DECGP - Artigos publicados em periódicos
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Item A depressão perinatal e o impacto que as intervenções nutricionais podem ter sobre os sintomas depressivos.(2020) Rocha, Karinne Nancy Sena; Batista, Eduardo Expedito Valeriano; Silva, Vitor Augusto Alves da; Medeiros, Daniela Virgínia Rios Dias de; Silveira, Emanuela Pontes Pereira; Pereira, Rosimar Gonçalves Xavier; Braga, Regiane Helena Medeiros; Souza, José Helvécio Kalil deA depressão é a principal causa de deficiência mental em todo o mundo, afetando cerca de 121 milhões de pessoas por ano, acometendo mais mulheres, que têm duas a três vezes maior risco que os homens. A depressão perinatal é uma doença mental, cujo risco das mulheres de desenvolverem transtorno depressivo maior (TDM) durante a gravidez pode chegar a 20%. Até 20% das mulheres grávidas demonstram sintomas depressivos, e a prevalência diminui ligeiramente de 12 a 16 por cento pós-parto. A depressão pós-parto varia entre a psicose da maternidade e a bluose. As mulheres com depressão pré natal têm maior risco de complicações na gravidez, incluindo pré-eclâmpsia, dificuldades de nascimento para mãe e filho e depressão pós-parto. Mulheres que tiveram um quadro depressivo maior anterior à gravidez são mais prováveis de desenvolverem depressão pós-parto do que mulheres que não apresentavam sintomas de depressão antes da gravidez, sugerindo que essas vias provavelmente contribuem para a depressão perinatal. As intervenções nutricionais têm um papel fundamental sobre os sintomas depressivos, os alimentos não são apenas necessários como metabólicos combustíveis para o corpo, mas também influenciam nas funções cerebrais incluindo mente e cognição. Alimentos podem aumentar bem-estar, tanto físico como emocional e a disponibilidade do triptofano, por exemplo, pode representar um elemento para o humor e funcionamento cognitivo, devido ao seu papel como precursor da produção do neurotransmissor serotonina (5-hidroxitriptamina, 5-HT). Intervenções nutricionais têm o potencial para servir como medidas preventivas e medidas de tratamento para depressão, visto que o uso profilático de medidas nutricionais pode reduzir a incidência de depressão perinatal e medidas nutricionais pode servir como uma solução primária para depressão leve e como medida adjuvante em casos graves de depressão. Além disso, intervenções nutricionais podem ser um método seguro e econômico para aliviar a depressão durante a gravidez. A nutrição é essencial para o cérebro normal incluindo o funcionamento adequado dos neurotransmissores, que pode ser um elemento chave da conexão entre nutrição e depressão. Estado nutricional, particularmente ácidos graxos, folato e vitamina B12, demonstraram afetar os sintomas depressivos. Os alimentos que interferem no humor são geralmente resumidos como alimentos que possuem a propriedade de proteger o tecido cerebral de insultos por causa do estresse oxidativo e apoiar a síntese de neurotransmissores serotonina, adrenalina (epinefrina) e noradrenalina (norepinefrina), que derivam do amino precursor ácidos triptofano, fenilalanina e tirosina.Item Diagnose : um futuro campo de atuação em medicina.(2019) Moura, Bruno Basílio de Castro; Guimarães, Bernardo Carneiro de Sousa; Latorre, Flávia Geo; Nascimento, Isabella Lima; Fagundes, Leticia Mendes; Souza, Liliane Regina de; Souza, José Helvécio Kalil deO sequenciamento de última geração (NGS) é um tipo de tecnologia de sequenciamento de DNA que usa o sequenciamento paralelo de múltiplos fragmentos pequenos de DNA. Essa tecnologia permitiu um aumento dramático na velocidade (e uma diminuição no custo) na qual o genoma de um indivíduo pode ser sequenciado. O sequenciamento de Sanger é usado para confirmar a presença de mutações específicas identificadas pela NGS em situações clínicas, devido à maior precisão dos métodos tradicionais de sequenciamento, embora essa prática esteja sendo questionada. A NGS pode ser apropriada para diagnosticar distúrbios genéticos suspeitos quando é improvável que o sequenciamento de um único gene forneça um diagnóstico. Painéis de genes baseados em NGS são usados clinicamente em certas neoplasias hematológicas, e os primeiros testes de painel genético para tumores sólidos. Outras utilizações, como o diagnóstico de infecções e a triagem de pessoas saudáveis continuam sendo investigados.Item Relação entre terapia de reposição hormonal no climatério e o desenvolvimento de neoplasias.