CIPHARMA - Doutorado (Teses)

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    Triagem de atividade antiviral in vitro frente a arbovírus de extratos etanólicos de espécies da família Bignoniaceae, Cissus erosa (Vitaceae) e substâncias isoladas.
    (2021) Reis, Adriana Cotta Cardoso; Brandão, Geraldo Célio; Brandão, Geraldo Célio; Rocha, Leandro Machado; Dolabela, Maria Fâni; Magalhães, Cíntia Lopes de Brito; Santos, Orlando David Henrique dos
    Arboviroses são doenças causada por vírus transmitidos aos seres humanos por artrópodes hematófagos cronicamente infectados. Dentre as arboviroses de importância em saúde pública destacam-se as causadas pelos vírus do gênero Alphavirus, como Chikungunya virus e Mayaro virus, e do gênero Flavivirus, como dengue virus e Zika virus. Até o momento não existe tratamento específico para estas arboviroses, logo a busca por fármacos antivirais é urgente devido à rápida expansão destes vírus nos países tropicais e subtropicais, bem como sua emergência e reemergência. Plantas das famílias Bignoniaceae e Vitaceae são utilizadas na medicina tradicional popular devido à presença de bioativos que possuem atividades importantes em benefício da saúde humana e dentre elas inclui-se atividade antiviral. No presente trabalho, foi realizada uma triagem de 51 extratos para atividade antiviral in vitro frente aos arbovírus: Zika virus, Chikungunya virus e Mayaro virus pelo método colorimétrico do MTT. Destes, 49 foram obtidos de espécies da família Bignoniaceae e 2 da espécie Cissus erosa (Vitaceae). Os resultados foram expressos em termos de concentração efetiva média (CE50) e índice de seletividade (IS). Além disso, foram determinados os perfis cromatográficos dos extratos ativos por UPLC-DAD-EM, bem como foi realizado fracionamento biomonitorado de extratos ativos e promissores. Da triagem inicial da atividade antiviral a partir de 51 extratos, 29 foram ativos contra os arbovírus exibindo atividade promissora e seletiva (CE50 ≤ 50,0 μg/mL e IS ≥ 2,0), e de forma geral, inibiram, principalmente, o ciclo de multiplicação dos alfavírus. Os perfis cromatográficos de 9 espécies foram determinados e compostos fenólicos, como feniletanoides, e, principalmente, flavonoides foram caracterizados, diversos deles foram pela primeira vez descritos nas espécies em estudo. Além disso, foi realizado fracionamento biomonitorado de 6 extratos ativos. Destas frações obtidas, foi pela primeira vez isolado um feniletanoide a partir da fração acetato de etila do extrato de caules de Tecoma stans var. stans, identificado como crenatosideo e apresentou potencial atividade anti-Zika virus com CE50 de 34,78 μM e IS de 4,25, sendo 11,12 vezes mais ativo que o controle positivo, ribavirina (CE50 = 386,84 μM). Também foi isolado um flavonoide durante fracionamento do extrato de folhas de Millingtonia hortensis que foi identificado como hispidulina e exibiu inédita atividade frente o Mayaro virus com CE50 de 32,20 μM e IS de 6,47, esta foi 3,7 vezes mais ativa que a ribavirina, e contra o Chikungunya vírus com CE50 de 78,83 μM e IS de 2,65, sendo 5,3 vezes mais ativa que o controle positivo, amantadina (CE50 = 418,98 μM). Adicionalmente, um éster de cadeia longa de um ácido orgânico foi pela primeira vez isolado da fração em diclorometano do extrato de caules de Tecoma castaneifolia, este foi parcialmente identificado, denominado de TC01, e exibiu potente atividade frente os três arbovírus com CE50 variando de 6,16 a 10,51 μg/mL e IS entre 4,33 e 7,39. Os resultados obtidos neste trabalho demonstram que a família Bignoniaceae e os seus metabólitos secundários, como compostos fenólicos, flavonoides e feniletanoides, são promissoras fontes de substâncias com potencial atividade antiviral contra os arbovírus Zika virus, Chikungunya virus e Mayaro virus.
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    Licnofolida livre e em formulações nanoméricas : toxicidade, atividade in vitro e in vivo contra Trypanosoma cruzi e proposta de mecanismo de ação.
