Navegando por Autor "Costa, Daniela Caldeira"
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Item Ação da dieta hiperlipídica em camundongos infectados pelo Trypanosoma cruzi e submetidos ao tratamento com Sinvastatina.(2015) Souza, Débora Maria Soares de; Silva, André Talvani Pedrosa da; Silva, Camilo Adalton Mariano da; Silva, André Talvani Pedrosa da; Costa, Daniela Caldeira; Silva, Vanessa Pinho da; Silva, Camilo Adalton Mariano daO Trypanosoma cruzi é um protozoário capaz de provocar um processo inflamatório no hospedeiro infectado conduzindo-o ao desenvolvimento de possíveis alterações cardíacas, do trato digestivo e/ou do sistema nervoso autonômico. Durante o processo de invasão de células do hospedeiro, o sistema imune libera uma série de mediadores inflamatórios com o objetivo de eliminar o parasito e controlar a inflamação para evitar dano tecidual. Atualmente, o Benznidazol e o Nifurtimox têm sido os fármacos utilizados na clínica para eliminar diretamente o T. cruzi e, indiretamente, modular a resposta imune do hospedeiro responsável pela imunopatogênese durante a infecção pelo parasito. Porém, alguns grupos têm investigados outras categorias farmacológicas capazes de amenizar a resposta inflamatória cardíaca e, consequentemente, melhorar a funcionalidade do órgão. Inibidores da ECA, betabloqueadores e fármacos com ação sob a HMG-CoA, especialmente o grupo farmacológico das estatinas, têm sido importantes alvos de investigação tanto em modelo experimental e em seres humanos, uma vez que apresentam funções anticolesterolêmicas e efeitos pleiotrópicos na regulação da resposta inflamatória. Outro fator importante para a determinação das funções fisiológicas é o consumo alimentar. Nesse sentido, uma dieta hiperlipídica pode favorecer o acúmulo de tecido adiposo que exerce importante papel na formação estrutural da resposta imune e pode interferir, direta ou indiretamente, na eficiência dessa resposta contra agentes infecciosos e/ou parasitários, a destacar o Trypanosoma cruzi. Assim, o objetivo deste estudo foi avaliar os efeitos da dieta hiperlipídica (60% de lipídeos) em camundongos isogênicos (C57BL/6) infectados pelo T. cruzi, submetidos à terapia diária com Sinvastatina. Grupos (n=10) de animais fêmeas com 3 semanas de idade foram submetidos à dieta hiperlipídica ou normolipídica por 60 dias e posteriormente infectados ou não com a cepa VL-10 do T.cruzi e tratados ou não, por via oral, com 20mg/kg/peso de Sinvastatina por 30 dias. Avaliou-se a parasitemia, ganho de peso e, após eutanásia no 30º dia pós-infecção, alterações no perfil colesterolêmico e de produção de citocinas e quimiocinas no soro e/ou tecidos (coração, fígado e tecido adiposo). Os resultados mostraram ação da Sinvastatina na redução da parasitemia, assim como na produção da quimiocinas CCL2. Em suma, a dieta hiperlipídica eleva os níveis de citocinas inflamatórias, e o tratamento com a Sinvastatina contribui para diminuir a replicação parasitária, tornando-se uma via protetora potencial para o sistema cardiovascular, alvo primário das respostas agudas e crônicas anti-T. cruzi.Item Agaricus brasiliensis (Cogumelo do Sol) : caracterização química e efeitos sobre o perfil de genes relacionados à homeostase do colesterol em ratos.(2015) Miranda, Aline Mayrink de; Pedrosa, Maria Lúcia; Silva, Marcelo Eustáquio; Bezerra, Frank Silva; Costa, Daniela Caldeira; Sousa, Raimundo Vicente de; Gouveia, Maria do Carmo; Pedrosa, Maria LúciaO Agaricus brasiliensis (Cogumelo do Sol) tem sido considerado uma importante fonte de compostos bioativos com potenciais benefícios à saúde. Diversas espécies de cogumelos têm sido relacionadas ao controle da hiperlipidemia. Contudo, os efeitos medicinais destes cogumelos são, muitas vezes, promovidos sem evidências científicas. No caso específico deste cogumelo, pouco se conhece sobre os seus mecanismos de ação em sistemas biológicos. Nesta perspectiva, e mediante o interesse que os cogumelos vêm despertando junto à comunidade científica e à população como um todo, o presente estudo refere-se ao Agaricus brasiliensis, popularmente conhecido como Cogumelo do Sol. Para tanto, após caracterização química e análise da atividade antioxidante e do potencial em inibir a atividade da HMG-CoA redutase in vitro do Agaricus brasiliensis, a proposta deste estudo foi investigar se a presença deste cogumelo na dieta afetaria a expressão de genes envolvidos no metabolismo do colesterol em modelo de hipercolesterolemia induzida pela dieta. Os resultados mostraram que o consumo deste cogumelo promoveu um significativo efeito hipocolesterolemiante, reduzindo o colesterol total e as frações aterogênicas do colesterol (LDL + VLDL). Para elucidar o mecanismo molecular envolvido neste efeito, analisamos o efeito do Agaricus brasiliensis sobre a expressão de fatores de transcrição (SREBP-2, LXR e PPAR), HMG-CoA redutase e Colesterol 7 hidroxilase (CYP7A1), dos transportadores ABCG5/G8 e dos receptores de LDL e o SR-BI, todos relacionados ao metabolismo do colesterol. Análise histológica do tecido hepático utilizando a coloração por Hematoxilina e Eosina também foi realizada. Para o ensaio biológico, foram utilizados 24 ratos Fischer (fêmeas), distribuídos em quatro grupos (6 animais/grupo): grupo C recebeu dieta padrão AIN-93M (4% óleo de soja); grupo H recebeu dieta hipercolesterolemiante (25% de óleo de soja e 1% de colesterol); grupo HS (recebeu dieta hipercolesterolemiante acrescida de Sinvastatina, macerado do comprimido, na concentração de 0,008%) e grupo HAb (recebeu dieta hipercolesterolemiante suplementada com 1% de Agaricus brasiliensis). Dieta e água foram oferecidas ad libitum aos animais durante todo período experimental. Após 8 semanas de experimentação, os animais foram anestesiados e eutanasiados. Amostras de sangue e o tecido hepático foram coletados para as análises bioquímicas, para a histopatologia e para a expressão gênica. Os dados foram avaliados através da análise de variância univariada (One-way ANOVA). A dieta hipercolesterolemiante, assim como sua suplementação com a Sinvastatina, promoveram uma redução significativa na expressão da HMG-CoA redutase. Por outro lado, a adição do cogumelo não alterou a expressão desta enzima. Um aumento foi observado na expressão de PPARα e da CYP7A1. Além disso, os animais do grupo HAb apresentaram um aumento na expressão hepática do receptor de LDL, proteína responsável pela captação do colesterol LDL plasmático. Do mesmo modo, um aumento expressivo nos níveis do receptor SR-BI, um importante receptor envolvido no transporte reverso de colesterol, foi observado no grupo que recebeu a dieta hipercolesterolemiante acrescida do Agaricus brasiliensis. Contudo, essas alterações foram seguidas por uma significativa alteração no perfil hepático dos animais. Nossos resultados sugerem que o consumo do Agaricus brasiliensis melhora o perfil lipídico sérico de ratas hipercolesterolêmicas por modular a expressão de genes e fatores de transcrição chaves do metabolismo hepático do colesterol, favorecendo o clearance deste metabólito.Item Alteration in cellular viability, pro-inflammatory cytokines and nitric oxide production in nephrotoxicity generation by Amphotericin B : involvement of PKA pathway signaling.