DELET - Departamento de Letras

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    Os bens e o sangue : o romance em Minas, entre a mobilidade e o imobilismo.
    (Editora BDMG Cultural, 2019) Maciel, Emílio Carlos Roscoe
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    Astúcias de Penélope : Sérgio Buarque lê Cláudio.
    (2021) Maciel, Emílio Carlos Roscoe
    Reflexão sobre os limites e possibilidades de uma abordagem radicalmente historicista do passado literário, este artigo discute a impressionante análise de um soneto de Cláudio Manuel por Sérgio Buarque de Holanda, tomando por eixo as tensões entre de um lado, o compromisso de fazer jus ao horizonte de expectativas do período e, de outro, a dificuldade de estabelecer uma moldura final apta a abarcar a densa rede de alusões espreitando o poema. Explorar as implicações retóricas e teóricas desses e outros impasses é o que nos propomos a fazer no presente artigo.
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    Um livro por vir : autobibliografia(s) de Silviano Santiago.
    (2020) Maciel, Emílio Carlos Roscoe
    Leitura de Uma literatura nos trópicos, de Silviano Santiago, esse ensaio explora as tensões entre dito e implicado na arquitetura do livro, tomando como ponto de partida, de um lado, certos ecos telescópicos ligando algumas passagens decisivas, e de outro, a invisível teia de reverberações criada por tais ecos ao longo de todo o volume. Ao mesmo tempo, ao destacar a curiosa mescla de reverência e transgressão que constitui essa prosa, traço evidente no modo como Silviano cita e exorbita autores como Antonio Candido e Jacques Derrida, procura-se demonstrar como, nesse livro fundador, a autoridade associada ao amplo e ousado escopo de sua assinatura caminha lado a lado com uma profunda e paciente atenção aos impasses e pontos cegos que perturbam, em nível molecular, todo e qualquer texto.
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    Abrindo a Caixa de Pandora : o ensaio como exorbitância.
    (2020) Maciel, Emílio Carlos Roscoe
    Reflexão sobre os limites e possibilidades do ensaio como forma, esse artigo aborda as tensões entre, de um lado, o inacabamento estrutural inerente ao gênero – marcado pelo incansável compromisso em colocar em questão suas próprias premissas – , e, de outro, os constrangimentos institucionais usualmente associados à escrita acadêmica, cujas convenções e superstições, de um modo geral, operam como uma espécie de mecanismo defensivo contra a ameaça anti-fundacionista da tradição ensaística.
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    O tempo conjurado : sobre “Para mascar com chiclets”, de João Cabral de Melo Neto.
    (2020) Maciel, Emílio Carlos Roscoe
    Leitura de “Para mascar com chiclets”, de João Cabral de Melo Neto (1998), este ensaio explora as complexidades sintáticas e figurativas do poema, tomando como ponto de partida as tensões entre a aposta anti-ilusionista da poesia moderna e as intimações antropomórficas e alucinatórias da tradição lírica ocidental. Ato contínuo, ao destacar a sutil trama de interrupções que atravessa os versos, tenta-se mostrar como, neste poema, o senso de uma clivagem insuperável separando homem e tempo se dá ver menos como enunciado explícito do que como uma estranha solução de compromisso entre resistência e abstração, prosaico e sublime, na qual o mergulho obsessivo e mecânico na pura repetição torna-se o atalho inesperado para um bizarro ritual autodestitutivo.
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    Elitismo para o povo : Cesário Verde e a estética anti-burguesa.
    (2020) Maciel, Emílio Carlos Roscoe
    Leitura de um dos poemas mais intrigantes de Cesário Verde, este ensaio discute os modos pelos quais o texto de “Humilhações” tenta lidar com a natureza centrífuga e disruptiva da experiência moderna, tomando como primeira moldura de referência o novo frisson inaugurado pelas Flores do mal de Baudelaire. Ao mesmo tempo, ao analisar a violenta mudança de tom e velocidade nas últimas duas estrofes — quando o narrador deixa o átrio do teatro para descobrir-se bem no meio de um confronto entre povo e polícia —, procura-se mostrar, de um lado, como ao longo do poema o compromisso de dar rosto e voz aos novos atores políticos anda de mãos dadas com um intenso respeito pela opacidade e inacabamento dessa condição, e, de outro, as estratégias formais concebidas para honrar tal aposta.
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    Os perigos da elegância : em torno de La Pensée Du Roman, de Thomas Pavel.
    (2013) Maciel, Emílio Carlos Roscoe
    Leitura de La pensée du Roman, de Thomas Pavel, esse ensaio se propõe a explorar algumas questões concernentes à longa duração do gênero romanesco, tomando como eixo a análise das forças, omissões e pontos cegos do impressionante meta-relato construído pelo crítico romeno.
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    A profanação do corpo místico (sobre A menina morta, de Cornélio Penna).
    (2014) Maciel, Emílio Carlos Roscoe
    Leitura de A menina morta, de Cornélio Penna, este ensaio explora as tensões entre poder, retórica e representação no romance, tomando como ponto de partida os idiossincráticos jogos de elipse e ironia dramática que organizam a narrativa.