CIPHARMA - Doutorado (Teses)

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    Nanocápsulas de Arteméter : caracterização físico- química, cardiotoxicidade, neurotoxicidade e eficácia na malária experimental.
    (2014) Diniz, Alessandra Teixeira Vidal; Mosqueira, Vanessa Carla Furtado; Guimarães, Andrea Grabe; Mosqueira, Vanessa Carla Furtado; Braga, Érika Martins; Bahia, Maria Terezinha; Leite, Romulo; Teixeira, Helder Ferreira
    Mesmo com o incremento das pesquisas na área e os esforços para sua erradicação, a malária persiste como um grave problema de saúde no Brasil e no mundo. As pesquisas recentes na área utilizam estratégias como o rejuvenescimento terapêutico de fármacos existentes, através de sua associação a nanocarreadores. No presente estudo foram desenvolvidas e caracterizadas nanocápsulas poliméricas de PCL e PLA-PEG para a administração intravenosa (IV) de arteméter, um antimalárico lipofílico e com tempo de meia-vida plasmática curta. As partículas obtidas apresentaram tamanho entre 197 e 296nm, com percentuais de encapsulação superiores a 93%. Sua eficácia antimalárica foi comprovada frente ao Plasmodium berghei sensível à cloroquina. A toxicidade cardiovascular aguda induzida pela administração IV do arteméter, fármaco com potencial arritimogênico, foi avaliada por meio das alterações de pressão arterial (PA) e ECG, bem como a neurotoxicidade, utilizando-se protocolo de avaliação comportamental. Dois protocolos foram utilizados para avaliar as alterações cardiovasculares in vivo: doses únicas e múltiplas de arteméter livre e em nanocápsulas foram administradas pela via IV a ratos Wistar. As doses únicas de 40 e 80 mg/kg de arteméter livre induziram um prolongamento do intervalo QT de 19,6 e 32,8%, respectivamente, e de 7,9 e 16,4% para as nanocápsulas de arteméter nas mesmas doses. Foram observadas hipotensão grave e bradicardia nos animais que receberam arteméter livre, com reduções na PAS e PAD de 17,8 e 22,2% para a dose de 40 mg/kg e de 41,4% e 49,9% para a dose de 80 mg/kg, respectivamente. Da mesma forma, após quatro doses de 20 mg/kg, o prolongamento do intervalo QT foi de 22,7% para o arteméter livre e 5,6% para o arteméter em nanocápsulas. No protocolo de quatro doses, o arteméter livre induziu aumentos significativos de PA e frequência cardíaca, com hipertensão e taquicardia importantes. A encapsulação do arteméter reduziu significativamente todas as alterações na PA e ECG nos dois protocolos. Embora o arteméter esteja entre os derivados de artemisinina mais neurotóxicos, este efeito não foi confirmado a partir dos testes comportamentais realizados em camundongos tratados com quatro doses de 20 mg/kg IV. Em síntese, a eficácia antimalárica foi mantida e todas as alterações cardiovasculares foram reduzidas quando o arteméter foi vetorizado em nanocápsulas, indicando a segurança da associação entre o arteméter e a formulação nanométrica proposta.
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    Estudo sazonal e avaliação das atividades anti-hiperuricêmica e anti-inflamatória e da estabilidade de extratos etanólicos de Lychnophora passerina (Mart. ex. DC) Gardn.