    (2022) Milagre, Matheus Marques; Lana, Marta de; Guimarães, Dênia Antunes Saúde; Lana, Marta de; Sachs, Daniela; Ferreira, Lucas Antônio Miranda; Silva, André Talvani Pedrosa da; Veloso, Vanja Maria
    A doença de Chagas permanece epidemiologicamente relevante e é a sexta doença mais negligenciada do mundo, causando elevada morbidade e mortalidade em plena idade produtiva. O mais grave é a falta de terapia profilática e curativa adequada para esta enfermidade, sendo os únicos medicamentos atualmente utilizados o benznidazol (BZ) e nifurtimox (NIF). Estes fármacos causam graves efeitos colaterais e apresentam limitada eficácia terapêutica na fase crônica da doença, justificando a busca por novas opções terapêuticas. Este trabalho visou avançar nos estudos da lactona sesquiterpênica licnofolida (LIC-livre) e em nanocápsulas (LIC- NC) avaliando a citotoxicidade in vitro células cardíacas H9c2 e hepáticas HepG2 pelos métodos de vermelho neutro; sua interferência no ciclo celular e na produção de espécies reativas de oxigênio (EROs); genotoxicidade por ensaio cometa; fenômenos de apoptose e necrose; seletividade para T. cruzi em comparação à células H9c2; análise qualitativa da incorporação das NC fluorescente pelas células e parasitos na tentativa de explicar o mecanismo de ação de LIC-NC na infecção por T. cruzi; avaliar a toxicidade aguda in vivo da LIC-livre e LIC-NC; bem como sua eficácia terapêutica contra a cepa Colombiana de T. cruzi, protótipo de resistência ao tratamento por BZ e NIF. O tratamento com BZ foi utilizado como grupo controle de referência. No teste de vermelho neutro LIC-livre e LIC-NC apresentaram IC50 de 1,69μM e 3,28μM em células H9c2 e IC50 de 3,11μM e 3,69μM em células HepG2. Não foram observadas diferenças significativas entre as células na análise da evolução do ciclo celular, tampouco na comparação dos tratamentos com LIC-livre e LIC-NC. Verificou-se aumento nas fases sub-G1 e diminuição nas fases G2-M com ambas as formulações. Não foram observadas diferenças significativas nas análises de apoptose e necrose entre LIC-livre e LIC-NC. Em células H9c2, LIC-livre, LIC-NC, NC-BR e BZ aumentaram a produção de EROs. LIC-livre e BZ induziram aumento na intensidade da cauda nas células H9c2, diferentemente das células HepG2. Os testes em amastigota e epimastigota mostraram que LIC-livre possui maior ação tripanocida in vitro quando comparada à LIC-NC. LIC-NC foi incorporada tanto pelas células H9c2 não infectadas, quanto infectadas, e por tripomastigotas, mostrando boa entrega da formulação nos sítios de interesse. No teste de toxicidade aguda não foram observadas alterações significativas quanto aos parâmetros avaliados. LIC-NC curou 80% dos animais infectados com a cepa Colombiana, 100% resistente aos fármacos de referência, com negativação de todos os parâmetros avaliados (hemocultura, qPCR sanguínea e em tecido cardíaco após imunossupressão e ELISA). A licnofolida se mostrou eficaz em sua ação anti-T. cruzi in vitro e in vivo, na sua forma livre e nanoencapsulada, com diminuição da citotoxicidade quando encapsulada, e melhora significativa da sua ação tripanocida in vivo. LIC ainda se mostrou menos citotóxica em todos os parâmetros avaliados em relação ao grupo controle BZ. Ambas as formulações se mostraram seguras quanto ao uso em camundongos, principalmente a LIC-NC que foi também mais eficaz na cura da infecção por T. cruzi. Em conjunto, os resultados incentivam estudos complementares da LIC-NC como uma nova opção terapêutica a ser explorada e utilizada no tratamento da doença de Chagas.
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    Efeito da prática de yoga sobre sintomas, variáveis antropométricas, laboratoriais e clinicas de mulheres no climatério.
