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    Origem, expansão e interiorização da educação profissional e tecnológica no Brasil.
    (2022) Corrêa Filho, Itamar de Oliveira; Paixão, Jairo Antônio da; Nogueira, Marlice de Oliveira e
    A educação profissional e tecnológica assume nos últimos anos um importante papel de transformação social e de construção da cidadania de vários jovens e adultos brasileiros. Porém, os Institutos Federais ainda assumem para o capital a imagem de instituição de ensino que tem como finalidade atender prioritariamente à formação e à certificação de mão de obra para o mercado de trabalho local. Assim, para compreender os caminhos e as perspectivas futuras da Educação profissional e tecnológica é fundamental conhecer e interpretar sua historicidade e entender a conjuntura social, econômica e política em que a Rede Federal e os Institutos Federais se constituíram. O presente estudo teve como objetivo realizar uma retrospectiva sobre os avanços e os retrocessos da Educação profissional e tecnológica no Brasil, considerando o período compreendido entre o Brasil Império até o fim do governo do presidente Michel Temer (2018), e, por meio desses dados, analisar os caminhos e as perspectivas futuras da Educação profissional e tecnológica no país. Destacou-se as transformações significativas que marcaram a Educação profissional e tecnológica no governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Em conclusão, notou-se uma considerável evolução social e educacional com os processos de expansão e de interiorização da Rede Federal, em que o principal objetivo foi reduzir os abismos educacionais nos processos formativos de jovens e adultos brasileiros. Todavia, compreende-se ainda as dificuldades impostas pelo atual governo e pelo sistema capitalista para a continuidade de um projeto educacional audacioso e necessário para o ensino profissional no Brasil.
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    Atuação de professores de Educação Física em escolas prisionais : problematizando a formação inicial e continuada.
    (2021) Custódio, Glauber César Cruz; Nunes, Célia Maria Fernandes; Paixão, Jairo Antônio da
    Os estudos sobre a prática pedagógica da Educação Física escolar têm sido tema de interesse na área educacional. O presente artigo apresenta os resultados de uma pesquisa que teve como objetivo identificar e analisar a atuação de professores de Educação Física em escolas de unidades prisionais localizadas na Região dos Inconfidentes/MG. Através de uma pesquisa qualitativa, a entrevista semiestruturada foi utilizada para a coleta dos dados. Após a coleta e análise dos dados foi possível identificar que a formação inicial dos professores não os preparou para atuarem na educação prisional. Para minimizar os impactos, esses professores realizam pesquisas e estudos de maneira autônoma e aprendem constantemente em suas práticas diárias, por meio de tentativas, erros e acertos. Em suas ações docentes, lhes são exigidos saberes de outra natureza que não acadêmica, como conhecimentos relacionados à capacidade de comunicação, atenção ao que acontece na sala e flexibilidade em suas ações. Soma-se a isso, conforme relatos dos professores, a inexistência de cursos de formação continuada específicos sobre esse campo de atuação.
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    Educação física escolar em unidades prisionais : elementos para se pensar sobre a educação “por entre as grades”.
    (2021) Custódio, Glauber César Cruz; Nunes, Célia Maria Fernandes; Paixão, Jairo Antônio da
    O objetivo do estudo foi identificar e analisar aspectos que ca- racterizam as aulas de Educação Física em unidades prisionais da Região dos Inconfidentes, MG. Para tal, foi realizada uma pesquisa qualitativa, a partir da entrevista semiestruturada com professores licenciados em Educação Física atuantes em escolas prisionais. Foi identificado que, de- vido às regras impostas pelas unidades prisionais, as aulas passam por adaptações e acontecem em salas de aula, com a proibição e/ou restri- ção do uso de materiais pedagógicos e de determinadas metodologias de ensino. Segundo os participantes, acresce a quase ausência dos mo- vimentos corporais, o que acaba por subverter a lógica e os preceitos da Educação Física escolar, alicerçadas no conceito de Cultura Corporal de Movimento e nos objetivos definidos pelos documentos legais.