    (2017) Ugoline, Bruno César de Albuquerque; Guimarães, Dênia Antunes Saúde; Souza, Jacqueline de; Pimenta, Lúcia Pinheiro Santos; Serra, Cristina Helena dos Reis; Guimarães, Andrea Grabe; Barcellos, Neila Marcia Silva; Guimarães, Dênia Antunes Saúde
    Neste trabalho foi avaliada a influência da sazonalidade sobre o teor da lactona sesquiterpênica goiazensolida nos extratos etanólicos brutos de partes aéreas de L. passerina coletada no verão (EV), outono (EO), inverno (EI) e primavera (EP) e sobre as atividades anti-hiperuricêmica e anti-inflamatória. A goiazensolida foi isolada da fração hexano/acetato etílica obtida do extrato clorofórmico e sua estrutura química foi confirmada por meio de métodos espectrométricos usuais. Um método por CLAE empregando adição de padrão foi desenvolvido e validado para quantificação da goiazensolida em EV, EO, EI e EP, sendo um método inédito para a quantificação do marcador químico na espécie. A goiazensolida foi submetida à degradação forçada, por 24 horas, em meios alcalino e ácido, apresentando degradação completa nos referidos meios. O armazenamento da goiazensolida a 40 ºC promoveu uma redução de 35,4% no seu teor após as 24 horas. EV, EO, EI e EP apresentaram teores distintos da lactona sesquiterpênica. Soluções aquosas de EV, EO, EI e EP a 100 μg/mL foram avaliadas quanto à capacidade de reduzir in vitro a atividade da xantina oxidase (XO) e todos os extratos se mostraram ativos. Os tratamentos com os extratos EV e EO (125,0 e 250,0 mg/kg), e com a goiazensolida (10,0 mg/kg) reduziram os níveis séricos de ácido úrico em camundongos com hiperuricemia induzida por oxonato de potássio. Neste ensaio, a atividade da goiazensolida foi significativamente semelhante a do fármaco alopurinol. EV, EO, e EP, nas doses de 125,0 e 250,0 mg/kg, bem como a goiazensolida na dose 10,0 mg/kg, inibiram a atividade da XO hepática, evidenciando um dos prováveis mecanismos de ação anti-hiperuricêmica. Os animais tratados com EV e EO (125,0 e 250,0 mg/kg) e com a goiazensolida (5,0 mg/kg), tiveram o edema induzido por cristais de urato monossódico reduzido a partir de 24 horas do início do experimento. Não foram encontradas diferenças significativas entre a atividade antiedematogênica dos extratos, porém os resultados indicaram que EV e EP foram os extratos com maior efeito anti-hiperuricêmico. No ensaio do edema de pata induzido por carragenina, os tratamentos com EV, EO, EI, EP (125,0 e 250,0 mg/kg) e com a goiazensolida (10,0 mg/kg) foram capazes de reduzir significativamente o edema a partir da segunda hora de experimento. Os extratos não apresentaram atividade anti-inflamatória estatisticamente diferente, sugerindo que para o uso como agente anti-inflamatório a planta pode ser coletada em qualquer época do ano. O extrato EO e a tintura preparada com a espécie vegetal coletada na mesma estação (TO) foram avaliados quanto à estabilidade de longa duração a 30 °C, por 12 meses, e acelerada a 40 °C, por 6 meses. Parâmetros como características organolépticas, pH, densidade relativa e resíduo seco não apresentaram alteração significativa para ambas as amostras. O teor de goiazensolida foi maior que o limite estabelecido (≥ 90%) no primeiro mês de estudo de estabilidade acelerada, com decréscimo maior que 50% ao término dos 6 meses para EO e TO, cujos teores iniciais foram 6,6 ± 0,44 e 8,2 ± 0,79 % (p/p) e reduziram a 1,3 ± 0,17 e 3,9 ± 0,64 % (p/p); respectivamente. Nas condições de prateleira, o teor de goiazensolida reduziu a níveis abaixo do limite estabelecido pela Anvisa (≤ 10%) após o quarto mês de estudo. Desta forma, o extrato etanólico de L. passerina demonstrou ser uma promissora alternativa para a terapêutica da gota, devido às atividades anti-hiperuricêmica e anti-inflamatória apresentadas pelo mesmo, atuando de forma diferenciada e inovadora frente aos fármacos atualmente disponíveis.
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    Avaliação in vivo da segurança cardiovascular do antifúngico Caspofungina.
    (2019) Machado, Danielle Cristiane Correa de Paula; Guimarães, Andrea Grabe; Leite, Elaine Amaral; Guimarães, Andrea Grabe; Bizarro, Heloisa D'Avila da Silva; Cáu, Stêfany Bruno de Assis; Souza, Gabriela Guerra Leal de; Leite, Romulo
    A caspofungina é um fármaco antifúngico relativamente seguro utilizado para tratar candidíase invasiva. Entretanto, a cardiotoxicidade desse fármaco foi relatada em humanos e modelos experimentais. O objetivo deste trabalho foi avaliar a eficácia experimental in vivo da caspofungina sobre a Candida albicans e avaliar sua segurança terapêutica sobre o sistema cardiovascular em camundongos Swiss fêmeas não infectados e infectados por Candida albicans através da análise do eletrocardiograma (ECG). Os animais foram infectados utilizando a imunossupreção prévia com ciclofosfamida (100 mg/kg) e administração IV do inóculo de Candida albicans (SC5314) (1 a 5x105 UFC/ml). O tratamento com veículo ou caspofungina (5 ou 10 mg/kg) por 5 dias IP foi iniciado 24 horas após a infecção confirmada pela presença de unidades formadoras de colônia (UFC) de C. albicans em amostras de coração, rim, baço ou fígado. A sobrevida foi significativamente aumentada com o tratamento com caspofungina 5 ou 10 mg/kg IP e todos os camundongos infectados tratados apenas com o veículo vieram a óbito. A dose de 10 mg/kg de caspofungina inibiu o crescimento de UFC. A susceptibilidade in vitro de C. albicans foi realizada utilizando a técnica de microdiluição em caldo com concentrações cerscentes de caspofungina, sendo a concentração inibitória mínima de caspofungina para C. albicans de 0,3 g/ml, indicando que o fungo é sensível ao fármaco. O sinal do ECG na derivação II (DII) foi obtido em camundongos conscientes em contenção: para mensurar os intervalos do ECG. O ECG por telemetria foi obtido nos animais não infectados tratados com caspofugnina 10 mg/kg durante 5 dias IP para avaliar os parâmetros da variabilidade da frequência cardíaca (VFC) nos tempos: basal, e após tratamento. A caspofungina induziu aumento significativo dos intervalos PR (18,5%) e QRS (26,6%) em comparação ao basal. Os intervalos QT (20,2 e 23,9%) e QTc (16,3 e 27,2%) aumentaram após tratamento com veículo e com caspofungina indicando que a infecção por C. albicans induziu essas alterações. No entanto, a caspofungina não induziu ao aumento adicional dos intervalos QT e QTc nem impediu o aumento induzido pela C. albicans. Não ocorreram alterações significativas nos parâmetros de VFC de animais não infectados após o tratamento com caspofungina. Concluímos que a caspofungina pode ser considerada um fármaco seguro, em relação aos seus efeitos cardíacos avaliados in vivo no presente estudo, mantendo sua eficácia antifúngica contra C. albicans.
