IFAC - Instituto de Filosofia, Artes e Cultura
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Item O jato de sangue : dialética e anacronismo em Antonin Artaud.(2020) Vilela, Glênio Araújo; Gasperi, Marcelo Eduardo Rocco deEste texto tem como propósito analisar a dramaturgia Artaudiana denominada O jato de sangue (1975), escrita por Antonin Artaud em 1925, a partir dos conceitos de imagem dialética e de anacronismo, propostos por Georges Didi-Huberman (1998), e da teoria acerca da dialética negativa de T. W. Adorno (2009). Para tanto, traçou-se pontos de tensão que constituem parte da estética dessa obra teatral.Item Antonin Artaud e a desconstrução : do teatro da crueldade ao corpo sem órgãos.(2019) Barbosa, Tamira Mantovani Gomes; Dias, Luciana da Costa; Dias, Luciana da Costa; Nunes, Sílvia Balestreri; Cavalcante, Alex Beigui de PaivaEste estudo objetiva mapear, discutir e experimentar as ideias de desconstrução do teatro ocidental propostas por Antonin Artaud no início do século XX tal como se apresentam em diferentes momentos de sua vida e obra, sempre conectadas, marcando o percurso e evolução que vai do “Teatro da Crueldade” ao “Corpo Sem Órgãos”. Tais ideias são discutidas dentro de um referencial teórico composto por filósofos como Jacques Derrida, Félix Guattari e Gilles Deleuze. A metodologia utilizada tem caráter híbrido, uma vez que dá à metodologia usual de pesquisa bibliográfica qualitativa um caráter experimental, no que poderia ser considerado um estudo de caso. Neste sentido, serão relatados e discutidos também exercícios cênicos construídos a partir das propostas de Artaud, experimentadas através de três oficinas e uma disciplina eletiva ofertada para os alunos de Artes Cênicas da Universidade Federal de Ouro Preto – Minas Gerais, Brasil.Item Corpo desembestado : relações entre teatro, literatura e filosofia.(2016) Silva, Matheus; Dias, Luciana da Costa; Pedron, Denise Araújo; Oliveira, Aline Mendes deEssa dissertação discorre sobre os conceitos de “devir-animal” e “blocos de sensações – perceptos e afectos” – dos filósofos Gilles Deleuze e Félix Guattari, correlacionando-os com as produções artísticas almejadas pelo Teatro da Crueldade, de Antonin Artaud, e do romance “As ondas”, de Virginia Woolf, bem como as ações na arte da performance que realizo no N3Ps e no Obscena agrupamento. Tais conceitos deleuze-guattarianos, através de um método cartográfico, são instrumentos de intensificação de uma prática que liberta o corpo de uma lógica dominante e o leva para lugares não conhecidos, selvagens e impessoais, produzindo um “corpo desembestado”. Através destas transversalidades, é possível pensar a arte da performance e o Teatro da Crueldade enquanto práticas processuais inventivas que não se prendem a limites fronteiriços entre pensamento e corpo. Ao investigar seus blocos de afectos e perceptos, os corpos podem ultrapassar seus contornos, diluindo a fronteira entre arte e vida. Através do movimento migratório entre homem e animal, este corpo é capaz de tornar expresso sensações não-ditas, a ir além dos signos, ao encontro das coisas em seu estado provisório, afirmando a vida em sua potência produtiva.