Navegando por Assunto "Aedes aegypti"
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Item Aedes em foco : ambiente virtual com recursos de aprendizagem adaptativa.(2023) Mendes, Samila Rafaela Pereira Nardy; Travain, Silmar Antonio; Assis, Guilherme Tavares de; silmar.travain@unesp.br; gtassis@ufop.edu.br; Assis, Alice; Zama, Uyrá dos Santos; Assis, Guilherme Tavares de; Travain, Silmar AntonioOs impactos no sistema educacional causados pela pandemia da COVID-19 levaram à situação atípica vivenciada no cenário atual. O presente trabalho apresenta a aprendizagem adaptativa como um recurso didático alternativo para o ensino público municipal mediado por um ambiente virtual de aprendizagem (AVA). O objetivo principal deste trabalho é propor, desenvolver e validar um AVA, utilizando recursos de aprendizagem adaptativa, com foco nas arboviroses transmitidas pelo Aedes aegypti e na unidade temática “Ciência e Tecnologia” do Currículo Mineiro. Nesse contexto, para o desenvolvimento do ambiente proposto foram utilizados o google forms e recursos de hipermídia adaptativa. O modelo adaptativo consiste em adequar os ensinamentos a cada aluno de forma a consolidar as competências e os programas previstos no Currículo Mineiro. Neste sentido, a plataforma Aedes em Foco foi desenvolvida de tal forma que seus usuários seguem trilhas de aprendizagem de acordo com o conhecimento que possuem e que vão adquirindo com o uso da plataforma. Desta forma, à medida que o usuário desenvolve as questões propostas com confiança, ele segue para as próximas; caso contrário, retornará para melhorar sua ressignificação na construção doconhecimento. As atividades práticas foram realizadas de forma presencial com turmas do 6º ano do Ensino Fundamental de uma escola pública municipal do interior de Minas Gerais e a análise dos resultados obtidos discutidos por meio do questionário SUS (System Usability Scale) e do modelo de Toulmin. Por intermédio do questionário SUS, quanto à usabilidade da plataforma Aedes em Foco, foi apresentado um resultado final acima de cinquenta pontos, com uma margem baixa seguindo as faixas de aceitabilidade. Conforme as classificações adjetivas o produto está no intervalo entre ok e bom. Já por meio do modelo de Toulmin, pôde-se verificar positivamente o desenvolvimento dos argumentos ao longo das atividades realizadas pelos grupos de estudantes. As respostas assertivas nas três trilhas, acima de 65%, demonstraram que o AVA em questão contribui na consolidação do conhecimento.Item Análise da atividade antiviral de compostos derivados de naftoquinonas naturais e sintéticas sobre a replicação de Dengue virus em modelo in vitro.(2016) Silveira, Paola Faria da; Silva, Breno de Mello; Brandão, Geraldo Célio; Souza, Gustavo Henrique Bianco de; Magalhães, José Carlos deO Dengue virus (DENV) possui quatro sorotipos diferentes (1-4) que são principalmente transmitidos pelo mosquito Aedes aegypti. A infecção resulta na patogênese da dengue, que é uma epidemia de proporções globais. Apesar dos esforços, ainda não existe uma vacina eficaz contra os quatro sorotipos, bem como drogas eficientes no tratamento de pacientes. Portanto, vários estudos tem sido conduzidos na busca de fármacos com atividade antiviral contra o DENV e outros Flavivirus. Dentre os compostos estudados para este fim, estão as naftoquinonas, metabólitos secundários produzidos por algas, fungos, plantas e animais. Estes compostos podem ser extraídos principalmente a partir de plantas do gênero Tabebuia (família Bignoniaceae), são caracterizados por apresentar atividade antiviral, destacando-se a ß-lapachona, potente inibidor da enzima transcriptase reversa dos vírus mieloblastose aviária (AMV) e leucemia murina de Rauscher (RLV). O objetivo deste trabalho foi testar oito diferentes compostos derivados de naftoquinonas sintéticas e naturais com potencial atividade antiviral contra DENV. Para isso, uma triagem foi realizada por redução de MTT (brometo de 3- (4,5-dimetiltiazol-2-il) -2,5-brometo difenil tetrazolina) para avaliar a atividade citotóxica de oito compostos na linhagem celular BHK-21, resultando no cálculo da concentração citotóxica 50% (CC50) e as concentrações não citotóxicas a serem utilizada em testes subsequentes para os compostos A1, A2, A3, A4, A5, A6, A7 e A8 (lapachol, β-lapachona, 2-Hidroxi-3-(β,β-dimetilvinil)-1,4-naftoquinona, 2-Cloro-1,4-naftoquinona e 4 derivados de lapachol). Em seguida, células BHK-21 foram incubadas com os compostos em concentrações não citotóxicas em diferentes diluições e infectadas com os sorotipos 1 e 2 DENV na multiplicidade de infecção (MOI) de 5 e 2 para os sorotipos 1 e 2, respectivamente. A atividade antiviral foi testada através da análise de redução de MTT e pela titulação de virus liberados no sobrenadante. Apesar de alguns compostos terem apresentado redução de até uma unidade logarítmica no número de partículas virais, os resultados indicaram que estes fármacos não demonstraram atividade antiviral nas condições experimentais testadas.Item Aquisição de imagens digitais e identificação dos ovos do mosquito Aedes Aegypti baseado em um modelo de aprendizado profundo.