DEEDU - Departamento de Educação

URI permanente desta comunidadehttp://www.hml.repositorio.ufop.br/handle/123456789/604

Navegar

Resultados da Pesquisa

Agora exibindo 1 - 6 de 6
  • Item
    Políticas de ações afirmativas e seus limites frente à branquitude no Ensino Superior.
    (2022) Nunes, Adelina Malvina Barbosa; Diniz, Margareth
    Este artigo teve como referência os resultados da pesquisa de mestrado defendida no Programa de Pós- Graduação em Educação PPGE/UFOP. Foram expostas aqui nossas reflexões acerca da investigação do contexto de três Políticas de Ações Afirmativas (PPA) aplicadas ao Ensino Superior brasileiro (Lei no. 10.639/2003, Lei no. 12.711/2012, Lei no. 12.990/2014). A partir da chave de leitura dos estudos críticos da branquitude no Brasil, enunciamos possibilidades de compreensão dos limites das legislações frente à subjetividade. Observamos que (re)conhecer que a ideologia racial é estruturante da sociedade brasileira não tem sido o suficiente. Concluímos que é preciso saber de si, dar contorno às instâncias subjetivas e interpelar a posição dos sujeitos docentes do Ensino Superior.
  • Item
    A presença da psicanálise na universidade : pesquisa e dispositivos para a formação docente.
    (2020) Diniz, Margareth; Pereira, Marcelo Ricardo
    O presente artigo apura a análise dos resultados da pesquisa Dispositivos de formação docente que consideram a subjetividade. A metodologia usada na pesquisa foi o registro escrito de professores/as psicanalistas a partir de duas questões acerca da implicação docente e dos métodos usados na formação visando os impactos na subjetividade docente. Como resultado, apuramos que a conduta clínica implicada e a escuta qualificada de docentes em situações de queixa e mal-estar se configuram como importantes dispositivos a serem transmitidos na formação, reiterando a ineficácia de modelos prescritivos de formação de professores/as que se baseiam no ensino de técnicas e informações acerca de como o/a professor/a deve ensinar e trabalhar com seu aluno. Reafirma-se assim a necessidade de tempo para a elaboração precisa das experiências cotidianas para que estas possam de fato atravessar e marcar o sujeito.
  • Item
    A escrita autoral de mulheres-professoras.
    (2019) Diniz, Margareth; Pelegrini, Natália Goulart
    O presente artigo trata da escrita feminina na formação docente. Quando nos atemos à formação docente, é inexorável atentarmos às histórias de vida das mulheres-professoras, posto que trabalhamos em prol de uma formação docente implicada, considerando a relação entre a docência feminilizada e o feminino. Como método de pesquisa utilizamos a pesquisa/intervenção por meio de oficinas, analisando as narrativas de vida das mulheres-professoras na relação com a escrita e nos perguntamos: O que quer a escrita das mulheresprofessoras? Que corpo e histórias irão se inscrever na experiência/invenção com a escrita das mulheresprofessoras? Que relação é esta que se estabelece entre a construção do gênero e a escrita feminina? Ao se falar de uma escrita feminina, de uma escrita que convive com o saber da falta, algo de novo pode ser reinventado, então é nesse lugar indecifrável que a escrita feminina desequilibra o paradigma, o centro. Como efeito da pesquisa/intervenção é possível dizer que o saber do vazio instaura um saber feminino.
  • Item
    Gênero e docência : olhares sobre a formação de professoras rurais no Brasil e na Colômbia.
    (2015) Diniz, Margareth; Jardilino, José Rubens Lima
    O presente trabalho pretende trazer ao debate a questão da formação de mulheres professores para a escola rural, discutindo, com base na psicanálise a problemática da formação situada na bifurcação – gênero, sujeito e docência. A pesquisa realizada no Brasil e na Colômbia em momentos e por grupos diferentes buscam encontrar no relato de histórias de vidas das mulheres professoras participantes da pesquisa o significado subjetivamente de ser mulher e professora no espaço rural. As mulheres professoras que participaram da pesquisa trazem suas percepções, histórias e olhares a respeito dos lugares em que moram e trabalham, onde falam de seus percursos pessoais e profissionai e expõem suas visões sobre os/as alunos/as e suas famílias, as comunidades de cada lugar que a pesquisa, a saber, Tunja, na província de Boyacá e em Santa Rita de Ouro Preto, distrito da Cidade Histórica de Ouro Preto, Minas Gerais, Brasil.
  • Item
    Formação docente para a diversidade e a inclusão.
    (2011) Diniz, Margareth
    A diversidade presente nas escolas atuais e os constantes questionamentos que se apresentam à educação fazem emergir um novo conhecimento escolar que passa a exigir múltiplas habilidades do(a) professor(a). Que tipo de formação o(a) professor(a) precisa para lidar com tantas situações que envolvem a diversidade e as políticas de inclusão em curso no Brasil? Quais os recursos internos/subjetivos que ele precisa mobilizar em si para ensinar aos alunos? O presente artigo tem como objetivo discutir a formação docente visando às múltiplas situações em que se veem envolvidos durante uma jornada de trabalho, a partir da metodologia da conversação, realizada com grupos de docentes, elucidando em seus resultados o caráter provisório do saber e da formação docente.
  • Item
    Traços, lacunas e retalhos na formação docente para a diversidade.
    (2012) Diniz, Margareth
    A escrita aqui construída se faz como fragmento de um caleidoscópio de ideias e inquietações que passeia e para no caminho da educação e seus processos no contexto brasileiro atual. Trata-se de reflexões sobre o papel, o lugar, a atuação do/a professor/a em meio às urgências da contemporaneidade, as causas e os efeitos disso – tal como o mal-estar docente – pensando no alinhavo dentro e fora das paredes das escolas que tão necessário tem se rodeado de questões que compõem outra partitura conceitual e também de ofício que é melodicamente atravessada pela diversidade, a inclusão e as práticas educativas. Nessa costura, podemos pensar que a linha que tece a maior parte desses processos, se não ele todo, seria a formação docente que, não de forma diferente, tem em seus retalhos partes distintas de uma construção que é também social, histórica e política de um país e de um somatório de sujeitos mergulhados em subjetividade e diferenças.