IFAC - Instituto de Filosofia, Artes e Cultura
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Item Platão e a Arte : algumas observações sobre as origens da Teoria da Arte no ocidente em perspectiva hermenêutica.(2020) Dias, Luciana da CostaEste artigo aborda como a relação entre arte e verdade (pode a arte expressar a verdade?) é colocada pela primeira vez no mundo ocidental em Platão, com isso se esboçando o horizonte possível de desenvolvimento e interpretação da questão. Objetiva destacar sua relevância para o início da discussão teórica sobre o que é arte, sua função, conceito e como pode ser entendida. Cabe observar que esta abordagem é construída em perspectiva hermenêutico-fenomenológica, a partir do diálogo, sobretudo, com o pensamento de Martin Heidegger.Item O malheur e a verdade em Simone Weil : uma interpretação do sofrimento humano.(2021) Figueiredo, Cristina de Oliveira; Motta, Guilherme Domingues da; Coelho, Venúncia Emília; Motta, Guilherme Domingues da; Coelho, Venúncia Emília; Silveira, Carlos Frederico Gurgel Calvet da; Alves Júnior, Douglas GarciaA vida de Simone Weil foi marcada pelo comprometimento com as pessoas que viviam uma vida marginalizada socialmente e sob o signo da opressão. Em sua busca para compreender a dinâmica da alienação dos meios de produção, começou a trabalhar em fábricas e, a partir dessa experiência, trouxe a lume o seu conceito primordial do malheur. Malheur significa o ápice do sofrimento humano e afeta todas as dimensões existenciais do ser humano. Weil, em sua própria vivência da agonia do malheur e após sofrer a experiência mística da graça (grâce), levantou a hipótese teológica de que somente essa força é capaz de arrancar o ser humano dessa vivência miserável e conduzi-lo até a Verdade (Verité) ou a Deus (Dieu). A nossa dissertação busca compreender como estão relacionadas as categorias existenciais do malheur e da verdade. O que a análise dos textos fundamentais da autora e dos seus principais comentadores mostrou é que essas categorias existenciais do malheur e da verdade se entrelaçam no amor sobrenatural ao próximo (l'amour surnaturel du prochain), uma das formas do amor implícito ou indireto de Deus (amour indirect ou implicite de Dieu).Item Experiência estética no museu contemporâneo em Theodor W. Adorno.(2020) Proença, Fernanda Gonçalves de Camargo; Guimarães, Bruno Almeida; Kangussu, Imaculada Maria Guimarães; Silva, Eduardo Soares Neves; Guimarães, Bruno AlmeidaTomando o museu como alegoria da modernidade, a pesquisa busca evidenciar sua influência na experiência estética das obras que ele abriga, expressa na tensão entre a sistematização da cultura e o teor subversivo da arte, à luz da filosofia de Theodor W. Adorno. A pergunta que norteia a investigação é como a mediação do museu na recepção estética pode afetar o teor de verdade das obras de arte, com ênfase na sua instrumentalização pela indústria cultural e, em contrapartida, o papel do pensamento crítico na atualização do potencial emancipatório da arte institucionalizada.Item A arte como questão ontológica no pensamento de Martin Heidegger a partir da obra A Origem da obra de arte.(2018) Nobre, Rui José; Frecheiras, Marta Luzie de Oliveira; Frecheiras, Marta Luzie de Oliveira; Silva, Hélio Lopes da; Marques, Lúcio ÁlvaroO tema da obra de arte, em Heidegger, encontra-se intrinsecamente relacionada com a ontologia, e não trata a arte como objeto da estética, seu filosofar sobre o caráter da obra de arte busca, primeiramente, estabelecer a correlação entre a arte e a verdade. Além disso, partimos da análise da crítica heideggeriana a metafisica tradicional como história do autovelamento e esquecimento do ser (Seinsvergessenheit) que perpassa toda a filosofia ocidental desde Platão até Nietzsche. Heidegger propõe uma desconstrução (Destruktion) a fim de desmontar a estrutura