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    Efeitos do exercício físico associado aos medicamentos anti-hipertensivos sobre a função cardiovascular.
    (2019) Castro, Quênia Janaína Tomaz de; Guimarães, Andrea Grabe; Soares, Pedro Paulo da Silva; Cáu, Stêfany Bruno de Assis; Alzamora, Andréia Carvalho; Leite, Romulo; Guimarães, Andrea Grabe
    A hipertensão arterial (HA) é uma doença crônica, sendo um dos principais fatores que colaboram para o surgimento de doenças cardiovasculares (DCV). O controle da pressão arterial (PA) contribui para a regressão da hipertrofia do ventrículo esquerdo (HVE). O presente trabalho teve como objetivo verificar, experimentalmente em SHR e clinicamente em estudo de metanálise, se a associação entre o exercício físico regular e o tratamento farmacológico, pode promover a regressão da HVE, e experimentalmente, se menores doses de captopril e losartana podem atingir este efeito quando associados ao exercício físico regular. Os animais foram distribuídos nos grupos sedentários (n=6 cada) e treinados em esteira (n=6 cada). O treino foi realizado durante 60 min/dia, 5 dias por semana, na velocidade 18 m/min durante 8 semanas. Os animais foram tratados por via oral com veículo, captopril 12,5, 25 ou 50 mg/kg ou losartana 2,5, 5 ou 10 mg/kg. Ao final de 8 semanas, foram avaliados a pressão arterial sistólica (PAS) e diastólica (PAD), frequência cardíaca (FC), e os intervalos PR, QRS, QT e QT corrigido (QTc) do eletrocardiograma (ECG). Posteriormente, os animais foram eutanasiados e os corações foram extraídos. Os ventrículos esquerdos foram utilizados para determinar a atividade de MMP-2 por zimografia gelatinolítica, e para avaliação histológica (HE e tricrômico de Masson). O exercício físico isoladamente não alterou nenhum dos parâmetros analisados. O tratamento com captopril reduziu PA, FC, QT, QTc, em todas as doses, porém não alterou a atividade de MMP-2 e a estrutura cardíaca. Associado ao exercício, o captopril 25 e 50 mg/kg promoveu redução de 6,7% e 14,2% no intervalo QTc, respectivamente, e na dose de 50 mg/kg, reduziu 13,6% de QT, comparado ao sedentário. O tratamento com losartana 5 e 10 mg/kg reduziu QT tanto em sedentários quanto treinado e reduziu PA apenas na dose de 10 mg/kg. Isoladamente, a losartana não alterou a atividade de MMP-2, mas associado a prática de exercício físico reduziu em 25,4%, 24,8% e 31,8% a atividade de MMP-2 nas doses de 2,5, 5 e 10 mg/kg, respectivamente. O tratamento com captopril ou losartana não alterou o número de núcleos do tecido cardíaco e o comprimento dos cardiomiócitos. A segunda parte do trabalho consistiu de revisão sistemática seguida de metanálise. A revisão utilizou as bases de dados Pubmed, Bireme, Lilacs, Central (Cochrane) e Science Direct, compreendendo período indeterminado até 2018, e a comparação foi realizada entre pacientes treinados e sedentários, tratados com anti-hipertensivos. Os parâmetros analisados foram a massa do ventrículo esquerdo (MVE), índice de massa do ventrículo (IMVE), diâmetro diastólico final do ventrículo esquerdo (DDVE), fração de ejeção (FE), PAS, PAD e FC. Cinco estudos (907 indivíduos) foram incluídos na metanálise. A associação exercício físico e anti-hipertensivos reduziu a MVE (IC95%: -21,63 a -1,81, N = 783), PAD (IC95%: -2,84 a -0,16, N = 843), FC (IC95%: -4,57 a -1,53, N = 907), aumentou FE (IC95%: 0,47 a 2,88, N = 843) e apresentou tendência a redução de IMVE e PAS. DDVE foi semelhante nos dois grupos. Concluímos que a associação do exercício físico ao tratamento com losartana mostrou ter efeito adicional nos parâmetros analisados, porém o mesmo não foi observado para o captopril. A metanálise demostrou que indivíduos em tratamento com fármacos anti-hipertensivos, combinados com a prática de exercícios físicos, podem ter o benefício adicional da redução da MVE e da PAD. Sendo assim, a prescrição de exercício físico deve ser considerada para prevenção e tratamento da HVE em indivíduos hipertensos.
