IFAC - Instituto de Filosofia, Artes e Cultura

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    Theodor W. Adorno e a dialética material da moral.
    (2018) Alves Júnior, Douglas Garcia
    Adorno pensou a filosofia moral em diversos momentos de sua carreira filosófica, notadamente em Minima Moralia (1951), Dialética Negativa (1966) e em seu curso publicado postumamente Probleme der Moralphilosophie (1996). Uma avaliação conjunta desses textos permite indicar a centralidade do que Adorno chamou de “dialética da moral” – entre impulso somático e racionalidade – na constituição da experiência do prático. Além disso, as reflexões sobre a moral são um momento privilegiado das análises metafilosóficas de Adorno, que identificam em boa parte da tradição filosófica ocidental sobre a moral a presença da dominação da natureza interna – processo que caberia à dialética materialista da moral criticar e ajudar a transformar.
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    De uma subjetivação forçada : a fusão do belo e do sublime na sublimação lacaniana.
    (2017) Sousa, Vinícius Barbosa Carlos de; Iannini, Gilson de Paulo Moreira
    O objetivo deste artigo é discutir em que medida a releitura lacaniana do conceito psicanalítico da sublimação é realizada tendo-se os fundamentos da estética de Kant como pano de fundo. No curso de nossa exposição, pretendemos descrever como a sublimação se caracteriza eminentemente como procedimento crítico frente a uma determinada realidade social. Diferentemente de Freud, que pensava a sublimação nos quadros do desvio da meta sexual em direção a objetos reconhecidos e valorizados pela cultura, Lacan propõe um deslocamento da problemática da sublimação para fora do horizonte normativo da história e da cultura, mobilizando categorias como transgressão e disrupção. Tomaremos a tragédia de Antígona como exemplo, buscando enfatizar como essa função encontra nos recursos estéticos um meio de formalização privilegiado para ser desempenhada. As noções kantianas do belo e do sublime, tal como relidas por Lacan, subsidiarão o exame dessa formalização a que tende a sublimação. A hipótese central é que a sublimação lacaniana pressupõe - e aprofunda - uma espécie de fusão do belo com o sublime, e não sua separação.
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    Observações sobre o tema da atemporalidade em Freud, Kant e Bergson.
    (2007) Lopes, Hélio
    Este artigo mostra que a freudiana “atemporalidade” dos processos psíquicos não deve ser entendida como uma conseqüência trivial da distinção entre processos psíquicos conscientes e inconscientes. Ele mostra que Freud possui uma caracterização positiva e fenomenológica dessa atemporalidade, obtida e afirmada para além e contra aquela distinção, e que o desafio que Freud, com esta atemporalidade, lança a uma filosofia “kantiana” não é completamente desprovido de sentido, mas pode ser re-elaborado numa perspectiva de algum modo bergsoniana.