Relação entre terapia de reposição hormonal no climatério e o desenvolvimento de neoplasias.
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Data
2019
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Resumo
O climatério, período de transição entre o ciclo reprodutivo
(menácme) e o não reprodutivo (senilidade ou senectude),
pode ser caracterizado como um período em que há
diminuição da produção de estrogênio pela mulher entre a
quarta e a sexta décadas de vida, o que pode levar a
endocrinopatias. A terapia de reposição de hormonal (TRH)
visa repor os níveis de estrogênio e, esse artigo tem como
objetivo abordar riscos e benefícios do uso dessa terapêutica.
Sabe-se que a TRH se relaciona à ocorrência sintomas
vasomotores, irritabilidade, insônia, alterações de memória,
labilidade emocional, irregularidade menstrual, dispaurenia,
eventos cardiovasculares, demência, incontinência urinária e
ao surgimento de neoplasias de mama e endométrio, foco
principal desse trabalho. De acordo com WHI 2002 (Women’s Health Initiative study), 15 milhões de mulheres americanas já
faziam uso de TRH. De acordo com os estudos KEEPS e
ELITE, o TRH deve ser iniciado na perimenopausa (50 –
59anos) ou até 6-10 anos da menopausa. Adota-se como dose
de reposição eficaz a menor dose efetiva (individualmente
calculada). A reposição de Estrógeno e Progestágenos
apresentou maior risco de CA de mama em relação à reposição
de Estrógeno Isolado. Porém o uso de progestágenos, mostrou- se maiores benefícios em mulheres com antecedente de
endometriose ou CA de endométrio. A decisão da TRH deve
respeitar a história fisiológica e familiar de cada mulher.
Descrição
Palavras-chave
Neoplasias da mama, Saúde da mulher, Menopausa
Citação
SOUZA, N. R. R. et al. Relação entre terapia de reposição hormonal no climatério e o desenvolvimento de neoplasias. Brazilian Journal of Surgery and Clinical Research, v. 25, n. 2, p. 135-143, fev. 2019. Disponível em: <https://www.mastereditora.com.br/periodico/20190103_213618.pdf>. Acesso em: 25 fev. 2019.