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    Potencial biofarmacêutico da eremantolida C : dissolução intrínseca e perfusão intestinal in situ em ratos.
    (2019) Caldeira, Tamires Guedes; Souza, Jacqueline de; Guimarães, Dênia Antunes Saúde; Rolim, Clarice Madalena Bueno; César, Isabela da Costa; Gurgel, Leandro Vinícius Alves; Santos, Cláudio Gouvêa dos; Souza, Jacqueline de
    Solubilidade e permeabilidade são parâmetros fundamentais para promover a adequada biodisponibilidade oral de um fármaco ou substância biologicamente ativa. Baseado nisso, foi criado o Sistema de Classificação Biofarmacêutica (SCB) com o intuito de definir testes in vitro capazes de prever o comportamento in vivo dos fármacos. No contexto do uso do SCB para o desenvolvimento de fármacos encontra-se a eremantolida C (EREC), uma lactona sesquiterpênica com comprovadas atividades antitumoral, anti-inflamatória, antihiperuricêmica e antiartrite gotosa, e baixa toxicidade. Considerando isso, o objetivo deste trabalho foi realizar a avaliação biofarmacêutica da eremantolida C, por meio da determinação da velocidade de dissolução intrínseca (VDI) e da permeabilidade empregando a perfusão intestinal in situ em ratos. Para isso, a eremantolida C foi isolada e purificada, o que possibilitou a validação do método analítico para sua quantificação por cromatografia a líquido de alta eficiência (CLAE), aplicável aos estudos propostos. A VDI foi avaliada, após padronização da técnica, utilizando 100,0 mg de EREC, força e tempo de compressão de 1 tonelada e 1 minuto, respectivamente, 900 mL de meio tamponado a 37,0 ºC sob velocidade de 100 e 250 rpm, com coleta de amostras a cada 30 minutos durante 8 horas. A VDI obtida para a EREC nos meios tampão acetato (pH 4,5), fluido intestinal simulado sem enzimas (pH 6,8) e tampão fosfato (pH 7,4) apresentou valores inferiores a 0,1 mg/min/cm2 , confirmando a baixa solubilidade obtida para a substância. Apesar dos resultados dos estudos de solubilidade não indicarem a presença de polimorfismo, cinco diferentes amostras de EREC foram submetidas as análises de difração de raios-X, calorimetria diferencial exploratória e microscopias óptica e eletrônica de varredura com o intuito de avaliar a presença de formas polimórficas. A partir das análises realizadas, a EREC não apresentou qualquer tipo de polimorfismo, clássico ou morfológico, não havendo, portanto, influência de transições cristalinas na solubilidade e, consequentemente, em sua classificação biofarmacêutica e processo de absorção oral. Com relação à permeabilidade, a perfusão intestinal in situ foi avaliada no intestino delgado completo de ratos Wistar por meio da introdução de 10,0 mL da solução de perfusão contendo as substâncias de interesse. Alíquotas de 200,0 µL foram coletadas a cada 5 minutos durante 30 minutos e encaminhadas para quantificação, possibilitando o cálculo da permeabilidade efetiva (Peff) e a predição da fração absorvida (Fabs). O aciclovir (1,6 mg/mL) e o cloridrato de propranolol (0,32 mg/mL) foram empregados como fármacos padrão de baixa e alta permeabilidade, respectivamente, enquanto a permeabilidade da EREC foi avaliada frente às concentrações de 9,6 µg/mL, 96,0 µg/mL e 960,0 µg/mL, bem como, na presença de azida sódica 65,0 µg/mL. O aciclovir e o cloridrato de propranolol apresentaram Peff iguais a 1,09 x 10-5 ± 0,38 x 10-5 cm/s (Fabs = 19,6 %) e 10,94 x 10-5 ± 1,67 x 10-5 cm/s (Fabs = 88,8 %), respectivamente, confirmando a adequabilidade da técnica para a avaliação da permeabilidade. A EREC, por sua vez apresentou Peff entre 7,28 x 10-5 ± 0,52 x 10-5 cm/s e 7,81 x 10-5 ± 3,16 x 10-5 cm/s, demonstrando Fabs igual a 79,0 %. Os valores de Peff obtidos demonstraram sua alta permeabilidade e que o processo de absorção da EREC ocorre apenas pelo mecanismo passivo de permeação. Portanto, diante de todo o exposto, pode-se concluir que a eremantolida C pertence à classe II do SCB por apresentar baixa solubilidade e alta permeabilidade.
