Navegando por Autor "Queiroz, Erica Maria de"
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Item Ancestralidade genética e marcadores de risco para a doença cardiovascular em distritos do município de Ouro Preto, Minas Gerais.(2019) Batista, Aline Priscila; Coelho, George Luiz Lins Machado; Queiroz, Erica Maria de; Coelho, George Luiz Lins Machado; Mendes, Ana Paula Carlos Cândido; Chianca Júnior, Deoclécio Alves; Freitas, Renata Nascimento de; Franceschini, Sylvia do Carmo CastroEssa proposta pretende determinar a associação entre marcadores informativos de ancestralidade genética (MIAs), marcadores genéticos e os fatores de risco cardiovascular (FRCV) clássicos nos distritos de Lavras Novas, Chapada e Santo Antônio do Salto, em Ouro Preto/MG. Foi realizado um estudo transversal com 515 participantes onde foram avaliadas as variáveis clínicas, antropométricas e bioquímicas para definição dos FRCV: hipertensão arterial sistêmica (HAS), diabetes mellitus tipo 2, dislipidemia, obesidade e sobrepeso. A adipocina quemerina foi avaliada como FRCV emergente. As estimativas das proporções de ancestralidade individual e geral foram realizadas considerando 3 populações parentais: Europeia, Africana e Ameríndia. Também foi determinada a frequência alélica e genotípica utilizando um painel de 12 polimorfismos do tipo SNP e testadas quanto ao Equilíbrio de Hardy-Weinberg. A prevalência de hipertensos (43%), diabéticos (10%), dislipidêmicos (63,3%), obesos (22,1%) e de sobrepeso (33%) foi elevada, sendo observada uma maior proporção de todos os fatores de risco entre as mulheres. A média da concentração plasmática de quemerina foi 203,8 ± 119,4 ng/mL, com diferença significativa entre homens e mulheres. A análise de proporção dos MIAs mostrou 48% de ancestralidade europeia, 41% de ancestralidade africana e 11% de ancestralidade ameríndia. Segundo a predominância de um grupo parental ou presença de miscigenação observou-se uma população majoritariamente miscigenada com 313 (86,5%) indivíduos compondo esse grupo. As variáveis que chamaram a atenção foram o colesterol total, triacilgliceróis e as frações HDL-c e não-HDL-c sendo que para todas foram observados maiores valores médios no grupo com predominância africana. A presença concomitante dos genótipos de risco AA e GT+TT dos SNPs APOB rs693 e NOS3 rs1799983, respectivamente, mostrou maior chance de apresentar a concentração plasmática elevada de quemerina quando comparado ao genótipo de referência (GG). A presença do alelo T do SNP RARRES2 rs4721 apresentou gradiente de risco dependente com as variáveis comportamentais, bioquímicas, idade e diabetes na determinação da chance de ter HAS, a qual aumentou nos homozigotos de risco em relação aos heterozigotos. Portanto, conclui-se que a população apresenta o padrão de ancestralidade esperado para região Sudeste, formado pela miscigenação de europeus e africanos principalmente. Entretanto observou-se maior influência africana em relação a área urbana de Ouro Preto e outras regiões no Sudeste brasileiro. A autoclassificação de cor de pele foi inconsistente com a ancestralidade genética. A elevação da concentração plasmática de quemerina pode ser um importante preditor de risco cardiovascular e pode interagir com as variantes NOS3 rs1799983 e APOB rs693 promovendo a DCV, e um mecanismo provável pode ser a disfunção no endotélio vascular. Por último, a influência do SNPs RARRES2 rs4721 na adiposidade visceral pode ser um importante predisponente ao risco cardiovascular, e a interação de seu alelo T com outros fenótipos de risco pode ser um fator genético modificador do efeito de fatores de risco clássicos para a HAS.Item Fatores comportamentais, ambientais, marcadores genéticos e a tuberculose : estudo caso controle na Microrregião dos Inconfidentes e Ponte Nova.