DEEDU - Departamento de Educação
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Item Por uma formação ética e estética de mulheres-professoras a partir do conceito de alteridade perante a diferença.(2021) Diniz, MargarethO presente artigo problematiza a formação docente em relação à subjetividade, à alteridade e à diferença, especialmente relacionada às pessoas com deficiência e às políticas inclusivas. Ao abordar a trajetória das pessoas com deficiência e as concepções segregadoras que as marcaram ao longo de décadas, destaco a formação docente para a inclusão considerando o tripé, buscando dispositivos que o alcancem e rompam com modelos standards que invisibilizam e segregam o sujeito. O referencial teórico acerca da relação com o saber cunhada por Bernard Charlot atravessa o trabalho, concebendo o sujeito em relação consigo mesmo, com o mundo e com os outros, mediados pela cultura e pela linguagem, incidindo em mobilizações que perpassam a formação docente. A Conversação, introduzida pela Psicanálise, utilizada aqui como metodologia de pesquisa, possibilita às mulheres-professoras a invenção de novas saídas para lidar com o mal- estar, somada às visitas aos museus brasileiros, constituindo-se, assim, em dispositivos de intervenção. O resultado desse trabalho visa à constituição de uma experiência singular, promovendo efeitos de deslocamento físico e psíquico em mulheres-professoras em relação à arte e à cultura no projeto intitulado formação ética e estética de mulheres-professoras em uma experiência de alteridade.Item Por uma educação não transfóbica : reconhecimento e produção de verdades trans na educação.(2020) Torres, Marco Antônio; Modesto, Rubens Gonzaga; Menezes, Thaynara Martins da Costa deOs relatos de pessoas transsobre educação têm exposto insuficiências da formação docente que precisam ser problematizadas. No presente artigo analisamos como o discurso transfóbico impede ou dificulta extremamente a produção de inteligibilidade de formas de existência para além da cisheteronormatividade. Nossos diálogos teóricos foram realizados a partir de Judith Butler e Michel Foucault, bem como autoras trans que analisam o contexto escolar. Estas, com suas experiências, mobilizam e desenham transformações de regimes de verdade bem como podem contribuir no combate do discurso transfóbico. Por fim, destacamos um desafio posto à formação docente: aprender a deixar em aberto nossas definições sobre as sexualidades, abrindo-se às autodefinições de pessoas trans. Desse modo, nos propomos ao exercício de aprender comautoras trans sobre uma educação não transfóbica, de aprender comosuas experiências podem produzir posições críticas no contexto da formação docente.Item Práticas pedagógicas em Agroecologia : o caso da Escola Estadual Coronel Nicolau Sampaio.(2020) Campos, Alexandra Resende; Vaz, André Geraldo Gilberto Alves; Marcatti, Amanda Aparecida; Santos, Marcelo Loures dosComo parte do processo de implementação das Diretrizes para a Educação Básica nas Escolas do Campo de Minas Gerais, através da Resolução 2820/2015, o Grupo de Pesquisa e Ação em Educação do Campo (GiraCampo – UFOP) vem realizando atividades formativas em algumas escolas estaduais da Região dos Inconfidentes. O objetivo deste trabalho é apresentar as experiências pedagógicas desenvolvidas na Escola Estadual Coronel Nicolau Sampaio, cujo propósito foi articular a temática da Agroecologia com os conteúdos escolares, envolvendo as diferentes áreas do conhecimento. O trabalho tem propiciado troca de saberes populares entre moradores da comunidade, familiares, estudantes e professores, criação de horta na Escola, composteira, minhocário, formação pedagógica com a comunidade educativa sobre os princípios agroecológicos e sua relação com a Educação do Campo, entre outras atividades.Item A formação continuada de professores da educação básica : concepções e desafios na perspectiva dos docentes.(2019) Araújo, Regina Magna Bonifácio de; Silva, Marcelo Donizete da; Silva, Marilene do CarmoO presente estudo investiga a concepção e os desafios enfrentados pelos professores da Educação Básica na Região dos Inconfidentes, em Minas Gerais, em sua formação continuada, com foco na compreensão e nas implicações que a mesma pode trazer para a prática desses profissionais. Considerada como essencial nas discussões sobre o desenvolvimento profissional docente, a formação continuada dos educadores é um direito e um dever previsto pela Lei nº 9393, de 1996. Nesta pesquisa de abordagem qualitativa realizamos, além de análise bibliográfica e documental, a aplicação de um questionário aos professores que atuam na rede pública do ensino básico, nos municípios de Mariana e Ouro Preto. Os resultados apontaram uma frágil concepção de formação continuada por parte dos educadores envolvidos na investigação e a ausência de ações institucionais que garantam um trabalho mais coerente, crítico e coletivo. Evidenciamos a necessidade de aprofundamento das políticas que versam sobre a formação como condição sine qua non para a transformação da escola, da realidade docente e, acima de tudo, da educação como questão emancipadora das desigualdades sociais.Item Atendimento educacional especializado : o que pensam professores sobre sua atuação e formação.