IFAC - Instituto de Filosofia, Artes e Cultura
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Item La teologia política de J. B. Metz en diálogo con las tesis de Walter Benjamin : hacia una praxis de la memoria en la experiencia latinoamericana.(2023) Quinchia Castaneda, Yenni Andrea; Rangel, Marcelo de Mello; Rangel, Marcelo de Mello; Pinho, Amon Santos; Batista, Gustavo SilvanoPara el teólogo Alemán Johann Baptist Metz, el sentido del sufrimiento en su relación con una cultura de la memoria y una historia de esperanza atraviesan la visión escatológica propia del cristianismo, visión que entra en un diálogo inminente con la perspectiva del mesianismo judaico propuesta por Walter Benjamin y otros autores desde singularidades que oscilan entre lo sagrado y lo profano desde sus usos tanto filosóficos como comunitarios y populares. De esta forma se plantea una revisión de los alcances, las posibilidades y quizás obstáculos que se plantean a partir de la praxis de dicha memoria en la experiencia latinoamericana. La escatología cristiana invoca una justicia ilimitada, que alcanza tanto los sufrimientos del presente como los del pasado, y que excede, por tanto, los límites de la justicia de los estados nación o sistemas bajo los límites de una racionalidad moderna. El sufrimiento y la pasión en sentido cristiano, presentes en dicha escatología, actualizan el problema de la teodicea en la doctrina judeo-cristiana, central en las discusiones planteadas en el Concilio Vaticano II y retomadas en la nueva concepción pastoral de la iglesia, siendo el Documento de Medellín protagonista en la fundación y construcción de esta nueva iglesia de carácter universal y policéntrica. Según esta visión escatológica, reafirmada en Medellín, la teología tiene una especial responsabilidad frente la pregunta por el lugar de Dios hoy. En estos tiempos de olvido de Dios, la teología debe reconocer y hacer frente a la crisis epistemológica y práxica por la que atraviesa, esto es, el problema de la verdad en su relación con la justicia y el mensaje sobre Dios.Item Rawls e a educação : um olhar para o modelo de educação de Moçambique à luz da teoria da Justiça de John Rawls.(2021) Cândido, Romeu Ricardo; Oliveira, Mário Nogueira de; Oliveira, Mário Nogueira de; Miranda, Sérgio Henrique Neves de; Silva, Walter Valdevino OliveiraO presente estudo tem como objetivo relacionar os princípios, objetivos e fundamentos da educação moçambicana com valores democráticos defendidos na teoria da justiça de John Rawls. É um estudo que visa perceber se as leis que regem o sistema educativo moçambicano são ou não consistentes com os princípios de liberdade e igualdade de John Rawls. As políticas educativas moçambicanas atuais são o resultado de uma série de transformações históricas e políticas ocorridas no país, em que sua consistência encontra uma explicação na filosofia política de Rawls considerada como um dos instrumentos fundamentais para a resolução dos problemas de justiça social e econômica nas sociedades liberais democráticas. O texto desta dissertação é fruto de um trabalho baseado numa pesquisa bibliográfica e documental que objetiva demonstrar até que ponto o direito à educação, garantido através do Ato Colonial de 1930, Lei do Sistema Nacional de Educação e da Constituição da República de Moçambique, encontra respaldo nos escritos sobre justiça social de Rawls. A pesquisa nos levou ao entendimento de que a teoria de Rawls tem suas raízes no contratualismo político que objetiva demonstrar como a escolha dos princípios de justiça é importante para a resolução dos problemas das desigualdades (sociais, econômicas, políticas, culturais etc.) nas sociedades democráticas liberais. Este matiz democrático da teoria da justiça nos levou a relacioná-la às normas e diretrizes educacionais moçambicanas, no sentido de entender se estas leis respeitam os princípios democráticos defendidos por John Rawls. Em suma, buscamos entender a pertinência dos escritos de algumas partes de Uma Teoria da Justiça e O Liberalismo Político como instrumentos apropriados para a explicação mais aglutinadora sobre os objetivos, os fundamentos e os princípios da educação moçambicana. Assim, notamos que há uma relação direta entre a Constituição de 1975, as leis do sistema nacional de educação 4/83 e 6/92 com as ideais de John Rawls, demonstrando, portanto, a consistência dos princípios de justiça na explicação das normativas educativas moçambicana.Item A relação entre pessoa política e razão prática em John Rawls.(2022) Oliveira, Maria Cristina de Faria; Oliveira, Mário Nogueira de; Oliveira, Mário Nogueira de; Silva, Walter Valdevino Oliveira; Alves Júnior, Douglas GarciaEsta dissertação investiga a relação entre pessoa política e razão prática em John Rawls. Apresentamos que esses conceitos possuem uma relação direta entre si, destacando que inferências e julgamentos sobre a garantia de liberdades iguais não podem ser baseados em simples manifestações de estados psicológicos desprovidos de critérios objetivos e, sim, amparados por uma concepção política de justiça que pode ser compartilhada pelos cidadãos. Com isso, iniciamos a dissertação com a ideia de contrato social que é fundado em princípios de justiça com vistas à promoção de pessoas livres e iguais numa sociedade de cooperação que reconhece a necessidade de normas que unifiquem a pluralidade. Tal promoção de pessoas livres e iguais é realizada pela objetividade da concepção política, pois o conteúdo é aceito por todos os cidadãos e aplicado à estrutura básica da sociedade, levando à concretização de uma sociedade bem-ordenada. Contudo, considerando o fato do pluralismo, é irrealista que todos os membros aceitem os mesmos valores por meio de uma única doutrina, tal como uma concepção moral exigiria. Desse modo, Rawls aprimora a sua visão de justiça política que parte da premissa que numa democracia constitucional as doutrinas abrangentes existentes são razoáveis porque compartilham uma cultura política pública pautada na tolerância e na recusa à escravidão que corresponde a razão prática dos seus membros. Esta razão prática pode ser amparada por uma concepção que não questiona o valor de verdade das doutrinas, mas que está aberta as suas concepções de bem e, por isso, pode conseguir adeptos através do consenso sobreposto obtido após a nossa análise da cultura democrática em relação aos nossos próprios pontos de vista. Para sustentar essa visão recorre-se às concepções de pessoa política e de sociedade de cooperação como representação dessa cultura. De um lado temos a ideia de autonomia que é igual para todos; do outro, a necessidade de critérios publicamente reconhecidos e reciprocamente aceitos que garantam vantagens racionais na participação cooperativa. Esses conceitos evidenciam que se todas as pessoas são igualmente livres e se elas se motivam para garantir essa condição, então é necessário que todos ajam reciprocamente com esse fim, consistindo no exercício de racionalidade e de razoabilidade que representa a razão prática dos cidadãos plenamente autônomos e que dá fundamentos à razão pública que é exercida quando eles fazem suas reivindicações por meio da escolha de representantes políticos, e cuja aplicação recai na atividade coercitiva dos poderes políticos de uma sociedade.