(2013) França, Flávia Dayrell; Ferreira, Andrea da Fonseca; Lara, R. C.; Rossoni Júnior, Joamyr Victor; Costa, Daniela Caldeira; Moraes, Karen Cristiane Martinez de; Tagliati, Carlos Alberto; Chaves, Míriam MartinsAmphotericin B is one of the most effective antifungal agents; however, its use is often limited owing to adverse effects, especially nephrotoxicity. The purpose of this study was to evaluate the effect of inhibiting the PKA signaling pathway in nephrotoxicity using Amphotericin B from the assessment of cell viability, pro-inflammatory cytokines and nitric oxide (NO) production in LLC-PK1 and MDCK cell lines. Amphotericin B proved to be cytotoxic for both cell lines, as assessed by the mitochondrial enzyme activity (MTT) assay; caused DNA fragmentation, determined by flow cytometry using the propidium iodide (PI) dye; and activated the PKA pathway (western blot assay). In MDCK cells, the inhibition of the PKA signaling pathway (using the H89 inhibitor) caused a significant reduction in DNA fragmentation. In both cells lines the production of interleukin-6 (IL)-6 proved to be a dependent PKA pathway, whereas tumor necrosis factor-alpha (TNF-α) was not influenced by the inhibition of the PKA pathway. The NO production was increased when cells were pre-incubated with H89 followed by Amphotericin B, and this production produced a dependent PKA pathway in LLC-PK1 and MDCK cells lines. Therefore, considering the present study’s results as a whole, it can be concluded that the inhibition of the PKA signaling pathway can aid in reducing the degree of nephrotoxicity caused by Amphotericin B.Item Análise da eficácia da polpa do fruto e do extrato das folhas de amoreira (Morus nigra l.) sobre a modulação de marcadores metabólicos e marcadores do estado redox celular em um modelo experimental de diabetes tipo 1.(2015) Araújo, Carolina Morais; Costa, Daniela Caldeira; Silva, Marcelo EustáquioDiabetes Mellitus (DM) é uma doença metabólica caracterizada por hiperglicemia crônica e alterações no metabolismo de carboidratos, lipídeos e proteinas. Esta desordem leva a uma diminuição na atividade das enzimas antioxidantes, induz danos às células β-pancreáticas e a elevação da atividade de metaloproteinases de matriz tipo 2 (MMP-2) pelo aumento do estresse oxidativo, prejudicando a produção de insulina e, consequentemente, a manutenção da normoglicemia. A Morus nigra L. possui altas concentrações de metabólitos secundários e, principalmente, possui altas concentrações de fenólicos totais e flavonoides. Com base na composição química da Morus nigra, o seu potencial antioxidante pode ser um fator importante para modular o estresse oxidativo induzido pelo diabetes. Neste contexto, nossa meta principal foi avaliar a eficácia da polpa e do extrato das folhas de amoreira na modulação de parâmetros bioquímicos, atividade de MMP e enzimas antioxidantes em um modelo experimental de diabetes tipo 1. Para tal, este estudo foi subdividido em ensaios in vitro e in vivo. In vitro, objetivou-se caracterizar o perfil fitoquímico e antioxidante da polpa e do extrato das folhas de amoreira. In vivo, objetivamos verificar o potencial hipoglicemiante da polpa e extrato das folhas de amoreira bem como a modulação de parâmetros bioquímicos e enzimas relacionadas ao estresse oxidativo em um modelo experimental de diabetes tipo 1. Os resultados da caracterização fitoquímica sugeriram que a polpa de amora apresenta um conteúdo de flavonoides distinto daqueles encontrados no extrato das folhas. Também, observamos que o extrato das folhas apresentou uma maior quantidade de compostos fenólicos e uma maior capacidade de neutralização do radical DPPH quando comparado à polpa de amora. Para a realização dos ensaios in vivo, 32 ratas Fischer, fêmeas, albinas foram distribuídas em quatro grupos experimentais: controle, diabético, diabético tratado com polpa e diabético tratado com extrato das folhas da amoreira. O DM foi induzido por injeção intraperitoneal de aloxano na concentração de 135 mg/kg. Os animais foram tratados durante 30 dias com a polpa ou extrato das folhas de Morus nigra L.. Ao final do tratamento as ratas foram eutanasiadas e as amostras de fígado e de sangue foram coletadas para as análises de parâmetros bioquímicos e metabólicos. Nossos resultados mostraram que o tratamento de ratas diabéticas com o extrato das folhas diminuiu a hiperglicemia induzida pelo diabetes e aumentou as concentrações séricos de insulina. Este efeito não foi observado no tratamento com a polpa de amora. Além disto, o tratamento com a polpa e extrato das folhas de amora foi responsável pela diminuição na atividade de superóxido dismutase (SOD) e um aumento na atividade de catalase (CAT), restabelecendo a razão SOD/CAT aas concentrações do controle. Observamos também que o tratamento com a polpa e o extrato das folhas de amora diminuiu as concentrações de proteina carbonilada em relação ao grupo diabético não tratado. Em relação às metaloproteinases, não encontramos diferenças significativas na atividade de metaloproteinase de matriz tipo 9 (MMP-9), mas houve uma diminuição na expressão e atividade de MMP-2 em ratas diabéticas tratadas com o extrato das folhas de amora. Estes resultados, analisados em conjunto, sugerem que o extrato das folhas da amoreira é mais eficaz no controle glicêmico e na modulação de MMP-2 do que a polpa de amora em modelo experimental de diabetes tipo 1.Item Análise da expressão constitutiva in vitro da proteína NS1 de Dengue virus em células humanas.(2018) Sousa, Natália Mendes de; Silva, Breno de Mello; Magalhães, Cíntia Lopes de Brito; Silva, Breno de Mello; Costa, Daniela Caldeira; Brandão, Geraldo CélioA dengue é uma doença viral causada pelo Dengue virus (DENV), um arbovírus amplamente distribuído em regiões tropicais e subtropicais em todo mundo, com cerca de 50 a 100 milhões de infecções relatadas anualmente. As formas de manifestação da dengue são distintas, variando da forma assintomática até a mais grave, conhecida como febre hemorrágica da dengue (FHD). O genoma do DENV é composto por uma única molécula de RNA de senso positivo, que codifica uma poliproteína que é clivada em três proteínas estruturais e em sete proteínas não estruturais (NSs), dentre as quais se destaca a proteína NS1. Esta proteína pode ser encontrada em três formas (monomérica, dimérica e hexamérica), e além do seu envolvimento na multiplicação viral a NS1, que pode se associar à membrana celular ou ser secretada, tem sido envolvida na patogênese da dengue, juntamente com os anticorpos induzidos por ela. Além disso, a NS1 pode exercer um papel importante na modulação de vias sinalizadoras celulares. Neste trabalho, células HepG2 e THP-1 transientemente transfectadas e células expressando a NS1 constitutivamente foram analisadas quanto à expressão da NS1 visando seu uso em trabalhos futuros. Os resultados demonstraram que este modelo de expressão da NS1 necessita de melhorias para garantir níveis de expressão mais estáveis e robustos e que outros modelos celulares devem ser testados além de células hepáticas.Item Angiotensina II e angiotensina 1-7 : ação anoréxica central em ratos privados de alimento.