(2019) Garcia, Pedro Saint Clair; Cámara Chávez, Guillermo; Cámara Chávez, Guillermo; Ferreira, Anderson Almeida; Bianchi, Andrea Gomes Campos; Saúde, André VitalO mosquito Aedes aegypti pode transmitir algumas doenças, o que faz o estudo da proliferação deste vetor uma tarefa necessária. Com o uso de armadilhas feitas em laboratório, denominadas ovitrampas, é possível mapear a deposição de ovos numa determinada comunidade. Uma máquina fotográfica acoplada a uma lupa foi utilizada para adquirir imagens contendo os elementos (ovos) a serem contados. Essas imagens foram processadas a partir de um sistema de cores com o objetivo de encontrar a cor negra, que corresponde `a cor dos ovos. A partir dessas imagens já trabalhadas, foi realizado um processo de transferência de aprendizado com uma rede neural convolucional (CNN). A intenção era separar os elementos que realmente eram ovos dos demais. Por meio desse método, foi possível identificar cada ovo como um simples objeto. Em 90% das imagens testadas a contagem realizada pelo modelo em relação ao número real de ovos foi considerada de correlação perfeita. Para as demais 10% das imagens de teste, a contagem foi considerada de forte correlação, isso aconteceu em imagens que continham uma alta densidade de ovos ou que continham elementos negros que se pareciam com ovos do mosquito.Item Aspectos ecológicos da ocorrência de Aedes (Stegomyia) aegypti (Linnaeus, 1762) e Aedes (Stegomyia) albopictus (Skuse, 1984) (DIPTERA:CULICIDAE) em áreas verdes urbanas e residenciais.(Programa de Pós-Graduação em Ecologia de Biomas Tropicais. Departamento de Biodiversidade, Evolução e Meio Ambiente, Instituto de Ciências Exatas e Biológicas, Universidade Federal de Ouro Preto., 2013) Pedrosa, Michelle Cristine; Ribeiro, Sérvio PontesAedes aegypti e Ae. Albopictus sofrem efeitos consideráveis, mas contrários, da urbanização e cobertura vegetal. Este estudo verificou se estas espécies estão presentes em áreas verdes inseridas e avaliou os aspectos dessa ocorrência em cidades com diferenças altitudinais e climáticas de uma mesma região. O estudo foi desenvolvido em duas áreas verdes de Ouro Preto e Mariana, Minas Gerais, com um total de 60 ovitrampas instaladas durante 15 semanas de 2009 e 3 semanas em 2012. A presença de Ae. aegypti e Ae. albopictus foi detectada, sendo coletados 4.793 imaturos no total. Aedes albopictus foi a espécie mais abundante (80,5 %) e Mariana apresentou a maior abundância dos culicídeos. O Índice de Positividade de Ovitrampa (IPO) máximo foi de 86% para ambas cidades e a distribuição dos ovos nas palhetas revelou disposição agregada. Em geral, locais com elevada abundância de Ae. albopictus também tiveram grande número de indivíduos de Ae. aegypti. Embora seja clara a relação de coexistência, foi observada uma separação espacial de habitats dentro destes locais favoráveis, sugerindo competição interespecífica por sítios de oviposição. A proporção das espécies nas áreas verdes foi similar em ambas cidades. Pluviosidade explicou o aumento de abundância apenas de Ae. albopictus. Os vetores ocorreram em áreas verdes urbanas mesmo em cidades sem casos de dengue e com altitude elevada. A elevada abundância de Ae. albopictus e a possível relação competitiva deste com Ae. aegypti leva a crer que áreas verdes possam ter um papel na desaceleração de infestações urbanas. A compreensão dos padrões de ocorrência dessas espécies em situações pouco estudadas e em locais com recente estabelecimento pode ser importante para a prevenção da dengue. O monitoramento de áreas verdes,é necessário para auxiliar na prevenção e controle da doença.Item Coinfection with Zika Virus (ZIKV) and dengue virus results in preferential ZIKV transmission by vector bite to vertebrate host.