(2019) Franco, Marco Antônio Melo; Ribeiro, Cristiane Dias; Almeida, Fabiana Nascimento deO desafio colocado para a atuação do professor no atendimento educacional especializado (AEE) nos levou a investigar o que pensam professores de AEE acerca da formação docente, particularmente, a formação para atuar no AEE. Trata-se de um estudo de caso desenvolvido com professores de salas multifuncionais (AEE) de escolas públicas do município de Ouro Preto. O Estudo evidencia que embora existam politicas nacionais para a inclusão em educação, nem sempre os municípios desenvolvem essas políticas a contento. Revela que o investimento público na formação do professor tem sido mínimo obrigando o sujeito professor a buscar a sua formação de forma individual e solitária. Podemos dizer que, com muito esforço, esse professor se faz profissional, nesse campo, tecendo remendos na sua formação.Item Os desafios da educação das relações étnico-raciais e a formação de professores para a educação infantil.(2019) Santos, Erisvaldo Pereira dos; Meira, Ludmila CostaEste trabalho é um dos resultados da pesquisa realizada com pedagogas que atuam na educação infantil no Município de Governador Valadares-MG. Seu objetivo principal foi investigar como pedagogas escolares que atuam especificamente na Educação Infantil orientam as práticas educativas com foco nas relações étnico-raciais, baseadaem uma educação antirracista. Amparamos esta pesquisa em marcos legais da educação brasileira e também em reflexões sobre as relações raciais no Brasil, com foco na crítica ao “mito da democracia racial”, que continua desafiando a formação e a pratica docente. Na metodologia utilizamos de entrevistas semiestruturada e análise documental. Os resultados de nossa pesquisa aproximam-se de outras investigações sobre educação das relações étnico-raciais na Educação Infantil, remetendo para o campo de formação de professores, alguns desafios relacionados às bases teóricas e também às práticas pedagógicas desenvolvidas.Item A formação continuada dos professores da educação básica na perspectiva das pedagogas e da Secretaria Municipal de Educação de Ouro Branco-MG.(2020) Silva, Marilene do Carmo; Araújo, Regina Magna Bonifácio de; Araújo, Regina Magna Bonifácio de; Jardilino, José Rubens Lima; Santos, Silvana Cláudia dosEsta pesquisa teve como objetivo geral conhecer como ocorre a formação continuada dos docentes da educação infantil e do Ensino Fundamental, da Educação Básica, em Ouro Branco, na perspectiva das Pedagogas e da Secretaria Municipal de Educação - SME. A metodologia utilizada foi de abordagem qualitativa. Na primeira etapa desta investigação realizamos uma pesquisa bibliográfica e documental buscando compreender melhor o tema a partir de obras e autores que tratam de formação continuada. Os documentos oficiais analisados foram a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional – LDB, Lei n°9394, de 1996, Plano Nacional de Educação – PNE, Lei nº 010172, de 2001, o Plano Nacional de Educação, Lei n°13005, de 2014, a Resolução CNE/CP2/2015 e o Plano Municipal de Educação - PME - de Ouro Branco, de 2014, visando identificar e analisar os aspectos mais importantes sobre formação continuada. Em um segundo momento, foi realizada uma pesquisa de campo, na qual foram selecionadas 10 pedagogas efetivas que atuam como especialistas em educação na educação infantil e nos anos iniciais e finais do ensino fundamental, na rede municipal da cidade de Ouro Branco-MG. E uma pedagoga que atua no cargo de gerente pedagógica na SME. Utilizamos como instrumento na coleta de dados um questionário para compor o perfil das participantes, uma entrevista pré-teste com uma delas e entrevistas semiestruturadas com as demais pedagogas. O município de Ouro Branco não tem uma política específica de formação continuada para os professores, o que ocorre são ações pontuais de acordo com o que a SME compreende ser interessante aos docentes. Sobre as ações de formação continuada ofertadas no município de Ouro Branco, as entrevistadas citaram palestras promovidas pela FTD, ações formativas sobre a BNCC e curso sobre empreendedorismo. Tais ações são iniciativas da SME, apenas duas pedagogas mencionaram ações que elas tentam desenvolver nas reuniões pedagógicas com os docentes, como grupo de estudo e palestra. Dentre os fatores que dificultam a participação dos professores nas formações, foram citados o trabalho em mais de uma escola, a residência de alguns professores em outras cidades e a falta de interesse. Algumas pedagogas afirmaram que não se veem no processo de formação dos professores; outras alegaram que descobriram por acaso que entre suas funções está a de cuidar de tais processos e outras que sim, se percebem neste papel de orientar e encaminhar a formação continuada dos docentes sob sua coordenação. Uma política específica de formação contínua para os especialistas em educação que voltasse o olhar para a sua atuação e as suas atribuições poderia esclarecer a importância que as ações formativas inseridas no contexto escolar possuem, o que, consequentemente, influenciaria na formação permanente dos professores. Esperamos que estes resultados possam colaborar com futuras investigações na região e que possibilitem avançar nas discussões sobre a formação continuada e as condições de trabalho dos profissionais que atuam na educação no município de Ouro Branco – MG.Item A relação entre a formação e a prática docente : o que dizem os coordenadores de área do PIBID/UFOP.