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    Avaliação in vivo da eficácia antimalárica, toxicidade cardiovascular e neurocomportamental do arteméter por via oral veiculado em nanocápsulas.
    (2017) Souza, Ana Carolina Moreira; Guimarães, Andrea Grabe; Mosqueira, Vanessa Carla Furtado; Richard, Sylvain; Guimarães, Andrea Grabe; Fagundes, Elaine Maria de Souza; Leite, Elaine Amaral; Bahia, Maria Terezinha; Isoldi, Mauro César
    O arteméter (ATM) é um antimalárico utilizado clinicamente em combinação (ATC) com outros antimaláricos (WHO, 2016). Apresenta meia vida plasmática curta, baixa biodisponibilidade por via oral e toxicidade cardiovascular e neurológica, entre outros efeitos adversos. Nanocápsulas de poly-ε-caprolactona veiculando ATM (ATM-NC) foram desenvolvidas e caracterizadas anteriormente. O objetivo deste trabalho foi avaliar a eficácia antimalárica in vivo e os efeitos cardiovasculares e neurocomportamentais de ATM-NC administrado por via oral em comparação ao ATM em sua forma livre. Foram utilizados camundongos C57BL6 fêmeas previamente infectados por Plasmodium berghei para a avaliação da eficácia antimalárica e machos para a avaliação dos efeitos cardiovasculares e neurocomportamentais. Os animais foram tratados por via oral, duas vezes ao dia por 4 dias com veículo (sorbitol/carboximetilcelulose) ou NC branca, ATM livre ou ATM-NC, nas doses de 40, 80 e 120 mg/kg. ATM-NC (120 mg/kg) aboliram a parasitemia e promoveram a sobrevida de 100 %. Para avaliar a cardiotoxicidade foram realizados: 1) eletrocardiograma (ECG) na derivação periférica II antes e após o tratamento em camundongos anestesiados, não infectados e infectados. O ATM livre induziu cardiotoxicidade evidenciado pelo prolongamento dos intervalos QT e QTc. Para a maior dose estudada (120ºmg/kg), em camundongos não infectados, ATM-NC impediu estes prolongamentos em 34 % e 30 %, respectivamente, comparado ao ATM livre. Nos camundongos infectados, ATM-NC também reduziu o prolongamento dos intervalos QT e QTc em 28 % e 27 %, respectivamente. 2) Ecocardiograma (ECO) foi realizado em camundongos não infectados e tratados com ATM livre e ATM-NC na dose de 120 mg/kg. Para este estudo não foram encontradas diferenças significativas entre os grupos avaliados. Os cardiomiócitos de camundongos previamente tratados com a dose de 120 mg/kg foram isolados e avaliados in vitro 3) sob estimulação em campo (1 Hz) em sistema Ionoptix para o transiente de Ca2+ e contratilidade do sarcômero, 4) em sistema patch-clamp para o potencial de ação (PA) e a corrente nos canais de Ca2+. O ATM livre reduziu o transiente de Ca2+ em 41 %, o Ca2+ diastólico em 12 % e a porcentagem de encurtamento do sarcômero de 4,6 % (controle) para 3,1 %. Além disso, o ATM livre causou o prolongamento do PA comparado ao veículo (350,0 ± 49,3 ms e 137,7 ± 20,5 ms, respectivamente). 5) Cardiomiócitos de camundongos não tratados foram isolados e incubados com ATM livre nas concentrações 0,1; 1 e 10 µM. ATM livre 10 µM reproduziu os efeitos sobre Ca2+ observados nos cardiomióciotos dos camundongos tratados, assim indicando efeitos cardiotóxicos. Por outro lado, ATM-NC não causou nenhuma alteração significativa em nenhum dos parâmetros avaliados. A avaliação da neurotoxicidade foi realizada em camundongos não infectados e infectados. Para os camundongos não infectados o ATM livre (120 mg/kg) reduziu significativamente a capacidade de exploração nos braços abertos do labirinto em cruz elevado, indicando transtorno neurocomportamental como a ansiedade. Para animais infectados o tratamento com ATM livre (120 mg/kg) desencadeou comportamentos similares a ansiedade e diminui a capacidade locomotora dos camundongos, pois reduziu em 65 % e 67 % a capacidade exploratória dos braços abertos e fechados do labirinto em cruz elevado. ATM-NC impediu a manifestação dos efeitos neurocomportamentais em camundongos não infectados e reduziu os efeitos sobre os camundongos infectados. Concluímos que o ATM em NC apresentou eficácia por via oral e que NC são capazes de impedir ou minimizar os efeitos cardiotóxicos e neurocomportamentais causados pelo ATM em sua forma livre.
