IFAC - Instituto de Filosofia, Artes e Cultura

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Resultados da Pesquisa

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    Por uma política espectral.
    (2022) Moreira, Fernando Brito; Rangel, Marcelo de Mello; Haddock Lobo, Rafael; Rangel, Marcelo de Mello; Haddock Lobo, Rafael; Ferreira, Luciana Pereira Queiroz Pimenta; Freitas, Romero Alves
    Esta pesquisa tem como objetivo principal apresentar como Jacques Derrida trabalha a questão da política a partir de uma lógica da espectralidade, que tenta romper com outra lógica: opositiva, binária e hierárquica. Ela propõe uma política espectral, que emerge do encontro com os fantasmas. Está dividida em três capítulos. No primeiro, através de um diálogo com a filosofia de Lévinas, apresenta como a relação entre O Mesmo e o Outro é sempre de heranças, como O Mesmo deve se colocar diante do Outro; demonstra o caráter heterogêneo da herança e a in-fidelidade que emerge a partir do contato com ela, reforçando o impacto que as heranças levinasianas têm no pensamento derridiano. No segundo, apresenta a temática do trabalho de luto ao explorar a noção de coração enquanto lugar próprio do luto absoluto e elucida como o deslocamento operado no conceito de luto freudiano se torna fundamental para pensar relações éticas. No terceiro e último, após um longo preâmbulo, investiga a relevância que a noção de espectro/fantasma tem para a política espectral e como essa política acontece.
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    Alegoria & Redenção : das esferas política e estética nas teses sobre o conceito de história de W. Benjamin.
    (2021) Oliveira, Rodrigo Rocha Rezende de; Kangussu, Imaculada Maria Guimarães; Kangussu, Imaculada Maria Guimarães; Chaves, Ernani; Alves Júnior, Douglas Garcia; Rangel, Marcelo de Mello
    Nesta dissertação procuramos expor a intermediação dialética entre a escrita alegórica adotada por Walter Benjamin no contexto das teses Sobre o conceito de História (1940) e o posicionamento crítico e político do autor. Por outras palavras, viemos observar, assim, o que há de afinidade entre a apresentação estética do texto e o seu conteúdo engajado. Neste sentido, ressaltamos que, mesmo repletas de alegorias e imagens, as “Teses” não são uma simples e gratuita incursão estetizada de Benjamin no universo filosófico das questões sobre a construção da narrativa histórica. Para tanto estabelecemos dois eixos fundamentais (dois primeiros capítulos) que articulam essa contextualização em vista da abordagem específica. Em primeiro lugar, levantamos uma investigação sobre o conceito e a operação alegórica, considerada técnica e expressivamente, imprimida na atividade de escrita benjaminiana. Em segundo lugar, buscamos retomar as noções de redenção e melancolia no interior da obra de Benjamin também a partir de sua teoria da linguagem. E, finalmente, acessamos o espólio das “Teses” para recolher neste documento as repercussões dos preceitos elencados durante o percurso descrito.
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    Os limites da economia política integrada : estabilização ou desintegração na perspectiva da teoria crítica de Herbert Marcuse.
    (2020) Brumano, Daniel Antonio Castro; Kangussu, Imaculada Maria Guimarães; Kangussu, Imaculada Maria Guimarães; Carneiro, Silvio Ricardo Gomes; Guimarães, Bruno Almeida
    Essa pesquisa tem como propósito analisar algumas das hipóteses levantadas pela teoria crítica do filosofo alemão Herbert Marcuse no que se refere à sua análise da economia política integrada, tomando como ponto central as tendências contemporâneas dessa integração dentro do campo político e econômico. As estruturas totalitárias da sociedade contemporânea atuam no controle total das massas humanas excluindo as práticas que possibilitam uma autodeterminação do ser social do homem, através de uma administração total. Essa total administração da sociedade extingue o pensamento autônomo e reforça a uniformidade e a unanimidade em uma sociedade de massa. E é sobre este viés que se encaminhará está pesquisa, que buscará, a partir da crítica da sociedade administrada, compreender como essas práticas totalitárias inviabilizam a realização de uma autodeterminação do ser social do homem no campo político e econômico. Buscando analisar as formas de organização política e econômica modernas e contemporâneas – enfatizando as formas integradas contemporâneas de organização político-econômicas predominantes: a democracia de massas e o modelo de produção capitalista.
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    Arte e política na filosofia de Herbert Marcuse.