(2014) Pereira, Marcela de Marchi; Alzamora, Andréia Carvalho; Oliveira, Lisandra Brandino de; Costa, Daniela Caldeira; Cardoso, Leonardo Máximo; Alzamora, Andréia Carvalho; Oliveira, Lisandra Brandino deOs mecanismos angiotensinérgicos tem um importante papel na manutenção da homeostase, participando da regulação de vários sistemas como o sistema cardiovascular, renal, comportamentos ingestivos, dentre outros. Dentre as angiotensinas, duas merecem um destaque, a angiotensina II (ANG II) e angiotensina 1-7 (ANG 1-7) que podem exercer funções similares ou contrárias. Em relação à ingestão alimentar, estudos mostraram que a ANG II pode levar a uma redução do apetite, interferindo na atividade de mecanismos neurais envolvidos no controle central da fome/saciedade, sendo que estes estudos foram feitos principalmente em situações de ingestão basal (ingestão diária), não estimulada (privação de alimento) Todavia não se sabe se a ANG 1-7 também poderia ter algum papel no controle da ingestão alimentar. Portanto, neste trabalho foram investigados os efeitos centrais da ANG II e ANG 1-7 na ingestão de alimento induzida por privação de 24 h. Os ratos (280- 320g) foram anestesiados e submetidos a uma cirurgia encefálica para implante de cânula no ventrículo lateral (VL). 5 dias após a cirurgia encefálica, os animais foram privados de alimento, com água ad libitum, por 24 horas. Após este tempo, foram iniciados os protocolos experimentais. 15 min antes de completar as 24h, houve injeção de 1 L no VL de veículo (controle) ou da ANG II (100, 200 ou 400 ng/L) ou ANG 1-7 ng/L (100, 200 ou 400 ng/L) ou dos antagonistas: Losartana (100 nmoL/L), PD123319 (30 nmol/L) e A779 (3 nmoL/L). Sendo assim, foram realizados três protocolos diferentes (um para o estudo dos efeitos centrais da ANG II, outro para ANG 1-7 e outro para os antagonistas), cada um com quatro grupos. Em cada grupo houve administrações alternadas das diferentes concentrações de ANG II ou ANG 1-7 ou dos antagonistas e veículo (NaCl 0,9%), com intervalo de 48h entre cada experimento. Todos os experimentos foram realizados no período da tarde. ANOVA (de duas vias com ou sem medidas repetidas) e pós-teste Student Newman Keuls foram utilizados para analisar os resultados (p<0,05), sendo expresso em média ± erro padrão da média. Os resultados mostraram que ANG II 400 ng/L injetada no VL, reduziu a ingestão de alimento quando comparada ao grupo controle (4,54 ± 0,77 vs veículo: 8,08 ± 0,66 g/120 min). 5 Em relação à ingestão de água, tanto ANG II 200 quanto a de 400 ng/L aumentaram a ingestão de água (ANG II 200: 14,44 ± 2,5; ANG II 400: 17,42 ± 3,49 vs. veículo: 7,12 ± 1,18 ml/120 min). ANG 1-7 na concentração de 400 ng/L injetada icv reduziu a ingestão de alimento induzida por privação (3,68 ± 0,49 vs veículo: 7,2 ± 0,66 g/120 min) e de água (4,88 ± 1,09 vs veículo: 11,0 ± 1,01 mL/120 min). Comparando o efeito da ANG II com a ANG 1-7, ambas na concentração de 400 ng/1 L, observou-se que não houve diferença no efeito hipofágico entre estes peptídeos, porém enquanto a ANG II aumentou a ingestão de água, o tratamento com ANG 1-7 não foi diferente do controle. Enquanto losartana (100 nmoL/L, antagonista de receptor AT1 da ANG II) reduziu, PD 123319 (30 nmoL/L, antagonista de receptor AT2 da ANG II) ou A779 (3 nmoL/L, antagonista de receptor MAS da ANG 1-7) não afetaram a ingestão de alimento induzida por privação (losartana: 6,0 ± 0,22; PD 123319: 7,8 ± 0,96 ; A779: 10,3 ± 0,42 vs veículo: 8,65 ± 0,82 g/120 min). Em relação à ingestão de água, losartana e PD 123319 reduziram, e A779 não alterou, a ingestão de água (losartana: 3,37 ± 1,56; PD 123319: 3,80 ± 1,90; A779: 13,62 ± 1,30 vs veículo: 9,67 ± 1,78 mL/120 min). Os resultados sugerem um efeito hipofágico central da ANG II e ANG 1-7 em ratos privados de alimento.Item Annato extract and β-carotene modulate the production of reactive oxygen species/nitric oxide in neutrophils from diabetic rats.(2012) Rossoni Júnior, Joamyr Victor; Araújo, Glaucy Rodrigues de; Pádua, Bruno da Cruz; Chaves, Míriam Martins; Pedrosa, Maria Lúcia; Silva, Marcelo Eustáquio; Costa, Daniela CaldeiraAnnatto has been identified asecarotenoids that havetantioxidative effects. It is well known that one of the key elements in the development of diabetic complications is oxidative stress. The immune system is especially vulnerable to oxidative damage because many immune cells, such as neutrophils, produce reactive oxygen species and reactive nitrogen species as part of the body’s defense mechanisms to destroy invading pathogens. Reactive oxygen species/reactive nitrogen species are excessively produced by active peripheral neutrophils, and may damage essential cellular components, which in turn can cause vascular complications in diabetes. The present study was undertaken to evaluate the possible protective effects of annatto on the reactive oxygen species and nitric oxide (NO) inhibition in neutrophils from alloxan-induced diabetic rats. Adult female rats were divided into six groups based on receiving either a standard diet with or without supplementation of annatto extract or beta carotene. All animals were sacrificed 30 days after treatment and the neutrophils were isolated using two gradients of different densities. The reactive oxygen species and NO were quantified by a chemiluminescence and spectrophotometric assays, respectively. Our results show that neutrophils from diabetic animals produce significantly more reactive oxygen species and NO than their respective controls and that supplementation with beta carotene and annatto is able to modulate the production of these species. Annatto extract may have therapeutic potential for modulation of the balance reactive oxygen species/NO induced by diabetes.Item Anti-Inflammatory and antioxidant properties of black mulberry (Morus nigra L.) in a model of LPS-induced sepsis.