(2018) Chaves, Bárbara Aparecida; Orfanó, Alessandra da Silva; Nogueira, Paula Monalisa; Rodrigues, Nilton Barnabé; Campolina, Thaís Bonifácio; Pimenta, Rafael Nacif; Pires, Ana Clara Araújo Machado; Vieira Junior, Ademir Bentes; Paz, Andréia da Costa; Vaz, Evelyn Beatriz da Costa; Guerra, Maria das Graças Vale Barbosa; Silva, Breno de Mello; Melo, Fabrício Freire de; Norris, Douglas Eric; Lacerda, Marcus Vinícius Guimarães de; Pimenta, Paulo Filemon Paolucci; Secundino, Nagila Francinete CostaBackground. Several tropical cities are permissive to Aedes aegypti and dengue virus (DENV) endemicity and have allowed for invasion and circulation of Zika virus (ZIKV) in the same areas. People living in arbovirus-endemic regions have been simultaneously infected with ≥2 arboviruses. Methods. A. aegypti mosquitoes from Manaus, the capital city of Amazonas State in Brazil, were coinfected with circulating strains of DENV and ZIKV. The coinfected vectors were allowed to bite BALB/c mice. Results. A. aegypti from Manaus is highly permissive to monoinfection and coinfection with DENV and ZIKV and is capable of cotransmitting both pathogens by bite. Coinfection strongly influences vector competence, favoring transmission of ZIKV to the vertebrate host. Conclusions. This finding suggests that A. aegypti is an efficient vector of ZIKV and that ZIKV would be preferentially transmitted by coinfected A. aegypti. Coinfection in the vector population should be considered a new critical epidemiological factor and may represent a major public health challenge.Item DengueME : a tool for the modeling and simulation of dengue spatiotemporal dynamics.(2016) Lima, Tiago França Melo de; Lana, Raquel Martins; Carneiro, Tiago Garcia de Senna; Codeço, Cláudia Torres; Machado, Gabriel Souza; Ferreira, Lucas Saraiva; Medeiros, Líliam César de Castro; Davis Junior, Clodoveu AugustoThe prevention and control of dengue are great public health challenges for many countries, particularly since 2015, as other arboviruses have been observed to interact significantly with dengue virus. Different approaches and methodologies have been proposed and discussed by the research community. An important tool widely used is modeling and simulation, which help us to understand epidemic dynamics and create scenarios to support planning and decision making processes. With this aim, we proposed and developed DengueME, a collaborative open source platform to simulate dengue disease and its vector’s dynamics. It supports compartmental and individual-based models, implemented over a GIS database, that represent Aedes aegypti population dynamics, human demography, human mobility, urban landscape and dengue transmission mediated by human and mosquito encounters. A user-friendly graphical interface was developed to facilitate model configuration and data input, and a library of models was developed to support teaching-learning activities. DengueME was applied in study cases and evaluated by specialists. Other improvements will be made in future work, to enhance its extensibility and usability.Item Distinct variation in vector competence among nine field populations of Aedes aegypti from a Brazilian dengue-endemic risk city.(2014) Gonçalves, Caroline Macedo; Melo, Fabrício Freire de; Bezerra, Juliana Maria Trindade; Chaves, Bárbara Aparecida; Silva, Breno de Mello; Silva, Luciana Diniz; Pessanha, José Eduardo Marques; Arias, Jorge; Secundino, Nagila Francinete Costa; Norris, Douglas; Pimenta, Paulo Filemon PaolucciItem Distribuição temporal e espacial dos casos de dengue no período de 2001 a 2017, e estudo dos mosquitos vetores, no Município de Ouro Preto, Minas Gerais, Brasil.(2020) Martins, Rafael; Coelho, George Luiz Lins Machado; Marinho, Carolina Coimbra; Dias, Edelberto Santos; Machado, Evandro Marques de Menezes; Coelho, George Luiz Lins MachadoA dengue é uma doença viral transmitida pela picada de fêmeas de culicídeos das espécies Aedes (Stegomyia) aegypti (Linnaeus, 1762) e Aedes (Stegomyia) albopictus (Skuse, 1894), dentre outras, que pode evoluir para quadros clínicos severos. No Brasil a dengue configura um grave problema de saúde pública. É crescente a densidade populacional dos seus vetores, que também são incriminados como transmissores de outras arboviroses. Nesse contexto, o acompanhamento de séries temporais das notificações da doença e os inquéritos entomológicos constituem ferramentas valiosas para nortear as medidas de controle e ajudar a prever e prevenir surtos em regiões endêmicas. O presente trabalho teve como objetivo geral