    (2022) Souza, Laura Alves Cota e; Lima, Angélica Alves; Lima, Angélica Alves; Monteiro, Henrique Luiz; Campos, Helena Hachul de; Barra, Alexandre de Almeida; Isoldi, Mauro César
    O climatério é uma fase da vida feminina caracterizada pela ocorrência de sintomas e alterações metabólicas, que acontecem principalmente devido ao declínio dos níveis de estrogênio. Alguns estudos já mostraram que a prática de Yoga pode melhorar a qualidade de vida das mulheres no climatério. Contudo, ainda faltam evidências acerca dos efeitos do Yoga sobre as alterações metabólicas que ocorrem durante a transição menopausal e pós-menopausa, bem como sobre o momento mais apropriado para o início das práticas e o tempo necessário para que os benefícios sejam observados. Assim, o objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito da prática regular de Yoga sobre sintomas, parâmetros antropométricos, laboratoriais e clínicos de mulheres no climatério. Para tal, foram selecionadas 373 mulheres de 40 a 65 anos, as quais foram distribuídas em dois grupos: Yoga (n=187) e Controle (n=186). Todas as participantes foram avaliadas antes do início do estudo (AI) e após seis, doze e vinte e quatro meses (AF). As análises incluiram (a) entrevista para levantamento dos sintomas, características sociodemográficas e comportamentais; (b) medidas antropométricas; (c) testes laboratoriais: perfil lipídico, glicemia e hormônios; (d) avaliação de síndrome metabólica e do risco cardiovascular. Os resultados mostraram redução significativa da intensidade dos sintomas climatéricos após 6 (p<0,001), 12 (p=0,008) e 24 meses (p=0,027) de práticas de Yoga. Em relação aos parâmetros antropométricos avaliados, foi observada diminuição significativa do índice de massa corporal (IMC) após 24 meses de práticas de Yoga (-2,2kg/m2 ; p=0,008) e da porcentagem de gordura corporal (GC) após 6 (-0,9%; p=0,036) e 24 meses (-4,3%; p=0,008). Na análise dos parâmetros laboratoriais, foi observado aumento do HDLc (9,6 mg/dL; p=0,012) e do índice QUICKI (0,03; p=0,046) após 24 meses de práticas de Yoga, além de redução da glicemia de jejum (GJ) (-9,1 mg/dL; p=0,024) e do colesterol não-HDLc (-23,4 mg/dL; p=0,018) após este mesmo período. A comparação intergrupo após os diferentes períodos de acompanhamento (AF) também mostrou que, para a maioria das variáveis avaliadas, as praticantes de Yoga apresentaram resultados significativamente melhores em comparação ao grupo Controle. Desta forma, os achados deste trabalho mostram que a prática regular de Yoga teve efeito benéfico sobre sintomas, parâmetros antropométricos, laboratoriais e clínicos, podendo representar uma abordagem não farmacológica atrativa para mulheres no climatério.
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    Estudo dos possíveis mecanismos de ação envolvidos na inibição da formação de biofilme microbiano em disposivo médico revesdo com poli(metacrilato de mela-co-dimelacrilamida) e de sua associação com nanoparculas de prata.
    (2021) Perasoli, Fernanda Barçante; Santos, Orlando David Henrique dos; Santos, Orlando David Henrique dos; Oréfice, Rodrigo Lambert; Lima, Luciana Alves Rodrigues dos Santos; Novack, Kátia Monteiro; Silva, Gisele Rodrigues da
    Os materiais utilizados na produção de dispositivos médicos permitem a adesão de microrganismos e, consequentemente, a formação de biofilme, fazendo desses uma das fontes de infecções hospitalares mais comuns. Em estudo anterior, o copolímero polimetacrilato de metila-co-dimetilacrilamida (PMMDMA) demonstrou redução significativa na adesão das principais bactérias relacionadas às infecções hospitalares, porém os principais mecanismos antiaderentes envolvidos não foram elucidados. Além disso, sabe-se que revestimentos com propriedades anti-adesiva e antimicrobiana tendem a serem mais eficazes. O emprego de nanopartículas de prata como agente antimicrobiano tem atraído a atenção nos últimos anos, devido aos seus efeitos significativos contra patógenos resistentes, como bactérias e fungos, e ao seu amplo espectro de ação. Dessa forma, este trabalho teve como objetivos avaliar os principais mecanismos de ação repelentes de microrganismos do PMMDMA e sua atividade anti-adesiva quando exposto à cultura de Candida albicans, principal espécie fúngica relacionada à quadros de infecções hospitalares oriundas do uso de cateteres urinários; além de avaliar se a associação de nanopartículas de prata (AgNPs) à matriz de PMMDMA aumenta sua eficácia. O copolímero PMMDMA foi sintetizado por fotopolimerização radicalar a partir dos monômeros metilmetacrilato (MMA) e N,N-dimetilacrilamida (DMA) e caracterizado por cromatografia por permeação em gel (GPC), espectroscopia de infravermelho (FTIR) e ressonância magnética nuclear de hidrogênio (RMN1H). A redução da adesão de C. albicans em moldes de cateter urinário revestidos com PMMDMA foi avaliada por microscopia eletrônica de varredura (MEV) após a incubação desses moldes com a suspensão fúngica por 48 horas. As cargas de superfície de C. albicans e PMMDMA, o caráter hidrofílico e a