(2018) Lúcio, Karine de Pádua; Rabelo, Ana Carolina Silveira; Araújo, Carolina Morais; Brandão, Geraldo Célio; Souza, Gustavo Henrique Bianco de; Silva, Regislainy Gomes da; Souza, Débora Maria Soares de; Silva, André Talvani Pedrosa da; Bezerra, Frank Silva; Calsavara, Allan Jefferson Cruz; Costa, Daniela CaldeiraSepsis is a complex disease and is the cause of many deaths worldwide. Sepsis pathogenesis involves a dysregulated inflammatory response with consequent production of inflammatory mediators and reactive species. The production and excessive release of these substances into the systemic circulation trigger various cellular and metabolic alterations that are observed during the disease evolution. Thus, more studies have been carried out to investigate the therapeutic potential of plants such as Morus nigra L., popularly known as black mulberry. Studies have shown that plants belonging to the Morus genus are rich in secondary metabolites such as flavonoids which are associated with important biological activities as antioxidant and anti-inflammatory actions. Based on this context, the objective of our study was to evaluate the anti-inflammatory and antioxidant properties of Morus nigra L. in a sepsis model induced by LPS. Male C57BL/6 mice were distributed in four groups: control, sepsis, sepsis treated with leaf extract of mulberry, and sepsis treated with mulberry pulp. The animals were treated with 100 μL of their respective treatments for twenty-one days. Sepsis was induced at the 21st day with lipopolysaccharide (LPS) by intraperitoneal injection. The animals were euthanized 24 hours after receiving the LPS injection. The data obtained were analyzed in GraphPad Prism 6.0 software. Our results showed that treatment with either extract significantly decreased the number of leukocytes in the bronchoalveolar lavage fluid and serum levels of TNF in septic animals. Regarding the redox status, the treatments significantly decreased the antioxidant activity of the enzyme glutathione peroxidase. Regarding metalloproteinase type 2, it was observed that the treatment with black mulberry pulp was able to significantly reduce the activity of this enzyme concerning the sepsis group. Finally, these results together promoted an increase in the animal’s survival that received the black mulberry leaf or pulp extract.Item Antioxidant properties of Baccharis trimera in the neutrophils of Fisher rats.(2010) Pádua, Bruno da Cruz; Silva, Lucas Dornela; Rossoni Júnior, Joamyr Victor; Humberto, Jorge Luiz; Chaves, Míriam Martins; Silva, Marcelo Eustáquio; Pedrosa, Maria Lúcia; Costa, Daniela CaldeiraEthnopharmacological relevance: Baccharis trimera (Less.) (Asteraceae) is a native plant of Brazil. Also known as “carqueja”, it has been popularly used to treat liver diseases, diabetes, as well as digestive disorders. Other studies have described the hepatoprotective, antioxidant and anti-inflammatory activities of the species. Aim of the study: The aim of the present study was to investigate the antioxidant properties of Baccharis trimera in the neutrophils of Fisher rats in both in vitro and in vivo experimental models. Material and methods: In the in vitro assay, the neutrophils of male rats were isolated and incubated with Baccharis trimera extract at concentrations of 0.5, 5.0 and 50.0_g/mL. In the in vivo assay, male rats were first treated with crude extract 600 mg/kg body weight of Baccharis trimera or with 50 mg/kg body weight of quercetin (reference substance) and then treated with 835 mg/kg of acetaminophen (APAP) after 24 h. Results: The hydroethanolic extract of Baccharis trimera reduced the release of reactive oxygen species in the neutrophils in both the in vitro and in vivo experimental models. Therefore confirming its antioxidant effect. Conclusion: The results of this study confirm the antioxidant effect of Baccharis trimera.Item Aqueous extract of Baccharis trimera improves redox status and decreases the severity of alcoholic hepatotoxicity.(2017) Rabelo, Ana Carolina Silveira; Araújo, Glaucy Rodrigues de; Lúcio, Karine de Pádua; Araújo, Carolina Morais; Miranda, Pedro Henrique de Amorim; Silva, Breno de Mello; Carneiro, Ana Cláudia Alvarenga; Ribeiro, Erica Milena de Castro; Lima, Wanderson Geraldo de; Souza, Gustavo Henrique Bianco de; Brandão, Geraldo Célio; Costa, Daniela CaldeiraThe metabolism of ethanol occurs mainly in the liver, promoting increase of reactive oxygen species and nitrogen, leading to redox imbalance. Therefore, antioxidants can be seen as an alternative to reestablish the oxidizing/reducing equilibrium. The aim of this study was to evaluate the antioxidant and hepatoprotective effect of aqueous extract of Baccharis trimera (Less.) DC., Asteraceae, in a model of hepatotoxicity induced by ethanol. The extract was characterized and in vitro tests were conducted in HepG2 cells. It was evaluated the cells viability exposed to aqueous extract for 24 h, ability to scavenging the radical DPPH, besides the production of reactive oxygen species and nitric oxide, and the influence on the transcriptional activity of transcription factor Nrf2 (12 and 24 h) after exposure to 200 mM ethanol. The results showed that aqueous extract was non-cytotoxic in any concentration tested; moreover, it was observed a decrease in ROS and NO production, also promoting the transcriptional activity of Nrf2. In vivo, we pretreatment male rats Fisher with 600 mg/kg of aqueous extract and 1 h later 5 ml/kg of absolute ethanol was administrated. After two days of treatment, the animals were euthanized and lipid profile, hepatic and renal functions, antioxidant status and oxidative damage were evaluated. The treatment with extract improved liver function and lipid profile, reflecting the reduction of lipid microvesicules in the liver. It also promoted an increase of glutathione peroxidase activity, decrease of oxidative damage and MMP2 activity. These results, analyzed together, suggest the hepatoprotective effect of B. trimera aqueous extract.Item A associação entre uma dieta com alto teor de carboidratos refinados e a resposta inflamatória pulmonar em camundongos expostos à fumaça de cigarro.(2016) Pena, Karina Braga; Bezerra, Frank Silva; Bezerra, Frank Silva; Isoldi, Mauro César; Costa, Daniela CaldeiraA obesidade é uma doença de etiologia multifatorial com influências genéticas, sociais e ambientais. A prevalência mundial desta doença tem aumentado, uma vez que está associada com outras doenças crônicas não transmissíveis (DCNT). Assim como a Obesidade, o Tabagismo é um problema de saúde pública mundial e fator de risco para muitas doenças. O presente estudo objetivou avaliar os efeitos de uma dieta com alto teor de carboidratos refinados e a resposta inflamatória pulmonar em camundongos C57BL/6 expostos à fumaça de cigarro (FC). Utilizou-se 24 camundongos, machos, divididos em 4 grupos: grupo controle (GC) que recebeu dieta padrão; grupo exposto à fumaça de cigarro (GFC); grupo que recebeu uma dieta com alto teor de carboidratos refinados (GCR); e grupo que recebeu uma dieta com alto teor de carboidratos refinados e foi exposto à fumaça de cigarro (GCRFC). Os animais foram controlados em relação à ingestão alimentar