IFAC - Instituto de Filosofia, Artes e Cultura

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    A questão da liberdade estética em Schiller.
    (2019) Souza, Edson Siquara de; Alves Júnior, Douglas Garcia; Alves Júnior, Douglas Garcia; Barbosa, Ricardo José Corrêa; Guimarães, Bruno Almeida
    Esta dissertação visa explicar o conceito de liberdade estética em Schiller e a importância dele para sua teoria estética e moral destacando o seu contexto antropológico. Como Schiller parte da filosofia kantiana, identificaremos e descreveremos os pontos em que ela é mais influente, no qual o destaque é o conceito de liberdade que se encontra em sua primeira crítica. O conceito de liberdade em Schiller motiva uma interpretação inovadora, não só com relação à estética kantiana e a dos pensadores que o antecederam, mas também em sua concepção sobre a moral. Para justificar esta inovação, demonstraremos como a experiência estética aponta para um tipo especial de sensibilidade que nos dá prazer, mas diferente daquele das paixões egoístas. Este tipo especial de sensibilidade, que a experiência com o objeto da arte nos indica, é o fundamento para Schiller desenvolver sua filosofia estética e moral, que o levará a defender uma educação estética. Para esta demonstração identificaremos o desejo de liberdade como fundamento do humano, como uma determinabilidade. Veremos como Schiller desenvolve esta noção de um desejo de liberdade, que une os humanos e propicia a experiência estética comum a todos, como algo universal. Concluiremos demonstrando como em Schiller a cultura pode e deve influenciar a mudança no ambiente político pela via estética.
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    As imagens de libertação na estética de Herbert Marcuse.
    (2018) Milward, Rafael Castro; Kangussu, Imaculada Maria Guimarães; Kangussu, Imaculada Maria Guimarães; Silva, Rafael Cordeiro; Alves Júnior, Douglas Garcia
    Herbert Marcuse considera como qualidade essencial de uma obra de arte a sua inalienável autonomia em relação à realidade estabelecida. Assim, a expressão do potencial político da arte não está em seu conteúdo e sim na capacidade da forma estética em estabelecer um distanciamento, uma alteridade em relação ao mundo hodierno. Dito isso, visamos, nessa dissertação, apresentar a potência transformadora e, também, refletir acerca do caráter transcendente e subversivo das obras de arte. Ademais, apontaremos o entrelaçamento entre arte e sociedade desenvolvido ao longo do percurso teórico de Marcuse, tão quanto sublinharemos a importância da dimensão estética em relação à unidimensionalidade observada na sociedade industrial avançada.
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    O salto da arte com relação aos fenômenos naturais : uma visão Schilleriana do sublime.
    (2016) Araújo, Ana Karênina Trindade de; Alves Júnior, Douglas Garcia; Alves Júnior, Douglas Garcia; Pimenta Neto, Olímpio José; Pellejero, Eduardo Aníbal
    Esta dissertação tem como objetivo abordar as questões que envolvem o conceito de sublime segundo a noção de Friedrich Schiller (1759 – 1805), no que tange às condições de aparecimento desse sentimento pela apreciação estética de uma obra de arte, mais especificamente na arte trágica. A ideia é apresentar como, após o estudo do texto kantiano Crítica da Faculdade do Juízo, Schiller devolve o lugar do sentimento de sublime ao lado da arte, não só por uma visão mais ampla do que se trata: a tragédia e as emoções que ela evoca no ânimo humano. O que está em jogo para Schiller é a possibilidade do homem alcançar uma liberdade moral pela apreciação estética. Esse encontro do homem com a liberdade foi tema principal do pensamento schilleriano cuja compreensão permite considerar que, pela arte se pode vencer as limitações do ser humano, como ser natural destinado à morte. A noção schilleriana de homem bipartido, em moral e sensível, deu a Schiller o impulso inicial para a exposição de suas ideias, tanto nos textos teóricos quanto na confecção de suas peças de maturidade.
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    Sobre a analogia entre natureza e arte na Crítica da Faculdade do Juízo.
    (Programa de Pós-Graduação em Filosofia. Departamento de Filosofia, Instituto de Filosofia, Artes e Cultura, Universidade Federal de Ouro Preto., 2011) Citro, Danilo; Silva, Hélio Lopes da
    Este trabalho pretende trazer em evidência a analogia entre natureza e arte através do texto de Kant na Crítica da Faculdade do Juízo. Para isto, apresentamos primeiramente o problema geral que envolve esta obra, cuja solução pode encontrar apoio por meio da analogia. Tal analogia é possível mediante uma especificação do conceito de arte em geral para o conceito de arte bela. O novo conceito de arte tem como fundamento uma faculdade produtora que poucos possuem, descrito por Kant como um talento dado pela natureza. Tal faculdade produz obras que expressam idéias estéticas, que possibilitam uma analogia da arte com a natureza. Portanto, o conceito de idéias estéticas é essencial para o novo conceito de arte bela. Além disso, resulta num novo conceito de natureza enquanto análoga à arte, pois Kant diz que a natureza também compõe em sua beleza expressões de idéias estéticas. Sendo assim, analisamos uma analogia recíproca entre natureza e arte à luz do conceito de idéias estéticas, ao menos da maneira com que elas se referem às idéias em geral.