rugosidade do revestimento polimérico foram avaliadas afim de propor os possíveis mecanismos antiaderentes desse material. PMMDMA e AgNPs foram sintetizados no mesmo meio reacional, em etapa única, utilizando Irgacure 2959 como agente fotoiniciador da cadeia polimérica e fotorredutor de nitrato de prata. O nanocompósito PMMDMA-AgNPs obtido foi caracterizado por FTIR e AFM e as AgNPs por espectrometria de massas (LDI-MS) e quanto ao diâmetro médio, índice de polidispersão (IP) e potencial zeta. Moldes de cateter urinário foram revestidos com o nanocompósito sintetizado e incubados por 48 horas com suspensão contendo um mix de bactérias clinicamente relevantes (Staphylococcus aureus, Klebsiella pneumoniae e Enterococcus faecalis) para avaliação por MEV de sua eficácia quando comparado com moldes revestidos com PMMDMA e moldes sem revestimento. Por fim, a atividade hemolítica do PMMDMA e do nanocompósito PMMDMA-AgNPs foi avaliada após incubação de moldes de cateter revestidos com esses materiais com uma suspensão de eritrócitos humanos por 1 h. O copolímero PMMDMA (Mn 48,000 g/mol, Mw 113,000 g/mol, PDI 2.3) foi obtido com 75% de rendimento. O espectro de FTIR mostrou as principais bandas de estiramento correspondentes aos grupos funcionais presentes no polímero e por meio do espectro de RMN1H comprovou-se a obtenção desse produto pela determinação de sua estrutura química. Em relação ao experimento com C. albicans, foi observada uma redução expressiva da aderência de fungos nos moldes de cateter revestidos com PMMDMA quando comparados com moldes sem revestimento, nos quais foram observados a formação de extenso biofilme. A carga superficial negativa do PMMDMA, seu caráter hidrofílico e superfície lisa foram demonstradas, sendo consideradas responsáveis pelo mecanismo anti-adesivo desse material, uma vez que a maioria dos microrganismos apresentam carga superficial negativa (repulsão eletrostática), tendem a se aderir mais em superfícies hidrofóbicas e rugosas, onde há maior força de atrito. O nanocompósito PMMDMA-AgNPs foi obtido com 68% de rendimento. O espectro de FTIR mostrou bandas de estiramento dos principais grupos funcionais presentes no polímero e pela imagem de AFM foi possível observar AgNPs inseridas na matriz de PMMDMA, sendo determinada a altura de uma delas (50 nm). LDI-MS mostrou a presença de agregados de íons de prata, confirmando a síntese de AgNPs. O diâmetro médio das AgNPs determinado por espectroscopia de correlação de fótons foi de 326,00 ± 15,93 nm e IP de 0,24 ± 0,04, caracterizando essas como monodispersas. O potencial zeta foi de -23,90 ± 2,39, sendo considerado interessante, uma vez que contribui para o aumento de cargas negativas na superfície do material, aumentando sua capacidade repulsiva de microrganismos. Foi demonstrada redução de bactérias mais significativa nos moldes de cateter revestidos com o nanocompósito PMMDMA-AgNPs (99,72%) quando comparado aos moldes revestidos apenas com PMMDMA (94,48%). Nos moldes sem revestimento foram observados extensos biofilmes bacterianos (100% de contaminação). Além disso, os revestimentos PMMDMA e PMMDMA- AgNPs mostraram-se seguros no teste de hemólise realizado. Dessa forma, esse estudo demonstrou a eficácia do revestimento PMMDMA na inibição da formação de biofilme fúngico e os prováveis mecanismos envolvidos nesse processo; e que a associação de AgNPs à matriz de PMMDMA é promissora e mais eficaz, uma vez que une propriedades anti-adesiva e antimicrobiana em um só produto, além de ser de fácil obtenção e economicamente viável.
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    Nanocápsulas de Arteméter : caracterização físico- química, cardiotoxicidade, neurotoxicidade e eficácia na malária experimental.
    (2014) Diniz, Alessandra Teixeira Vidal; Mosqueira, Vanessa Carla Furtado; Guimarães, Andrea Grabe; Mosqueira, Vanessa Carla Furtado; Braga, Érika Martins; Bahia, Maria Terezinha; Leite, Romulo; Teixeira, Helder Ferreira
    Mesmo com o incremento das pesquisas na área e os esforços para sua erradicação, a malária persiste como um grave problema de saúde no Brasil e no mundo. As pesquisas recentes na área utilizam estratégias como o rejuvenescimento terapêutico de fármacos existentes, através de sua associação a nanocarreadores. No presente estudo foram desenvolvidas e caracterizadas nanocápsulas poliméricas de PCL e PLA-PEG para a administração intravenosa (IV) de arteméter, um antimalárico lipofílico e com tempo de meia-vida plasmática curta. As partículas obtidas apresentaram tamanho entre 197 e 296nm, com percentuais de encapsulação superiores a 93%. Sua eficácia antimalárica foi comprovada frente ao Plasmodium berghei sensível à cloroquina. A toxicidade cardiovascular aguda induzida pela administração IV do arteméter, fármaco com potencial arritimogênico, foi avaliada por meio das alterações de pressão arterial (PA) e ECG, bem como a neurotoxicidade, utilizando-se protocolo de avaliação comportamental. Dois protocolos foram utilizados para avaliar as alterações cardiovasculares in vivo: doses únicas e