IFAC - Instituto de Filosofia, Artes e Cultura

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    Mimesis e Phantasia na poética de Aristóteles.
    (Programa de Pós-Graduação em Filosofia. Departamento de Filosofia, Instituto de Filosofia, Artes e Cultura, Universidade Federal de Ouro Preto., 2012) Souza, Thiago Sebben de; Süssekind, Pedro
    Este trabalho visa, primeiramente, desenvolver uma interpretação sobre a natureza da representação dramática, segundo Aristóteles, a partir do elenco de procedimentos composicionais envolvidos na elaboração das produções representativas na Poética. Bem como investigar as diversas significações possíveis de ‘mimesis’ no pensamento de Aristóteles e estabelecer apontamentos para a identificação do itinerário de desenvolvimento dessa noção a partir da variação semântica do termo em diversos contextos de seu sistema. Por último, tem por objetivo incorporar algumas das principais tendências do debate acerca do problema da imaginação em Aristóteles visando o estabelecimento de uma estratégia de justificação do vinculo hipotético entre a noção de phantasia, compreendida em um sentido ativo, e um modo determinado de produção de representações.
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    O poder do irreal : um estudo sobre o potencial cognitivo da ficção.
    (Programa de Pós-Graduação em Filosofia. Departamento de Filosofia, Instituto de Filosofia, Artes e Cultura, Universidade Federal de Ouro Preto., 2011) Costa Júnior, José; Pimenta Neto, Olímpio José
    Os objetivos da presente dissertação são: (i) mostrar como as artes ficcionais podem veicular um tipo diferenciado de conhecimento; e (ii) como esse potencial, em alguns casos, fomenta seu valor e legitimação. Para isso, apresentamos uma introdução ao estudo filosófico da ficção, visando a determinar qual sua natureza, além de compreender a maneira pela qual ela nos afeta. Expomos no segundo capítulo uma discussão acerca da relação entre o discurso ficcional e o conhecimento, com vistas a identificar os possíveis modos pelos quais a ficção pode se interligar ao conhecimento. Para isso, começamos por sumariar as ideias de Platão e Aristóteles em relação à perspectiva de a arte proporcionar conhecimento. Depois, discutimos as posições cognitivistas no debate contemporâneo com o objetivo de compreender suas possibilidades e seus limites a partir da reconstituição dos argumentos. No terceiro capítulo apresentamos uma posição favorável à tese do impacto cognitivo da ficção. Tal defesa explorará o tema tendo como base propostas que tratam da natureza comunicativa e da potencialidade cognitiva diferenciada. Destacamos que a noção de conhecimento não proposicional é essencial para compreendermos se podemos obter algum tipo de ganho cognitivo através das artes ficcionais. Por fim, discutimos a existência da associação entre valor estético e potencial cognitivo da ficção. O mote é esclarecer se existe um vínculo entre a questão epistêmica (se podemos realmente aprender com a arte), e a questão estética (se a potencialidade cognitiva da arte implica sua valorização).