(2016) Guerra, Rosane Maria Lima; Coelho, George Luiz Lins Machado; Queiroz, Erica Maria de; Coelho, George Luiz Lins Machado; Mancuzo, Eliane Viana; Gonçalves, Luana GiattiA tuberculose (TB) é a principal doença infecciosa no mundo. Pode ser influenciada por fatores genéticos, ambientais e co-morbidades (HIV e Diabetes Mellitus). As variações genéticas estão normalmente associadas à diversidade populacional, à individualidade, à susceptibilidade a doenças e resposta individual a medicamentos. O objetivo do estudo foi verificar a presença de associação entre marcadores genéticos e fatores de exposição com a ocorrência de TB pulmonar ativa. Estudo caso-controle pareado por sexo, idade e local de residência foi realizado com indivíduos da região dos Inconfidentes e Ponte Nova entre 2013 e 2015. As informações foram coletadas através de questionário, coleta de sangue e dos dados clínicos nos prontuários dos indivíduos. A distribuição de frequência das variáveis e tabelas de contingência da distribuição dos fatores de exposição e dos genótipos entre casos e controles foi realizada e as associações analisadas pelo teste do qui-quadrado. As análises univariada e regressão logística multivariada condicional foram realizadas para avaliar associação entre os polimorfismos de nucleotídeos únicos (SNPs) selecionados e o risco de TB estimando a Odds relativa (OR). Dos 61 casos, 18 foram prevalentes em 2013 e os demais incidentes a partir de 2014 com o início da pesquisa. 72,1% dos casos com TB ativa eram homens e 27,9% mulheres, com idade média de 46,5+-14,8 anos de idade. Entre os grupos, não foram observadas diferenças significativas para as variáveis cor da pele, estado civil, renda familiar, escolaridade, fumo, IMC e pessoas por quarto. Os fatores de exposição associados aos casos foram: alcoolismo (CAGE) (OR= 10,97, IC: 4,24-28,37 p<0,001), ser ex-usuário de drogas (OR= 5,0, IC: 1,56-17,04 p=0,007) e ter tido contato com paciente com TB (OR=6,53, IC:2,68-15,91 p<0,001). Não foram observadas diferenças significativas para as frequências alélicas e genotípicas dos polimorfismos estudados (SNPs rs2057178, rs4331426, rs1800896 e rs1800629). Concluímos que este estudo reaviva a importância de intensificar a busca ativa dos sintomáticos respiratórios e seus contatos, melhorando o diagnóstico e a assistência aos doentes.Item Fenótipo da obesidade, ancestralidade genética e polimorfismos em genes candidatos em escolares de uma população miscigenada.(Programa de Pós-Graduação em Ciências Biológicas. Núcleo de Pesquisas em Ciências Biológicas, Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós Graduação, Universidade Federal de Ouro Preto., 2012) Queiroz, Erica Maria de; Freitas, Renata Nascimento deO cenário atual da obesidade no mundo tem despertado a atenção da comunidade científica. Entretanto, a influência de fatores diversos na obesidade poligênica tem sido um grande desafio nos estudos sobre esta condição. Estudos de associação têm indicado genes candidatos à obesidade e a fenótipos relacionados. Estudos em populações miscigenadas mostram que a prevalência da obesidade e de doenças relacionadas, tais como a diabetes tipo 2 e a hipertensão, pode variar conforme o grupo étnico. Entretanto, este é um universo ainda desconhecido. O objetivo do presente estudo foi verificar a associação de polimorfismos genéticos com a adiposidade e a relação da ancestralidade genômica com fenótipos associados a obesidade em uma amostra de crianças e adolescentes escolares de Ouro Preto, MG. Para tanto, determinamos a ancestralidade genética de 189 indivíduos utilizando 15 marcadores informativos de ancestralidade (MIAs) e correlacionamos com a cor da pele auto-referida através de ANOVA seguida por teste Post Hoc. Adicionalmente, segregamos os indivíduos em três grupos (predominantemente Africano - PAFR, predominantemente Miscigenado – PMIS e predominantemente Europeu - PEUR) utilizando a proporção de ancestralidade >0,650 como ponto de corte e comparamos os valores médios de características antropométricas, clínicas, bioquímicas