múltiplas de arteméter livre e em nanocápsulas foram administradas pela via IV a ratos Wistar. As doses únicas de 40 e 80 mg/kg de arteméter livre induziram um prolongamento do intervalo QT de 19,6 e 32,8%, respectivamente, e de 7,9 e 16,4% para as nanocápsulas de arteméter nas mesmas doses. Foram observadas hipotensão grave e bradicardia nos animais que receberam arteméter livre, com reduções na PAS e PAD de 17,8 e 22,2% para a dose de 40 mg/kg e de 41,4% e 49,9% para a dose de 80 mg/kg, respectivamente. Da mesma forma, após quatro doses de 20 mg/kg, o prolongamento do intervalo QT foi de 22,7% para o arteméter livre e 5,6% para o arteméter em nanocápsulas. No protocolo de quatro doses, o arteméter livre induziu aumentos significativos de PA e frequência cardíaca, com hipertensão e taquicardia importantes. A encapsulação do arteméter reduziu significativamente todas as alterações na PA e ECG nos dois protocolos. Embora o arteméter esteja entre os derivados de artemisinina mais neurotóxicos, este efeito não foi confirmado a partir dos testes comportamentais realizados em camundongos tratados com quatro doses de 20 mg/kg IV. Em síntese, a eficácia antimalárica foi mantida e todas as alterações cardiovasculares foram reduzidas quando o arteméter foi vetorizado em nanocápsulas, indicando a segurança da associação entre o arteméter e a formulação nanométrica proposta.
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    Avaliação de síndrome metabólica e determinação de novos pontos de corte para os fatores associados à síndrome em mulheres no climatério.
    (2022) Gouvea, Thiago Magalhães; Lima, Angélica Alves; Lima, Angélica Alves; Lima, Luciana Moreira; Bem, Daniela Amorim Melgaço Guimarães do; Veloso, Vanja Maria; Silva, Glenda Nicioli da
    Vários fatores desempenham papel no desenvolvimento da Síndrome Metabólica (SM), como variáveis individuais, ambientais e comportamentais, além do próprio envelhecimento. São poucos os estudos de SM em mulheres no climatério com dados representativos da população brasileira, especialmente diferenciando os estágios do envelhecimento reprodutivo. Ainda há indefinição dos melhores pontos de corte para os componentes individuais e sobre a inclusão de outros componentes ou substituição dos utilizados atualmente. Assim, o objetivo deste trabalho foi avaliar prevalência da SM em mulheres na fase reprodutiva tardia, transição menopausal e pós-menopausa e determinar novos pontos de corte para os fatores associados à Síndrome. Para isto, foram selecionadas 711 mulheres, entre 45 e 60 anos, usuárias do Sistema Único de Saúde de Ouro Preto, MG. Foram realizadas entrevistas para coleta de dados sociodemográficos e comportamentais; avaliação clínica, antropométrica e laboratorial. A partir desses dados foram calculados índice de massa corporal (IMC), relação cintura-quadril (RCQ) e cintura-estatura (RCE), razão ácido úrico/HDLc (AUR/HDL), bem como os índices de Adiposidade Visceral (IAV), Aterogênico do Plasma (AIP) e de insulino-resistência (HOMA-IR). A SM foi determinada usando os critérios do National Cholesterol Education Program (NCEP), da International Diabetes Federation (IDF) e Joint Interim Statement (JIS). Para os fatores associados à SM foram determinados novos pontos de corte usando a curva ROC. A prevalência de SM no climatério foi de aproximadamente 40% e maior quando diagnosticada pelo critério JIS e na pós-menopausa (PM) quando comparada aos outros estágios do envelhecimento reprodutivo (EER). A circunferência de cintura (CC) foi o componente individual mais alterado, estando muito elevada desde a fase reprodutiva tardia (FRT). Glicemia de jejum (GJ) e triglicerídeos (TG) foram os componentes que se associaram significativamente aos EER, estando mais alterados em mulheres na PM. Foram definidos os seguintes pontos de corte para as variáveis associadas à SM em mulheres no climatério: proteína C-reativa ultrassensível (2,2 mg/L); ácido úrico (5,1 mg/dL); apolipoproteína B (120 mg/dL); insulina (6,22 μUI/mL); porcentagem de gordura corporal (33%); RCE (0,57); RCQ (0,86); IMC (26,05 kg/m2 ); HOMA-IR (1,68); IAV (1,76); AIP (-0,03) e razão AUR/HDL (10,2%). Os fatores idade/envelhecimento reprodutivo, status menopausal, baixa escolaridade/renda, sedentarismo, multiparidade, uso de medicamentos, sintomas climatéricos moderados/intensos, obesidade abdominal, inflamação, resistência insulínica, hiperuricemia, dislipidemia e hipoestrogenismo foram associados à SM. RCE, AIP e insulina foram os melhores preditores da SM em mulheres climatéricas. IAV, AUR e AUR/HDL apresentaram boa especificidade e podem ser úteis no acompanhamento de mulheres diagnosticadas com SM. Medidas de controle da obesidade abdominal antes e durante o climatério e de dislipidemia da FRT à PM podem ser essenciais para reduzir a prevalência de SM. Além disto, a otimização dos pontos de corte pode auxiliar na triagem das portadoras da Síndrome, propiciando acompanhamento precoce e consequentemente diminuição do risco de doenças cardiovasculares e diabetes mellitus em mulheres no climatério.
