Este artigo busca colocar em
diálogo alguns conceitos trabalhados
pelo filósofo italiano Giorgio Agamben e
o espetáculo de teatrodança Zoé -
restos de uma vida nua (2018), do
coletivo Anticorpos - Investigações em
Dança (UFOP). Neste sentido,
evidencia-se que as noções de Vida Nua
e de Resto figuram como elementos
centrais no processo de criação
coreodramatúrgica da obra, propondo
um potente encontro entre princípios do
pensamento político agambeniano e
matrizes poéticas da dança butô.