IFAC - Instituto de Filosofia, Artes e Cultura

URI permanente desta comunidadehttp://www.hml.repositorio.ufop.br/handle/123456789/635

Navegar

Resultados da Pesquisa

Agora exibindo 1 - 5 de 5
  • Item
    Comentário sobre a esperança em O homem unidimensional, de Herbert Marcuse.
    (2014) Kangussu, Imaculada Maria Guimarães
    De acordo com o modelo adotado pelo Grupo de Trabalho em Estética, o presente escrito é um comentário ao texto do colega Bruno Guimarães, “Arte, liberdade e política, em diálogo com Danto”. “Somente para os desesperados é que nos foi dada a esperança”: essa frase enigmática, com a qual Marcuse encerra o livro One-Dimensional Man, aparece na última parte do trabalho comentado e é o foco desse ensaio. Trata-se de uma citação que Marcuse faz de Walter Benjamin que com ela também termina seu ensaio sobre As afinidades eletivas, de Goethe (“Goethes Wahlverwandtschaften”). Cabe a pergunta: o que o homem unidimensional tem em comum com a novela romântica de Goethe? Tendo como foco a ideia de esperança, discorremos sobre os três textos – o de Marcuse, o de Benjamin e o de Goethe – com o propósito de esclarecer o, quase desesperado, conceito de esperança que brilha no final das obras de Benjamin e de Marcuse. A escolha foi motivada por duas razões: por o outro comentador, Rodrigo Duarte, ter se dedicado, durante um tempo considerável, ao estudo das reflexões de Danto, com mestria admirável e, portanto, ser capaz de analisá-las com competência indiscutível; e pelo fato de One-Dimensional Man, a obra mencionada de Marcuse, filósofo a cujo estudo venho me dedicando, neste ano de 2014 comemorar seu cinquentenário e, com isso, justificar o desejo de fazer-lhe essa homenagem.
  • Item
    Como a literatura pode ser formativa? : sobre os modos de uma diferenciação mimética da razão.
    (2015) Alves Júnior, Douglas Garcia
    Que a literatura é importante para a formação é uma declaração geralmente bem aceita. Quando se pergunta pelos conceitos reguladores de literatura e de formação envolvidos, no entanto, as discussões, frequentemente, dão margem a desacordos fundamentais. Pretendo indicar que, quando se põe em questão o vínculo entre literatura e formação, se trata, a cada vez, de maneiras distintas de articular a relação entre o estético e o prático. A partir da atenção dada pela teoria crítica à dialética de razão em natureza, argumentarei a favor de uma potência formativa da literatura, remetendo-a à criação histórica de sentidos alternativos de mundo nos planos subjetivo, natural e social.
  • Item
    Sobre a alteridade do artista em relação ao mundo que o cerca, segundo Herbert Marcuse.
    (2005) Kangussu, Imaculada Maria Guimarães
    O artigo apresenta a primeira reflexão de Herbert Marcuse a respeito da separação entre arte e vida, desenvolvida em sua tese de doutorado, Der deutsche Kunstlerroman (O romance do artista alemão). A dissonância entre o mundo da arte e o mundo da vida percebida nesse texto inicial permeia o pensamento do filósofo em toda sua obra futura. A infinita riqueza interior da imaginação e da criatividade humana será sempre vista em conflito estético e social com o chamado mundo real.
  • Item
    Forma, material e efemeridade : uma discussão sobre alguns aspectos da autonomia da arte a partir da Teoria Estética de Theodor Adorno.
    (Programa de Pós-Graduação em Filosofia. Departamento de Filosofia, Instituto de Filosofia, Artes e Cultura, Universidade Federal de Ouro Preto., 2008) Martini, Adriane Oliveira Pisani; Freitas, Romero Alves
    O trabalho tem a proposta de discutir a relação entre arte e sociedade traçada por Theodor Adorno a partir de sua Teoria Estética. O interesse pelo tema vem da desconfiança de que discutir o momento artístico pode ser um caminho para um outro entendimento da estrutura social e das questões do homem desencadeadas com a afirmação de um modo de produção hegemônico e com a busca pela modernidade enquanto promessa de progresso em todos os sentidos. O paralelo “arte e sociedade” é aqui pensando através do conceito de “arte autônoma” de Adorno, construído a partir da relação de três momentos de sua estética: a relação entre forma e conteúdo, a natureza do material, a efemeridade da arte
  • Item
    Princípio de razão nos heterônimos.
    (Programa de Pós-Graduação em Filosofia. Departamento de Filosofia, Instituto de Filosofia, Artes e Cultura, Universidade Federal de Ouro Preto., 2009) Rocha, Rubens José da; Souza, Guiomar Maria de Grammont Machado de Araújo
    Trata-se de mostrar como elementos centrais da poesia heteronímica de Fernando Pessoa aparecem como astúcia poética para o problema da legitimação do discurso metafísico quando, após a crítica sistemática às filosofias fundadas na representação, o pensamento é reiteradamente intimado a responder sobre a essência última das coisas. Uma astúcia que condensa os estilhaços deixados pelo desmoronamento do binômio objeto/representação em entes autônomos capazes de organizar-se, na pena do poeta, em duplos heteronímicos dotados de vida, obra e livre-arbítrio, e testemunhar, cada um a seu modo, a obsolescência da aspiração filosófica à universalidade para além do domínio humano da cultura e das ideologias.