Física. Dado o exposto, pode- se realçar que as circunstâncias enfrentadas pelos professores na Educação Prisional vão potencializar a tensão e os desafios do início de carreira.
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    A docência em “celas de aula” : desafios dos professores de educação física em escolas.
    (2019) Custódio, Glauber César Cruz; Nunes, Célia Maria Fernandes
    Esta pesquisa buscou investigar possíveis desafios enfrentados por professores de Educação Física em escolas prisionais. Trata-se de uma pesquisa qualitativa que utilizou como instrumento para a coleta de dados entrevista semiestruturada, questionário e caderno de campo. Os docentes revelaram vários desafios, destacando-se os limites para o desenvolvimento de suas ações com a Educação Física, em razão das aulas acontecerem somente dentro da sala/cela e com diversas restrições. Essa situação limita o alcance dos propósitos educacionais da disciplina, em razão de suas ncessidades, e estabelecem um paradoxo, pois quando se pensa na mesma pressupõe a presença de movimento e práticas corporais.
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    A educação física em “celas de aula” : possibilidades e desafios de professores iniciantes atuantes em unidades prisionais.
    (2018) Custódio, Glauber César Cruz; Nunes, Célia Maria Fernandes; Nunes, Célia Maria Fernandes; Nogueira, Marlice de Oliveira e; Paixão, Jairo Antônio da
    A educação prisional é uma realidade hoje no Brasil. Essa modalidade de educação é amparada por variados documentos, decretos e resoluções que visam garantir o direito à educação aos sujeitos em situação de privação de liberdade. Em seu currículo, são oferecidas diferentes disciplinas, entre elas, a Educação Física, que tem suas características e necessidades específicas. Dessa forma, esta investigação intencionou compreender as possibilidades e possíveis desafios enfrentados pelos professores de Educação Física, no início de carreira, atuantes em escolas de unidades prisionais da Região dos Inconfidentes. Esta investigação, constitui-se como uma pesquisa de natureza qualitativa, que utilizou como instrumentos para obtenção dos dados entrevista semiestruturada, questionário e caderno de campo. Participaram da pesquisa três professores de Educação Física, em início de carreira, que atuam nos três estabelecimentos prisionais convencionais da região elegida para o estudo com a oferta da educação prisional. Constatamos que os professores iniciantes de Educação Física defrontam-se com diferentes desafios nas escolas prisionais, que podem limitar suas possibilidades, como a formação inicial que não abarcou, em nenhum momento, algum conteúdo ou disciplina específica à educação prisional. A indisponibilidade de formação continuada específica à área também aparece como uma outra questão. Os professores participantes citam, também, o olhar negativo da sociedade sobre a educação prisional, os dilemas com agentes de segurança prisional, a falta de autonomia dos professores diante das rígidas regras dos estabelecimentos prisionais, a imprevisibilidade das ações escolares em virtude dos acontecimentos inesperados nas prisões, a falta de apoio da escola aos professores, o não reconhecimento da importância da Educação Física e de seu professor pelos docentes das outras disciplinas, a precarização física estrutural das escolas prisionais, as restrições de matérias e estratégias didáticas. Há, ainda, uma condição negativa específica para a Educação Física, no que se refere as aulas acontecerem somente dentro da sala/ cela, sendo as aulas teóricas sua grande maioria. Essas circunstâncias limitam o alcance dos propósitos educacionais da disciplina e engendram um paradoxo, pois, quando se pensa na disciplina pressupõe-se a presença de movimento e de práticas corporais. Todavia, salienta-se que os professores revelam grande satisfação em exercerem a docência em escola prisional, destacando, por exemplo, o grande respeito que os alunos têm. Diante de tais questões, entendemos que faz-se necessário repensar aspectos da formação dos professores e a lógica de organização das escolas prisionais através de mecanismos que reduzam os desafios e que favoreçam a prática docente com a Educação Física nesse contexto.