DEEDU - Departamento de Educação

URI permanente desta comunidadehttp://www.hml.repositorio.ufop.br/handle/123456789/604

Navegar

Resultados da Pesquisa

Agora exibindo 1 - 10 de 15
  • Item
    A história da educação dos negros no Brasil.
    (EdUFF, 2016) Fonseca, Marcus Vinícius; Barros, Surya Aaronovich Pombo de
  • Item
    Escola e família no jornal o arquidiocesano de Mariana (1959-1991) : “defenderá ele os direitos de deus e da comunidade cristã”.
    (2021) Silva, Fernanda Aparecida Oliveira Rodrigues; Carvalho, Rosana Areal de
    O semanário O Arquidiocesano, periódico da Arquidiocese de Mariana (MG), circulou entre 1959 e 1991 com tiragem anual de 6.000 exemplares. Dos objetivos do jornal constam o de “cuidar da vida religiosa das Paróquias”. O periódico adentrou os campos sociais incluindo a escola. É possível perceber a educação como tema recorrente no que tange à formação cristã como a preocupação com a chegada da televisão no interior dos lares e a campanha contra o comunismo. De 1962 a 1989 somam-se 61 artigos com o tema “escola”, que passa a ser objeto de análise, sobretudo no que concerne à presença da fé católica no sistema público. Os artigos foram assinados por membros da hierarquia da Igreja e paroquianos convidados. O corpus de pesquisa são as edições que tratam da educação escolar. Selecionamos os artigos que abordam a escola e a família e destacamos a visão da igreja sobre a instituição escolar como colaboradora na formação humana consoante à difusão dos princípios cristãos. Se o futuro da criança é cristão, faz sentido a escolha dos pais pela escola católica guiada pela professora na mesma fé. Fica clara a equação: família cristã é igual a escola cristã. Podemos finalizar com a assertiva de que O Arquidiocesano vela pela população católica para além do espaço físico das igrejas ou dos sermões por meio do controle da tríade família, escola e professora.
  • Item
    O trabalho docente : fundamentos de precarização e proletarização presentes na política nacional e seus reflexos na região dos Inconfidentes-MG (1964-2017).
    (2021) Silva, Marcelo Donizete da; Borges, Glauber
    Este artigo tem como objetivo analisar a problemática da precarização e proletarização do trabalho docente no contexto político da microrregião dos Inconfidentes. Percebe-se que a docência no Ensino Básico nacional tem passado por um processo de transformação, que tem seu início pós-promulgação da LDB 4024/61 e se estende até os dias atuais. Buscou-se analisar as transformações políticas e educacionais que ocorreram no Brasil, do período dita- torial até a reforma do Estado e das políticas públicas nos anos de 1990 à 2017. Entende-se que, com a mudança no cenário político brasileiro para educação, essa influenciou e tem influenciado professores/as e futuros/as professores/as em avaliar negativamente a condição real da profissão, fato que externaliza o problema da precarização e proletarização, questão fortemente marcada em tempos de pandemia. Com base na análise bibliográfica e documen- tal, essa análise terá como referencial metodológico o caráter qualitativo e quantitativo da produção. Entende-se que essa proposta metodológica é fundamental porque auxiliará na análise das fontes do período em questão e na produção acadêmica acerca do tema, para demonstrar o processo histórico e as medidas que possibilitaram a reformulação do trabalho docente. Para responder sobre essa transformação do ensino básico, busca-se analisar o panorama histórico da educação brasileira, no sentido de demonstrar que as mudanças nas políticas públicas impactam diretamente na realidade escolar de Mariana e Ouro Preto, no que tange a atuação dos e das professores e professoras no contexto escolar da região.
  • Item
    História de uma instituição escolar no Brasil, o 'seminário Nossa Senhora da Boa Morte' (1821-1888).
