DEJOR - Departamento de Jornalismo

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    Os tempos do ser jovem : representação das temporalidades juvenis em Malhação - Viva a Diferença.
    (2022) Prado, Denise Figueiredo Barros do; Ferreira, Amanda Magalhães
    Este artigo analisa como se dá a organização das temporalidades a partir da representação das juventudes das coprotagonistas de Malhação – Viva a Diferença (2017/2018), Benê, Ellen, Keyla, Lica e Tina. Nesta abordagem, discute-se como as experiências juvenis revelam formas singulares de se relacionar com o tempo, de modo que as temporalidades são entendidas como afetadas pela heterogeneidade das experiências das protagonistas. A metodologia adotada envolve uma compreensão das televisualidades (ROCHA, 2016) por meio da análise das trajetórias biográficas das personagens. Foram elaboradas três categorias analíticas: “tempo cotidiano”, “tempo biográfico” e “tempo familiar-social”. A partir delas, observou-se que as trajetórias biográficas, bem como suas inserções sociais mais amplas, afetam a constituição da experiência temporal das jovens.
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    Celebridades, política e engajamento público.
    (2022) Silva, Terezinha; Prado, Denise Figueiredo Barros do; Simões, Paula
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    Claudia Leitte e a indiferença na pandemia : jornalismo e celebridades na ambiência de um ciberacontecimento.
    (2022) Prado, Denise Figueiredo Barros do; Tavares, Frederico de Mello Brandão
    A partir de uma fala insensível de Claudia Leitte com relação ao contexto brasileiro durante a pandemia de covid-19 no programa Altas Horas (Rede Globo), em maio de 2021, houve intensa reverberação nas redes sociais, seguida de retratação da artista e cobertura noticiosa. Estimulados por essa ocorrência, neste artigo, problematizamos como o cenário de reverberações e afetações do evento na cobertura noticiosa é capaz de revelar traços associados às formas de presença, ao posicionamento político dos célebres no contexto brasileiro e às relações entre jornalismo e ciberacontecimentos na contemporaneidade. Mapeamos e analisamos 19 publicações relacionadas ao tema, coletadas entre 22 de maio de 2021 e 29 de maio de 2021, período de emergência do caso, nas quais observamos como o processo interacional entre artista e público é estabelecido e se constitui como fenômeno no âmbito jornalístico.
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    Artesanato e mídia : quando o midiático atravessa o tradicional.
    (2020) Prado, Denise Figueiredo Barros do
    Neste artigo, discute-se como as produções artesanais revelam articulações entre a cultura popular e o midiático a partir da observação e análise do artesanato de Mariana (MG). Isto se deve à percepção de que tais produções são fortemente vinculadas à cultura midiática, especialmente pela incorporação de personagens de HQs famosos e desenhos animados (como Minions, Homem Aranha e Galinha Pintadinha). Entende-se que o surgimento deste tipo de produção artesanal se constitui como um fenômeno privilegiado para a compreensão da forma como o contexto midiático contemporâneo é processado e articulado às práticas culturais populares. Para entender este cenário, buscamos as contribuições de Canclini (2015), relativos à hibridização, e Certeau (2008, 2009) sobre as práticas culturais, entre outras contribuições teórico-conceituais.
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    Midiatização, consumo e práticas culturais artesanais.
    (2020) Prado, Denise Figueiredo Barros do
    Neste artigo, discutimos como as práticas culturais artesanais de Mariana (MG) se constituem em diálogo com a midiatização. Refletimos sobre como as mesclas com o midiático afetam as práticas culturais artesanais a partir de Canclini (2010, 2015) e Certeau (2009). Metodologicamente, foram feitos o registro fotográfico das produções artesanais expostas em 13 lojas de artesanato de Mariana (MG) e entrevistas narrativas com 18 artesãs da cidade, entre 2016 e 2018. Realizou-se a análise interpretativa deste material. A partir disso, percebemos que as práticas culturais artesanais se veem afetadas pelo midiático, de modo que evidenciam um tensionamento e uma reconfiguração de suas formas tradicionais e suas possibilidades criativas no contexto atual.
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    Re-existências decoloniais : a potência dos clipes Mandume, Boa Esperança e Eminência Parda.