descrever a série temporal de 17 anos (2001-2017) dos casos de dengue no município de Ouro Preto, Minas Gerais, Brasil, além de determinar a densidade de ovos e a ocorrência de espécies de mosquitos vetores da virose nos bairros da sede municipal e nas sedes distritais do município. Foram levantados e georreferenciados dados secundários da ocorrência da dengue no município, na série temporal, verificando-se as fichas de notificação dos arquivos da Secretaria Municipal de Saúde. Também foram coletados dados primários para a descrição espacial e temporal da fauna vetora nas áreas estudadas, utilizando-se armadilhas de oviposição (Ovitrampas). As coletas de dados em campo (dados primários) ocorreram de forma bimestral ao longo de 13 meses. O material coletado foi quantificado e identificado no Laboratório de Epidemiologia da Escola de Medicina da Universidade Federal de Ouro Preto, onde também se realizou a eclosão das larvas para obtenção de dados sobre a distribuição das espécies. Na série temporal de 17 anos, verificou-se a ocorrência de 273 casos de dengue notificados pelo município de Ouro Preto, MG. Não foi possível identificar o caso índice da doença no município. Entretanto, observou-se que a primeira notificação de caso de dengue ocorreu em fevereiro de 2001. Foi possível constatar que a dengue tem se mantido endêmica em Ouro Preto nos últimos 17 anos. Durante este período, ficaram evidenciadas três epidemias de dengue, nos anos de 2010, 2013 e 2016. As faixas etárias mais acometidas pela dengue foram aquelas compreendidas entre 20 e 59 anos, não diferindo entre os sexos. A distribuição temporal da dengue no município é influenciada por fatores ambientais que contribuem para o aumento ou diminuição do número de casos da doença na região, sendo estes fatores (dentre aqueles testados) a média da umidade e a média da precipitação. A distribuição espacial dos vetores demonstrou a presença de Aedes spp. em todos os sítios amostrais e que a mesma não possui relação com a altitude das localidades amostradas. Todavia, a pluviosidade é um fator determinante para a abundância de ovos amostrados (com maiores valores na estação chuvosa em comparação com o período de estiagem). Observou-se maiores valores para o índice de positividade de armadilhas (IPO) nos distritos com características rurais, onde é possível encontrar maiores áreas de remanescentes florestais, ao passo que o índice de densidade de ovos (IDO) revelou-se maior nos distritos com maior grau de sinantropia. O mesmo foi constatado para o IPO e IDO entre os bairros da sede distrital. Os valores obtidos para o Índice de Edifício (IE) dos levantamentos do órgão municipal de saúde, quando comparados com o Índice de Positividade de Ovitrampas (IPO) fornecidos pelas mesmas, mostraram-se inferiores em todos os sítios amostrais, evidenciando a superioridade das armadilhas de oviposição no que tange à eficácia e cobertura do monitoramento de vetores da dengue na área de estudo.Item Modelos dinâmicos acoplados para simulação da ecologia do vetor Aedes aegypti.(Programa de Pós-Graduação em Ecologia de Biomas Tropicais. Departamento de Biodiversidade, Evolução e Meio Ambiente, Instituto de Ciências Exatas e Biológicas, Universidade Federal de Ouro Preto., 2009) Lana, Raquel Martins; Carneiro, Tiago Garcia de SennaRecentemente, a dinâmica populacional e dispersão do mosquito vetor do vírus Dengue, o Aedes aegypti, tem sido objeto de vários estudos. O uso de modelos computacionais para simulação dessa dinâmica é de grande importância para Saúde Pública, uma vez que permite avaliar áreas de risco de transmissão do Dengue. O Rio de Janeiro, RJ, tem enfrentado fortes epidemias de dengue, sendo a mais grave em 2008. Com o objetivo de entender a ecologia do Aedes aegypti este trabalho propõe um novo modelo espacialmente-explícito para simular a dinâmica populacional desse vetor no bairro de Higienópolis. O modelo considera a influência de variáveis climáticas e ambientais e permite a construção de estimativas a respeito da quantidade mínima de criadouros existentes na região de estudo suficiente para sustentar a taxa de oviposição amostrada ao longo do tempo (número de ovos/semana). Foram utilizadas amostras semanais de medidas de oviposição para alguns setores censitários do bairro, coletadas no período de setembro de 2006 a março de 2008 por equipes da Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ). Medidas semanais de temperatura foram coletadas a partir da Estação Meteorológica