IFAC - Instituto de Filosofia, Artes e Cultura

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Resultados da Pesquisa

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    Leituras sobre a tecnologia na filosofia de Herbert Marcuse.
    (2022) Kelly, Diego Aurélio Viana; Freitas, Romero Alves; Freitas, Romero Alves; Gatti, Luciano Ferreira; Guimarães, Bruno Almeida
    Na filosofia crítica elaborada por Herbert Marcuse, a tecnologia desempenha um importante papel para a dinâmica social, uma vez que ela contém um potencial ambíguo, que a torna capaz de promover tanto a dominação e a exploração, quanto a emancipação e o florescimento dos indivíduos. Deste modo, os critérios que orientam o desenvolvimento tecnológico são fundamentais para a noção marcuseana de pacificação da existência, na medida em que, para atingir um estágio social que corresponda a essa noção, é necessária a reorganização de tais critérios em uma base que não esteja compromissada com o prolongamento do estado de dominação, miséria e exploração sustentado pelas forças econômicas e políticas dominantes. Portanto, a presente pesquisa visa retomar as reflexões de Marcuse acerca da tecnologia, e as distintas interpretações da mesma, quando se trata de estabelecer as referências teóricas que estão por detrás de sua análise.
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    A relação entre pessoa política e razão prática em John Rawls.
    (2022) Oliveira, Maria Cristina de Faria; Oliveira, Mário Nogueira de; Oliveira, Mário Nogueira de; Silva, Walter Valdevino Oliveira; Alves Júnior, Douglas Garcia
    Esta dissertação investiga a relação entre pessoa política e razão prática em John Rawls. Apresentamos que esses conceitos possuem uma relação direta entre si, destacando que inferências e julgamentos sobre a garantia de liberdades iguais não podem ser baseados em simples manifestações de estados psicológicos desprovidos de critérios objetivos e, sim, amparados por uma concepção política de justiça que pode ser compartilhada pelos cidadãos. Com isso, iniciamos a dissertação com a ideia de contrato social que é fundado em princípios de justiça com vistas à promoção de pessoas livres e iguais numa sociedade de cooperação que reconhece a necessidade de normas que unifiquem a pluralidade. Tal promoção de pessoas livres e iguais é realizada pela objetividade da concepção política, pois o conteúdo é aceito por todos os cidadãos e aplicado à estrutura básica da sociedade, levando à concretização de uma sociedade bem-ordenada. Contudo, considerando o fato do pluralismo, é irrealista que todos os membros aceitem os mesmos valores por meio de uma única doutrina, tal como uma concepção moral exigiria. Desse modo, Rawls aprimora a sua visão de justiça política que parte da premissa que numa democracia constitucional as doutrinas abrangentes existentes são razoáveis porque compartilham uma cultura política pública pautada na tolerância e na recusa à escravidão que corresponde a razão prática dos seus membros. Esta razão prática pode ser amparada por uma concepção que não questiona o valor de verdade das doutrinas, mas que está aberta as suas concepções de bem e, por isso, pode conseguir adeptos através do consenso sobreposto obtido após a nossa análise da cultura democrática em relação aos nossos próprios pontos de vista. Para sustentar essa visão recorre-se às concepções de pessoa política e de sociedade de cooperação como representação dessa cultura. De um lado temos a ideia de autonomia que é igual para todos; do outro, a necessidade de critérios publicamente reconhecidos e reciprocamente aceitos que garantam vantagens racionais na participação cooperativa. Esses conceitos evidenciam que se todas as pessoas são igualmente livres e se elas se motivam para garantir essa condição, então é necessário que todos ajam reciprocamente com esse fim, consistindo no exercício de racionalidade e de razoabilidade que representa a razão prática dos cidadãos plenamente autônomos e que dá fundamentos à razão pública que é exercida quando eles fazem suas reivindicações por meio da escolha de representantes políticos, e cuja aplicação recai na atividade coercitiva dos poderes políticos de uma sociedade.
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    Racionalidade e empatia : altruísmo eficaz e impacto positivo no mundo.
    (2021) Bompan, Tiago Lucas João Elis de Andrade; Alves Júnior, Douglas Garcia; Alves Júnior, Douglas Garcia; Cardoso, Guilherme Araújo; Bonella, Alcino Eduardo
    Em um artigo publicado na década de 70, o filósofo australiano Peter Singer defende que temos a obrigação moral de ajudar os menos favorecidos. O argumento apresentado por Singer pode ser interpretado da seguinte forma: o sofrimento e a morte decorrentes da falta de comida, assistência médica e moradia são ruins; se podemos evitar que essas coisas ruins aconteçam, sem que para isso seja preciso sacrificar coisa alguma de importância comparável, então devemos fazê-lo; se não fizermos estamos a agir mal. Fortemente influenciado por esse argumento um grupo de jovens, composto em sua grande maioria por universitários americanos e britânicos, iniciou um movimento conhecido como Altruísmo Eficaz. O movimento baseiase em uma ideia simples; devemos, por meio da racionalidade, tentar reduzir o sofrimento no mundo. O objetivo desta pesquisa é avaliar a cogência argumentativa do Altruísmo Eficaz e seus desdobramentos ao considerar que a racionalidade é um instrumento mais eficaz do que a empatia quando queremos fazer do mundo um lugar melhor.