IFAC - Instituto de Filosofia, Artes e Cultura
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Item A modinha e o lundu : uma possível proposta pedagógica.(2019) Lima, Edilson Vicente deA proposta desde artigo foi efetuar uma breve história da modinha e do lundu, dois gêneros musicais que se ligam a própria história da música brasileira. Articulados à complexidade dos sujeitos sociais envolvidos em suas práticas de composição, execução e recepção, os gêneros em questão, ora acentuam os encontros interculturais, ora destacam os conflitos. Além disso, textos poéticos e a iconografia presente na historiografia dessas manifestações podem nos ajudar a buscar uma pedagogia que articule os processos sinestésicos (perceptivos-cognitivos) ligados à realidade musical.Item Poder religioso e poder secular no embate pelo modelo civilizador musical em fins do século XVIII.(2017) Lima, Edilson Vicente deEste artigo discute a disputa entre o poder secular e o poder religioso na capitania de São Paulo colonial, no último quartel do século XVIII, pelo modelo musical a ser exercido na igreja da Sé por ocasião da chegada do quarto mestre de capela André da Silva Gomes. Aborda os modelos comunicativos em jogo e como a música, a partir de sua expressividade calcada no modelo retórico, incluindo as tópicas, poderia representar o poder divino (o estilo antigo, mais próximo a um modelo barroco) ou o poder secular ilustrado (o estilo moderno, mais afeito ao modelo musical rococó-clássico). “Civilizar” os paulistas passava também pelo controle do modelo comunicacional musical, ligado não só ao caráter (ethos) da obra, mais suscitado por uma gama de afetos (pathos) articulados a partir das possibilidades expressivas do texto religioso ou profano. Mais do que uma disputa estético-estilística, dominar as estratégias sensíveis era governar também as almas e os corações dos ouvintes e, desse modo, controlar um modelo de conduta social.Item Nota introdutória ao Lundu de Marruá.(2016) Lima, Edilson Vicente deBreve apanhado sócio-histórico do lundu – gênero de dança, canção e instrumental luso-afro-brasileiro – e apresentação da edição musicológica do Lundu da Marruá, a partir do documento P-Ln, M.M. 4460 pertencente à Biblioteca Nacional de Lisboa, Portugal. Os poucos manuscritos musicais ainda existentes de alguns lundus sugerem que a variação, a glosa e o improviso eram práticas musicais comuns aplicadas àquele gênero durante o período.Item Revolução dos Cravos e os trânsitos coloniais.(2016) Lima, Edilson Vicente deItem História e filosofia hermenêutica como parâmetros para a reflexão musical.(2014) Lima, Edilson Vicente deTrata-se de aceitar o jogo das ideologias que geram diferenças de pontos de vista. O jogo democrático é o jogo do diálogo, livre, amplo e irrestrito. Se estivermos convictos de que na base de uma definição qualquer do caráter brasileiro estará sempre uma ideologia inspiradora e geradora dessa definição. Se nos convencermos de que, como sugere Vattimo (1999, p.38-48) a interpretação, ou melhor, a hermenêutica, não é apenas uma fase provisória de diálogo e debate que possa nos conduzir ao conhecimento ou formulação do entendimento acabado e definitivo de algo, mas sim a própria permanência do diálogo, do debate. A Hermenêutica não como Teoria do Diálogo, mas como o próprio diálogo. Vamos compreender melhor a História e a correlação entre identidade e diferença. E, no nosso caso, o que é música brasileira para cada um de nós e para o outro, já que as diferenças seriam justamente o pólo a dar sentido às eventuais identidades. (DUPRAT, 2001. p. 9-10).