(2020) Sales, Fernanda Karine Moura Silva; Nunes, Célia Maria Fernandes; Nunes, Célia Maria Fernandes; Souza, Gilmar Pereira de; Andrade, Ana PaulaO Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência (PIBID) é uma ação indutora de política pública de estímulo e valorização da docência, sobretudo, da formação inicial. Esse programa envolve: bolsistas de iniciação à docência (licenciandos), supervisores (professores da educação Básica), coordenadores de área (professores do ensino superior), coordenador Institucional (professor da IES que coordena o projeto institucional) e coordenação de área de gestão de processos educacionais (professor da IES que auxilia na gestão do projeto institucional, devido a sua proporcionalidade). Os coordenadores de área são professores do ensino superior que fazem a gestão de um projeto, chamado subprojeto, de acordo com a sua respectiva área de formação na instituição de Ensino Superior inscrita no PIBID. Dessa maneira, estudos recentes apontam que os Professores do Ensino Superior (Coordenadores de área) têm despertado o interesse por parte dos pesquisadores do programa, a partir de seus desdobramentos. Pretendemos, então, discutir a contribuição do PIBID para os coordenadores de área. Essa pesquisa tem como objetivo principal identificar e analisar as contribuições do PIBID para a formação e a prática docente dos coordenadores de área da Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP). Buscamos, assim, contribuir para responder à seguinte questão: Em que medida o PIBID/UFOP contribuiu para a formação e a prática docente dos coordenadores de área? Para atender a essa finalidade, utilizamos a abordagem qualitativa e para a construção dos dados, optamos pelos instrumentos de coleta: questionário e entrevista semiestruturada. Participaram da pesquisa treze professores coordenadores de área do PIBID/UFOP. Após levantamento e análise dos dados, foi possível constatar que o PIBID/UFOP contribuiu para a formação e a prática docente dos participantes à medida que: oportunizou vivenciar o contato com a escola pública; colaborou com a construção do repertório de conhecimento e escrita sobre suas ações; permitiu o desenvolvimento de materiais didáticos; proporcionou que o grupo de coordenadores de área trabalhasse em conjunto; assim como possibilitou colocar a licenciatura em destaque dentro da universidade.Item Docência universitária : um balanço dos programas institucionais de formação de professores das IES públicas brasileiras.(2018) Nunes, Célia Maria Fernandes; Araújo, Regina Magna Bonifácio de; Perucci, Leidelaine Sergio; Gomes, Valdete Aparecida Fernandes MoutinhoEste artigo apresenta os resultados de uma pesquisa cujo objetivo consistiu em identificar e analisar os programas institucionais de formação continuada para os professores universitários nas Instituições de Ensino Superior públicas brasileiras (federais e estaduais). Propomos a identificação e análise desses programas por meio de uma investigação de abordagem qualitativa, do tipo descritiva. Os dados foram coletados a partir da consulta nas páginas eletrônicas das instituições. Os resultados nos permitem afirmar que a docência universitária na perspectiva de programas institucionais é bem recente e os investimentos, ainda, são poucos. Muitas instituições não possuem um programa específico, porém promovem ações formativas tais como seminários, encontros, palestras etc. Percebemos que a docência universitária desenvolvida nas IES possui diversos enfoques que podem servir de subsídios para se pensar a construção de políticas de formação continuada para professores que atuam com esse segmento de ensino assim como orientar o desenvolvimento de novos estudos e discussões sobre a temática no meio acadêmico.Item A Escola Normal de Ouro Preto : um percurso marcado por crises e reestruturações (1835-1852).(2016) Jardilino, José Rubens Lima; Pedruzzi, Jumara SeraphimO presente artigo possui como finalidade entender, por meio de análise documental, o funcionamento da Escola Normal de Ouro Preto, do ato de sua criação em 1835, à suspensão de suas atividades pela segunda vez em 1852. O foco da análise será mais especificamente para seus momentos de crises e reestruturações. Pela análise dos dados concluiu-se que a instabilidade do instituto no recorte indicado se deu, principalmente, devido à ineficiência dos métodos de ensino adotados, a falta de docentes qualificados, e a alegada escassez de recursos financeiros governamentais destinados ao seu funcionamento. No entanto, não é possível deixar de considerar a pertinência da Escola Normal de Ouro Preto como uma das primeiras tentativas efetivas de se construir uma formação específica para o docente primário em Minas Gerais.