e o ganho de massa corporal durante 12 semanas. Após este período, os animais dos GFC e GCRFC foram expostos à FC por 5 dias consecutivos. Ao término do protocolo experimental, todos os animais foram eutanasiados para as análises posteriores. Os resultados mostraram que o GCR apresentou maior consumo calórico comparado ao GC. A massa corporal aumentou no GCR comparado aos GC e GFC, e aumentou no GCRFC comparado GFC. Os níveis plasmáticos de glicose em jejum aumentaram no GCR comparado ao GC. Os valores de eritrócito aumentaram no GFC comparado aos GC e GCR. Os valores de hematócrito e hemoglobina aumentaram no GFC comparado aos GC, GCR e GCRFC. A dieta não alterou os parâmetros bioquímicos de colesterol total, triglicérides, aspartato aminostransferase (AST) e creatinina nos grupos experimentais. No entanto, os níveis de alanina aminostransferase (ALT) diminuíram no GCRFC comparado ao GC, os níveis de fosfatase alcalina aumentaram no GCR comparado ao GFC e GCRFC; e os níveis de ureia diminuíram nos GFC, GCR e GCRFC comparados ao GC. Observou-se aumento de células inflamatórias no lavado broncoalveolar (LBA) do GFC comparado ao GC e do GCRFC comparado aos GC, GFC e GCR. Em relação as citocinas, houve diminuição no homogeneizado pulmonar do fator de necrose tumoral alfa (TNF-α) no GCRFC comparado ao GFC e GCR, diminuição de interferon gama (IFN-γ) no GCR e GCRFC comparados ao GC, e diminuição de interleucina 10 (IL-10) no GCRFC comparado ao GC. Além disso, houve aumento no LBA de TNF-α no GCRFC comparado aos GC, GFC e GCR, aumento de IFN-γ no GCRFC comparado ao GFC, e aumento de IL-10 no GCRFC comparado ao GC e GCR. A densidade de volume alveolar (Vva) aumentou no GFC e GCRFC comparados aos GC e GCR, e a densidade de volume de septo alveolar (Vvsa) diminuiu no GFC comparado aos GC, GCR e GCRFC, e diminuiu no GCRFC comparado aos GC e GCR. A dieta aumentou o índice de adiposidade corporal (IAC) no GCR comparado aos GC, GFC e GCRFC. A concentração de leptina plasmática aumentou nos GCR e GCRFC comparados ao GC. A peroxidação lipídica aumentou no GCRFC comparado aos GC, GFC e GCR. Além disso, a oxidação de proteínas aumentou no GFC comparado ao GC. As análises do estresse oxidativo demonstraram aumento da superóxido dismutase (SOD) no GCRFC comparado aos GC, GFC e GCR, aumento da atividade de catalase (CAT) no GCRFC comparado ao GC. Em adição, houve diminuição da razão de glutationa reduzida por glutationa oxidada (GSH/GSSG) nos GFC, GCR e GCRFC comparados ao GC. Portanto, a administração da dieta alterou os parâmetros biométricos, bioquímicos e a associação com a exposição à FC potencializou a inflamação e o estresse oxidativo pulmonar.Item Atividade tripanocida e anti-inflamatória de compostos derivados de 1,8-dioxo-octa-hidroxantenos.(2019) Menezes, Ana Paula de Jesus; Silva, André Talvani Pedrosa da; Costa, Guilherme de Paula; Costa, Daniela Caldeira; Sousa, Lirlândia Pires de; Andrade Neto, Valter Ferreira de; Veloso, Vanja MariaA infecção pelo Trypanosoma cruzi acomete milhares de pessoas pelo mundo e a eficácia dos fármacos disponíveis para eliminar este parasito é limitada à fase aguda da doença. A busca por moléculas mais efetivas contra o T. cruzi e de menor toxicidade para o hospedeiro é, portanto, uma prioridade para a saúde pública mundial. Neste contexto surgem as 1,8-dioxo-octahidroxanthenos ou xanthenodionas, compostos sintéticos derivados das xantonas que possuem inúmeras aplicações terapêuticas descritas, dentre elas atividades anti-inflamatória, tripanocida e cardioprotetora. Assim, o objetivo deste trabalho foi avaliar a ação tripanocida, in vitro, de compostos derivados das 1,8-dioxo-octahydroxantenos e sua influência, in vivo, na parasitemia e na alteração dos parâmetros inflamatórios durante a infecção murina. Para avaliar a toxicidade dos compostos in vitro utilizou-se testes colorimétricos (MTT) em formas tripomastigotas (cepa Y) e em macrófagos J774A.1, além de ensaios fluorimétricos (AlamarBlue) em células Vero com parasitos da cepa CL expressando uma proteína vermelho fluorescente (CLtdTomato) para determinação da CC50, IC50 e IS. Nesta etapa, doze compostos foram avaliados (MI17, MI18, MI24, MI25, MI39, MI45, MI68, MI73, MI78, MI79, MI80 e MI81) foram avaliados nesta etapa. O compostos MI80 (IC50=30.65) destacou-se por apresentar atividade anti-T. cruzi, com o melhor IS (170). Para avaliar in vivo o desempenho tripanocida e imunológico do composto MI80, camundongos Swiss foram infectados com as cepas Y (n = 10) e CL (n = 10) de T. cruzi utilizando um protocolo de tratamento por 10 dias com 50mg / kg de MI80. O MI80 reduziu 40% do pico de parasitemia em animais infectados com a cepa Y, enquanto reduziu, em ambas as cepas, o infiltrado inflamatório cardíaco. RankL, CCL2 e IFN-g foram mensurados no tecido cardíaco, mas o MI80 não foi capaz de modificar seu padrão em animais infectados com a cepa Y. No entanto, o MI80 aumentou o RankL e IL-10 em camundongos infectados com CL. Não foi observada toxicidade hepática e renal nos animais advindas do tratamento com o composto MI80. . Nossos achados mostraram que o 1,8-dioxo-octa-hidroxanteno tem um efeito anti-parasitário limitado e foi capaz de melhorar os parâmetros inflamatórios cardíacos relacionados à infecção por T. cruzi.Item Avaliação da atividade antioxidante e antiviral da Silimarina e N-acetilcisteína em camundongos C57BL/6 infectados com o vírus Zika e o papel da espécies reativas de oxigênio na multiplicação viral.(2021) Lima, Rafaela Lameira Souza; Magalhães, Cíntia Lopes de Brito; Magalhães, Cíntia Lopes de Brito; Costa, Daniela Caldeira; Brandão, Geraldo CélioO Zika virus (ZIKV) é um arbovírus que pertence à família Flaviviridae e ao gênero Flavivirus, transmitido principalmente pelos mosquitos Aedes aegypti e Aedes albopictus. Os principais sintomas causados pela infecção por ZIKV são febre, exantema, artralgia, mialgia, conjuntivite e cefaleia. No entanto, estudos têm demonstrado a possível ligação entre a infecção por ZIKV e alguns distúrbios neurológicos, como microcefalia em bebês e síndrome de Guillian-Barré em adultos. Embora essa arbovirose seja de grande importância para a Saúde Pública nacional, apresentando quadros debilitantes, até o momento não existem fármacos e/ou vacinas disponíveis para o tratamento da doença. Nesse sentido, uma vez que nosso grupo de pesquisa já demonstrou que o estresse oxidativo ocorre na infecção por ZIKV tanto in vitro como in vivo e que a Silimarina, um fitoterápico com ação antioxidante e anti-inflamatória bem conhecida, tem ação antiviral contra o vírus in vitro, o objetivo deste trabalho foi avaliar in vivo a atividade antiviral e antioxidante da Silimarina em camundongos infectados com ZIKV. Além da Silimarina, a Nacetilcisteína (NAC) foi inserida no estudo para verificar se a atividade antioxidante da Silimarina poderia estar associada à atividade