IFAC - Instituto de Filosofia, Artes e Cultura

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Resultados da Pesquisa

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    Epistemologia reformista e fragilidade epistémica.
    (2017) Murcho, Desidério Orlando Figueiredo
    Neste artigo são apresentados e discutidos alguns aspectos nucleares da conhecida epistemologia reformista de Plantinga. Procura-se mostrar que o seu principal contributo é tornar evidente quão forte é a objecção de jure à crença religiosa, mas que enfrenta algumas dificuldades sérias, tanto empíricas como filosóficas.
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    Conceito de barbárie em Walter Benjamin.
    (2015) Marinho, Clayton Rodrigo da Fonsêca; Kangussu, Imaculada Maria Guimarães; Alves Júnior, Douglas Garcia; Damião, Carla Milani
    Esta pesquisa busca apresentar um conceito de barbárie na obra do filósofo Walter Benjamin. Quando, em seu ensaio “Experiência e Pobreza” (1933), ele diz da necessidade de pensar um “conceito novo e positivo de barbárie”, tomamos a sério a tarefa de conceituá-la. Para isso, adotamos um paradigma estético de pensamento, a “constelação”, a fim de chegar a um conceito que faça jus ao pensamento do filósofo. No primeiro capítulo, tentamos conceituar a “constelação” e sua aparição na obra benjaminiana. Partindo disso, buscamos, no segundo capítulo, os elementos que compõem esse conceito, tentando diferenciar aquilo que comporia os extremos da constelação da barbárie, tais como: violência, direito, justiça, poder, destino, contínuo, interrupção, estado de exceção. No terceiro capítulo, agora relacionando a barbárie com a cultura, tentamos encontrar os elementos em que ambos se tocam, e ao mesmo tempo, compõem o conceito de barbárie, tais como: memória, esquecimento, experiência, pobreza, relacionados num tipo de produção artística que tenta construir uma outra tradição: os antimonumentos. Com a apresentação desse conceito, o que podemos pensar a respeito de Benjamin, é o desejo de criar desvios e colocar em questão a escrita da história, partindo não da tradição que engendra a história dos vencedores, e sim, interrompendo-a a fim de construir uma outra história, que faça jus à memória da “corveia sem nome”.
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    Expressionismo, epistemologia e política.
    (2013) Freitas, Romero Alves
    O artigo procura mostrar como a seção “Barroco e expressionismo” do “Prefácio de crítica de conhecimento” contém mais do que uma comparação entre dois estilos artísticos. Ao falar sobre “o colapso da cultura classicista alemã”, Benjamin pretenderia, na verdade, fazer um esboço das relações entre arte, política e ciência nos conturbados anos iniciais da República de Weimar.
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    O poder do irreal : um estudo sobre o potencial cognitivo da ficção.
    (Programa de Pós-Graduação em Filosofia. Departamento de Filosofia, Instituto de Filosofia, Artes e Cultura, Universidade Federal de Ouro Preto., 2011) Costa Júnior, José; Pimenta Neto, Olímpio José
    Os objetivos da presente dissertação são: (i) mostrar como as artes ficcionais podem veicular um tipo diferenciado de conhecimento; e (ii) como esse potencial, em alguns casos, fomenta seu valor e legitimação. Para isso, apresentamos uma introdução ao estudo filosófico da ficção, visando a determinar qual sua natureza, além de compreender a maneira pela qual ela nos afeta. Expomos no segundo capítulo uma discussão acerca da relação entre o discurso ficcional e o conhecimento, com vistas a identificar os possíveis modos pelos quais a ficção pode se interligar ao conhecimento. Para isso, começamos por sumariar as ideias de Platão e Aristóteles em relação à perspectiva de a arte proporcionar conhecimento. Depois, discutimos as posições cognitivistas no debate contemporâneo com o objetivo de compreender suas possibilidades e seus limites a partir da reconstituição dos argumentos. No terceiro capítulo apresentamos uma posição favorável à tese do impacto cognitivo da ficção. Tal defesa explorará o tema tendo como base propostas que tratam da natureza comunicativa e da potencialidade cognitiva diferenciada. Destacamos que a noção de conhecimento não proposicional é essencial para compreendermos se podemos obter algum tipo de ganho cognitivo através das artes ficcionais. Por fim, discutimos a existência da associação entre valor estético e potencial cognitivo da ficção. O mote é esclarecer se existe um vínculo entre a questão epistêmica (se podemos realmente aprender com a arte), e a questão estética (se a potencialidade cognitiva da arte implica sua valorização).
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    Psicanálise, ciência extima.
    (2007) Iannini, Gilson de Paulo Moreira
    A epistemologia contemporânea assistiu a um gradual esvaziamento de sua dimensão normativa, devido a falência de soluções epistêmicas para o problema da demarcação. Neste artigo estudo as relações entre psicanálise e ciência em outros termos. A noção lacaniana de extimidade é central em nosso argumento.