IFAC - Instituto de Filosofia, Artes e Cultura

URI permanente desta comunidadehttp://www.hml.repositorio.ufop.br/handle/123456789/635

Navegar

Resultados da Pesquisa

Agora exibindo 1 - 4 de 4
  • Item
    Da palavra mítica à palavra dialogada : confluências entre as origens do teatro e da filosofia na Grécia antiga.
    (2015) Xavier, Dalila David; Dias, Luciana da Costa
    O presente artigo procura discutir alguns pontos de confluência entre a origem trágica do teatro ocidental e o nascimento da filosofia, na Grécia dos Séculos VI-IV a.C. Para tanto, parte do fenômeno em comum da laicização da palavra e da descoberta do diálogo (pautado na argumentação racional e na coesão do discurso), elementos marcantes do período.
  • Item
    O teatro e a cidade : notas sobre uma origem comum.
    (2012) Dias, Luciana da Costa
    Teatro e cidade: origem comum? O artigo pretende abordar a tragédia grega em sua relação intrínseca e originária com a polis, isto é: com o fenômeno urbano que se consolida com a democracia grega, no modo como estes se interpenetram e se co-determinam. Não é possível pensar a tragédia fora da pólis grega na inteireza do que seu fenômeno representa. Mais do que isso: o desenvolvimento e crescimento da cidade, em todas as suas instâncias, principalmente políticas e “democráticas” é vital para o desenvolvimento da tragédia, desde o ritual até a ênfase cada vez maior no diálogo.
  • Item
    Implicações da tragédia na formação e no aperfeiçoamento do caráter humano, segundo a Poética de Aristóteles.
    (Programa de Pós-Graduação em Filosofia. Departamento de Filosofia, Instituto de Filosofia, Artes e Cultura, Universidade Federal de Ouro Preto., 2008) Almeida, Juliana Santana de; Oliveira, Mário Nogueira de
    O trabalho que desenvolveremos tentará estabelecer um elo entre as teorias aristotélicas sobre a ética e a arte poética. O viés que nos permitirá fazer tal ligação é a interpretação que aponta para a possibilidade de existirem idéias condizentes às propostas perfeccionistas nos textos de Aristóteles. Por isso prosseguiremos com uma chave de leitura que analisará a Poética como um texto que além de descrever a poesia trágica, descreve também um tipo de imitação poética que pode influir na vida e na moralidade humana. Todavia, por tratar da poesia a obra aguça nossa curiosidade para a possibilidade de uma reflexão de cunho estético (ou ao menos de filosofia da arte) descrito pelo Estagirita. Dividiremos nosso trabalho em três capítulos. Como abertura, esboçaremos um capítulo dedicado ao conceito aristotélico de paixão (páthos). Sua finalidade será delimitar o conceito mencionado, bem como estabelecer e esclarecer noções que o direcionam para o campo específico das paixões trágicas. Nosso segundo capítulo se deterá na questão das reações passionais e no caráter do discurso poético. No terceiro capítulo buscaremos enfatizar o caráter pedagógico da poesia descrita pelo Estagirita. Essas análises em conjunto nos permitirão perceber a ligação da poesia descrita por Aristóteles, a formação e o aperfeiçoamento moral do cidadão. Concluiremos que Aristóteles propõe o teatro e as peças teatrais como lugares extremamente favoráveis ao exercício da cidadania, bem como da reflexão acerca das ações consideradas moralmente retas. E os personagens dos espetáculos, com seus caracteres elevados, mas também com sua hýbris, podem ser vistos como modelos do que se deve ou não deve adotar por paradigma do agir bem. Ao excitar as paixões humanas diante do sofrimento alheio, a tragédia assume o papel de auxiliar na formação e no aperfeiçoamento do caráter do cidadão da pólis aristotélica.
  • Item
    A filosofia da vontade e as interpretações da tragédia : uma análise das teorias de Schopenhauer e do jovem Nietzsche.
    (Programa de Pós-Graduação em Filosofia. Departamento de Filosofia, Instituto de Filosofia, Artes e Cultura, Universidade Federal de Ouro Preto., 2010) Euclides, Raul Moraes; Silva, Hélio Lopes da
    O projeto que aqui se apresenta tem como objetivo principal percorrer as teorias do trágico schopenhaueriana e nietzscheana, no intuito de apresentar as principais características de cada uma destas teorias. Este percurso terá como ponto de partida o fundamento metafísico comum a elas, qual seja, a filosofia schopenhaueriana da vontade. Através desta exposição pretendemos demonstrar, não somente a real amplitude da influência de Schopenhauer nos primeiros escritos de Nietzsche, mas também algumas das peculiaridades existentes em cada uma das citadas teorias.