antiviral, por meio da comparação com um antioxidante já conhecido que até então não possuía atividade antiviral contra o vírus. Para isso, camundongos C57BL/6 foram infectados via intraperitoneal com 10^8 (dez elevado a 8) Unidades Formadoras de Placa (UFP) do ZIKV e divididos em 6 grupos, sendo eles: grupo controle (C); grupo controle + silimarina (CSIL); grupo infectado (V); grupo infectado + silimarina (VSIL); grupo controle + NAC (CNAC); grupo infectado + NAC (VNAC). Os animais tratados com Silimarina receberam 200mg/kg/dia, enquanto os tratados com NAC 300mg/kg/dia via gavagem, de 12/12 horas, sendo que os tratamentos se iniciaram 24h antes da infecção. Após 3 dias da infecção, os animais foram eutanasiados e no fígado dos camundongos foram mensurados os biomarcadores de estresse oxidativo, assim como as enzimas antioxidantes Superóxido Dismutase (SOD) e Catalase (CAT). Ainda, a carga viral foi avaliada no fígado. Nossos resultados demonstraram que o tratamento com a Silimarina e NAC se mostrou promissor no restabelecimento dos parâmetros redox no fígado de camundongos C57BL/6 infectados com ZIKV e ambos compostos apresentaram atividade antiviral, reduzindo a carga viral no fígado de camundongos infectados. Como os dois compostos apresentaram atividade antiviral, o próximo objetivo foi avaliar in vitro se todo antioxidante para ZIKV poderia também ser um antiviral. Para isso, além da Silimarina e NAC, foram testados os antioxidantes Quercetina e Rutina. Para a realização desses experimentos foram utilizadas células Vero, infectadas com ZIKV em uma multiplicidade de infecção (MOI) de 5 e tratadas com diferentes concentrações dos compostos. Os resultados in vitro mostraram que todos os compostos testados exerceram efeito antioxidante por inibirem a produção de “Espécies Reativas de Oxigênio” (ERO) após a infecção. No entanto, somente a Silimarina apresentou atividade anti-ZIKV, confirmando estudos prévios do grupo. Assim, nossos resultados indicam que a multiplicação do ZIKV parece não depender das ERO uma vez que a atividade antioxidante dos compostos não necessariamente resultou em efeito antiviral. No entanto, mais estudos precisam ser realizados para confirmar essa hipótese. Em conjunto, os resultados obtidos reforçam o potencial do efeito antiviral e antioxidante da Silimarina na infecção pelo ZIKV e abrem perspectivas do seu uso como abordagem farmacológica.Item Avaliação da atividade antitumoral in vitro de soluções micelares contendo alil isotiocianato.(2016) Almeida, Tamires Cunha; Silva, Glenda Nicioli da; Barichello, José Mario; Costa, Daniela Caldeira; Silva, Gisele RodriguesO alil isotiocianato (AITC), composto majoritário da semente de mostarda, vem sendo bastante estudado quanto a sua atividade antineoplásica. Neste trabalho foram desenvolvidas soluções micelares de Pluronic® F127 (F127) contendo AITC e o potencial antitumoral destas formulações foi avaliado in vitro em linhagens celulares de carcinoma de bexiga com diferentes status do gene TP53 (RT4 – TP53 selvagem e T24 – TP53 mutado). As formulações foram preparadas pelo método de dispersão a frio (DF) e pelo método de reidratação de filme polimérico (RFP). A quantidade de AITC incorporada as formulações foi determinada por cromatografia líquida de alta eficácia acoplada a detector UV. Os resultados demonstraram que pelo método DF, aproximadamente 96,5% do AITC adicionado durante a preparação foi incorporado na formulação final. Entretanto, pelo método RFP ocorreu perda de mais de 75% da quantidade de AITC adicionada, mostrando que a preparação de micelas por esse método não foi viável. A avaliação da citotoxicidade e da proliferação celular foi realizada 24 e 48 horas após tratar as células das duas linhagens de tumor de bexiga por 3 horas com as formulações de AITC produzida pelo método DF. Células tratadas com AITC solubilizado em Tween (AITC livre) e células tratadas com os excipientes da formulação foram usadas como controles. Após 24 horas do tratamento, as formulações contendo AITC nas concentrações 0,0925; 0,125; 0,25 e 0,5μM causaram citotoxicidade na linhagem RT4; entretanto, na linhagem T24, somente a concentração mais alta (0,5 μM) promoveu diminuição no número de células. Nenhuma citotoxicidade foi observada para o AITC livre. Após 48 horas, todas as concentrações das formulações contendo AITC levaram a reduções significativas da viabilidade celular em ambas as linhagens celulares. Além disso, as formulações foram mais citotóxicas para as células RT4 do que para as células T24, contribuindo com a hipótese de que células carregando o gene TP53 mutado são mais resistentes a quimioterápicos. Posteriormente realizou-se o ensaio de sobrevivência clonogênica. Tanto as soluções micelares contendo AITC quanto o AITC livre foi capaz de reduzir o número de colônias formadas. Assim, podemos afirmar que soluções micelares aceleram a ação de AITC nas células tumorais avaliadas. Desta forma, as formulações desenvolvidas podem ser uma abordagem interessante para a futura administração oral dessa substância no tratamento do tumor de bexiga.Item Avaliação da atividade do canabidiol sobre culturas primárias de neurônios hipocampais submetidos ao estresse com o peptídeo β - amiloide 25 - 35.(2023) Salgado, Karen del Carmen Barboza; Nogueira, Katiane de Oliveira Pinto Coelho; Oliveira, Laser Antônio Machado de; Nogueira, Katiane de Oliveira Pinto Coelho; Oliveira, Laser Antônio Machado de; Costa, Daniela Caldeira; Moreira, Fabricio de AraújoO Sistema Nervoso é o principal responsável pelas funções motoras, cognitivas e sensoriais de nosso corpo, contém doenças que podem ser transitórias e neurodegenerativas ou crônicas. Dentre elas, a Doença de Alzheimer (DA), que apresenta como principais marcadores a deposição do peptídeo β-amiloide e a formação de emaranhados neurofibrilares da proteína tau hiperfosforilada. Acredita-se que uma das consequências da deposição dessas proteínas seja a geração em excesso de espécies reativas de oxigênio. O estresse oxidativo gerado desencadeia a oxidação de proteínas, lipídeos, alterações no DNA e culmina com morte celular. A DA possui tratamentos paliativos que ajudam a reduzir e controlar os sintomas, sem tratar a progressão da doença. Uma alternativa terapêutica diante o estresse oxidativo ocasionado seria a utilização de compostos exógenos com características antioxidantes, como o canabidiol (CBD). Assim, o objetivo principal desse trabalho foi avaliar o efeito do CBD sobre culturas primárias de neurônios hipocampais submetidos ao estresse com o peptídeo βamiloide25-35. Neurônios hipocampais de embriões (E18) de camundongos C57BL/6, foram utilizados para o estabelecimento das culturas primárias. Após o estabelecimento das redes neuronais as culturas foram expostas ao peptídeo β-amiloide25-35 e tratadas com o CBD. Os neurônios foram avaliados por meio dos ensaios de metabolismo celular (MTT), mensuração intracelular de EROs e peroxidação lipídica após 24 horas de tratamento. Foi observado que o peptídeo β-amiloide25-35 diminuiu em 24% o metabolismo celular e ocasionou aumento das EROs e consequente peroxidação lipídica. Esse quadro melhorou de forma significativa com o tratamento dos neurônios com o CBD que, ao que tudo indica, atuou de forma eficiente sendo capaz de resgatar as células das injurias ocasionadas pelo peptídeo β-amiloide25-35. Esses resultados apontam para um forte potencial do CBD para atuar na terapia e no desenvolvimento de novos tratamentos para doenças neurodegenerativas, como a DA.Item Avaliação da atividade hepatoprotetora, antioxidante, anti-inflamatória e antiviral da silimarina em camundongos BALB/c infectados com o vírus Mayaro.