cognitiva acerca da verdade que nos foi transmitida pela tradição conceitual da filosofia. Seu processo de desconstrução inicia-se com o reconhecimento de algo anterior ao sujeito, de um ente privilegiado que para ele é o termo alemão Dasein. Diante disso, na definição de Dasein de Heidegger não há aquela dualidade de sujeito e objeto. O texto A origem da Obra de Arte (1935), um ensaio que apresenta novos parâmetros epistemológicos e busca compreender e explicar o modo de ser da obra de arte em geral, e da obra de arte, em seu sentido ontológico. Todavia, determinando a arte como o "pôr-se em obra da verdade" e, transferindo, a questão artística para o cerne do problema acerca da verdade. A verdade é pensada enquanto clareira, enquanto desvelamento do ser que se manifesta por meio da arte, com a produção da obra de arte. Logo, a obra de arte é um ente que põe e dispõe a abertura à possibilidade do desvelamento. A obra de arte, enquanto o espaço onde o Ser vem a acontecer (desvelamento) é acontecimento historial, que nos faz sair do habitual e modificar as relações que sempre tivemos com o mundo e a terra. Contudo, torna possível conceber a obra de arte como surgimento da verdade do Ser. A arte se põe em obra, se torna acontecimento da verdade, acontecimento histórico.Item O horizonte ético-ontológico da relação dialógica : filosofia e diálogo inter-religioso.(2011) Frecheiras, Marta Luzie de OliveiraO objetivo primordial desta comunicação é procurar clarificar alguns conceitos filosóficos fundamentais sem os quais não há diálogo e, sim, monó- logo. Basicamente, trataremos dos conceitos de juízo, juízo axiológico e juízo de realidade; o conceito de verdade, bem como os conceitos metafísicos de ôntico-ontológico e, por fim, as noções centrais, e que, frequentemente vêm a nós permeadas de confusão semântico-conceitual, que são: ética e moral. O segundo objetivo desta comunicação, já dentro da dinâmica da moralidade, e, portanto, da Ética, é apresentar alguns pressupostos centrais para uma vida humana digna de ser nomeada como tal, como por exemplo: respeito à dignidade da vida em geral e, em particular, da vida humana. O terceiro objetivo é defender a hipótese teórica que afirma o fato de o conceito de verdade não dizer respeito à dimensão epistemológica da realidade e, sim, ontológica. O método para validar tal intento perpassará dois momentos distintos. Se possível, durante a análise conceitual, far-se-á uma breve incursão etimológica e também procuraremos apresentar, vez por outra, a origem filosófica do termo. Não caberá aqui estabelecer a evolução semântica de cada conceito porque sobrepassaria os limites desta comunicação.Item Arte e conhecimento em Nietzsche.(2001) Pimenta Neto, Olímpio JoséEste artigo pretende analisar aspectos concernentes ao problema do conhecimento, da racionalidade e da verdade, em Nietzsche, visando à composição de um painel no qual a arte inscreva-se como elemento necessário. A distinção entre “a arte das obras de arte” e atividade ou atitude artística introduzida por Nietzsche em Humano demasiado humano aparece como pano de fundo da análise.Item “Através delas, por elas, para além delas” : estilo e verdade a partir das proposições contrasensuais do Tractatus de Wittgenstein.(2013) Iannini, Gilson de Paulo MoreiraO principal objetivo deste artigo é discutir o estilo composicional das assim chamadas proposições contrasensuais tal como utilizadas por Wittgenstein no Tractatus Logico-Philosophicus. É possível dizer o que não podemos dizer. Parece que num certo sentido Wittgenstein aceita essa possibilidade por um instante, antes de “jogar a escada fora”. Como proposições contrasensuais poderiam conduzir a algum tipo de verdade filosófica. Em seguida, sugiro ainda que há pelo menos duas figuras da verdade neste texto, uma delas relacionada ao estilo em que Wittgenstein escreve seu livro. Proposições contrasensuais requerem um modelo não projetivo das relações entre sentido e verdade. Finalmente, sugiro um modelo alternativo, que chamo aqui de modelo estético, para a compreensão da proposição 6.54 do Tractatus, que, ao fim e ao cabo, pode nos conduzir a conclusões que vão além e até mesmo contra Wittgenstein.Item Retórica do inefável × prática do semidizer.