O estado policial-securitário e as violências ANTI-QUEER no Brasil : a governamentalidade sexual da ditadura civil-militar à redemocratização (1964-1985).

dc.contributor.advisorBahia, Alexandre Gustavo Melo Franco de Moraespt_BR
dc.contributor.advisorQuinalha, Renan Honóriopt_BR
dc.contributor.authorAguiar, Rafael dos Reis
dc.contributor.refereeBahia, Alexandre Gustavo Melo Franco de Moraespt_BR
dc.contributor.refereeQuinalha, Renan Honóriopt_BR
dc.contributor.refereeCarneiro, Karine Gonçalvespt_BR
dc.contributor.refereeLisbôa, Natália de Souzapt_BR
dc.contributor.refereeLobo, Bárbara Natália Lagespt_BR
dc.date.accessioned2020-04-08T14:58:24Z
dc.date.available2020-04-08T14:58:24Z
dc.date.issued2020
dc.descriptionPrograma de Pós-Graduação em Direito. Departamento de Direito, Escola de Direito, Turismo e Museologia, Universidade Federal de Ouro Preto.pt_BR
dc.description.abstractA presente dissertação de mestrado trata das violências antiqueer, ou antidiversidades, no contexto de Belo Horizonte no período compreendido entre 1964-1985, ou seja, durante a ditadura civil-militar. Buscando romper com determinados silêncios institucionais acerca da atuação LGBT+ durante o regime, o presente texto apresentará um esforço teórico a fim de abordar tais questões a partir da perspectiva foucaultiana tensionada com as críticas decoloniais a fim de contribuir para o debate acerca do reconhecimento não-assimilacionista de sexodissidências. Os objetivos gerais e específicos giram em torno de desocultar violências institucionais, compreendidas como disciplinarização de corpos e gestão cisheteroterrorista das vidas, até os tempos de hoje, trazendo consigo uma crítica à própria cisheteronormatividade que guiou o processo de redemocratização. Nesse sentido, buscarse-á, através de pesquisa empírica documental, comprovar a criminalização de práticas homoeróticas e a capilarização das institucionalidades repressivas e normalizadoras durante esse período. A hipótese que se levanta é que, durante esse período de exceção, o Estado Policial-securitário encontrou solo fértil para se ampliar, se capilarizar e intervir em searas das vidas das pessoas que, em condições democráticas, dificilmente seriam aceitas. Nesse viés, pretender-se-á comprovar como o controle moral e físico dos corpos durante a ditadura se deu em Belo Horizonte, trazendo suas especificidades e buscando contribuir para um processo de memorização um pouco mais queer.pt_BR
dc.description.abstractenThis master's dissertation deals with antiqueer violence, or antidiversity, in the context of Belo Horizonte from 1964-1985, that is, during the civil-military dictatorship. Seeking to break with certain institutional silences about LGBT + action during the regime, this paper will present a theoretical effort to address such issues from innovative theories and methodologies to contribute to the debate about non-assimilationist recognition of sexdissidences. General and specific objectives revolve around uncovering institutional violence, understood as the disciplining of bodies and cisheteroterrorist management of lives, up to the present day, bringing with it a critique of the cisheteronormativity itself that guided the process of redemocratization. In this sense, it will be sought, through documentary empirical research, to prove the criminalization of homoerotic practices and the capillarization of repressive and normalizing institutions during this period, without the expectation of demonstrating that the Brazilian LGBT phobia would have emerged during this period. The hypothesis that arises is that during this period of exception, the PoliceSecurity State found fertile soil to expand, capillarize and intervene in fields of people's lives that, under democratic conditions, would hardly be accepted. In this bias, it will be intended to prove how the moral and physical control of the bodies during the dictatorship took place in Belo Horizonte, bringing its specificities and seeking to contribute to a slightly more queer process of memorization.pt_BR
dc.identifier.citationAGUIAR, Rafael Dos Reis. O estado policial-securitário e as violências ANTI-QUEER no Brasil: a governamentalidade sexual da ditadura civil-militar à redemocratização (1964-1985). 2020. 256 f. Dissertação (Mestrado em Direito) – Escola de Direito, Turismo e Museologia, Universidade Federal de Ouro Preto, Ouro Preto, 2020.pt_BR
dc.identifier.urihttp://www.repositorio.ufop.br/handle/123456789/12042
dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.rightsabertopt_BR
dc.rights.licenseAutorização concedida ao Repositório Institucional da UFOP pelo(a) autor(a) em 28/02/2020 com as seguintes condições: disponível sob Licença Creative Commons 4.0 que permite copiar, distribuir e transmitir o trabalho desde que sejam citados o autor e o licenciante. Não permite o uso para fins comerciais nem a adaptação.pt_BR
dc.subjectBiopolíticapt_BR
dc.subjectGovernamentalidadept_BR
dc.subjectCisheteroterrorismopt_BR
dc.subjectDiferença colonialpt_BR
dc.subjectDemocracia sexualpt_BR
dc.titleO estado policial-securitário e as violências ANTI-QUEER no Brasil : a governamentalidade sexual da ditadura civil-militar à redemocratização (1964-1985).pt_BR
dc.typeDissertacaopt_BR

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