(2022) Ferraz, Ariane Coelho; Magalhães, Cíntia Lopes de Brito; Magalhães, José Carlos de; Magalhães, Cíntia Lopes de Brito; Magalhães, José Carlos de; Souza, Daniele da Glória de; Costa, Vivian Vasconcelos; Costa, Daniela Caldeira; Brandão, Geraldo CélioEmbora pouco conhecido pela população, o vírus Mayaro (MAYV), agente etiológico da Febre Mayaro, é responsável por causar doença febril aguda inespecífica, na qual a maioria dos pacientes desenvolve artrite/artralgia incapacitante e persistente. A Febre Mayaro é uma doença negligenciada e subnotificada, sem tratamento ou vacina, que vem ganhando atenção nos últimos anos após a observação laboratorial da competência do vetor urbano Aedes aegypti transmitir o vírus. Além disso, com a crescente modificação humana do ecossistema, os casos de Febre Mayaro estão sendo cada vez mais relatados fora de áreas florestais endêmicas, sendo um alerta sobre a possibilidade de estabelecimento de uma epidemia em um futuro próximo. Assim, para mitigar a falta de informações sobre os aspectos patológicos decorrentes da infecção pelo MAYV, descrevemos anteriormente o envolvimento do estresse oxidativo em cultura de células hepáticas infectadas e também em um modelo animal susceptível à infecção. Esses trabalhos ascenderam questões sobre uma possível abordagem terapêutica utilizando compostos antioxidantes na tentativa de modular o dano celular oxidativo desencadeado pelo MAYV. Então, mostramos que a silimarina, um complexo de antioxidantes obtido da erva Silybum marianum, atenuou o estresse oxidativo induzido pelo MAYV, bem como foi capaz de exercer atividade antiviral em cultura de células, uma vez que reduziu significativamente a multiplicação viral. Dessa forma, esses resultados in vitro nos levaram a determinar se a silimarina poderia reduzir o dano hepático e a inflamação, além do estresse oxidativo e da multiplicação do MAYV após a infecção em um modelo animal imunocompetente. Assim sendo, no presente trabalho, demostramos que camundongos BALB/c (3 semanas) infectados via subcutânea com o MAYV são susceptíveis à infecção, sem mortalidade, mas com menor ganho de peso, hepatomegalia, esplenomegalia, anemia, trombocitopenia, leucopenia e aumento dos níveis séricos das transaminases hepáticas. Ainda, no fígado desses animais observamos aumento de citocinas pró-inflamatórias, infiltrado inflamatório, aumento dos biomarcadores de estresse oxidativo e redução do sistema de defesa antioxidante. No entanto, no grupo de animais infectados e tratados com silimarina (100mg/kg/dia via gavagem) durante 5 dias, todos esses parâmetros foram revertidos ou significativamente melhorados, e a detecção de carga viral no fígado, baço, cérebro, músculo quadríceps e pata foi significativamente reduzida. Portanto, este trabalho reforça os potentes efeitos hepatoprotetor, antioxidante, antiinflamatório e antiviral da silimarina contra a infecção por MAYV, demonstrando seu potencial terapêutico contra a Febre Mayaro.Item Avaliação da intervenção farmacológica com Doxiciclina e Benznidazol na fase crônica da infecção pelo Trypanosoma cruzi em modelo canino.(2016) Costa, Guilherme de Paula; Silva, André Talvani Pedrosa da; Schulz, Richard; Machado, Evandro Marques de Menezes; Costa, Daniela Caldeira; Araújo, Márcio Sobreira Silva; Silva, Vanessa Pinho daO manejo clínico do indivíduo chagásico crônico se faz, em parte, por intermédio de fármacos com diferentes ações cardioprotetoras visando melhoria funcional do órgão uma vez que a terapia específica anti-Trypanosoma cruzi ainda permanece restrita ao uso do benznidazol (Bz) e se mostra pouco eficiente nos casos crônicos. No entanto, a cardiopatia induzida pelo T. cruzi é sabidamente uma doença dependente da resposta inflamatória do hospedeiro ocasionando destruição celular/tecidual e, consequente, remodelamento na matriz extracelular cardíaca. Esse remodelamento é regulado por enzimas proteolíticas como as metaloproteinases (MMPs) e por diversos outros mediadores inflamatórios. No presente estudo 30 cães sem raça definida foram infectados (ou não) pela cepa Berenice-78 do T.cruzi e submetidos ao tratamento diário com doses subanticrobiais do antibiótico doxiciclina durante 12 meses de infecção (sendo 50mg/Kg manhã e 50mg/kg noite) em associação (ou não) com o tratamento por 60 dias com o Bz (7mg/kg – administrado a partir do 9º mês de infecção e dividido em duas doses diárias). Antes e durante os 14 meses de infecção, estes animais foram avaliados seis vezes quanto à função cardíaca (ECG e ecocardiografia) e amostras de sangue coletadas para avaliação de parâmetros bioquímicos. Após a eutanásia, o tecido cardíaco (ventrículos) foi avaliado quanto à expressão de quimiocinas (CCL1-5, -17, -20, -24, -26, CXCL-9, -10 e IL-17) por qPCR. No plasma foram avaliados marcadores de regulação Redox (catalase, superóxido dismutase, sistema glutationa, óxido nítrico e proteínas carboniladas) e marcadores bioquímicos de dano tecidual. Os tratamentos foram capazes de reduzir a massa do coração em relação a animais infectados com a cepa Be-78 do T. cruzi, além de reduzir o número de linfócitos e respectiva produção de IFN-ƴ. Pelos exames bioquímicos no plasma, não foram observadas lesões hepáticas ou renais após os 14 meses de infecção. Os tratamentos foram capazes ainda de alterar o perfil de expressão de quimiocinas com perfil Th1 no ventrículo esquerdo dos animais. No entanto, mesmo mostrando interessante ação na redução do perfil inflamatório no tecido cardíaco, os tratamentos não foram capazes de apresentar melhora funcional, nos parâmetros avaliados, em cães sem raça definidos infectados pela cepa Be-78 do T. cruzi.Item Avaliação das propriedades anti-inflamatórias e antioxidantes de Morus nigra L. (blackberry) em um modelo murino de sepse induzido por LPS.