    (2021) Jardilino, José Rubens Lima; Pereira, João Paulo Rodrigues
    O presente texto tem por objetivo apresentar, a partir da análise dos Regulamentos, a estrutura interna do Seminário Nossa Senhora da Boa Morte, uma instituição escolar católica da diocese de Mariana, no período do império (1822-1888). Utilizou-se como fonte primária da pesquisa três regulamentos (1821, 1844 e 1878) compostos ao longo do século XIX que são os principais instrumentos norteadores da vida interna da Instituição. Por meio deles, foi possível compreender como era a organização interna dessas instituições escolares. Outras fontes utilizadas para o artigo foram os livros de matrículas, livros de contas e fragmentos da correspondência dos bispos de Mariana.
  • Item
    As reformas educacionais na Escola de Farmácia de Ouro Preto (1890-1911).
    (2020) Paula, Leandro Silva de; Carvalho, Rosana Areal de
    O objetivo desta pesquisa é compreender o ideário em torno das primeiras reformas educacionais do período republicano: reformas Benjamin Constant (1890), Epitácio Pessoa (1901) e Rivadávia Corrêa (1911); as consequências que essas reformas representaram para uma importante instituição de ensino superior da história do Brasil, a Escola de Farmácia de Ouro Preto, e as reações da classe farmacêutica de Ouro Preto diante das vicissitudes educacionais da Primeira República. Para o desenvolvimento da pesquisa, foi necessária a apreciação dos estudos da Historiografia da Educação, bem como da Nova História Política, e o amparo teórico no conceito de Cultura Política Republicana. Em relação à documentação, foi investigada a coleção de leis e decretos das reformas educacionais, os relatórios de Presidente do Estado de Minas Gerais, além dos documentos encontrados no Arquivo da própria escola, composto por regulamentos, livros de matrículas e documentos avulsos. Ao analisar as mudanças ocorridas tanto nos exames de admissão exigidos para o ingresso na Escola de Farmácia quanto nas disciplinas ofertadas por esta instituição, constata-se que o grupo farmacêutico de Ouro Preto, composto por professores, alunos e diretores, se viu entre o desejo de mudança e a resistência às reformas implantadas no início do período republicano.
  • Item
    Permanências e mudanças nos registros dos domicílios com indivíduos em processo de escolarização nas listas nominativas de Mariana de 1831 e 1840.
    (2020) Oliveira, Milena Souza; Fonseca, Marcus Vinícius; Fonseca, Marcus Vinícius; Sacramento, Cristina Carla; Paula, Leandro Silva de
    O contexto histórico da formação da cidade de Mariana, foi marcado pelos reflexos da mineração e consequente urbanização e migração populacional. Os impactos desses processos levaram a instauração de mecanismos de controle, necessários para o melhor funcionamento do espaço e da sociedade. Neste sentido, surgem as listas nominativas, muito importantes para a compreensão do perfil populacional do século XIX e nos permitem uma análise da sociedade a partir da configuração dos seus domicílios. Este trabalho de dissertação objetiva compreender as mudanças e permanências ocorridas nos domicílios marianenses com pessoas na escola a partir das análises das listas nominativas de 1831 e 1840. Partiremos do princípio de análise da contraposição dos dados presentes nas listas nominativas já utilizadas por Fonseca (2015). Além de estabelecer os perfis das pessoas dos domicílios com pessoas nas escolas, destacamos três grupos de análises: os expostos, os ofícios como aprendizado e os domicílios chefiados por mulheres. O trabalho torna-se relevante por abordar a história da educação, das mulheres e da infância no município de Mariana, no século XIX, constatando algumas questões que evidenciam um perfil social de escolarização não uniforme.
  • Item
    Museu da inconfidência e as marcas da educação nos livros de visitantes (1945-1965).