(2011) Iannini, Gilson de Paulo MoreiraO principal objetivo deste artigo é discutir o “semidizer” da verdade de Lacan. Para tanto, vou contrastar a perspectiva lacaniana com a retórica do silêncio, tal como é apresentada no Tractatus Logico-Philosophicus de Wittgenstein. É possível dizer o que não podemos dizer? Sugiro que a conclusão do Tractatus é uma consequência inevitável de soldar verdade e saber, e que a possibilidade de dizer o que não podemos dizer depende de nosso esforço de modular o discurso para além do sentido proposicional. O Witz freudiano é o modelo de um tipo de verdade para além do saber e do sentido.Item Veredas do ser : arte e poesia como acontecimento da verdade no pensamento de Martin Heidegger.(Programa de Pós-Graduação em Filosofia. Departamento de Filosofia, Instituto de Filosofia, Artes e Cultura, Universidade Federal de Ouro Preto., 2012) Carvalho, José Maria Pereira; Guimarães, Bruno AlmeidaEste trabalho, baseado na obra de Martin Heidegger, tem o propósito de investigar a diferença ontológica em dois momentos decisivos de sua filosofia: antes e depois da viragem (Kehre) de seu pensamento, ocorrida na década de 1930. A questão do ser influencia toda a investigação filosófica de Heidegger que, visando atingir o ser em seu fundamento, busca uma maneira de pensá-lo, ultrapassando as fronteiras da ontologia da tradição, para, deste modo, reorientar o pensamento para o solo de sua essência. A primeira tentativa foi o intento de Ser e Tempo, cuja meta é a elaboração do sentido do ser em geral. Após Ser e Tempo, Heidegger percebeu a necessidade de ampliação da pergunta fundamental que norteava seu pensamento. Significativa, nessa nova orientação, é a pergunta pela essência da obra de arte. Entretanto, os desdobramentos do ensaio sobre a arte têm um alcance provisório. Através da pergunta pelo fundamento da linguagem, Heidegger encontrou uma nova pista. Se outrora ele acreditava que a palavra poética era capaz de desvelar a verdade, a suspeita, a partir de então, é a de que nem mesmo aquela seria capaz de dizê-la. Só nos resta, então, o silêncio; uma espera até que o mistério se nos anuncie. Todavia, se a linguagem do ser é o silêncio, o ser, por seu turno, não é alheio ao dizer, pois em cada ato da fala, que só é dito a partir do ser, o mesmo se mostra e se retira. E, aquilo que silencia, para nós, parece estranho e permanece como algo que não está próximo de nós. É na distância que o silêncio instaura – para aqueles que estão acostumados com a linguagem que aproxima – que acontece o mais espantoso para o pensamento, a instauração da diferença. O silêncio do ser, a incapacidade da linguagem e do pensar para abarcá-lo, inaugura um momento novo, uma nova compreensão e sentido que a filosofia de Heidegger, desde cedo perseguiu.Item Para uma relação artística consigo : a questão do sujeito nos últimos escritos de Michel Foucault.(Programa de Pós-Graduação em Filosofia. Departamento de Filosofia, Instituto de Filosofia, Artes e Cultura, Universidade Federal de Ouro Preto., 2012) Lima, Débora Chaves de; Guimarães, Bruno AlmeidaEste estudo tem sua origem nas reflexões de Foucault sobre a “estética da existência”, mais especificamente, na questão do sujeito moral enquanto um “compositor” de sua própria vida. A partir dos últimos escritos de Foucault, esse trabalho pretende apresentar a problematização sobre o sujeito mantendo como pontos importantes da questão a liberdade, a verdade e o poder.