IFAC - Instituto de Filosofia, Artes e Cultura

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    Ética e religião : uma abordagem analítica do teísmo.
    (2023) Machado, Matheus Batista; Miranda, Sérgio Ricardo Neves de; Miranda, Sérgio Ricardo Neves de; Spica, Marciano Adilio; Marques Segundo, Luiz Helvécio
    O presente trabalho tem como principal objetivo comparar duas teorias metaéticas com o fim de selecionar qual das duas explica de forma mais satisfatória o fenômeno da moralidade. As teorias selecionadas para este trabalho foram a TCD (Teoria do Comando Divino) e o Naturalismo Ético. Ambas as teorias possuem seus méritos, como por exemplo, a defesa da objetividade dos valores e a normatividade dos deveres. Entretanto, no decorrer do trabalho, visou-se analisar mais profundamente ambas as teorias e concluiu-se que, por mais méritos que possua, a teoria do Naturalismo Ético não é capaz de explicar de forma plena a moralidade objetiva e a existência dos deveres morais. Ao postular a existência de Deus, torna-se muito mais simples a tarefa de explicar a moralidade em termos de objetividade, normatividade dos deveres e a motivação que os seres humanos possuem para agirem de forma correta. O sucesso da TCD em explicar a moralidade nos leva a inferir a probabilidade da existência de Deus.
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    História da teologia moral : uma síntese a partir do concílio de Trento.
    (2022) Frecheiras, Marta Luzie de Oliveira
    O objetivo precípuo deste artigo1 é fazer uma breve incursão na história da teologia moral católica, destacando os principais aspectos dos períodos onde ocorreram mudanças significativas, seja na compreensão da mesma, seja no método de análise. Procuramos acentuar o fato de que a teologia moral católica surgiu oficialmente, como ciência, no Concílio de Trento. Anteriormente, incluindo o período da Patrística e da Escolástica podemos afirmar que houve autores que dissertaram sobre aspectos éticos ou morais do cristianismo, mas isso não significava tratar-se de uma ciência teológica específica. Esperamos a partir desta síntese, trazer um entendimento mais claro e preciso do momento de renovação da teologia moral católica pelo qual passamos atualmente. Apresenta-se, também, uma fundamentação histórica da teologia moral, do horizonte tridentino ao contexto pós-Vaticano II, procurando demonstrar que ela sempre esteve a reboque dos acontecimentos, e não diante deles, acenando por qual caminho o cristão pode e deve enveredar-se.
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    Por Marias e Evas : potências dialógicas entre a ação pessoal e a ação política, entre a ação ética e a ação estética, entre a arte, vida e encontro.
    (2017) Cantasini, Thaiz Barros; Pereira, Elvina Maria Caetano; Fischer, Stela Regina; Dias, Luciana da Costa; Pereira, Elvina Maria Caetano
    Nesta pesquisa, investigo, a partir das noções de performance e programa performativo (Eleonora Fabião), das formas estéticas dos atos éticos (Ileana Diéguez), bem como da noção de performatividade de gênero (Judith Butler), os mecanismos e estratégias de desconstrução da noção de gênero a partir do desenvolvimento de um programa performativo: “Por Marias e Evas”, iniciado em setembro de 2015.O programa performativo “Por Marias e Evas” foi tecido em cinco etapas. Em todas as etapas, o diálogo entre mulheres foi o motor para as experimentações que partiram de inquietações advindas da esfera privada para a esfera pública. O programa performativo teve como mote o encontro e o diálogo entre mulheres. E dialogando é que o conceito de performatividade de gênero (Butler) foi comprovado e, sendo assim, foi impossível pensar em estética sem pensar em ética. O programa performativo foi elaborado gerando encontros que provocaram possibilidades de desconstrução das noções de gênero, potencializando a urgência do encontro e, principalmente, tomando-o como fazer artístico.
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    Do gosto como princípio universal do juízo estético e moral em David Hume.
    (2013) Oliveira, Rodrigo de Abreu; Iannini, Gilson de Paulo Moreira
    O propósito desta dissertação é realizar um estudo acerca do problema do gosto estético e moral na filosofia de David Hume. Teve como objetivo demonstrar a importância desses juízos a partir do que Hume considera como virtude e belo. Pela concepção humiana, os juízos morais são derivados dos sentimentos, pois não se trata de uma operação lógica, como acontece na álgebra ou geometria. Ela tem mais a ver com o gosto (senso de beleza e deformidade) que com a faculdade do entendimento. A beleza, apesar de ser subjetiva, tem um padrão que deve ser estabelecido por aquele que tem delicadeza de gosto. O juiz verdadeiro (true judge) torna-se, desse modo, responsável por estabelecer o padrão, tanto do gosto quanto da moral. Para realizar tal empresa, foi necessário analisar a obra humiana como um organismo, no qual prevalece uma harmonia do seu conjunto. O problema do padrão (standard), sendo assim, envolve diretamente o problema do gosto, tanto estético quanto moral.