e demográficas. Modelo de regressão linear simples foi testado para verificar se diferenças nos valores médios das variáveis entre os grupos foram independentes ou não de outras variáveis. Posteriormente realizamos uma análise de associação entre 12 polimorfismos de base única (single nucleotide polymorphism – SNP) em genes candidatos com adiposidade e com fenótipos de risco componentes da síndrome metabólica e relacionados à obesidade. Nossos resultados mostram que a contribuição Européia (EUR), Africana (AFR) e Ameríndia na população correspondeu a 50,3%, 33,3% e 16,4%, respectivamente. Os grupos de cor da pele preta e morena clara não se distinguiram com relação às ancestralidades AFR e EUR e sobreposições das ancestralidades foram observadas entre os grupos. Indivíduos PAFR apresentaram maiores valores médios de pressão arterial e glicose e menores valores de hemoglobina em relação a PEUR. No modelo de regressão linear, a diferença nos valores de pressão arterial sistólica e glicose entre os grupos foi independente de outras variáveis, enquanto que os valores de hemoglobina foi dependente da pressão arterial sistólica e diastólica, glicose, lipídios e renda. Embora não tenha sido observada a associação de nenhum dos 12 SNPs com a adiposidade, outras associações foram observadas. Sete SNPs (APM1 rs266729, KCNJ11 rs5219, SLC6A14 rs2011162, POMC rs28932472, IGF2 rs680, LEPR rs1137101 e PPARGC1 rs8192678) foram associados a valores médios de variáveis antropométricas e/ou bioquímicas. Na análise de regressão logística binária ajustada por sexo e idade, cinco SNPs (APM1 rs266729:C>G, IGF2 rs680:G>A, LEPR rs1137101:A>G POMC rs28932472:C>G and PPARGC1 rs8192678:A>G) apresentaram odds ratio significativa para pelo menos um dos componentes propostos para caracterizar a síndrome metabólica em crianças e adolescentes.Item Genetic ancestry is associated with systolic blood pressure and glucose in Brazilian children and adolescents.(2016) Queiroz, Erica Maria de; Barbosa, Priscila Oliveira; Candido, Ana Paula; Castro, Ieso de Miranda; Coelho, George Luiz Lins Machado; Leite, Tailce Moura; Pereira, Rinaldo Wellerson; Freitas, Renata Nascimento deBackground: Studies in admixed populations show that the prevalence of obesity and related diseases, such as type 2 diabetes and hypertension, may vary by ethnic group. The aim of this study was to investigate the relationship of genetic ancestry with phenotypes associated with obesity in a sample of school children and adolescents from Ouro Preto, Minas Gerais. Methods: We used data from genetic ancestry of 189 individuals previously determined by 15 ancestry informative markers (AIMs), and segregated individuals into three ancestral groups (predominantly African (PAFR), predominantly mixed (PMIX), and predominantly European (PEUR)) using the proportion of ancestry. The ancestral groups were compared with mean values of anthropometric, clinical, biochemical, and demographic variables. The simple linear regression analysis was used to test whether differences in mean values of the dependent variables (blood pressure and glucose) between the ancestral groups were dependent on the other variables. Results: Our results show that the proportions of African (F = 144.2, P < 0.001), Amerindian (F = 15.5, P < 0.001) and European (F = 184.9, P < 0.001) ancestry differed significantly (P < 0.001) among the three ancestral groups. PAFR individuals had higher mean blood pressure (P ≤ 0.029) and glucose (P = 0.025) as compared to PEUR. In the linear regression model, the difference in systolic blood pressure (SBP) values remained significant in all models tested and independent of confounding variables (P ≤ 0.041). The difference in diastolic blood pressure values observed in PAFR and PEUR groups did not remain significant when the metabolic profile was included in the tested model (P = 0.097). The difference in glucose values was significant only between PMIX and PEUR groups and independent of the settings (P ≤ 0.037). Conclusion: The positive correlation between genetic ancestry and SBP and glucose in Brazilian children and adolescents suggests the need for special care in the subgroups of this population.Item Genetic composition of a Brazilian population : the footprint of the Gold Cycle.