do Galeão, Rio de Janeiro, RJ. O modelo desenvolvido foi integrado ao banco de dados geográficos também desenvolvido neste trabalho, de forma a permitir seu uso para a identificação de locais de maior concentração de criadouros e, assim, direcionar ações de controle. O modelo desenvolvido tem suas bases no modelo confeccionado por Ferreira e Yang (2003a) e em algumas melhorias propostas por Otero et al. (2006). Outras melhorias são contribuições originais deste esforço como a determinação de uma relação quadrática entre a estatística de oviposição e a temperatura ambiente, o modelo para inibição da oviposição pela excessiva densidade de larvas, e a metodologia para estimação da densidade de criadouros a partir de medidas de oviposição. O modelo proposto foi implementado no ambiente de modelagem TerraME, posteriormente, calibrado e validado para o bairro de Higienópolis, Rio de Janeiro, RJ. Algumas diretivas para trabalhos futuros são apontadas como aprimoramentos para o modelo proposto.Item Mudanças climáticas e a expansão da dengue em uma área urbana endêmica da doença.(2021) Cruz, Tamara Coelho; Vital, Wendel Coura; Ribeiro, Sérvio Pontes; Vital, Wendel Coura; Ribeiro, Sérvio Pontes; Carneiro, Mariângela; Amaral, Michelle Cristine Pedrosa Cortez doA dengue é uma das arboviroses mais importantes no mundo, visto que atualmente cerca de 2,5 bilhões de pessoas correm o risco de se infectarem, principalmente em países tropicais, em que as condições ambientais favorecem o desenvolvimento e a proliferação do principal vetor, o Aedes aegypti. Assim, a compreensão dos fatores abióticos que interferem na expansão da dengue é de fundamental importância para direcionar as ações do Programa de Controle, visando reduzir a incidência e a mortalidade pela doença. Desta forma, o presente trabalho avaliou os impactos das mudanças climáticas na expansão da dengue em Belo Horizonte, Minas Gerais, uma área urbana endêmica da doença. Foi avaliada a distribuição espacial da doença no período de 1996 a 2017, além da influência de variáveis climáticas no número de casos da dengue no município neste período. Foi utilizado o banco de dados com os casos notificados e confirmados laboratorialmente de dengue, registrados na Vigilância Epidemiológica do município. As variáveis explicativas climáticas foram obtidas no Instituto Nacional de Meteorologia. Foram confeccionados mapas coma distribuição dos casos e incidência suavizada da doença no município entre os anos de 1996 a 2017. Foi observado quatro picos epidêmicos da doença no período avaliado, sendo eles em 1998, 2010, 2013 e 2016 com respectivamente 86793, 51681, 96172 e 155819 casos de dengue e incidência de 4086,02 por 100.000 habitantes em 1998, 2175,90 em 2010, 3879,21 em 2013 e 6199,40 no ano de 2016. A partir da segunda década do estudo (2006) a frequência das epidemias de dengue aumentou, passando a ocorrer em intervalos de 3 anos (2010, 2013 e 2016), sendo que anteriormente ocorria em intervalos de 12 anos. A elevação da temperatura máxima do período seco resultou em aumento significativo no número de casos e, sendo essa variável crescente ao longo do tempo, o que possivelmente influenciou no aumento da frequência de anos epidêmicos. Os surtos epidêmicos tenderam a acontecer quando a temperatura máxima do período seco foi superior a 26°C. A diminuição e o aumento do número de casos nos anos seguintes foram acompanhados de uma diminuição ou aumento também da temperatura máxima do período seco. Assim, o monitoramento destas temperaturas pela vigilância epidemiológica, pode direcionar os esforços para ações de prevenção e controle da doença.Item Multiscale analysis and modelling of Aedes aegypti population spatial dynamics.(2011) Lana, Raquel Martins; Carneiro, Tiago Garcia de Senna; Rocha, Nildimar Honorio; Codeço, Cláudia TorresPopulation dynamic models requires the evaluation of the best scale of analysis. This work analyses three spatial scales in the context of the mosquito Aedes aegypti, main vector of dengue fever. One scale is the neighborhood, the others scales are the census tract and the lot. A geographical database was developed including point maps with trap locations, number of eggs collected per trap per week, polygons of census tracts, census data, among others. For simulation purposes, a layer of regular cells (10 x 10 meters) was created to store the model’s inputs and outputs. A population dynamic model with temperature as input variable was parameterized and fitted