IFAC - Instituto de Filosofia, Artes e Cultura

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    A parrhesía cínica em Foucault : uma estética da existência.
    (2018) Anastasia, Tereza Lobato; Guimarães, Bruno Almeida; Alves, Marco Antonio Sousa; Pimenta Neto, Olímpio José; Guimarães, Bruno Almeida
    Esta dissertação teve como objetivo trilhar o percurso empreendido por Michel Foucault da genealogia até as questões da ética desenvolvidas nas publicações e cursos ministrados a partir do final dos anos 1970 e começo dos anos 1980. Através dos exemplos da Parresía e do cinismo Antigo, pretendeu-se repensar a prática filosófica enquanto ascese, enquanto modo de viver e de se estilizar a vida. Para tanto, foram buscados exemplos que se aproximem de tais práticas em diferentes tempos históricos, em distintas manifestações artísticas. Em outras palavras empreender junto a Foucault um retorno a tempos históricos tais quais o surgimento da Modernidade e a Antiguidade Greco-romana para entender quem somos e como chegamos até aqui. Só depois disso entender em que medida a alteridade e a proposta de uma Estética da Existência se justificam enquanto exemplos viáveis de constituição de autonomia e desenvolvimento crítico na atualidade.
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    A estetização da ideologia cínica.
    (2015) Silva, Ana Carolina Nunes; Guimarães, Bruno Almeida
    Esta dissertação consiste na investigação sobre o conceito de cinismo como ideologia em nosso atual estado de coisas, a partir das análises do filósofo e teórico da cultura Slavoj Žižek. Segundo Žižek, a ideologia cínica não corresponde mais à definição clássica de ideologia, ou seja, de um discurso que mascara seus reais interesses. Ao contrário da forma tradicional, essa ideologia não oculta seus interesses particulares por trás de uma aparente universalidade ideológica, mas os assume claramente. A reflexão proposta sobre o tema a estetização da ideologia cínica, é uma forma de compreender os impactos de tais mudanças na dimensão estética, imaginária da cultura contemporânea. A filosofia zizekiana é de extrema relevância para se pensar a filosofia da arte e os novos adventos da cultura contemporânea; suas análises abrangem desde a “cultura alternativa” até a cultura de massa, bem como objetos de consumo da economia capitalista, pois o autor alega que esses são lugares onde encontramos aspectos que tornam uma ideologia viável, isto é, espectros ideológicos que permeiam nossa vida e que somos incapazes de detectar.