(2013) Queiroz, Erica Maria de; Santos, A. M.; Castro, Ieso de Miranda; Coelho, George Luiz Lins Machado; Mendes, Ana Paula Carlos Cândido; Leite, Tailce Moura; Pereira, Rinaldo Wellerson; Freitas, Renata Nascimento deAncestry-informative markers (AIMs) are powerful tools for inferring the genetic composition of admixed populations. In this study, we determined the genetic ancestry of the Ouro Preto (Brazil) population and evaluated the association between ancestry and self-reported skin color. The genetic ancestry of 189 children and adolescents was estimated by genotyping 15 AIMs. The estimate of population admixture was determined using the Bayesian Markov Chain Monte Carlo (MCMC) method implemented in two different programs (STRUCTURE and ADMIXMAP). Volunteers self-reported their skin colors. The European ancestry contribution ranged from 0.503 to 0.539, the African contribution ranged from 0.333 to 0.425, and the Amerindian component ranged from 0.04 to 0.164. The relative contributions of African (P < 0.016) and European (P < 0.011) ancestry differed significantly among skin color groups, except between black and dark-brown groups. The population of Ouro Preto has a higher contribution of African ancestry compared to the mean for the southeast region of Brazil. Therefore, extrapolating the African ancestry contribution for southeastern Brazil to the Ouro Preto population would underestimate the actual value for this city. We also showed that self-reported skin color could be appropriate for describing the genetic structure of this particular population.Item High levels of chemerin associated with variants in the NOS3 and APOB genes in rural populations of Ouro Preto, Minas Gerais, Brazil.(2020) Batista, Aline Priscila; Barbosa, Keila Furbino; Masioli, Cássio Zumerle; Queiroz, Erica Maria de; Marinho, Carolina Coimbra; Cândido, Ana Paula Carlos; Coelho, George Luiz Lins MachadoChemerin is an adipokine that has been associated with components of metabolic syndrome. It has been described to affect adipocyte metabolism and inflammatory responses in adipose tissue, as well as the systemic metabolism of lipids and glucose. Few epidemiological studies have evaluated classical and genetics cardiovascular risk factors (CVRFs) in the mixed adult rural population in Brazil. Therefore, the present study explored possible associations between CVRFs and chemerin. This cross sectional study included 508 adults from the rural localities of Lavras Novas, Chapada, and Santo Antônio do Salto in Ouro Preto, Minas Gerais, Southeast Brazil. Demographic, behavioral, clinical, biochemical, anthropometric variables, and 12 single nucleotide polymorphisms (SNPs) linked with metabolic syndrome phenotypes were evaluated for associations with chemerin level. There was a significant association of high triglyceride levels [odds ratio (OR)=1.91, 95%CI: 1.23–2.98], insulin resistance (OR=1.82, 95%CI: 1.03–3.22), age (OR=1.64, 95%CI: 1.08–2.49), and sex (OR=1.99, 95%CI: 1.35–2.95) with high levels of chemerin. High chemerin levels were significantly associated with the genetic polymorphisms rs693 in the APOB gene (OR=1.50, 95%CI: 1.03–2.19) and rs1799983 in the NOS3 gene (OR=1.46, 95%CI: 1.01–2.12) for the AA and GT+TT genotypes, respectively. In the concomitant presence of genotypes AA of rs693 and GT+TT of rs1799983, the chance of presenting high levels of chemerin showed a 2.21-fold increase (95%CI: 1.25–3.88) compared to the reference genotype. The development of classical CVRFs in this population may be influenced by chemerin and by two risk genotypes characteristic of variants in well-studied genes for hypertension and dyslipidemia.Item Hypertension is associated with a variant in the RARRES2 gene in populations of Ouro Preto, Minas Gerais, Brazil : a cross-sectional study.