(2019) Souza, Natália Rúbia Rodrigues; Viana, Maria Elisa Latini; Miranda, Maria Lucia Cella; Guimarães, Bernardo Carneiro de Sousa; Miranda, Mariangela Latini de; Souza, José Helvécio Kalil deO climatério, período de transição entre o ciclo reprodutivo (menácme) e o não reprodutivo (senilidade ou senectude), pode ser caracterizado como um período em que há diminuição da produção de estrogênio pela mulher entre a quarta e a sexta décadas de vida, o que pode levar a endocrinopatias. A terapia de reposição de hormonal (TRH) visa repor os níveis de estrogênio e, esse artigo tem como objetivo abordar riscos e benefícios do uso dessa terapêutica. Sabe-se que a TRH se relaciona à ocorrência sintomas vasomotores, irritabilidade, insônia, alterações de memória, labilidade emocional, irregularidade menstrual, dispaurenia, eventos cardiovasculares, demência, incontinência urinária e ao surgimento de neoplasias de mama e endométrio, foco principal desse trabalho. De acordo com WHI 2002 (Women’s Health Initiative study), 15 milhões de mulheres americanas já faziam uso de TRH. De acordo com os estudos KEEPS e ELITE, o TRH deve ser iniciado na perimenopausa (50 – 59anos) ou até 6-10 anos da menopausa. Adota-se como dose de reposição eficaz a menor dose efetiva (individualmente calculada). A reposição de Estrógeno e Progestágenos apresentou maior risco de CA de mama em relação à reposição de Estrógeno Isolado. Porém o uso de progestágenos, mostrou- se maiores benefícios em mulheres com antecedente de endometriose ou CA de endométrio. A decisão da TRH deve respeitar a história fisiológica e familiar de cada mulher.Item Qlaira : análise da preeminência na contracepção natural.(2017) Santos, Anlles Viana; Guimarães, Bernardo Carneiro de Sousa; Nogueira, Caio Carlos Silveira; Passamani, Elton Valane; Mendes, João Pedro Marta; Souza, José Helvécio Kalil deDentre as grandes revoluções ocorridas no Brasil no século passado, destaca-se a utilização da pílula anticoncepcional. Seus efeitos adversos tornaram necessário o desenvolvimento de grande diversidade de doses e tipos de posologia para otimizar o uso do medicamento. Nesse contexto, o Qlaria é abordado como um medicamento com baixa ocorrência de efeitos colaterais por sua dosagem baixa. O seu efeito dito como natural ocorre por seu regime permitir níveis estáveis de 17β-estradiol sem retirada de estrogênio durante a fase de placebo, sugerindo que a produção de estrogênio ainda é endógena. Não há estudos que comprovem a superioridade do Qlaira em relação aos outros contraceptivos orais combinados na redução de sintomas de dismenorreia, cefaleia e labilidade. Ademais, estudos apontam queixas de outros sintomas como acne, ganho de peso e dor no peito em pacientes usuarios de Qlaira. Vários estudos feitos mostraram menor impacto no perfil lipídico e hemostático nas mulheres usuarias de Qlaira. No entanto, deve-se ter em mente que os parâmetros lipídicos e hemostáticos são apenas marcadores e têm de ser validados como bons preditores da ocorrência de eventos clínicos. Diante disso, há uma carência de experimentos e informações que comprovem o benefício do Qlaira em reduzir tromboembolismo venoso.Item Abordagens acerca do Dispositivo Intrauterino como método contraceptivo de emergência.(2016) Tiradentes, Danielle Starling; Curto, Hayane Nepomuceno; Souza, Maíra Oliveira de; Braga, Isabella Pereira Cançado Moreira; Ataíde, Roberta Bona; Souza, José Helvécio Kalil de; Amorim, Izabela Ferreira Gontijo deEsse trabalho objetiva avaliar a utilização e a eficácia do Dispositivo Intrauterino (DIU) como método contraceptivo de emergência. Trata-se de trabalho de revisão literária realizado a partir de pesquisa na base de dados Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), PubMed e SciELO entre fevereiro e junho de 2015. Foram incluídos artigos obtidos do ano 2004 até 2015 em inglês, espanhol e português de revisão sistemática, revisão de literatura e estudos observacionais. Existe elevada eficácia do DIU como contraceptivo de emergência até mesmo quando comparado à pílula do dia seguinte. Após 72 horas do coito na ausência de proteção, o dispositivo é a melhor alternativa de emergência para evitar gravidez. A doença inflamatória pélvica (DIP) é abordada como possível efeito colateral da inserção do DIU, entretanto os índices de ocorrência são extremamente baixos. O DIU é um método eficaz para anticoncepção de emergência.Item Comentários ao Código de Ética Médica.(2016) Souza, José Helvécio Kalil de; Paiva, Ana Carolina; Samapaio, Ludimila; Pellizzaro, Pietro; Gouvêa, Stephanie; Seara, Thainan; Figueiredo, Thais deItem Uso de metformina em mulheres obesas com Síndrome do Ovário Policístico.