IFAC - Instituto de Filosofia, Artes e Cultura

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    O autoritarismo na indústria cultural e no fascismo segundo Theodor W. Adorno.
    (2023) Leal, Emanuel Djaci de Oliveira; Alves Júnior, Douglas Garcia; Alves Júnior, Douglas Garcia; Freitas, Verlaine; Duarte, Rodrigo Antônio de Paiva; Kangussu, Imaculada Maria Guimarães
    A presente dissertação tem como objetivo compreender se a indústria cultural, no cerne da democracia burguesa, pode influenciar a aparição de fenômenos autoritários, pela ótica de Theodor W. Adorno (1903-1969). A princípio, esta pesquisa buscará entender o arranjo do sistema capitalista diante do qual Adorno viveu e escreveu a sua obra. Em seguida, a indústria cultural será analisada a partir de seus operadores, para compreender se ela pode ser assumida como uma instituição capaz de promover o autoritarismo, tendo em vista que, a partir de momentos de crise, o sistema capitalista precisa intensificar a dominação vigente, a fim de assegurar sua sobrevida, produzindo tais fenômenos autoritários. Um dos objetos deste estudo é a consciência do sujeito, refletindo o conceito adorniano de semiformação [Halbbildung], pois, além dos pressupostos objetivos, há o aspecto subjetivo que perpassa o problema do autoritarismo, visto que esses movimentos contrarrevolucionários necessitam do apoio da população para colherem seus frutos. Outro objeto serão os escritos de Adorno sobre os discursos e as propagandas fascistas. Essas últimas entendidas como sendo permeadas por mecanismos psicológicos que objetivam assegurar a dominação sobre os indivíduos, manipulando pulsões inconscientes e tendo por finalidade a cooptação individual para o seu coletivo.
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    Experiência estética no museu contemporâneo em Theodor W. Adorno.
    (2020) Proença, Fernanda Gonçalves de Camargo; Guimarães, Bruno Almeida; Kangussu, Imaculada Maria Guimarães; Silva, Eduardo Soares Neves; Guimarães, Bruno Almeida
    Tomando o museu como alegoria da modernidade, a pesquisa busca evidenciar sua influência na experiência estética das obras que ele abriga, expressa na tensão entre a sistematização da cultura e o teor subversivo da arte, à luz da filosofia de Theodor W. Adorno. A pergunta que norteia a investigação é como a mediação do museu na recepção estética pode afetar o teor de verdade das obras de arte, com ênfase na sua instrumentalização pela indústria cultural e, em contrapartida, o papel do pensamento crítico na atualização do potencial emancipatório da arte institucionalizada.
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    Mimesis e indústria cultural : uma análise dos conceitos na Dialética do esclarecimento.
    (2019) Nunes, Luiz Thomaz; Alves Júnior, Douglas Garcia; Guimarães, Bruno Almeida; Silva, Eduardo Soares Neves; Alves Júnior, Douglas Garcia
    Esta dissertação visa uma análise dos conceitos de mimesis e indústria cultural na obra Dialética do Esclarecimento, elaborada por Theodor Adorno e Max Horkheimer. O conceito de indústria cultural se relaciona intimamente à manutenção do status quo por meio do monopólio cultural e ideológico promovidos pelas instâncias midiáticas responsáveis pela disseminação massiva de um padrão estético, político e moral de comportamento mediante seus produtos culturais, de modo a manter o grande público na posição em que se encontram em relação ao mundo social. Foi possível observar que por meio da difusão de um comportamento mimético totalitário a indústria cultural tornou possível a manutenção desse status quo, seja por meio das supracitadas instâncias midiáticas ou da difusão de produtos culturais pauperizados, corroborando para o empobrecimento estético dos indivíduos. Esse comportamento mimético, no entanto, não é absoluto em relação ao mundo social. Em contraposição à mimesis totalitária foi possível reconhecer na arte uma mimesis genuína que tem como finalidade promover a emancipação espiritual e material dos indivíduos sociais na medida em que oferece a eles uma experiência genuína do sofrimento presente no mundo circundante, deixando à mostra a negatividade que existe no sistema de dominação.
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    O fetichismo da mercadoria cultural em T. W. Adorno.
    (Programa de Pós-Graduação em Filosofia. Departamento de Filosofia, Instituto de Filosofia, Artes e Cultura, Universidade Federal de Ouro Preto., 2012) Silva, Fábio César da; Garcia, Douglas
    A presente dissertação tem como objetivo discorrer sobre o modo como o conceito de fetichismo de matriz marxiana referindo a uma teoria de economia política foi usado por T.W. Adorno referindo ao âmbito da estética. Com isso, sustento a hipótese de que Adorno elaborou esse conceito de Marx estabelecendo uma original imbricação entre o fetichismo marxiano e o fetichismo freudiano, além de relacioná-lo ao termo kantiano conformidade a fim sem fim. Isso fica evidente pelo fato de haver uma nítida diferença entre as respectivas formulações do fetichismo feitas por Marx e por Adorno: em Marx, a formulação foi relacionada ao termo forma mercadoria; e em Adorno, a formulação foi relacionada ao termo forma mercadoria cultural. Com efeito, seria sob esse ponto de vista que se pode afirmar a existência do fetichismo da mercadoria cultural em Adorno relacionado à crítica cultural, sobretudo à Arte.