    (2019) Carmo, Betânia dos Anjos do; Hamdan, Juliana Cesário; Carvalho, Rosana Areal de
    Este artigo se originou de uma pesquisa, cujo principal objetivo foi o de identificar, quantificar e analisar, no Museu da Inconfidência, localizado na cidade de Ouro Preto, Minas Gerais, a presença de sujeitos auto declarados escolares. Para isso, foram utilizados como fontes, cartas e ofícios encaminhados por professores e diretores de escolas, direcionados aos diretores do Museu, e os livros com as assinaturas dos visitantes, fontes privilegiadas nesta pesquisa. Trata-se de uma fonte original ainda pouco explorada pelas pesquisas no campo da História e da História da Educação. O período definido para este estudo compreendeu os anos de 1945, quando o museu foi inaugurado, e 1965, quando se iniciou uma nova fase política, com a instauração da ditadura, em que se observa modificações nos discursos culturais, de forma geral, e educacionais, de forma particular. As análises foram feitas a partir dos levantamentos quantitativos dos visitantes autodeclarados estudantes e professores, ou ligados a instituições de ensino. Observou-se a predominância de um maior número de visitantes ligados a instituições particulares e religiosas, e um registro significativo de visitantes de escolas militares, enquanto a presença de sujeitos ligados à escola pública, mesmo as geograficamente próximas, foi bem rarefeita.
  • Item
    Primitivo Moacyr e a produção historiográfica : entre o modus operandi do IHGB e a chancela do INEP.
    (2016) Carvalho, Rosana Areal de; Machado, Raphael Ribeiro
    Tendo como premissa a intencionalidade da produção historiográfica, articulada à condição científica aplicada à educação pelos signatários do Manifesto de 1932, buscamos apontar elementos para melhor compreender a publicação dos livros de Primitivo Moacyr no complexo cenário das décadas de 30 e 40 do século XX no Brasil. Sob os auspícios do modus operandi do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro - IHGB, Moacyr produziu uma história da educação divulgada em congressos históricos e publicada pela Companhia Editora Nacional. Em seguida, vinculou-se como pesquisador colaborador ao Instituto Nacional de Estudos Pedagógicos - INEP, publicando vários volumes pela Imprensa Oficial, alcançando a chancela pública. Para intervir, reformar ou revolucionar a educação brasileira, era preciso conhecer as ações já impetradas e recolher, sistematicamente, as experiências educacionais. Esta foi a meta perseguida com a criação do INEP, para a qual a contribuição de Moacyr foi lapidar. Concluímos que Moacyr inaugurou uma escrita da história da educação brasileira com as pesquisas arquivísticas.
  • Item
    Desafiando a história : por uma pedagogia da presença.
    (2015) Gumbrecht, Hans Ulrich; Hamdan, Juliana Cesário
    O objetivo deste texto é o de, por um lado, refletir sistematicamente, sobre a relação da pedagogia e uma filosofia da presença, que tem sido desenvolvida nos últimos dez anos. Neste sentido, a ideia seria a de, por um lado, desenvolver argumentos historicamente sustentados que possam convencer aos leitores, que, certamente são, em sua maioria, educadores, de que trabalhar na perspectiva da filosofia da presença seria proveitoso, interessante, sobretudo para formação de professores, de uma forma geral, e na disciplina de história da educação, de forma particular. De outro, seria a preocupação, tanto profissional, quanto existencial, com uma tendência de nosso tempo, qual seja, a de substituir, progressivamente, a prática educativa situada preponderantemente na coopresença corporal, do professor e dos alunos, por uma educação à distância, mediatizada eletronicamente.
  • Item
    População negra e civilização : uma análise a partir do estabelecimento da obrigatoriedade escolar em Minas Gerais (1830-1850).
    (2009) Fonseca, Marcus Vinícius
    Este artigo analisa o processo de estabelecimento da obrigatoriedade escolar como elemento de mediação entre o perfil racial da população e a ideia de civilização que orientou o processo de construção da educação em Minas Gerais. No século XIX, havia predomínio absoluto dos negros na população mineira e isso pode ser tomado como referência para que a ideia de obrigatoriedade escolar assumisse a condição de instrumento de normatização e controle de certos aspectos deste segmento populacional. Para tratar dessas questões, utilizamos como referência a documentação censitária que, nos anos de 1830, processou a contagem da população de Minas Gerais, Relatórios de Presidente de Província, memórias e relatos de viagem de indivíduos que travaram contanto com a sociedade mineira na primeira metade do século XIX.