to the neighborhood and census tract data. For the lot level, an allocation procedure was developed as the spatial resolution was higher than the data resolution. This procedure couples the population dynamic model with a kernel density map. Results indicate that at the neighborhood level, the population model captured well the overall pattern with lower mosquito density during the cold season and larger during the warm season. However, in the first warm season, two peaks did not fit well, suggesting the importance of investigating the role of other variables in the dynamics of Aedes aegypti. At the census tract level, we found no evidence of spatial clustering. At the lot level, the allocation model represented well the overall summer to winter variation in hotspot intensity. The cost of vector surveillance is high and the procedures proposed here can be used to design optimized control strategies and activities.Item Seasonal and nonseasonal dynamics of Aedes aegypti in Rio de Janeiro, Brazil : fitting mathematical models to trap data.(2014) Lana, Raquel Martins; Carneiro, Tiago Garcia de Senna; Rocha, Nildimar Honorio; Codeço, Cláudia TorresMathematical models suggest that seasonal transmission and temporary cross-immunity betweenserotypes can determine the characteristic multi-year dynamics of dengue fever. Seasonal transmis-sion is attributed to the effect of climate on mosquito abundance and within host virus dynamics. In thisstudy, we validate a set of temperature and density dependent entomological models that are built-incomponents of most dengue models by fitting them to time series of ovitrap data from three distinctneighborhoods in Rio de Janeiro, Brazil. The results indicate that neighborhoods differ in the strength ofthe seasonal component and that commonly used models tend to assume more seasonal structure thanfound in data. Future dengue models should investigate the impact of heterogeneous levels of seasonalityon dengue dynamics as it may affect virus maintenance from year to year, as well as the risk of diseaseoutbreaks.Item Zika virus transmission to mouse ear by mosquito bite : a laboratory model that replicates the natural transmission process.(2017) Secundino, Nagila Francinete Costa; Chaves, Bárbara Aparecida; Orfanó, Alessandra da Silva; Silveira, Karine Renata Dias; Rodrigues, Nilton Barnabé; Campolina, Thaís Bonifácio; Pimenta, Rafael Nacif; Villegas, Luis Eduardo Martínez; Silva, Breno de Mello; Lacerda, Marcus Vinícius Guimarães de; Norris, Douglas Eric; Pimenta, Paulo Filemon PaolucciBackground: Zika disease has transformed into a serious global health problem due to the rapid spread of the arbovirus and alarming severity including congenital complications, microcephaly and Guillain-Barré syndrome. Zika virus (ZIKV) is primarily transmitted to humans through the bite of an infective mosquito, with Aedes aegypti being the main vector. Methods: We successfully developed a ZIKV experimental transmission model by single infectious Ae. aegypti bite to a laboratory mouse using circulating Brazilian strains of both arbovirus and vector. Mosquitoes were orally infected and single Ae. aegypti were allowed to feed on mouse ears 14 days post-infection. Additionally, salivary gland (SG) homogenates from infected mosquitoes were intrathoracically inoculated into naïve Ae. aegypti. Mosquito and mouse tissue samples were cultured in C6/36 cells and processed by quantitative real-time PCR. Results: A total of 26 Ae. aegypti were allowed to feed individually on mouse ears. Of these, 17 mosquitoes fed, all to full engorgement. The transmission rate of ZIKV by bite from these engorged mosquitoes to mouse ears was 100%. The amount of virus inoculated into the ears by bites ranged from 2 × 102 –2.1 × 1010 ZIKV cDNA copies and was positively correlated with ZIKV cDNA quantified from SGs dissected from mosquitoes post-feeding. Replicating ZIKV was confirmed in macerated SGs (2.45 × 107 cDNA copies), mouse ear tissue (1.15 × 103 cDNA copies, and mosquitoes 14 days post-intrathoracic inoculation (1.49 × 107 cDNA copies) by cytopathic effect in C6/36 cell culture and qPCR. Conclusions: Our model illustrates successful transmission of ZIKV by an infectious mosquito bite to a live vertebrate host. This approach offers a comprehensive tool for evaluating the development of infection in and transmission from mosquitoes, and the vertebrate-ZIKV interaction and progression of infection following a natural transmission process.