IFAC - Instituto de Filosofia, Artes e Cultura

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    O papel da estética na teoria : estatuto da estética filosófica após o fim da arte.
    (2017) Leonel, Wesley de Faria; Freitas, Romero Alves; Freitas, Romero Alves; Ramos, Pedro Hussak Van Velthen; Costa, Rachel Cecília de Oliveira
    O trabalho aborda a questão do estatuto da estética no contexto da arte contemporânea. Esta questão, direcionada ao pensamento de Arthur Danto, importante filósofo da arte contemporânea, pretende esclarecer as razões sistemáticas e teóricas da suspensão das pretensões normativa e definicional da estética filosófica. Tal questionamento nasce da posição incômoda a que fica relegada a estética clássica tanto no que diz respeito ao declarado fim da arte quanto, consequentemente, ao desincentivo da estética. Assumindo programaticamente a hipótese do fim da arte e a definição de obras de arte em condições necessárias e suficientes, esclarecemos a centralidade da ontologia na filosofia da arte de Danto e como, a partir de um projeto definicional focado na distinção entre termos observacionais e teóricos, experiência, atitude ou qualquer outra categoria estética tradicional, estão conceitual e sistematicamente interditadas. Conforme propomos, o cerne da disputa concentra-se na concepção de arte e de filosofia e a relação entre ambas. Apresentamos o debate a partir de uma perspectiva metafilosófica na qual é possível traçar um panorama sistêmico da filosofia danteana, bem como relacioná-lo com a perspectiva wittgensteiniana e revelar os pressupostos tacitamente operantes na rejeição danteana da estética. A partir desta perspectiva ampla é que apontamos, ao fim, a possibilidade de desenvolvimento de uma estética do significado.
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    O horizonte ético-ontológico da relação dialógica : filosofia e diálogo inter-religioso.
    (2011) Frecheiras, Marta Luzie de Oliveira
    O objetivo primordial desta comunicação é procurar clarificar alguns conceitos filosóficos fundamentais sem os quais não há diálogo e, sim, monó- logo. Basicamente, trataremos dos conceitos de juízo, juízo axiológico e juízo de realidade; o conceito de verdade, bem como os conceitos metafísicos de ôntico-ontológico e, por fim, as noções centrais, e que, frequentemente vêm a nós permeadas de confusão semântico-conceitual, que são: ética e moral. O segundo objetivo desta comunicação, já dentro da dinâmica da moralidade, e, portanto, da Ética, é apresentar alguns pressupostos centrais para uma vida humana digna de ser nomeada como tal, como por exemplo: respeito à dignidade da vida em geral e, em particular, da vida humana. O terceiro objetivo é defender a hipótese teórica que afirma o fato de o conceito de verdade não dizer respeito à dimensão epistemológica da realidade e, sim, ontológica. O método para validar tal intento perpassará dois momentos distintos. Se possível, durante a análise conceitual, far-se-á uma breve incursão etimológica e também procuraremos apresentar, vez por outra, a origem filosófica do termo. Não caberá aqui estabelecer a evolução semântica de cada conceito porque sobrepassaria os limites desta comunicação.
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    Ensaios de fenomenologia : ontologia e estética.
    (Editora UFOP, 2015) Furtado, José Luiz
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    Arte e história do ser : algumas considerações sobre o caminho do pensamento de Heidegger a partir do ensaio A origem da Obra de arte.
    (2014) Dias, Luciana da Costa
    Pretende-se discutir a relação entre a questão da arte e a história do ser, tal como esta progressivamente se constrói na obra de Martin Heidegger, sobretudo a partir de meados da década de 1930, de modo a identificar e destacar o papel fundamental que a abordagem desta questão detém para a chamada viragem (Kehre) e o caminho do seu pensamento para além dos limites da analítica existencial, empreendida em Ser e Tempo (1927) e em direção à construção da chamada “história do ser” e à questão do acabamento da metafísica como niilismo, desenvolvida na última fase de sua obra.
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    Expressividade e recriação : a pintura como novo modo de ver o mundo.
    (Programa de Pós-Graduação em Filosofia. Departamento de Filosofia, Instituto de Filosofia, Artes e Cultura, Universidade Federal de Ouro Preto., 2010) Martins, Leandro José de Souza; Furtado, José Luiz
    Este trabalho procura contemplar as principais contribuições filosóficas de Merleau-Ponty acerca da pintura. Conforme se indicou no subtítulo, dissertaremos sobre a reflexão que Merleau-Ponty faz quanto à significação metafísica da experiência estética diante da pintura, sobretudo nos estudos que este mesmo autor fez sobre a obra de Paul Cézanne. Segundo a hipótese desta pesquisa, a pintura exerce um fundamental papel nos processos da experiência humana. Ela é meio privilegiado para uma compreensão profunda e abrangente da percepção encarnada. Com Merleau-Ponty, adotando-se sua herança teórico-fenomenológica, o trabalho dará relevo ao reaprender a pensar a percepção e o corpo pela pintura, tomando nela um sentido transcendente. Outrossim, o texto aborda em que medida a experiência estética de toda pintura, sobretudo da pintura de Cézanne, tem uma significação ontológico-metafísica. Uma vez determinada tal significação, apontar seus pressupostos e implicações, centralizados em uma nova forma de ver o Mundo.