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    Efeitos antiproliferativos e toxicogenéticos da crisina em linhagens tumorais de bexiga com diferentes status do gene TP53.
    (2021) Lima, Ana Paula Braga; Silva, Glenda Nicioli da; Silva, Glenda Nicioli da; Dolabela, Maria Fâni; Ribeiro, Daniel Araki; Magalhães, Cíntia Lopes de Brito; Brandão, Geraldo Célio
    A atividade antitumoral da crisina, flavonoide encontrado no mel, na própolis e na Passiflora caerulea, tem sido estudada em diversos tipos de cânceres. No câncer de bexiga, seus efeitos citotóxicos já foram demonstrados, entretanto pouco se sabe sobre seu mecanismo de ação. Nesse contexto, esse trabalho teve como objetivo avaliar os efeitos antiproliferativos e toxicogenéticos e os possíveis mecanismos de ação molecular da crisina em células tumorais de bexiga com diferentes status do gene TP53 (RT4 – com gene TP53 selvagem; 5637 e T24 – com gene TP53 mutado). As células foram tratadas com diferentes concentrações de crisina (10, 20, 40, 60, 80 e 100 µM) para análise de citotoxicidade, proliferação celular, sobrevivência clonogênica, efeito pró-oxidante, efeitos genotóxicos e mutagênicos, alterações morfológicas, migração celular, cinética do ciclo celular, índice de divisão nuclear, perfil de metilação global e expressão dos genes SRC, PLK1, HOXB3, mTOR, FGFR3, c-MYC e RASSF1A. Os resultados mostraram que a crisina foi citotóxica e diminuiu a proliferação celular para as três linhagens estudadas, provavelmente através da produção de espécies reativas de oxigênio e da indução de danos no DNA das células. Além disso, a crisina diminuiu significativamente a formação de colônias e a migração celular nas três linhagens, sendo que nas linhagens com TP53 mutado, esses efeitos foram acompanhados pela diminuição da expressão de HOXB3 e SRC. A crisina diminuiu a densidade celular de todas as linhagens e alterou a morfologia das linhagens com TP53 mutado. Além disso, nas linhagens com TP53 mutado, a crisina causou parada do ciclo celular na fase G2/M, acompanhado pela diminuição da expressão de PLK1. Nas células RT4 e T24, a crisina aumentou as taxas de apoptose; nas células T24, taxas significativas de necrose também foram observadas. Nas células 5637, a crisina demonstrou interferir em eventos epigenéticos, aumentando o padrão de metilação global do DNA. Ademais, na linhagem T24, a modulação negativa dos genes c-MYC, FGFR3 e mTOR também parece contribuir para os efeitos antiproliferativos da crisina. Concluindo, a crisina diminui a proliferação e a migração celular independente do status de TP53 em células tumorais de bexiga, entretanto, os efeitos sobre a morfologia, cinética do celular e expressão de genes são dependentes do status de TP53.
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    Efeitos de uma sessão aguda de natação até exaustão sobre a contratilidade e transiente de ca2+ de cardiomiócitos isolados do ventrículo esquerdo de ratos espontaneamente hipertensos em fase de função cardíaca compensada e descompensada.
