O presente artigo analisará a performance-instalação Mil Litros de Preto: A Maré está Cheia, da performer Lucimélia Romão, cujos eixos norteadores são o genocídio dos jovens negros brasileiros pela polícia militar, a violência sistematizada do Estado sobre os corpos negros e a omissão de parte da sociedade brasileira. Para isto, esta pesquisa debruça-se sobre o conceito de necropolítica (MBEMBE, 2016) e de suas adjacências, a fim de traçar os desdobramentos de tal performance-instalação.