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    A percepção do climatério e menopausa por mulheres de Ouro Preto – MG.
    (2019) Serpa, Miguel Arcangelo; Veloso, Vanja Maria; Passos, Maria Cristina; Silva, Ana Lúcia Abrahão da; Chemello, Clarice; Carneiro, Cláudia Martins; Lima, Angélica Alves; Veloso, Vanja Maria
    Com o aumento da expectativa de vida da população brasileira, a vivência do climatério está cada vez mais presente, e demanda estratégias que visam melhorar a qualidade de vida das mulheres. O objetivo do estudo foi compreender e significar a percepção da vivência do climatério e menopausa por mulheres usuárias da UBS Padre Faria no município de Ouro Preto-MG. Para isso, inicialmente foi elaborado um protocolo para revisão sistemática sobre a vivencia do climatério e menopausa por mulheres. Posteriormente, foi realizado um estudo fenomenológico, utilizando como referencial teórico filosófico Merleau-Ponty e análise temática de conteúdo. Foram realizadas entrevistas abertas, gravadas na forma de áudio, com as seguintes perguntas norteadoras: “Qual o significado do climatério para você? Qual a experiência de vivenciar o climatério?”. Depois de transcritas, as entrevistas foram lidas repetidamente a fim de organizar os resultados de acordo com temas relevantes propostos e os que emergiram. As 10 mulheres participantes não dissociaram a vivência do climatério e menopausa do processo de envelhecimento. Na fala, algumas delas associaram o envelhecimento à perda de energia e diminuição das atividades. Permaneceu a ideia de que nesse período a mulher perde a juventude e a energia de outrora. Algumas mulheres associaram a menopausa e envelhecimento a início de aparecimento de manifestações de algumas doenças que são associadas ao envelhecimento. A percepção de vivência do climatério e menopausa das mulheres do estudo revelou-se carregada de tabus e preconceitos. Como essa vivência é indissociável de seu contexto sociocultural, traz em si um discurso que enfatiza a desvalorização do envelhecimento e decadência da sexualidade.
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    Abordagem epidemiológica e epigenética para estudo da esquistossomose mansônica.
    (2019) Assenço, Regina Aparecida Gomes; Cota, Renata Guerra de Sá; Borges, William de Castro; Gomes, Maria Aparecida; Babá, Élio Hideo; Lana, Marta de; Veloso, Vanja Maria; Cota, Renata Guerra de Sá
    Inicialmente foi realizado um estudo descritivo da positividade da esquistossomose mansônica, por meio de exames parasitológicos de fezes, realizados utilizando o método de Kato-Katz, no período de 2011 a 2015 no município de Mariana, Minas Gerais, Brasil. As áreas endêmicas foram localizadas por meio de mapas de distribuição. Concluiu-se que a maioria dos indivíduos infectados tinha entre 16 e 30 anos de idade; e crianças e adolescentes de 0 a 15 anos representam uma parte importante desse cenário. A maioria das pessoas infectadas apresentou uma baixa carga parasitária refletida pelo número predominante, de 0 e 4 ovos, encontrados nos exames realizados utilizando a técnica de Kato-Katz. Paralelamente, padronizou-se a metodologia de extração de miRNAs a partir de sangue, soro ou plasma de camundongos experimentalmente infectados com 100 cercárias de S. mansoni. Posteriormente o sangue total e o soro de 30 indivíduos infectados com S. mansoni e 30 não infectados, pertencentes a distritos do Município de Mariana, Minas Gerais, foram utilizados para a extração de miRNAs. Apesar de até o momento não temos uma visão consolidada do perfil de miRNA em indivíduos infectados, na esquistosomose murina detectou-se um enriquecimento dos seguintes miRNAs: Bantan, miR-2c-3p e miR190 nas amostras sequenciadas, independente do tempo e tratamento da infecção nas amostras. Nesse trabalho foi investigado se a metilação do DNA hepático, no modelo de esquistossome murina seria alterado em resposta à infecção por S. mansoni. Para investigar essa hipótese, foi avaliado: (i) a expressão dos genes DNMT1, DNMT3A, DNMT3B, TET1, TET2 e TET3 (ii) o conteúdo global de metilação e (iii) se haveria correlação entre número de ovos presente no fígado e a expressão dos genes que codificam as enzimas que metilam e desmetilam o DNA. Foi observado um aumento de expressão das enzimas TET1, TET2 e TET3 em resposta à infecção por S. mansoni e na expressão das enzimas envolvidas na metilação de novo do DNA, que não apresentou correlação direta com o conteúdo global de metilação do DNA hepático. Verificou-se que a interferência epigenética ocorreu e tem particular relevância no contexto da expressão gênica e da manifestação fenotípica. Investigações adicionais explorando como as interações modulam os mecanismos de de regulação da expressão gênica ao nível epigenético no parasita, podem revelar novas estratégias dirigidas para o controle da esquistossomose.