    (2022) Teles, Maria Cecília; Isoldi, Mauro César; Isoldi, Mauro César; Lacerda, Ana Cristina Rodrigues; Peixoto, Marco Fabrício Dias; Souza, Gabriela Guerra Leal de; Silva, Glenda Nicioli da
    A hipertensão arterial sistêmica é uma condição clínica multifatorial caracterizada por níveis elevados e sustentados de pressão arterial. Estudos mostram o exercício realizado de forma exaustiva leva a danos cardíacos, mas pouco se sabe sobre os efeitos de uma sessão de natação até exaustão em animais hipertensos. Diante disso nosso objetivo foi investigar os efeitos de uma sessão aguda de natação até exaustão sobre as propriedades mecânicas de cardiomiócitos isolados do ventrículo esquerdo de ratos espontaneamente hipertensos em fase de função cardíaca compensada e descompensada. Os animais foram alocados em cinco grupos, cada um composto por 7 animais: normotenso controle (NC); normotenso exaustão (NE); hipertenso controle na fase compensada (HC); hipertenso exaustão na fase compensada (HE), hipertensos exaustão na fase descompensada, já na fase de insuficiência cardíaca (IC). Os animais dos grupos exaustão foram submetidos a um protocolo de natação até exaustão, que consistia em natação por um período de 180 minutos com 5% da carga corporal, imediatamente após o exercício esses animais foram eutanasiados e o coração foi removido para isolamento dos cardiomiócitos. Foram avaliados o tempo de natação até exaustão, hipertrofia ventricular, transiente de cálcio e a contratilidade celular nas frequências de estimulação de 1, 3, 5 e 7 Hz. Os animais normotensos apresentaram uma massa corporal mais elevada do que os animais hipertensos na fase compensada e descompensada (p≤0,05), a relação do peso do ventrículo esquerdo pelo peso corporal apresentou um aumento nos animais hipertenso na fase compensada e descompensada em relação aos seus controles (p<0,00). Os animais normotensos conseguiram manter a natação apenas por 14 minutos ± 3 minutos e 41 segundos, enquanto os animais espontaneamente hipertensos na fase compensada completaram o protocolo proposto de 180 minutos, os animais hipertensos na fase descompensada mantiveram a natação por apenas 4,83 ±1,57 minutos. Em relação aos dados de contratilidade e transiente foram encontrados os seguintes dados: A amplitude de contração apresentou um aumento quando os animais hipertensos na fase compensada e descompensada foram submetidos ao exercício exaustivo, além disso a velocidade de contração e a velocidade de relaxamento foram aumentadas (1Hz). Quando analisado o transiente de cálcio, o exercício exaustivo levou a uma redução da amplitude de cálcio nos animais hipertensos na fase compensada (1, 3, 5 Hz) e uma redução no tempo para atingir o decaimento do cálcio (1Hz), a velocidade de liberação e recaptação do cálcio foi reduzida nos animais hipertensos na fase compensada quando submetido ao exercício (1, 3, 5, 7 Hz). A natação até exaustão provocou alterações adversas no mecanismo contrátil dos cardiomiócitos isolados do ventrículo esquerdo, entretanto tais mecanismos devem ser mais explorados.
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    Estudo sazonal e avaliação das atividades anti-hiperuricêmica e anti-inflamatória e da estabilidade de extratos etanólicos de Lychnophora passerina (Mart. ex. DC) Gardn.
    (2017) Ugoline, Bruno César de Albuquerque; Guimarães, Dênia Antunes Saúde; Souza, Jacqueline de; Pimenta, Lúcia Pinheiro Santos; Serra, Cristina Helena dos Reis; Guimarães, Andrea Grabe; Barcellos, Neila Marcia Silva; Guimarães, Dênia Antunes Saúde
    Neste trabalho foi avaliada a influência da sazonalidade sobre o teor da lactona sesquiterpênica goiazensolida nos extratos etanólicos brutos de partes aéreas de L. passerina coletada no verão (EV), outono (EO), inverno (EI) e primavera (EP) e sobre as atividades anti-hiperuricêmica e anti-inflamatória. A goiazensolida foi isolada da fração hexano/acetato etílica obtida do extrato clorofórmico e sua estrutura química foi confirmada por meio de métodos espectrométricos usuais. Um método por CLAE empregando adição de padrão foi desenvolvido e validado para quantificação da goiazensolida em EV, EO, EI e EP, sendo um método inédito para a quantificação do marcador químico na espécie. A goiazensolida foi submetida à degradação forçada, por 24 horas, em meios alcalino e ácido, apresentando degradação completa nos referidos meios. O armazenamento da goiazensolida a 40 ºC promoveu uma redução de 35,4% no seu teor após as 24 horas. EV, EO, EI e EP apresentaram teores distintos da lactona sesquiterpênica. Soluções aquosas de EV, EO, EI e EP a 100 μg/mL foram avaliadas quanto à capacidade de reduzir in vitro a atividade da xantina oxidase (XO) e todos os extratos se mostraram ativos. Os tratamentos com os extratos EV e EO (125,0 e 250,0 mg/kg), e com a goiazensolida (10,0 mg/kg) reduziram