    (2020) Prado, Denise Figueiredo Barros do
    Este artigo discute como os clipes Mandume, Boa Esperança e Eminência Parda, do rapper Emicida, realizam um retorno à ferida colonial e apontam opacidades históricas, opressões e exclusões daí derivadas, como forma de conduzir a uma releitura afetiva e resistente do/no tempo e instigar ações estéticas de re-existência. Para isso, realizamos uma análise audioverbovisual dos clipes procurando observar a construção desse discurso a partir de três categorias analíticas: retorno memorialístico, corporalidade desumanizada e vida livre da violência e da morte.
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    Anitta, #elenão e as cobranças por representatividade e coerência.
    (2020) Prado, Denise Figueiredo Barros do; Monteiro, Livia Alessandra Campos; Sarmento, Rayza
    Este artigo tem como objetivo analisar como se deu a cobrança pública por posicionamento de Anitta durante a campanha #elenão. Nosso aporte teórico dialoga com os estudos sobre a emergência das celebridades e sua relação com a política, junto da discussão sobre representatividade. Desenvolvemos uma análise de conteúdo de 184 tweets publicados durante o período eleitoral de 2018. Entre nossos achados, verificamos um entrecruzamento de questões associadas ao gênero da cantora, sua trajetória como artista e demais posicionamentos morais para cobrar a publicização de seu apoio ou não ao candidato e/ou à hashtag.
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    Meu tempo, meu espaço? : reflexões sobre temporalidades jornalísticas e no jornalismo.
    (2020) Prado, Denise Figueiredo Barros do; Tavares, Frederico de Mello Brandão; Tavares, Michele da Silva
    O espaço, mais do que um plano onde se inscrevem sistemas e objetos, é uma articulação material e imaterial, resultado da ação temporal dos sujeitos no mundo. Neste trabalho, propõe-se refletir sobre o binômio tempo/espaço, revelando, por meio de um estudo de caso, traços da relação jornalismo e sociedade. Tem-se como objeto de análise a edição #251, de fevereiro de 2016, da revista brasileira TRIP, um volume especial sobre o espaço e as formas de se habitá-lo. A partir da interpretação dos sentidos movimentados pela empiria, busca-se indicar formas de apreender as afetações existentes entre produção e representação, no âmbito de uma publicação, considerando como, reciprocamente, espacialidades e temporalidades indicam caminhos para a compreensão de historicidades editoriais.
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    Entre as alucinações do dia a dia : o tempo e a latinidade em Belchior.
    (2020) Prado, Denise Figueiredo Barros do; Coração, Cláudio Rodrigues
    Neste artigo, a partir de uma leitura contextualizada, analisamos as relações entre o tempo e as marcas de latinidade engendradas no álbum Alucinação (1976), do cantor e compositor Belchior. O percurso metodológico é construído a partir da articulação de uma discussão sobre a cultura e o tempo social que se desdobra em três eixos analíticos: o debate sobre a contracultura articulada ao contexto de produção do álbum; a reflexão sobre as temporalidades sociais envoltas na obra e na dimensão poética das canções; e a emergência do prosaico como lugar de constituição da resistência.
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    Descarga acústico-visual e temporalidades em cena : a fundação de uma tradição pela Banda Calypso.
    (2019) Jácome, Phellipy Pereira; Prado, Denise Figueiredo Barros do; Azevedo, Rafael José
    O objetivo deste artigo é discutir, a partir do DVD comemorativo dos 15 anos da Banda Calypso, a proposição da fundação de uma tradição de música popular pelo grupo paraense. Para isso, em um primeiro momento, retomaremos o conceito de “descarga acústica” para entender a peculiaridade do discurso do grupo frente a tradições intelectuais já estabelecidas. Em seguida, abordaremos os mecanismos visuais e sonoros acionados pela Calypso no desdobramento de matrizes temporais específicas. Isso permitirá refletir como essas temporalidades são inscritas na textualidade do próprio DVD. Entendemos que o “brega”, compreendido a partir de uma referência à matriz melodramática, consegue urdir tempos aparentemente desconexos e se torna um eixo condutor da narrativa.