(2017) Freitas, Lincoln Augusto Rodrigues de; Santos, Jerffesson Gean; Guimarães, Markus Thulio Alves; Souza, José Helvécio Kalil deA Síndrome do Ovário Policístico caracteriza-se como uma alteração anatômica e morfológica dos ovários que acarreta hiperandrogenismo, ciclos menstruais irregulares, redução da fertilidade e múltiplos cistos ovarianos, principalmente em mulheres obesas durante a menacme. Como o aumento da resistência à insulina e a hiperinsulinemia estão frequentemente presentes, a metformina começou a ser preconizada na clínica como uma forma de tratamento da Síndrome do Ovário Policístico. Dessa forma, o presente estudo tem como objetivo realizar uma revisão de literatura sobre o uso de metformina em mulheres obesas com a síndrome citada. Para tanto, foi realizada uma pesquisa nas bases de dados PubMed/MedLine, Portal CAPES, SciELO, Cochrane e Google Acadêmico no período de fevereiro a maio de 2016. Os artigos foram identificados pelos seguintes descritores: "polycystic ovary syndrome", "metformin", "hyperandrogenism and obesity". Não houve restrição quanto à data de publicação dos artigos e idioma. Uma ampla utilização da metformina é identificável no tratamento da Síndrome do Ovário Policístico, porém ainda existe discordância sobre sua efetividade de forma isolada. Estudos utilizando monoterapia de metformina identificaram auxílio na redução de peso e melhora nas taxas de gravidez. Nos estudos utilizando terapia combinada, ocorreu melhora significativa nas taxas de ovulação e gravidez. Por fim, nos trabalhos que compararam o uso da metformina com modificação do estilo de vida, foi observado que a redução do peso teve impacto mais significativo nas taxas de ovulação e gravidez. Assim, apesar deste fármaco melhorar sintomas da síndrome do ovário policístico, o fator que mais colabora para ciclos menstruais regulares e melhoraria nas taxas de ovulação/gravidez é a redução do peso.Item O consumo de chimarrão e o câncer de esôfago.(2016) Freitas, Raíssa Almeida; Marques, Samyra Sarah Souza; Souza, Tarcísio Nery de; Nogueira, Caio Carlos Silveira; Silva, Aline Luiza Nascimento; Borges, Juliana Fialho Caixeta; Souza, José Helvécio Kalil deO consumo de chimarrão é uma tradição regional, trata-se de uma cultura familiar passada de geração em geração, que embora façam o seu uso diário, desconhecem os seus efeitos fisiológicos, bem como os possíveis efeitos maléficos de consumir o Ilex paraguarienses por infusão em água quente. O consumo dessa bebida em elevadas quantidades e em temperatura superior a 60ºC, pode-se apresentar como um fator contribuinte para o surgimento de uma neoplasia maligna, o câncer de esôfago. A presente revisão busca alcançar uma melhor compreensão dos mecanismos envolvidos no desenvolvimento desse tipo câncer, relacionando-o ao consumo dessa bebida e pela alta incidência dessa neoplasia na população do Sul do Brasil. Esse trabalho irá através de pesquisas e análises da literatura pertinente, fazer uma analogia entre os benefícios do consumo do chimarrão e relacioná-lo com o surgimento das células tumorais.Item Dosagem sérica dos esteróides sexuais.(2016) Marques, Samyra Sarah Souza; Cruz, Micaela Carvalho; Tolentino, Isabella Gaede; Fernandes, Evillyn Paula Queiroz; Borges, Juliana Fialho Caixeta; Ferreira, Márcio Mattos; Souza, José Helvécio Kalil deOs esteróides sexuais são produzidos a partir do colesterol e sintetizados nas gônadas, placenta e suprarrenais. Eles dão origem aos caracteres sexuais e tem efeitos sobre os órgãos genitais femininos e masculinos. Sendo estes respectivamente o estrogênio e progesterona na mulher e a testosterona no homem. A dosagem destes hormônios é feita através de métodos laboratoriais, como as técnicas de imunoensaio, que tem como principal finalidade avaliar se os níveis deste no sangue estão em uma faixa normal. Porém alguns estudiosos afirmam que essa dosagem sérica de esteroides sexuais não é eficiente. Para a construção dessa revisão bibliográfica, foi feita uma pesquisa com base nos bancos de dados PudMed, BVSalud e Scielo no intuito de analisar as discussões sob o ponto de vista de vários autores sobre a dosagem sérica de esteróides sexuais, com o objetivo de salientar nossas indagações.Item Relevância do rastreio do hipotireoidismo na prática clínica.(2016) Abreu, Larissa Assis; Leite, Letícia Torres; Guimarães, Lais Fenandes; Luiz, Isadora Orneles; Ogiwara, Coralina Shizuca Tieko; Souza, José Helvécio Kalil deO hipotireoidismo é caracterizado pela deficiência da pro-dução de hormônios tireoidianos ou pela diminuição da sua ação nos órgãos alvo. O hipotireoidismo subclínico é defi-nido por altas concentrações do Hormônio Estimulador da Tireóide (TSH) e níveis normais de tiroxina T4. A patologia tem elevada prevalência no Brasil, particularmente entre mulheres e idosos. Objetiva-se com este estudo discutir o be-nefício do tratamento com levotiroxina na redução dos ris-cos e a necessidade do rastreamento. A metodologia utili-zada foi uma revisão bibliográfica, em que analisou-se 20 ar-tigos a fim de avaliar os benefícios da realização do rastreio na identificação do hipotireoidismo bem como em seu trata-mento. Conclui-se que os profissionais de saúde devem fazer uma reflexão ética no diagnóstico desta patologia por possu-írem a responsabilidade de oferecer a seus pacientes as me-lhores oportunidades de tratamento, evitando riscos e danos.