os níveis séricos de ácido úrico em camundongos com hiperuricemia induzida por oxonato de potássio. Neste ensaio, a atividade da goiazensolida foi significativamente semelhante a do fármaco alopurinol. EV, EO, e EP, nas doses de 125,0 e 250,0 mg/kg, bem como a goiazensolida na dose 10,0 mg/kg, inibiram a atividade da XO hepática, evidenciando um dos prováveis mecanismos de ação anti-hiperuricêmica. Os animais tratados com EV e EO (125,0 e 250,0 mg/kg) e com a goiazensolida (5,0 mg/kg), tiveram o edema induzido por cristais de urato monossódico reduzido a partir de 24 horas do início do experimento. Não foram encontradas diferenças significativas entre a atividade antiedematogênica dos extratos, porém os resultados indicaram que EV e EP foram os extratos com maior efeito anti-hiperuricêmico. No ensaio do edema de pata induzido por carragenina, os tratamentos com EV, EO, EI, EP (125,0 e 250,0 mg/kg) e com a goiazensolida (10,0 mg/kg) foram capazes de reduzir significativamente o edema a partir da segunda hora de experimento. Os extratos não apresentaram atividade anti-inflamatória estatisticamente diferente, sugerindo que para o uso como agente anti-inflamatório a planta pode ser coletada em qualquer época do ano. O extrato EO e a tintura preparada com a espécie vegetal coletada na mesma estação (TO) foram avaliados quanto à estabilidade de longa duração a 30 °C, por 12 meses, e acelerada a 40 °C, por 6 meses. Parâmetros como características organolépticas, pH, densidade relativa e resíduo seco não apresentaram alteração significativa para ambas as amostras. O teor de goiazensolida foi maior que o limite estabelecido (≥ 90%) no primeiro mês de estudo de estabilidade acelerada, com decréscimo maior que 50% ao término dos 6 meses para EO e TO, cujos teores iniciais foram 6,6 ± 0,44 e 8,2 ± 0,79 % (p/p) e reduziram a 1,3 ± 0,17 e 3,9 ± 0,64 % (p/p); respectivamente. Nas condições de prateleira, o teor de goiazensolida reduziu a níveis abaixo do limite estabelecido pela Anvisa (≤ 10%) após o quarto mês de estudo. Desta forma, o extrato etanólico de L. passerina demonstrou ser uma promissora alternativa para a terapêutica da gota, devido às atividades anti-hiperuricêmica e anti-inflamatória apresentadas pelo mesmo, atuando de forma diferenciada e inovadora frente aos fármacos atualmente disponíveis.
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    Efeitos antiproliferativos de naftoquinonas em linhagens tumorais de bexiga.
    (2022) Ferreira, Gabriel Monteze; Brandão, Geraldo Célio; Silva, Glenda Nicioli da; Brandão, Geraldo Célio; Endringer, Denise Coutinho; Dolabela, Maria Fâni; Souza, Gustavo Henrique Bianco de; Cardoso, Leonardo Máximo
    As quinonas são compostos químicos produzidos a partir da oxidação de fenóis, Uma de suas principais características é a presença de dois grupos carbonílicos que formam um sistema conjugado com pelo menos duas ligações duplas em um anel de seis carbonos. Entre as quinonas, as naftoquinonas se destacam como potenciais agentes antitumorais. Com base neste histórico, oito naftoquinonas da biblioteca de moléculas do Laboratório de Química Medicinal e Bioensaios da Escola de Farmácia da UFOP tiveram suas citotoxicidades testadas pelo método colorimétrico do MTT (brometo de [3-(4,5-dimetiltiazol2yl)-2,5-difenil tetrazolium]) em linhagens de carcinoma urotelial. A nafto [2,3-b] tiofen-4,9-quinona (NQ1), 8-metoxi-α-lapachona (NQ3) e a lausona (NQ8) apresentaram melhores índices de seletividade para células de carcinoma urotelial e, portanto, foram selecionadas para outros ensaios. A NQ1 apresentou índice de seletividade de 7,32; 18,16 e 10,55 respectivamente para as linhagens RT4, 5637 e T24, enquanto a NQ3 e a NQ8 apresentaram índice de seletividade respectivamente de 19,5 e 28,0 para a linhagem T24. Os cálculos foram feitos utilizando os valores de citotoxicidade obtidos para a linhagem não tumoral MRC-5 (fibroblasto humano). No ensaio de sobrevivência clonogênica, a maior concentração testada de NQ1 (2,5 µg/mL) reduziu 76, 52 e 48% a formação de clones para as linhagens RT4, 5637 e T24 respectivamente. A NQ3 reduziu 70,5% e a NQ8 reduziu 87,1% a formação de clones para a linhagem T24. Observou-se também que a NQ1 alterou a morfologia das três linhagens testadas e a NQ3 alterou a morfologia da T24, onde foi possível observar a presença de células alongadas. As três moléculas também apresentaram o efeito de diminuição no processo de migração celular. As três naftoquinonas alteraram o ciclo celular e induziram significativamente a produção de espécies reativas de oxigênio (EROs), que estão ligadas a danos no DNA. Em conclusão, as naftoquinas estudadas apresentaram potencial efeito antiproliferativo em linhagem tumoral de câncer de bexiga, interferindo no ciclo e na migração celular celular, possivelmente por meio de estresse oxidativo.