(2018) Lúcio, Karine de Pádua; Costa, Daniela Caldeira; Calsavara, Allan Jefferson Cruz; Costa, Daniela Caldeira; Souza, Gustavo Henrique Bianco de; Cardoso, Leonardo MáximoA sepse é uma doença complexa, de alta incidência nas unidades de terapia intensiva (UTIs) sendo a causa de muitos óbitos no mundo inteiro. A patogênese da sepse envolve uma resposta inflamatória desregulada com consequente produção de mediadores inflamatórios e espécies reativas. A produção e liberação excessiva dessas substâncias na circulação sistêmica desencadeiam as diversas alterações celulares e metabólicas que são observadas durante a evolução da doença. Alguns trabalhos científicos tem investigado plantas como Morus nigra L., conhecida popularmente como amoreira-preta, pois sabe-se que as plantas desse gênero apresentam um grande potencial terapêutico. Estudos já mostraram que as plantas pertencentes a este gênero são ricas em metabólitos secundários como os flavonoides que apresentam atividades biológicas importantes. Com base nesse contexto, o objetivo do nosso estudo foi avaliar as propriedades anti-inflamatórias e antioxidantes de Morus nigra L. em modelo murino de sepse induzido por LPS. Para isso, camundongos machos da linhagem C57Bl/6, com oito semanas de idade e peso médio entre 20-25g foram distribuídos em quatro grupos experimentais, a saber: controle (C), sepse (S), sepse tratado com extrato das folhas da amoreira (SF) e sepse tratado com a polpa de amora (SP). Os animais foram tratados com 100μl de seus respectivos tratamentos, por gavagem, durante vinte e um dias. A sepse foi induzida no 21º através de injeção intraperitoneal com lipopolissacarídeo (LPS). Os animais foram eutanasiados 24 horas após receberem a injeção de LPS e amostras de plasma, fígado e lavado bronco-alveolar foram coletados e armazenados para análises posteriores. Os dados obtidos a partir das dosagens laboratoriais foram analisados no software GraphPad Prism 5.0 para Windows (San Diego, California, USA). Nossos resultados mostraram que os tratamentos com a polpa e o extrato das folhas diminuíram significativamente o infiltrado de leucócitos nos pulmões e os níveis séricos de TNF nos animais sépticos. Com relação aos marcadores de processos redox, ambos os tratamentos diminuíram significativamente a atividade antioxidante da enzima glutationa peroxidase (GPx). No que diz respeito à metaloproteinase do tipo 2 (MMP-2) observamos que o tratamento com a polpa da amora foi capaz de reduzir significativamente a atividade dessa enzima em relação ao grupo sepse. Por fim, esses resultados positivos em conjunto, promoveram o aumento na sobrevida dos animais sépticos que receberam o extrato das folhas ou a polpa de amora.Item Avaliação de citocinas plasmáticas associadas ao sobrepeso e obesidade em mulheres adultas e idosas.(2015) Valente, Tatiane de Lourdes; Silva, André Talvani Pedrosa da; Costa, Daniela Caldeira; Carvalho, Cláudia RochaA obesidade e o sobrepeso podem ser definidos como o acúmulo de gordura corporal provocado pelo desequilíbrio entre calorias ingeridas e calorias gastas, favorecendo o desenvolvimento de doenças crônicas, metabólicas e cardiovasculares. Sendo o tecido adiposo um órgão endócrino, secreta uma gama de proteínas produzidas e liberadas pelos adipócitos atuando no controle do apetite e equilíbrio energético, sensibilidade à insulina, inflamação, imunidade, resposta de fase aguda e metabolismo de lipídeos. Desta forma, este estudo objetiva identificar potenciais biomarcadores inflamatórios plasmáticos em mulheres adultas e idosas apresentando sobrepeso e obesidade correlacionando-os aos respectivos parâmetros antropométricos. Participantes do sexo feminino (n=109) foram agrupadas por idade cronológica (i) adultas: 18 a 50 anos e (ii) idosas: superior à 60 anos e, também, pela sua condição antropométrica (obesidade e sobrepeso). Realizou-se avaliação antropométrica (peso, altura, circunferências corporais e pregas cutâneas) e de biomarcadores inflamatórios plasmáticos (TNF-α, IL-12, IL-8, IL-10, IL-6 e IL-1β) por citometria de fluxo – método CBA. No grupo de mulheres adultas observou-se aumento do TNF-α associado ao quadro de sobrepeso e obesidade. No grupo de mulheres idosas, houve aumento de todos os biomarcadores associados a obesidade em relação ao grupo de eutróficas, e maior produção dos níveis de TNF-α, IL-6 e IL-1β associado ao quadro de obesidade em relação ao quadro de sobrepeso. Observou-se, ainda, correlação positiva para biomarcadores avaliados em função do índice de massa corporal, do perímetro da cintura, do perímetro do quadril e da prega cutânea tricipital. Nossos dados mostram uma elevação nos marcadores inflamatórios associados ao ganho de peso, principalmente em mulheres idosas. Este estudo abre uma perspectiva de avaliação de potenciais marcadores inflamatórios envolvidos no prognóstico de comorbidades vinculadas à obesidade.Item Avaliação de parâmetros inflamatórios na infecção aguda e crônica de camundongos infectados pelo Trypanosoma cruzi e submetidos à dieta hiperlipídica.(2016) Figueiredo, Vivian Paulino; Silva, André Talvani Pedrosa da; Silva, André Talvani Pedrosa da; Costa, Daniela Caldeira; Pedrosa, Maria Lúcia; Veloso, Vanja MariaO estado nutricional vem se destacando nas interações entre agentes infecciosos e a resposta imunofisiológica de seus hospedeiros apresentando-se diretamente ligado à qualidade da dieta na qual o indivíduo é submetido. Como exemplo, uma dieta rica em lipídeos pode desencadear alterações metabólicas e cardiovasculares. Na linha das alterações cardiovasculares, a infecção pelo protozoário Trypanosoma cruzi aparece como uma condição predisponente, ao lado da resposta imune do hospedeiro infectado. Assim, este estudo objetiva avaliar a interferência da dieta hiperlipídica (DH) no processo inflamatório agudo e crônico da infecção experimental pelo T. cruzi. Para tanto, foram utilizados camundongos machos da linhagem C57BL/6 divididos em 4 grupos: (i) dieta convencional, (ii) dieta convencional infectado com a cepa VL-10 do T. cruzi, (iii) DH e (iv) DH infectado com o T. cruzi. Os animais foram eutanasiados ao final de 12 semanas de dieta e após um mês de infecção (fase aguda) e ao final de 22 semanas de dieta e 100 dias de infecção (fase crônica). Os resultados indicam que a DH foi capaz de elevar a massa corporal, a quantidade de tecido adiposo nos animais, a parasitemia e os níveis circulantes de colesterol total e HDL. Relativo ao contexto inflamatório, houve elevação de IL-10 e TNF plasmática nos animais infectados, independentemente da dieta, em contrapartida aos valores reduzidos de leptina. O infiltrado inflamatório cardíaco também apresentou-se elevado nos animais submetidos à DH em concordância com a elevação nos lipídeos totais e presença de esteatose hepática, sendo a maior inflamação associada à infecção. Ao contrário da MMP9, a atividade da MMP2 mostrou-se elevada no tecido cardíaco dos animais infectados e submetidos à DH na fase aguda. Nossos dados sugerem que a DH interfere na imunopatogênese tanto cardíaca quanto hepática e eleva a atividade de MMP2 e o remodelamento cardíaco em animais infectados pelo T. cruzi.