DEEDU - Departamento de Educação

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    Museu da inconfidência e as marcas da educação nos livros de visitantes (1945-1965).
    (2019) Carmo, Betânia dos Anjos do; Hamdan, Juliana Cesário; Carvalho, Rosana Areal de
    Este artigo se originou de uma pesquisa, cujo principal objetivo foi o de identificar, quantificar e analisar, no Museu da Inconfidência, localizado na cidade de Ouro Preto, Minas Gerais, a presença de sujeitos auto declarados escolares. Para isso, foram utilizados como fontes, cartas e ofícios encaminhados por professores e diretores de escolas, direcionados aos diretores do Museu, e os livros com as assinaturas dos visitantes, fontes privilegiadas nesta pesquisa. Trata-se de uma fonte original ainda pouco explorada pelas pesquisas no campo da História e da História da Educação. O período definido para este estudo compreendeu os anos de 1945, quando o museu foi inaugurado, e 1965, quando se iniciou uma nova fase política, com a instauração da ditadura, em que se observa modificações nos discursos culturais, de forma geral, e educacionais, de forma particular. As análises foram feitas a partir dos levantamentos quantitativos dos visitantes autodeclarados estudantes e professores, ou ligados a instituições de ensino. Observou-se a predominância de um maior número de visitantes ligados a instituições particulares e religiosas, e um registro significativo de visitantes de escolas militares, enquanto a presença de sujeitos ligados à escola pública, mesmo as geograficamente próximas, foi bem rarefeita.
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    Por uma sensibilidade objetiva : Tavares Bastos e a educação no Império.
    (2017) Hamdan, Juliana Cesário
    O texto a seguir foi escrito com Aureliano Candido Tavares Bastos a quatro mãos. Começou quando ele escreveu, em 1866, a lista de apontamentos que expressariam suas ideias sobre a instrução no Império, e continuou comigo, na condição de historiadora, por meio de uma determinada forma de operação historiográfica. Aqui, em 2017, reescrevi suas notas procurando recuperar que tipo de lógica, de pensamentos e de ideias poderiam estar sustentando os apontamentos feitos pelo político. Para esse objetivo, o texto foi escrito na primeira pessoa do singular, da mesma forma como foi escrito pelo autor, na maioria das vezes, quando faz referência a si próprio. Para além de uma atualização do discurso e da língua, trata-se de uma narrativa que pretende fazer emergir com maior força a presença do sujeito e colocar no nível mais imperceptível possível a presença do historiador ou ainda das categorias interpretativas.
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    Desafiando a história : por uma pedagogia da presença.
    (2015) Gumbrecht, Hans Ulrich; Hamdan, Juliana Cesário
    O objetivo deste texto é o de, por um lado, refletir sistematicamente, sobre a relação da pedagogia e uma filosofia da presença, que tem sido desenvolvida nos últimos dez anos. Neste sentido, a ideia seria a de, por um lado, desenvolver argumentos historicamente sustentados que possam convencer aos leitores, que, certamente são, em sua maioria, educadores, de que trabalhar na perspectiva da filosofia da presença seria proveitoso, interessante, sobretudo para formação de professores, de uma forma geral, e na disciplina de história da educação, de forma particular. De outro, seria a preocupação, tanto profissional, quanto existencial, com uma tendência de nosso tempo, qual seja, a de substituir, progressivamente, a prática educativa situada preponderantemente na coopresença corporal, do professor e dos alunos, por uma educação à distância, mediatizada eletronicamente.
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    Firmino Costa : um intelectual da república e o propósito educativo (1907 - 1937).
    (2012) Hamdan, Juliana Cesário
    Neste artigo pretende-se analisar a atuação do educador mineiro Firmino Costa, retomando antecedentes históricos que estão na base das formas de sua atuação política e intelectual. Para esta análise, recorremos aos trabalhos de Alonso (2008), de Oliveira (1999) e de Carvalho (2003), considerando que trazem expressivas contribui¬ções para a compreensão acerca das histórias das ideias em circulação entre os anos que antecederam e as primeiras décadas da Proclamação da República. As três obras, ainda que a partir de objetos e objetivos distintos, rejeitam interpretações que, por um lado, tratam a ambiência intelectual da República por meio de clivagens de tipologias de inte¬lectuais, que estariam absorvendo passivamente as teorias europeias e americanas e, por outro, as que são marcadas por estudos que focam as ações individuais, empenhadas em levar à frente suas bandeiras ideológicas. Pelo contrário, esses autores entendem que os sujeitos estão imersos em determinadas ambiências culturais, constituídas pelas redes de sociabilidades e por repertório de ideias em circulação e, por isso mesmo têm formas distintas de atuação política e intelectual. Condicionando, esses fatores em grande me¬dida, as possibilidades de atuação. Assim, neste artigo buscam-se estabelecer conexões entre alguns elementos da ambiência cultural presentes nos anos que antecederam e nos que sucederam a República, relacionando-os às formas de atuação política e intelectual, que informaram a ação educacional do educador mineiro. Esse movimento analítico, por sua vez, exigiu que recorrêssemos a algumas das formulações teóricas de Antonio Gramsci (1975), no que se refere aos sentidos da atuação dos intelectuais, como forma de compreendê-los a partir do contexto e das possibilidades de atuação que permitiriam ao educador mineiro a realização de seus intentos.
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    Firmino Costa, un intelectual de la República y sus propósitos educativos (1907-1937).
    (2014) Hamdan, Juliana Cesário
    El presente artículo pretende analizar la actuación del educador Firmino Costa, nacido em Minas Gerais, al retomar sus antecedentes históricos que se localizan en la base de las formas de su actuación política e intelectual. Para este análisis, recurrimos al trabajo de Alonso (2008),1 Oliveira (1999)2 y Carvalho (2003),3 consideramos las expresivas contribuciones para su comprensión en relación con la historia e ideas que circularon en este periodo, comprendido entre los años que antecedieron a las primeras décadas de la Proclamación de la República en Brasil (I889). Las tres obras, pese a que se escribieron a partir de objetos y objetivos distintos, refutaron interpretaciones que, por un lado, tratan El escenario intelectual de la República por médio de tipologías de intelectuales, que estarían absorbiendo pasivamente las teorías europeas y norteamericanas. Y, por otro lado, las que son marcadas por estudios que enfatizan las acciones individuales, empeñadas en llevar adelante sus banderas ideológicas. Al contrario, los autores entienden que los sujetos están inmersos en determinado entorno cultural, constituido por lãs redes de sociabilidad y por el repertorio de ideas en circulación y, por eso mismo, tienen formas distintas de actuación política e intelectual. Y esse escenario condiciona, en gran medida, las posibilidades de actuación. Así, este artículo busca establecer conexiones entre algunos elementos del escenario cultural, presentes en los años que antecedieron y en lós que sucedieron a la República, relacionándolos a las formas de actuación política e intelectual que informan la acción educacional del educador minero. Ese movimiento analítico, por su vez, exigió que recorriésemos a algunas de las formulaciones teóricas de Antonio Gramsci, en lo que se refiere a los sentidos de actuación de los intelectuales, como forma de comprenderlos a partir del contexto y de las posibilidades de actuación que permitían al educador minero la realización de sus intentos.