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    Cofatores genéticos e nutricionais associados às lesões pré-neoplásicas na cérvice uterina.
    (2019) Silva, Nayara Nascimento Toledo; Lima, Angélica Alves; Zeferino, Luiz Carlos; Xavier, Marcelo Antônio Pascoal; Vieira, Paula Melo de Abreu; Silva, Glenda Nicioli da; Lima, Angélica Alves
    Objetivo: Avaliar a associação de lesões pré-neoplásicas da cérvice uterina com polimorfismos das enzimas Metilenotetrahidrofolato Redutase (MTHFR C677T), Metionina sintase (MS A2756G), Metionina Sintase Redutase (MTRR A66G), Timidilato Sintase (TSER e TS3’UTR), e com os micronutrientes folato e vitamina B12. Métodos: Para avaliação da associação dos cofatores genéticos e nutricionais com as lesões préneoplásicas na cérvice uterina, foram selecionadas 214 mulheres divididas em: (a) Controle (n=120) – mulheres com citologia normal, e (b) Casos (n=94) – mulheres apresentando lesões cervicais préneoplásicas em células escamosas (ASC-US: n=37; LSIL: n=33; HSIL/ASC-H: n=24). Por outro lado, para análise do risco de persistência de alterações citopatológicas de acordo com os polimorfismos genéticos, foram avaliadas 106 participantes: (a) Grupos Remissão (n=66) – mulheres apresentando alteração citopatológica no início do estudo (T1) e citologia normal após seis meses (T2), e (b) Persistência (n=40) – mulheres apresentando lesão cervical pré-neoplásica em T1 e T2. Amostras sanguíneas foram coletadas para dosagem sérica de folato e de vitamina B12, realizada por quimioluminescência. Amostras cervicais foram obtidas para análise citopatológica pelo método de Papanicolaou; detecção e genotipagem do HPV pelas técnicas PCR-RFLP e LAMP; avaliação dos polimorfismos genéticos por PCR-RFLP; e dosagem de folato intracelular cervical por quimioluminescência. O Escore de Risco Genético (GRS) foi calculado para análise de todos os polimorfismos simultaneamente. Resultados: As concentrações medianas de folato intracelular cervical e sérico foram 2,5 ng/mg e 11,9 ng/mL, respectivamente, e menores concentrações deste micronutriente foram observadas em mulheres apresentando lesões cervicais pré-neoplásicas de alto grau (HSIL/ASC-H), embora as diferenças não tenham sido significativas. A concentração sérica mediana de vitamina B12 das participantes desse estudo foi de 274 pg/mL. Observou-se risco elevado de lesões de alto grau em mulheres com baixo nível desse micronutriente se comparado àquelas com níveis altos de vitamina B12 e dos grupos Controle [OR (IC95%): 2,13 (0,67-6,80)], ASC-US [OR (IC95%): 3,53 (0,94- 13,24)] ou LSIL [OR (IC95%): 3,18 (0,78-12,93)]. Em relação aos polimorfismos genéticos, não houve diferença significativa da distribuição dos genótipos e alelos de MTHFR C677T, MS A2756G e TS3’UTR entre os grupos apresentando ou não alteração citopatológica. No entanto, a presença do polimorfismo TS3’UTR foi considerada fator de risco para persistência das lesões cervicais, sendo que os genótipos ins/del e del/del aumentaram o risco de persistência pelos menos três vezes [OR (IC95%): 3,13 (1,21-8,12), p=0,019; OR (IC95%): 5,96 (1,67-21,25), p=0,006 - respectivamente]. A avaliação do risco de lesões pré-neoplásicas na cérvice uterina de acordo com o GRS e os níveis de folato e de vitamina B12, mostrou maior risco de HSIL/ASC-H em mulheres com altos níveis de folato intracelular cervical e com GRS≥3 [OR (IC 95%): 1,85 (0,42-8,11)]. Por outro lado, observou-se risco maior de alterações citológicas de alto grau em mulheres com baixos níveis de vitamina B12 e GRS≥3 [OR (IC 95%): 2,91 (0,46-18,62)]. Conclusão: A presença do polimorfismo TS3’UTR elevou o risco de persistência das lesões cervicais, enquanto os polimorfismos MTHFR C677T e MS A2756G não foram associados a alterações citopatológicas ou ao curso das lesões na cérvice uterina. Altos níveis intracelulares cervicais de folato ou baixos níveis séricos de vitamina B12, associados ao alto número de alterações genéticas, elevaram o risco de lesões cervicais pré-neoplásicas de alto grau. Além disso, a concentração sérica de vitamina B12 também foi associada a aumento do risco de HSIL/ASC-H quando analisada isoladamente.
