IFAC - Instituto de Filosofia, Artes e Cultura

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    Cuidado de si e educação libertária em Michael Foucalt.
    (2022) Teixeira, Marcos Torres; Rangel, Marcelo de Mello; Teodoro, Jorge Benedito de Freitas; Rangel, Marcelo de Mello; Teodoro, Jorge Benedito de Freitas; Haddock Lobo, Rafael; Santos, Adriano Négris dos
    Este trabalho reflete uma educação mais livre dos domínios imperiais colocando a subjetividade num âmbito mais próprio de constituição de si mesmo. A cultura de si analisada por Michel Foucault na Hermenêutica do Sujeito revela uma perda histórica significativa naquilo que podemos chamar de educação numa cultura de si, que foi sendo esquecida diante da necessidade medieval e moderna de controle dos corpos numa relação complexa entre poder-saber-sexo. O sexo, desta maneira, como parte mais íntima dos corpos era o dispositivo mais capaz de fornecer as instituições de controle um aparato discursivo entre normalidade e anormalidade. Contudo, a multiplicação destes discursos, sendo “anormais” ou “normais”, sobre o sexo no próprio campo de exercício do poder demonstraram uma capacidade infinita de produção de si mesmo dos corpos, que se fossem desenvolvidos numa cultura de si como na antiguidade grega necessitariam muito mais de uma liberdade individual do que de um controle excessivo. Nesse sentido uma educação mais libertadora seria mais viável no desenvolvimento de um projeto educacional qualificado e satisfatório. Assim, a análise foucaultiana é uma denúncia cultural, em que uma educação desenvolvida pela antiguidade grega fora em certa medida suprimida pela instituição católica, estatal e científica na época medieval e moderna, de maneira hipócrita e excessiva.
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    Do gênio romântico ao “Espírito Livre” (Nietzsche e a formação dos homens).
    (Programa de Pós-Graduação em Filosofia. Departamento de Filosofia, Instituto de Filosofia, Artes e Cultura, Universidade Federal de Ouro Preto., 2010) Silva, Marcelo Alessandre Muniz Gonçalves da; Pimenta Neto, Olímpio José
    Do gênio romântico ao “Espírito Livre” (Nietzsche e a formação dos homens) O presente trabalho tem por objetivo específico estudar as transformações nas propostas nietzschianas para a formação dos homens (Bildung) a partir de uma visão de conjunto de sua obra, buscando pensar os elementos nela presentes que ainda hoje possam reservar interesse para nós em vista de tal horizonte. Para tanto, ocupamo-nos principalmente com o percurso que vai da concepção do gênio romântico à proposição do espírito livre. Como visada geral, procuramos contemplar a possibilidade de configurar um modelo formativo desejável para o nosso tempo, orientado pelas contribuições do pensamento de Nietzsche, segundo uma perspectiva que supõe a vida como fonte e origem para todos os valores humanos.