IFAC - Instituto de Filosofia, Artes e Cultura

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    lnsurgências corporais : performances pretas como práticas de [re]existência.
    (2020) Sousa, Márcia Cristina da Silva; Pereira, Elvina Maria Caetano; Pereira, Elvina Maria Caetano; Santos, Renata Aparecida Felinto dos; Santos, Clóvis Domingos dos
    Objetivamos apresentar um estudo sobre a arte da performance, tendo como ponto de partida uma investigação da de(s)colonização da arte na contemporaneidade. Deste modo, analisamos trabalhos artísticos cujas poéticas pensam as questões políticas e sociais brasileiras e refletem as reverberações constituintes das estruturas históricas da América Latina e, consequentemente, do Brasil. Para tanto, nos detivemos no exame das performances: Sagração de Urubustisin de SaraElton Panamby, Mil litros de Preto de Lucimélia Romão e Quarto de cura e o Trauma é brasileiro de Castiel Vitorino Brasileiro, assumindo um giro epistemológico de(s)colonial ao exercer uma leitura a partir de teóricas da performance latino-americanas, tais como: Ileana Diéguez Caballero, Diana Taylor e Josefina Alcázar. Tendo como suporte conceitos como liminaridade e repertório, o presente trabalho pensa a cena contemporânea permeada por poéticas artísticas de pessoas racializadas, cujas produções são entendidas, então, como formas de resistência contra as estruturas hegemônicas de poder.
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    Gestos performativos como atos de resistência : corpas-monstro na cena contemporânea.
    (2019) Amorim, Frederico Levi; Pereira, Elvina Maria Caetano; Pereira, Elvina Maria Caetano; Castanheira, Ludmila de Almeida; Gasperi, Marcelo Eduardo Rocco de
    Esta dissertação tem por objetivo analisar e refletir sobre os entrecruzamentos entre arte e vida em criações de artistas LGBTTQI-+ sob uma perspectiva T: na performance e, principalmente, na criação de espaços de encontro e [re]existência. Suas vivências como artistas estão diretamente atreladas às suas corpas dissidentes. Para essa análise, levanto alguns saberes decoloniais, partindo das construções artísticas e teóricas constantes nas criações de artistas trans contemporâneas latino-americanas, tais como a performer, cantora e escritora argentina Susy Shock, que se reconhece como uma ‘artista trans sudaca’: "Eu sou um monstro, que os outros sejam o normal!". Lanço um olhar para a cena trans contemporânea no Brasil, partindo das sujeitas das histórias e ações para observar tanto aspectos estéticos quanto políticos que compõem uma perspectiva transfeminista de fazer e pensar a arte, buscando pontos que possam também dialogar com minhas produções artísticas. Em especial as ações propostas por Juhlia Santos, artista, mulher Trans, negra; Jota Mombaça, artista, bicha não-binária, negra, nordestina e pela Academia Transliterária, agrupamento sediado em Belo Horizonte. Finalmente, reflito sobre meu processo criativo e sobre os espaços de fazer artístico que criamos a partir de encontros em Ouro Preto até chegar no que hoje chamamos de coletiva Queerlombo. Desse modo, busco indicar alguns procedimentos e sua relação com esses espaços, para observar suas implicações políticas na minha própria experiência como pessoa em trâns-ito.