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    Avaliação do perfil imunológico em pacientes com tuberculose pulmonar ativa.
    (2017) Papini, Tatiane Figueiredo de Morais; Carneiro, Cláudia Martins; Carvalho, Andréa Teixeira de; Carneiro, Cláudia Martins; Pascoal, Vanessa Peruhype Magalhães; Araújo, Márcio Sobreira Silva; Rezende, Simone Aparecida; Silva, Breno de Mello
    Apesar da identificação do bacilo Mycobacterium tuberculosis (M. tuberculosis) a mais de um século por Robert Koch e do desenvolvimento da vacina contendo o Baccile Calmette-Gérin (BCG), a tuberculose, doença tratável e curável, ainda é um sério problema de saúde pública no Brasil e no mundo. Compreender o comportamento do sistema imune do hospedeiro, durante a infecção pelo M. tuberculosis, é fundamental para o desenvolvimento de novos métodos diagnósticos, fármacos e vacinas, o que permitirá salvar milhares de vida. Neste sentido, o presente trabalho teve como objetivo avaliar o perfil imunológico de indivíduos com diagnóstico bacteriológico de tuberculose pulmonar (Tb, n=105), em comparação a controles saudáveis (Co, n=107). Além disso, relacionou o status imunológico e a extensão da lesão pulmonar, classificada em unilateral (Uni) e bilateral (Bi), após análise das radiografias de tórax dos indivíduos do grupo Tb. População, Material e Métodos: O perfil fenotípico e funcional de leucócitos circulantes (imunidade inata e adaptativa) de indivíduos dos grupos Tb e Co foram examinados por ensaios de imunofenotipagem ex vivo e cultura de curta duração, in vitro, de sangue total com antígenos de M. tuberculosis, empregando citometria de fluxo. Adicionalmente, determinou-se a concentração de biomarcadores solúveis (quimiocinas, fatores de crescimento e citocinas), além do estabelecimento de assinaturas e redes de conexões que permitiriam a distinção entre indivíduos com tuberculose pulmonar e controles. Resultados: O grupo Tb, comparado ao Co, apresentou perfil alterado de leucócitos circulantes com contagens, significativamente menores, de células NK, células CD3+CD56+CD16+/-, linfócitos T CD4+ e linfócitos B CD19+. Além disso, observou-se aumento na capacidade migratória e ativação celular dos linfócitos T CD4+/ CD8+, através da regulação positiva dos marcadores de ativação celular (HLA-DR) e receptores de quimiocinas (CCR2, CCR3 e CXCR4) e molécula de adesão (CD18). Adicionalmente, o grupo Tb apresentou redução na frequência dos monocitos CD14LowCD16+, que encontravam-se mais ativados durante a infecção. Em relação à gravidade da doença, no grupo Bi, observou-se redução na frequência de linfócitos B CD19+CD5+ e expressão de HLA-DR nos monócitos CD14LowCD16+. Adicionalmente, no grupo Bi, as frequências de linfócitos T CD4+IL-17+ e linfócitos T CD8+IL-17+ foram significativamente maiores. Estes dados sugerem que a IL-17 possa ter um papel deletério na tuberculose pulmonar, enquanto a IL-4, ação protetora. Em relação aos biomarcadores solúveis, observou-se que o grupo Tb, em relação ao Co, apresentou aumentos significativos nas concentrações de quimiocinas (CXCL8, CCL5 e CXCL10) fatores de crescimento (PDGFBB, VEGF e G-CFS), citocinas pró-inflamatórias (IL-1β, IL-6, IL12p70, IFN-γ, IL-17) e citocinas reguladoras (IL-ra, IL-4 e IL-10). Em relação à gravidade da doença, observou-se aumentos nas concentrações dos biomarcadores solúveis CXCL8 e IL-6 no grupo Bi, quando comparado ao Uni. A análise dos sistemas biológicos revelou assinatura diferenciada entre os grupos Tb e Co, sendo o grupo Tb caracterizado por resposta imune intensa. Conclusão: Os resultados demonstram que, durante a tuberculose pulmonar ativa, ocorrem alterações sistêmicas nos componentes da imunidade inata e adaptativa do hospedeiro e que a extensão das lesões pulmonares relaciona-se com o microambiente diferenciado gerado pela resposta imune.