(2021) Batista, Aline Priscila; Barbosa, Keila Furbino; Azevedo, Rafael Júnior de; Vianna, Valeska Natiely; Queiroz, Erica Maria de; Marinho, Carolina Coimbra; Coelho, George Luiz Lins MachadoBackground: Arterial hypertension (AH) is implicated in vascular health and contributes significantly to cardiovascular morbidity and mortality. In addition to the contribution of usual risk factors for AH, elucidating the influence of genetic factors is a promising area of investigation. Therefore, we evaluated the association between AH and cardiovascular risk factors (CVRFs) and genetic polymorphisms in communities in Southeast Brazil. Methods: A total of 515 adults aged 18-91 years, who were cross-sectionally assessed between 2015-2016, were included. Demographic, clinical, behavioral, anthropometric characteristics, and laboratory parameters and 12 single nucleotide polymorphisms in seven candidate genes involved in cardiovascular risk (RARRES2, AGT, NOS3, GNB3, APOE, APOB, APOC3, LDLR, and PPARG) were evaluated, with AH as the outcome. Sex, age, and laboratory parameters were considered the main confounding factors. Results: There was a significant association between age >60 years (odds ratio [OR] =6.74), alcohol dependence (OR=3.84), smoking (OR=1.74), overweight (OR=1.74), high plasma triglyceride (TG) levels (OR=1.98) and low high-density lipoprotein (HDL-c) (OR=6.22), diabetes (OR=3.68), and insulin resistance (OR=2.40) and AH. A significant association was observed between rs4721 in RARRES2 and AH. The T allele in homozygosis was a potent chance modifier for AH. The highest chance gradients for AH were characterized by the presence of the TT genotype and DMT2 (OR=9.70), high TG (OR=6.26), low HDL-c (OR=8.20), and age more than 60 years (OR=9.96). Conclusion: The interaction of the T allele of the rs4721 polymorphism in RARRES2 with CVRFs may predispose carriers to a higher cardiovascular risk.Item IGF2, LEPR, POMC, PPARG, and PPARGC1 gene variants are associated with obesity-related risk phenotypes in Brazilian children and adolescents.(2015) Queiroz, Erica Maria de; Cândido, Ana Paula Carlos; Castro, Ieso de Miranda; Bastos, Alínia Quália Araújo; Coelho, George Luiz Lins Machado; Freitas, Renata Nascimento deAssociation studies of genetic variants and obesity and/or obesity-related risk factors have yielded contradictory results. The aim of the present study was to determine the possible association of five single-nucleotide polymorphisms (SNPs) located in the IGF2, LEPR, POMC, PPARG, and PPARGC1 genes with obesity or obesity-related risk phenotypes. This case-control study assessed overweight (n=192) and normal-weight (n=211) children and adolescents. The SNPs were analyzed using minisequencing assays, and variables and genotype distributions between the groups were compared using one-way analysis of variance and Pearson’s chi-square or Fisher’s exact tests. Logistic regression analysis adjusted for age and gender was used to calculate the odds ratios (ORs) for selected phenotype risks in each group. No difference in SNP distribution was observed between groups. In children, POMC rs28932472(C) was associated with lower diastolic blood pressure (P=0.001), higher low-density lipoprotein (LDL) cholesterol (P=0.014), and higher risk in overweight children of altered total cholesterol (OR=7.35, P=0.006). In adolescents, IGF2 rs680(A) was associated with higher glucose (P=0.012) and higher risk in overweight adolescents for altered insulin (OR=10.08, P=0.005) and homeostasis model of insulin resistance (HOMA-IR) (OR=6.34, P=0.010). PPARG rs1801282(G) conferred a higher risk of altered insulin (OR=12.31, P=0.003), and HOMA-IR (OR=7.47, P=0.005) in overweight adolescents. PARGC1 rs8192678(A) was associated with higher triacylglycerols (P=0.005), and LEPR rs1137101(A) was marginally associated with higher LDL cholesterol (P=0.017). LEPR rs1137101(A) conferred higher risk for altered insulin, and HOMA-IR in overweight adolescents. The associations observed in this population suggested increased risk for cardiovascular diseases and/or type 2 diabetes later in life for individuals carrying these allelesItem Prevalência da Leishmaniose visceral canina na terra indígena Xakriabá, norte de Minas Gerais, Brasil.