    (2017) Costa, Fabiana Vieira da; Kangussu, Imaculada Maria Guimarães; Kangussu, Imaculada Maria Guimarães; Carneiro, Silvio Ricardo Gomes; Guimarães, Bruno Almeida
    A dissertação adotou como base de sua investigação a percepção de que as ideias sobre a obra de arte, desenvolvidas por Herbert Marcuse (1898-1979), permeiam toda a sua teoria. Nessa perspectiva, a investigação aconteceu com o intuído de averiguar, pela via da leitura e análise de seus escritos, a relação existente entre sua teoria estética e sua teoria política. O desejo final de nossa pesquisa volta-se à clarificação do modo como Marcuse pensou a dimensão política dos fenômenos artísticos. Assim, nossos esforços foram voltados ao esclarecimento da importância política das obras de arte que toma como base a naturalização da razão. Noutras palavras, nosso intuito foi elucidar a articulação não hierárquica entre razão e natureza, diagnosticando que a dimensão estética é a base dessa relação, apresentando a dupla capacidade crítica da obra de arte (afirmativa e negativa) Em suma, buscamos tornar clara a possibilidade de a dimensão estética ser a única esperança para a transformação social. Nossa análise não cronológica dos textos marcuseanos, quer aprofundar o debate acerca do entrelace entre razão e natureza na filosofia de Marcuse, pela via das categorias desenvolvidas pelo pensador.
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    Comentário sobre a esperança em O homem unidimensional, de Herbert Marcuse.
    (2014) Kangussu, Imaculada Maria Guimarães
    De acordo com o modelo adotado pelo Grupo de Trabalho em Estética, o presente escrito é um comentário ao texto do colega Bruno Guimarães, “Arte, liberdade e política, em diálogo com Danto”. “Somente para os desesperados é que nos foi dada a esperança”: essa frase enigmática, com a qual Marcuse encerra o livro One-Dimensional Man, aparece na última parte do trabalho comentado e é o foco desse ensaio. Trata-se de uma citação que Marcuse faz de Walter Benjamin que com ela também termina seu ensaio sobre As afinidades eletivas, de Goethe (“Goethes Wahlverwandtschaften”). Cabe a pergunta: o que o homem unidimensional tem em comum com a novela romântica de Goethe? Tendo como foco a ideia de esperança, discorremos sobre os três textos – o de Marcuse, o de Benjamin e o de Goethe – com o propósito de esclarecer o, quase desesperado, conceito de esperança que brilha no final das obras de Benjamin e de Marcuse. A escolha foi motivada por duas razões: por o outro comentador, Rodrigo Duarte, ter se dedicado, durante um tempo considerável, ao estudo das reflexões de Danto, com mestria admirável e, portanto, ser capaz de analisá-las com competência indiscutível; e pelo fato de One-Dimensional Man, a obra mencionada de Marcuse, filósofo a cujo estudo venho me dedicando, neste ano de 2014 comemorar seu cinquentenário e, com isso, justificar o desejo de fazer-lhe essa homenagem.
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    Liberdade, identidade e política na arte contemporânea : um diálogo com Danto.
    (2014) Guimarães, Bruno Almeida
    O presente trabalho se propõe a instaurar um diálogo crítico com a filosofia dantiana da arte. A primeira parte do texto acompanha o desenrolar da construção teórica dos trabalhos de Danto paralelamente ao desafio de explicar as conseqüências estéticas e filosóficas das mudanças que ocorreram no cenário artístico mundial contemporâneo. Mostramos como Danto extrai implicações filosóficas dessas mudanças, colocando em pauta temas como o da liberdade artística, do pluralismo, das identidades multiculturais e da política. Contudo, problematizamos também os aspectos ideológicos presentes na relação que ele estabeleceu entre sua tese do fim da arte e a ideia do fim da história. Na segunda parte do texto, discutimos algumas intuições do próprio Danto sobre os temas acima elencados para confrontarmos sua teoria oficial com a especificidade da produção local de identidades artísticas periféricas. Finalmente, procuramos indicar como alguns elementos renovados da Teoria Crítica da Sociedade podem nos ajudar a perceber o surgimento de subjetividades históricas que estão fora da comunidade dominante, mas encontram com grande criatividade “novos usos” para os objetos do cotidiano, bem como para suas próprias identidades, em contraste com aqueles que vivem apáticos sob a segurança e a acomodação política do mercado global.
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    Expressionismo, epistemologia e política.
    (2013) Freitas, Romero Alves
    O artigo procura mostrar como a seção “Barroco e expressionismo” do “Prefácio de crítica de conhecimento” contém mais do que uma comparação entre dois estilos artísticos. Ao falar sobre “o colapso da cultura classicista alemã”, Benjamin pretenderia, na verdade, fazer um esboço das relações entre arte, política e ciência nos conturbados anos iniciais da República de Weimar.