IFAC - Instituto de Filosofia, Artes e Cultura
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Item Arte como saúde : crítica, clínica e o povo que falta.(2016) Silva, Cíntia Vieira daO artigo se propõe a comentar o texto “A arte da crítica: conversa entre um ator japonês e um crítico brasileiro”, de Patrick Pessoa. Como foi escrito para ser apresentado em um encontro do GT de Estética, cujo funcionamento supõe que os participantes tenham acesso ao texto comentado antes do evento, procurou-se evitar repetir excessivamente o que o texto apresenta, já que ele é bastante claro. Em lugar de explicar as ideias ali desenvolvidas, ou discuti-las, o artigo se construiu em diálogo com elas, procurando pensar as questões que Patrick Pessoa elabora numa perspectiva diferente da sua. Em suma, o artigo apresenta o conceito deleuziano de crítica, mostrando como ele pode esposar a “arte da crítica” reivindicada por Pessoa.Item Gênese do pensamento : da arte à filosofia.(2014) Silva, Cíntia Vieira daItem Pintura e histeria : lógica da sensação e figuras não representativas em Bacon e Deleuze.(2013) Silva, Cíntia Vieira daO artigo procura mostrar alguns elementos da análise deleuziana da pintura de Francis Bacon, concentrando-se nos aspectos que permitem considerar tal pintura como visceralmente antirrepresentativa. A pintura de Bacon figura sensações, promovendo, ao mesmo tempo, a experimentação e novas corporeidades por meio dessa produção figural. Pensando as relações entre os corpos e as forças que atuam sobre eles, provocando as ondas sensoriais, Deleuze concebe a pintura em geral, e a de Bacon em particular, como paradoxal experiência histérica do pensamento, experiência em que corpo e pensamento encontram-se maximamente articulados.Item Diferença como abertura de mundos possíveis : aprendizagem e alteridade.(2014) Silva, Cíntia Vieira da; Kasper, Kátia MariaQuais as relações possíveis entre aprendizagem e diferença? Circula entre nós, por exemplo, a ideia – de resto, muito pertinente – de que é preciso aprender a conviver com as diferenças. Este artigo desloca esta discussão, colocando-se em uma perspectiva segundo a qual só se aprende por meio do contato, nem sempre apaziguado, com a diferença. Aprender envolve ser levado a diferir de si através do contato com o outro, tendo muito pouco (ou nada) a ver com a imitação de um modelo ou a aplicação de um método. Procuramos expor o conceito de ‘outrem’, elaborado por Deleuze nos textos “Causas e razões das ilhas desertas” e “Michel Tournier e o mundo sem outrem”. Percorremos também a recriação da história de Robinson Crusoé, Sexta-feira ou os limbos do pacífico, romance que é um dos intercessores na criação do conceito deleuziano de diferença.Item Da física do intensivo à estética do intensivo : Deleuze e a essência singular em Espinosa.(2010) Silva, Cíntia Vieira daA noção de intensidade é de extrema importância para o pensamento deleuziano, fazendo-se presente não apenas na elaboração de sua própria filosofia da diferença, como também nas leituras que faz dos outros filósofos que lhe são caros, especialmente na sua reconstrução do espinosismo. Deleuze concebe a essência singular espinosana em termos intensivos. Sendo assim, este artigo procura reunir elementos para mostrar a importância da noção de intensidade no projeto deleuziano de unificação dos dois sentidos de estética e o papel do uso de concepções de extração espinosista na empresa deleuziana. Estes apontamentos deixam implícito um outro tema: o da possibilidade de elaborar uma Estética a partir de Espinosa, vale dizer, uma Estética atenta a sua ancoragem corporal.