(2015) Rocha, Ana Maria Sampaio; Coelho, George Luiz Lins Machado; Queiroz, Erica Maria de; Quaresma, Patrícia Flávia; Diniz, Lívia de Figueiredo; Coelho, George Luiz Lins MachadoA terra indígena Xakriabá está localizada em área endêmica para a zoonose Leishmaniose Visceral (LV) no norte de Minas Gerais. A LV é uma parasitose relevante, apresentando elevada mortalidade em casos humanos não tratados. Os cães são considerados os mais importantes reservatórios domésticos da LV. O diagnóstico e tratamento precoce dos casos humanos, o controle do inseto vetor e a eutanásia de cães infectados são ações adotadas no controle da doença. Medidas de vigilância e controle da Leishmaniose Visceral Canina (LVC), preconizadas pelo Ministério da Saúde (MS), não tem sido efetivas. Um dos motivos é a permanência de reservatórios caninos nas áreas endêmicas, geralmente por falhas no diagnóstico sorológico, pela demora na retirada sistemática de parte dos cães soropositivos e soroconversão de animais indeterminados não retirados de área contribuindo assim para a manutenção do ciclo da doença. No ano de 2011, os métodos diagnósticos sorológicos para LVC, recomendados pelo MS, eram o Ensaio Imunoenzimático (ELISA) como método de triagem e a Reação de Imunofluorescência Indireta (RIFI) (titulação > 1:40) como teste confirmatório. No entanto, esses testes sorológicos apresentam limitações podendo apresentar taxas subestimadas de infecção (falso-negativos) e resultados sorológicos indeterminados (zona cinza). O objetivo desse trabalho foi determinar as prevalências para LVC por diferentes métodos de diagnóstico utilizando amostras de sangue dessecado em papel de filtro (SDPF). As técnicas sorológicas utilizadas foram o ELISA e a RIFI. O diagnóstico molecular foi realizado a partir da técnica PCR-kDNA para o gênero Leishmania utilizando o iniciador A: 5´ (C/G) (C/G) (G/C) CC(C/A) CTA T(T/A)T TAC ACC AAC CCC 3´ e iniciador B: 5´ GGG GAG GGG CGT TCT GCG AA 3´ que amplificamcam a região conservada do minicírculo do DNA do cinetoplasto do parasito. Os animais foram agrupados em diferentes perfis sorológicos: ELISA+/RIFI+, ELISA+/RIFI-, indeterminado em ELISA/RIFI+, indeterminado em ELISA/RIFI-, ELISA-, e realizada a comparação de proporções do diagnóstico molecular positivo para cada um dos desses grupos. Os resultados da prevalência da infecção determinada pela ELISA foi 33.3% (317/950), pela RIFI 15.4% (69/447) e pela PCR kDNA foi igual a 14,8% (140/948). A porcentagem dos resultados positivos utilizando a técnica molecular do diagnóstico molecular variou significativamente (p<0.001) de acordo com o perfil sorológico: ELISA+/RIFI+ (n=41; 36,6%); ELISA+/RIFI- (n=276; 17,7%), indeterminado em ELISA/RIFI+ (n=28; 57,1%), indeterminado em ELISA/RIFI- (n=100; 15,0%), ELISA- (n= 503; 8,9%). A técnica do ELISA demonstrou que sensibilidade de 45,7 % e especificidade de 68,7 %. Já a técnica de RIFI apresentou a sensibilidade de 32% e a especificidade de 89%. A acurácia da técnica do ELISA foi de 9,5% e do RIFI foi de 24,2%, o que demonstra que o primeiro teste foi menos concordante do que o teste RIFI em relação ao diagnóstico molecular (PCR-kDNA). Dessa forma, o diagnóstico molecular permitiu identificar falhas no diagnóstico quando comparados aos métodos sorológicos no diagnostico infecção do cão, comprometendo as medidas de controle da doença na terra indígena Xakribá.